segunda-feira, 26 de setembro de 2011

QUEM SERÁ O PRÓXIMO PAIS INVADIDO?

Nota dos Editores

A matança Líbia

Os Editores
26.Set.11 ::


A palavra vândalos recorda uma horda guerreira que, segundo os historiadores da época, destruiu na Europa tudo por onde passava.
Transcorridos 1500 anos, um sistema de poder imperial hegemonizado pelos EUA vandaliza na África do Norte um enorme território (1 760 OOO Km2) escassamente povoado (6 milhões de habitantes). Arrasa infra-estruturas, pulveriza bairros inteiros, chacina os moradores, destrói tudo, excepto as instalações petrolíferas.
A execução do projecto criminoso principiou em Fevereiro com o «levantamento» de Benghazi, concebido com antecedência e comandado por tropas de elite da Grã-bretanha e agentes dos serviços secretos britânicos, da CIA e da Mosad israelense.
O plano previa uma vitoria rápida. Mas bombas da NATO continuam a explodir sobre o solo líbio transcorrido meio ano já. A agressão armada a esse pequeno povo configura uma violação indisfarçável da Resolução do Conselho de Segurança (imposta pelos EUA, França e Grã Bretanha) que criou a chamada «zona de exclusão aérea».
Em Agosto, os agressores, quando os «rebeldes» entraram em Tripoli, festejaram a fim da «guerra de libertação» e «a vitória da democracia».
Mentiram. A resistência do povo líbio prossegue em Sirte, Beni Walid, Gadhames, Sebhah, nos oásis do Fezão. Mesmo na capital a resistência aos invasores aumenta, tal como também em bairros de Benghasi, Misrata, Brega e outras cidades. E os aviões da NATO, que prolongou “por mais três meses” o seu falso mandato, bombardeiam diariamente as forças do governo legítimo quando estas põem em debandada a tropa fandanga do CNT.
Kadhafi, segundo a troika imperialista, permanece aliás na Líbia e dirige a resistência.
A ocultação da realidade não tem o poder de transformar em epopeia libertadora a agressão ao povo líbio, elogiada pelo Presidente Obama no discurso que pronunciou na Assembleia-geral da ONU como modelo exemplar de futuras cruzadas dos EUA.
É tempo de todos tomarem consciência de que na guerra líbia está espelhada a barbárie imperialista contemporânea.
Os Editores de odiario.info

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O QUE A NOSSA(?) MÍDIA NÃO DIZ

NOTICIAS PUBLICADAS NO SITE: resistir.info


11/SET DEZ ANOS DEPOIS

As demolições controladas do WTC e o ataque – com míssil – ao Pentágono cumprem agora 10 anos. Tais eventos foram previstos em documentos dos neocom dos EUA, que os consideravam o sinal (necessário) para desencadear guerras e agressões contínuas por todo o mundo a fim de alcançar o que chamavam de "século americano". Esse desígnio louco desencadeou uma série de guerras bárbaras e criminosas por toda a parte do planeta, as quais ainda continuam.

Tem importância estudar, dissecar e denunciar os eventos do 11/Set porque eles foram o pretexto forjado das novas agressões imperiais. Os eventos do 11/Set podem ser comparados aos acontecimentos de 1933 em Berlim, quando Goering ordenou incendiar o Reischstag para culpar os comunistas e alcançar o poder total para os nazis. Podem também ser comparados ao "incidente do Golfo de Tonquim", uma provocação montada em 1964 pelo imperialismo a fim de desencadear a Guerra do Vietname.

Tais factos históricos devem ser recordados, porque nos media que se dizem "referência" (do que? e para quem?) continua a enxurrada de desinformação acerca do 11/Set, das guerras em curso promovidas pelo imperialismo (Iraque, Afeganistão, Líbia) e de outras que se ameaçam (Argélia, Síria, Irão, Iémen).


OS ABUTRES REPARTEM O BOTIM
Estão reunidos em Paris, numa cimeira convocada por Sarkozy & Cameron , os países que participaram da agressão contra a Líbia. Consideram eles que chegou o momento de repartir os despojos. E cada um deles quer garantir o seu naco o mais depressa possível, antes que o vizinho o tome. Falam em "ajuda" à Líbia, mas o que querem é saqueá-la – inclusive os activos do seu banco central e do seu Fundo Soberano congelados no estrangeiro.

