Quero desejar a todos que nos prestigiaram em 2011, um ANO DE 2012 com muito otimismo e perseverança na luta por um Brasil melhor. Apesar de tantas mazelas continuo um otimista inveterado e buscando colaborar para tornar a nossa vida melhor. De onde vim e onde estou hoje; foi um grande abismo que transpus, sem pisotear no meu semelhante. Por isso desejo que suas vidas sejam uma caminhada de solidariedade, de justiça e ousadia constante.
Um grande abraço fraternal do Valdir
sábado, 31 de dezembro de 2011
"GOVERNO MEDÍOCRE"
"A teoria só se realiza no seio do povo na medida em que for a realização das suas necessidades... Não basta que a idéia exija a sua realização, a própria realidade tem de exigir a idéia. "(K. Marx)
O ex-comunista Alberto Goldman ,que se rendeu aos encantos neoliberais,capitalistas, do PSDB, em artigo publicado na Folha de São Paulo(30/12/11), "O primeiro ano de Dilma: governo medíocre", faz críticas e uma série de acusações como se o seu partido - o PSDB-, fosse a solução do problema. Diz o neocapitalista Goldman que " Nenhum presidente, no passado, recorreu ao loteamento político da máquinaestatal na extensão e com a desfaçatex de Lula", ou Goldman não fala do Brasil, ou está delirando ou é um tremendo cara de pau! FHC foi um santinho? Não praticou clientelismos e loteamentos? O que Goldamn tem a dizer da privataria tucana denunciada, em pormenores, pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr.? É claro que nas bases administrativas atuais os governos só podem ser medíocres e/ou corruptos porque essa é a filosofia do sistema capitalista. Será que Dilma terá, ainda, condições de " ser diferente" como sugere Goldman? " Basta que a presidente tome em suas mãos, imediatamente, as rédeas do poder, como lhe cabe por decisão popular, constituindo um governo que se submeta somente aos interesses do nosso país" , assim se expressa Goldman ressuscitando uma idéia socialista. Se Dilma tomar " as rédeas do poder" o PSDB, o DEMO, o PTB e o PDT vão apoiar? Isso só acontecerá com uma nova Bastilha, com o povo nas ruas expulsando os negocistas, os oportunistas, os ladrões e assaltantes dos cofrespúblicos abrigados em todos ospartidos burgueses. O caminho é o socialismo!
O ex-comunista Alberto Goldman ,que se rendeu aos encantos neoliberais,capitalistas, do PSDB, em artigo publicado na Folha de São Paulo(30/12/11), "O primeiro ano de Dilma: governo medíocre", faz críticas e uma série de acusações como se o seu partido - o PSDB-, fosse a solução do problema. Diz o neocapitalista Goldman que " Nenhum presidente, no passado, recorreu ao loteamento político da máquinaestatal na extensão e com a desfaçatex de Lula", ou Goldman não fala do Brasil, ou está delirando ou é um tremendo cara de pau! FHC foi um santinho? Não praticou clientelismos e loteamentos? O que Goldamn tem a dizer da privataria tucana denunciada, em pormenores, pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr.? É claro que nas bases administrativas atuais os governos só podem ser medíocres e/ou corruptos porque essa é a filosofia do sistema capitalista. Será que Dilma terá, ainda, condições de " ser diferente" como sugere Goldman? " Basta que a presidente tome em suas mãos, imediatamente, as rédeas do poder, como lhe cabe por decisão popular, constituindo um governo que se submeta somente aos interesses do nosso país" , assim se expressa Goldman ressuscitando uma idéia socialista. Se Dilma tomar " as rédeas do poder" o PSDB, o DEMO, o PTB e o PDT vão apoiar? Isso só acontecerá com uma nova Bastilha, com o povo nas ruas expulsando os negocistas, os oportunistas, os ladrões e assaltantes dos cofrespúblicos abrigados em todos ospartidos burgueses. O caminho é o socialismo!
AS PRESCRIÇÕES DE PENAS
A "lentidão" da justiça, uma operação tartaruga que rende muitos dividendos aos engavetadores de processos, é um fator gerador de impunidades e de ceticismos. Vejam que grandes ladrões e sonegadores nacionais, por terem muito dinheiro e defensores regiamente pagos, nunca foram as raias dos tribunais. Por que? Porque a tática usada era - e é- a da enrolação, do empurra com a barriga, até chegar ao tal " decurso de prazo", onde o meliante graúdo que deveria ser julgado é salvo com a prescrição. Esse estratagema jurídico pernicioso aos preceitos democráticos e da isonomia, visto que pobre não é atingido por essas " benesses", tem que ser varrido. Se os nossos juristas não acabarem com essa excrescência ficam,desde já, sob suspeita de protegerem os criminosos do colarinho branco!
CRISE? E FARRA DOS BANQUEIROS INTERNACIONAIS
Natal da UE*
Jorge Cadima
31.Dez.11
Para a banca, o dinheiro corre como champanhe. O Banco Central Europeu deu uma prenda de Natal aos colegas banqueiros: a oferta ilimitada de crédito à banca por três anos, com juros de apenas 1%. Se o Natal da UE para os banqueiros foi uma borla no casino, para os povos é bem amargo. O Banco Central Europeu deu uma prenda de Natal aos colegas banqueiros: a oferta ilimitada de crédito à banca por três anos, com juros de apenas 1%. A banca pode emprestar esse dinheiro – com juros bem maiores – aos governos, enchendo o sapatinho à custa do contribuinte. O retomar deste escandaloso negócio veio acompanhado de mais prendas: foram diminuídas as exigências de reservas (que a banca tem de ter na sua posse) e flexibilizadas as regras para as garantias bancárias junto do BCE (Telegraph, 20.12.11): a banca pode despejar no BCE mais «papel tóxico» de valor nulo. Num único dia, mais de 500 bancos foram buscar quase 500 mil milhões de euros. Um economista citado no Telegraph (21.12.11) diz que o montante emprestado «é equivalente a quase 1,5 vezes os títulos de dívida que a Espanha e a Itália terão de emitir em 2012». Para os estados só há dinheiro com juros usurários, em troca de sangue, suor e lágrimas. Para a banca, o dinheiro corre como champanhe. Como seria de esperar, as bolsas e mercados «de risco» tiveram um dia de «exuberância» (Telegraph, 21.12.11).
Se o Natal da UE para os banqueiros foi uma borla no casino, para os povos é bem amargo. Os portugueses sabem-no bem. E a Comissão Europeia também: segundo o Financial Times (23.12.11) «um novo estudo encomendado pela Comissão Europeia […] afirma que as medidas de austeridade concretizadas em Portugal em 2010 foram«claramente regressivas», fazendo com que nas famílias mais pobres a redução dos rendimentos disponíveis tenha sido maior, em proporção, do que nos lares mais ricos». Um gráfico que acompanha a notícia indica