SACRIFÍCIOS INÚTEIS
Multiplicam-se as declarações acerca do fim do euro. Um importante dirigente da indústria alemã defende que a Alemanha, Áustria, Holanda e Finlândia saiam do euro . O conhecido historiador Hans-Joachim Voth afirma que "O euro não pode sobreviver na sua forma actual" . O economista liberal Charles Gave considera que "o euro é um Frankenstein que não pode funcionar" . Tudo isso significa que os sacrifícios que estão a ser exigidos aos povos da Grécia, Irlanda e Portugal são inúteis. Trata-se de uma tentativa de espreme-los ao máximo, em benefício dos credores, antes de abandoná-los. Quando os abandonarem, no fim do processo, estarão numa situação económica pior do que a atual. Não há luz no fim deste túnel: só trevas.
Tivéssemos nós uma classe dominante minimamente lúcida, não submetida ao diktat externo e intelectualmente preparada, tomaria ela a iniciativa de afastar Portugal do euro. O passo seguinte seria a criação de uma nova moeda – mas não o antigo escudo. A nova moeda deveria ser de emissão estatal, nos moldes propostos por Rudo de Rujiter (v. Sair do euro – e depois? ). Esta deveria ser a perspectiva também das forças progressistas. Propor o aumento da produção nacional é um objetivo louvável, mas de duvidosa factibilidade sob o euro e a ditadura da troika. Tal proposta traz implícita a ideia (errada) de que poderia haver soluções dentro do sistema atual

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O PEGÁDIO FINANCIA CAMPANHAS, PORTANTO...

Vejam o que a midia publicou sem comentários:
Governo Beto Richa é contra fiscalizar os pedágios por meio de CPI
O líder do governo Beto Richa na Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Ademar Traiano (PSDB), quer impedir a instalação da CPI dos Pedágios, o que prejudicaria as negociações entre governo e as concessionárias. Traiano promete usar todos os artifícios para tentar barrar a instalação da CPI. Espero que sejam artifícios legais e legítimos.
É óbvio que aos "políticos", aos negocistas lhes é salutar, conveniente, serem coniventes com essa fonte,esse banco financiador de campanhas: O PEDÁGIO.

POR QUE O BRASIL NÃO FAZ ISSO?

Bolivia prioriza la seguridad alimentaria


De acuerdo con el viceministro de Planificación, Flavio Rivas, la estrategia incorpora como nunca antes la gestión de riesgos en los municipios más vulnerables al cambio climático.

Explicó que la nueva Constitución Política del Estado (2009) establece la necesidad de incorporar temas de desarrollo económico, garantizar la seguridad alimentaria, dejar de exportar rubros sin valor agregado e incentivar la industrialización de las materias primas.

Hasta octubre de este año se espera concluir el documento para concertarlo con los sectores sociales, ministerios, gobiernos locales y empresarios privados, agregó el ministro, según informaciones consignadas por la agencia Prensa Latina.

Los principales lineamientos del plan están basados en promover un desarrollo integral, sustentable y equitativo de los recursos naturales, producción y empleo.

El funcionario precisó que como parte del plan también se debe garantizar derechos adquiridos sobre la tierra, fomentar la seguridad alimentaria, construir una sociedad justa, erradicar la corrupción y luchar contra el narcotráfico.

Acerca de los municipios, dijo, estudiarán los más vulnerables a los fenómenos climáticos, que podrían poner en riesgo la producción de alimentos.

Señaló que esos territorios ya pueden incluir dentro de su presupuesto anual los recursos que destinarán para cubrir los daños por los embates climáticos.

Además se deben tomar en cuenta las previsiones del impacto de los fenómenos del calentamiento global, que pone en peligro la entrega de alimentos.

El Plan Nacional, acotó, prevé el fomento de proyectos como el litio, el hierro, el gas y la generación de energía eléctrica con vista a su exportación, los cuales permitirán implementar industrias y fábricas.

La configuración de una Bolivia digna, soberana, productiva y democrática es el eje del Plan Nacional de Desarrollo para el periodo 2006-2011.

Fuente: Rebelión


PIRATAS DO MAR, AR E TERRA

Vejam o que estão aprontando para nós, segundo Silvia Ribeiro denuncia in Rebelión.




El Reino Unido anunció que en octubre de 2011 comenzará un experimento unilateral de geoingeniería, es decir, de manipulación climática. Es la primera parte de un proyecto mucho mayor para inyectar partículas azufradas en la estratósfera, creando una especie de nube volcánica artificial, para desviar parte de la radiación solar que llega a la tierra, supuestamente para bajar la temperatura.
El experimento contradice el espíritu de la moratoria que estableció Naciones Unidas contra la geoingeniería en 2010 y muestra claramente la intención del Reino Unido, al igual que Estados Unidos y unos pocos países más, de avanzar unilateralmente la manipulación climática, algo que aumentará más el caos climático global, con impactos potenciales muy graves sobre otros países.
Pese a ello, los promotores de la geoingeniería defienden estos remiendos tecnológicos a mega escala, argumentando que aunque no se reduzcan las emisiones de gases de efecto invernadero que provocan el cambio climático, ellos pueden resolver técnicamente el problema, bajando la temperatura global a la fuerza. O sea podrían seguir calentando el planeta, evitar cumplir con compromisos internacionales de reducción y crear nuevos negocios basados en tecnologías extremadamente peligrosas.
El experimento que plantea el Reino Unido consiste en colocar una manguera de un kilómetro de largo que apunta al cielo, sostenida en el aire por un enorme globo inflado con helio por la cual arrojarán agua de mar. Afirman que ahora no van diseminar partículas azufradas, porque la prueba es para ver si el mecanismo funciona. El objetivo es luego hacer lo mismo a mayor altura y entonces sí, diseminando compuestos químicos tóxicos. Es parte del proyecto SPICE Stratospheric Particle Injection for Climate Engineering (Inyección estratosférica de partículas para la ingeniería del clima) financiado por el Consejo de Investigación en Ingeniería y Ciencias Físicas con 1.6 millones de libras esterlinas, coordinado por la Universidad de Bristol con participación de científicos de esa universidad y las de Cambridge y Oxford.
Aunque por ahora el experimento parece más ridículo que peligroso, no hay nada de gracioso en que se estén usando recursos para avanzar la manipulación climática, a despecho de las preocupaciones de la vasta mayoría de los países, particularmente los del Sur, que son los que más sufren los impactos de la crisis climática y ahora sufrirán los de la manipulación climática. El clima es un sistema global, del que dependemos todos y todo, no de los que tienen el dinero y la falta de escrúpulos para manipularlo.
La manipulación climática en pequeña escala ya tienen gravísimos impactos. En varios países de América Latina (además de otros continentes) hay empresas que manipulan el tiempo atmosférico, produciendo sequías o lluvias, según los intereses de lucro de industrias y grandes hacendados que compran el servicio.
Hay casos dramáticos por todo el continente, de empresas agrícolas que usan cañones con químicos y otros métodos para producir sequía, con consecuencias devastadoras para las comunidades aledañas. Por ejemplo, la empresa Nintanga, SA, en Ecuador produce intencionalmente sequía por más de ocho meses para beneficiar sus cultivos de brócoli en Cotopaxi, Ecuador, dejando a varias comunidades campesinas sin las bases mínimas para su sustento. Casos similares ocurren en México, Chile, Argentina, Colombia y muchos otros países, sin ningún control y solamente por el lucro que consiguen grandes hacendados y empresas exportadoras de hortalizas. También, inspirados en los métodos usados por Estados Unidos en la guerra de Vietnam (como la operación Popeye, ahora conocida por documentos desclasificados), se siembran nubes, inyectando ioduro de plata en las nubes para provocar lluvia, para eliminarla de ciertos lugares o precipitarla en otros donde no caería. En todos los casos, la disrupción del equilibrio natural de las lluvias tiene impactos sobre muchos otros que no decidieron sobre ello y dependen del equilibrio del clima para su subsistencia. Como lamentablemente este método se usa hace ya tiempo, la Organización Meteorológica Mundial ha observado que en ciertas zonas están cambiando permanentemente los patrones de lluvia, vientos, temperatura, con consecuencias regionales y globales.
El experimento actual del Reino Unido, es una forma de geoingeniería que llaman manejo de la radiación solar, no dirigida a lugares focalizados, sino con la intención (indescriptiblemente arrogante) de manejar los efectos del sol sobre la tierra. Sobre este tipo de propuestas, existen análisis de meteorólogos y climatólogos reconocidos, que advierten que la caída de las partículas usadas tendrá efectos tóxicos en fauna y flora de extensas áreas y en cientos de miles de humanos, con efectos similares al descenso de partículas de las nubes volcánicas. Además, aseguran que para lograr desviar la radiación solar en forma permanente y en la dimensión para afectar la temperatura global, se desequilibrarán los regímenes de lluvia y viento, afectando las bases de sustento de 2000 millones de personas en Asia y África.
No existe ninguna forma de geoingeniería que sea tan pequeña que no tenga impactos sobre otros que no decidieron sobre su uso. En todos los casos se trata de que los que tienen dinero, la usarán a su favor, a costa de los intereses de los demás. Urge profundizar la moratoria, convirtiéndola en una prohibición global a la geoingeniería.
*Investigadora del Grupo ETC 
Más información en el informe Geopiratería (www.etcgroup.org)

IAPAR PRODUZ FEIJÃO CONVENCIONAL RESISTENTE AO VIRUS DO MOSAICO DOURADO

Vejam mais noticias sobre a descoberta do IAPAR, em 2007, que a EMBRAPA não quis ser parceira.

24/01/2008

IAPAR mostra feijão resistente ao mosaico dourado no Show Rural Coopavel

Obtida pelo método tradicional de melhoramento (sem transgenia), IPR Eldorado tem ótimas características agronômicas, comerciais e culinárias.
O feijão IPR Eldorado é um dos destaques do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) no 20o Show Rural Coopavel, que será realizado de 28 de janeiro a 1º de fevereiro, em Cascavel. Trata-se de uma variedade do tipo carioca, que tem na resistência ao mosaico dourado o grande diferencial frente aos outros materiais disponíveis no mercado. Além disso, a nova cultivar apresenta ótimas características comerciais (ausência de halo alaranjado nos grãos) e culinárias, com bom caldo e cozimento rápido.

Anésio Bianchini, que vem trabalhando há mais de 20 anos nessa linha de pesquisa, explica que o mosaico dourado causa o amarelecimento das folhas e graves deformações no feijoeiro, danos que podem levar à perda total da produção. A doença é causada por um vírus, transmitido pela mosca-branca (vetor), e a infecção das lavouras ocorre quando o inseto suga a seiva das plantas para se alimentar. “Não há controle químico eficiente para a virose”, esclarece o pesquisador.

Obtida por métodos tradicionais de melhoramento genético vegetal (sem uso de transgenia), IPR Eldorado é indicada para as safras da seca e de outono-inverno no norte, nordeste, noroeste e oeste do Paraná, zonas sujeitas a elevada incidência do mosaico dourado. A doença também é um problema sério no Brasil Central e, conforme Bianchini, o IAPAR já está providenciando avaliações da nova cultivar naquelas regiões produtoras.

Características – IPR Eldorado tem grãos do tipo comercial carioca e é semi-precoce, com ciclo que varia ao redor de 75 dias. Esta característica é importante porque “viabiliza o cultivo na seqüência das culturas de verão, como soja, milho e algodão”, explica Bianchini.

O porte é semi-ereto, mas não possibilita a colheita mecânica. É indicada para plantio no período que vai de dezembro a abril, em regiões sujeitas à ocorrência do mosaico dourado no Paraná.

Cultivada em áreas com alta incidência de mosaico dourado, chega a produzir 2.400 quilos por hectare. Essa produtividade pode superar os 3.700 quilos em locais, e épocas, em que não ocorre a doença.

É a terceira cultivar do tipo carioca resistente ao mosaico dourado que o IAPAR põe à disposição dos produtores. Em 1992 e 1993 foram lançadas as variedades IAPAR 57 e IAPAR 72, respectivamente. “Eram materiais bastante produtivos, mas tinham grãos com halo alaranjado, e o mercado não absorveu bem”, explica Bianchini, enfatizando que essa característica foi eliminada na IPR Eldorado.

Já há sementes de IPR Eldorado disponíveis para sementeiros. Aquisições podem ser feitas pelo telefone (43) 3376-2482 ou e-mail comercial@iapar.br.

Saiba mais sobre o feijão do IAPAR IPR Eldorado.

PRA QUE FEIJÃO TRANSGENICO?

Recentemente a midia babou ao anunciar o " feito" da EMBRAPA sobre a criação de uma variedade de feijão transgenico. Não precisamos de feijão transgenico, visto que o IAPAR- Instituto Agronômico do Paraná,. já produziu, em 2007, uma variedade de feijão convencional RESISTENTE AO VIRUS DO MOSAICO DOURADO. A imprensa noticiou o feito do IAPAR em notínhas pequenas, já a descoberta da EMBRAPA foi noticiada em páginas inteiras, Pergunto primeiro: por que a EMBRAPA não fez parceria com o IAPAR?  Segundo: por que o IAPAR " escondeu"  essas variedades do produtor? O Governo deve proibir, vetar essa variedade transgenica e colocar no mercado a variedade do IAPAR, abaixo descrita:
 

29 dez. 2007. p. 16.
IAPAR desenvolve nova variedade
de feijão
Foi apresentado no Show Rural, em Cascavel, uma nova
variedade de feijão desenvolvida pelo Instituto Agronômico do
Paraná (IAPAR), o IPR Eldorado. Esta é a terceira modalidade de
feijão carioca resistente ao vírus mosaico dourado desenvolvida
pelo IAPAR. A nova variedade apresenta boas características
comerciais, como a ausência de halo alaranjado nos grãos.
No mesmo evento, 11 cultivares de feijão do IAPAR de diferentes
ciclos de maturação e que se enquadram nos diversos sistemas
produtivos do Paraná foram apresentados. Algumas culturas já são
bastante conhecidas, mas a maioria foi finalizada recentemente.
FEIJÃO resistente. Valor Econômico, São Paulo, 25 jan.
2008. Empresas, p. B11.
IAPAR destaca feijão e algodão no Show Rural. Folha de
Londrina, 25 jan. 2008. Economia, p. 4.
NOVO feijão. O Estado do Paraná, Curitiba,
25 jan. 2008. p. 29.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

DANNY GLOVER: UM ATIVISTA NEGRO


Parte superior do formulário
Danny Glover: "Apoio à Revolução Cubana" (*)Daylan Muguercia Vega
Rebelión
"Tenho acompanhado  o projeto da revolução cubana ao longo da minha vida, a Revolução Cubana, a evolução, num esforço que teve de conciliar contradições internas e externas, um processo que às vezes eu tenho que discordar , embora concordando com ele. Eu  apoio ", disse Danny Glover ao receber  o Premio  International de Cinema Tomas Gutierrez Alea, em Havana.
O cineastaafro-americanos agradeceu as palavras do presidente da UNEAC, Miguel Barnet, que o chamou de um "gigante da arte e da amizade" pelo trabalho de sua vida.
Glover disse  que estava honrado em receber este importante prêmio dos escritores e artistas cubanos ", pois como disse um grande  amigo : “Vão ter que ser artistas os que nos salvem  das máquinas", disse ele.No dia da Reunião de Cineastas da África, do Caribe e suas Diásporas, que teve como sede  a capital cubana, o prestigiado ator americano Danny Glover recebeu  o Premio  International de Cinema Tomas Gutierrez Alea na Sala Villena  da União de Escritores e Artistas de Cuba.
Como os prêmios internacionais Raquel Revuelta, Maria Dulce Loynaz e Rene Portocarrero, o Tomás Gutiérrez Alea é concedido a personalidades  não-cubanas que tiveram uma ligação histórica com o UNEAC ou com o país.Reconhecido internacionalmente por seu trabalho como ativista social e Embaixador da Boa Vontade da UNICEF, o  famoso protagonista  de filmes como A Cor Púrpura e Arma Letal, também já apareceu em vários documentários pela libertação dos nossos compatriotas, que acaba de completar 13 anos de prisão injusta. 
(*) Tradução  e  adaptação: Valdir Izidoro Silveira

terça-feira, 13 de setembro de 2011

CRISE DO CAPITALISMO: A SOLUÇÃO É O SOCIALISMO

A CRISE E A LUTA ANTICAPITALISTA (FINAL)

Essa nova ofensiva belicista e imperialista, por sua vez, assume um caráter de redefinição da geopolítica de dominação de mercados e reservas por parte das grandes potências capitalistas, ao mesmo tempo em que cumpre o papel de fomento de uma vasta cadeia produtiva ligada à indústria bélica e à necessidade do controle ideológico das massas trabalhadoras, transferindo as tensões para inimigos fabricados pela mídia.

A chamada “Guerra ao Terror” tem servido, desde 11/09/2011, como instrumento de justificativa para o aumento de gastos com a indústria bélica e válvula de escape das tensões internas causadas pela crise capitalista. Republicanos e Democratas vêm se revezando no poder nos EUA, mas mantêm a mesma tônica nesses últimos dez anos.

Neste mundo conturbado, o Brasil não está imune à crise. A diferença é que, neste momento, a crise sistêmica que atinge os países centrais abriu espaço para um pequeno período de crescimento econômico e oportunidade de investimentos produtivos em alguns países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. O Brasil está recebendo volumes expressivos de investimentos produtivos e especulativos, tem saldo elevado de reservas internacionais e uma aparente tranquilidade econômica.

Esse cenário é repleto de contradições específicas, pois, em parte, o crescimento econômico está ancorado na política de concessão de crédito fácil a juros exorbitantes, os quais comprometem grande parcela dos rendimentos dos trabalhadores, forçando a que muitos entrem em uma verdadeira ciranda de endividamento pessoal.

Mesmo assim, os ideólogos do Capital pregam a barbárie quando, a todo momento, clamam por ajuste fiscal, reformas trabalhista e previdenciária, redução da participação do fundo público para atender os trabalhadores, como forma preventiva de criar um “consenso” entre a população brasileira de que dias piores virão; portanto, devem desde já se conformar e não agirem como os “vândalos” do hemisfério norte.

Desta forma, a ação política fica, aparentemente, enclausurada entre políticas que aprofundam a barbárie ou políticas reformistas para “melhorar” o capitalismo. Nós não cremos nesta dicotomia, são dois lados de uma mesma moeda e falaciosa. O capitalismo não tem mais nenhuma contribuição a dar à humanidade e nem concessões a fazer ao proletariado. Portanto, o enfrentamento desta crise é o próprio enfrentamento do capitalismo, a luta política que devemos enfrentar é a luta anticapitalista com a maior urgência. Em todo o mundo, os trabalhadores devem se organizar e mobilizar suas ações na perspectiva de, corajosamente, apresentar sua força na luta contra o capitalismo e a barbárie produzida pelo sistema. Cada vez mais ações radicais são necessárias, superando a ilusão de que meras reformas institucionais ou que a luta exclusivamente parlamentar ou restrita ao campo sindical levarão a um novo e melhor patamar de vida. É preciso fazer avançar a luta pela construção da sociedade socialista, no rumo do comunismo.

Ousar lutar, ousar vencer!

Setembro de 2011.

Comissão Política Nacional do Partido Comunista Brasileiro (PCB)

CRISE DO CAPITALISMO: A SOLUÇÃO É O SOCIALISMO


A crise e a luta anticapitalista (I)
por PCB [*]
As recentes quedas nas bolsas de valores de todo o mundo e as crises das dívidas públicas dos países centrais são anunciadas pela imprensa como uma nova crise, que viria a atrapalhar as tentativas de recuperação econômica mundial após a “crise de 2007/2008”. Esses analistas procuram a todo custo diferenciar o movimento atual e mostrar que a economia privada vai bem, o problema agora é dos países extremamente endividados, portanto, a “saída” para o capitalismo deveria ser de ajustes fiscais por parte dos Estados, com cortes nos gastos públicos e nos direitos dos trabalhadores e aposentados. Essa visão de curto prazo, tão comum aos ideólogos do capitalismo nos últimos anos, não permite perceber os reais problemas por que passa o capitalismo e deixa claro que essa “crise atual” nada mais é do que a continuação e o aprofundamento da crise sistêmica em que se encontra o capitalismo desde a década de 1990.

O que ocorre hoje é consequência direta das medidas tomadas há dois anos para tentar salvar o grande capital financeiro e os grandes bancos que especularam e sugaram enormes massas de valores produzidos, num movimento irracional de acumulação fictícia em escala global. Quando a crise sistêmica do capitalismo se deixou mostrar claramente com o estouro dos fundos especulativos em 2007 e 2008, levando à falência grandes bancos de investimentos e instituições que aplicavam nos mercados de títulos privados (principalmente nos mercados dos EUA e da Europa), os Estados usaram seu arsenal monetário para salvar estes bancos e fundos. Na prática, os Estados assumiram os títulos podres que apareceram após a farra financeira do setor privado e transferiram as dívidas privadas para o setor público. Agora, a burguesia quer sacrificar ainda mais a população com ajustes fiscais por parte dos Estados. (...)

A crise é de todo o sistema capitalista, muito mais profunda do que a simples oscilação das bolsas de valores permitem enxergar. O capitalismo é um sistema em que a produção da riqueza é coletiva e a apropriação é privada, cada vez mais concentrada e, diante da concorrência em mercados livres, os capitais competem por taxas de apropriação da riqueza cada vez mais elevadas. Quanto mais se concentra o capital e se esmaga o trabalho, menos valor novo é produzido, provocando crises de acumulação que podem ser cíclicas, quando há possibilidades de retomada dos investimentos produtivos e novos ciclos de emprego e produção de valor, ou pode chegar a um estágio em que as possibilidades de saída para a retomada da acumulação de capital encontram entraves que, para serem superados, levam à barbárie.

O que vemos hoje é a expressão de uma crise estrutural muito mais séria que qualquer crise cíclica anterior.

Os capitais já não conseguem sair da pura especulação fictícia e voltar à esfera da produção do valor. Mesmo nesta esfera, dado o grau de produção em escala mundial, utilização dos recursos humanos e ecológicos em todo o mundo, a retomada ddesenvolvimento capitalista só ocorrerá com o aprofundamento da barbárie, tanto ecológica quanto humana. Para se retomarem as taxas de lucros, o capital vai procurar esmagar os trabalhadores em processos produtivos cada vez mais intensos e brutais, a fim de extrair o máximo de mais-valia absoluta e relativa. Se não for detido por forte resistência no âmbito mundial, o imperialismo vai explorar os recursos naturais até a impossibilidade da continuidade da reprodução da vida humana na terra.

No plano da conjuntura, depois de se livrar das dívidas impagáveis produzidas pelo ciclo de créditos baratos e especulação desenfreada dos anos 2008/2010, os capitalistas agora querem extrair dos fundos públicos dos Estados os recursos para continuar seu caminho de acumulação fictícia. Querem que os Estados honrem com suas dívidas públicas (aumentadas na tentativa de salvar bancos e fundos), paguem juros e transfiram recursos oriundos de tributação sobre os trabalhadores, para o setor privado. Por isso, querem o ajuste fiscal, cortes nos gastos públicos sociais, desoneração da folha de pagamento, redução de salários e aposentadorias, mais privatização na saúde e educação. Enfim, querem o Estado mínimo para a população e máximo para o capital.

Os trabalhadores dos países centrais também estão pagando pela crise. Já penalizados com o desemprego e o alto endividamento das famílias, teriam que pagar ainda mais abrindo mão de uma mínima estrutura de bem-estar, já bastante debilitada pelas reformas nas políticas públicas. As manifestações na Grécia, Espanha, França, EUA, Inglaterra demonstram a insatisfação da população com estas políticas. Trabalhadores e populares saem às ruas, depredam prédios públicos, incendeiam casas e carros, marcham pelas principais cidades e capitais.

Estas resistências espontâneas das populações não encontram forças e frentes políticas organizadas capazes de canalizar sua energia e revolta para um movimento realmente transformador e revolucionário. Os partidos comunistas e operários encontram-se em reconstrução e, em sua maioria, ainda não se tornaram uma vanguarda que pudesse promover a transformação de todo o sistema para um novo patamar de vida. Desta forma, a repressão se faz brutal e o aparato repressor do Estado é direcionado contra a população, provocando verdadeiras guerras internas que podem resultar num movimento crescente de um espectro político fascista, totalitário e ainda mais opressor.

A concentração de renda verificada em todo o mundo nas últimas décadas tem contribuído para desviar a luta política de parte despolitizada dos trabalhadores mais estáveis contra seus próprios companheiros precarizados e desempregados. Movimentos xenófobos, as intolerâncias religiosas, principalmente a “islamofobia” e as ações contra os mais pobres crescem em todo o mundo, criando um quadro propício para o crescimento de organizações e ações fascistas.

Além disso, os Estados imperialistas centrais precisam cada vez mais promover suas guerras contra países detentores de recursos naturais valiosos. A guerra imperialista atual deixou de ser uma ação coordenada pelos países centrais através da ONU, para assumir a forma de guerras de interesses particulares de cada país, numa federalização da ONU. Os EUA atacam o Iraque e o Afeganistão, enquanto a França ataca a Líbia, e a Rússia ataca as ex-repúblicas soviéticas. Mas a principal guerra que se vislumbra são as novas guerras civis dentro dos países, com os aparatos repressores dos Estados contra sua população trabalhadora e a redução das liberdades democráticas.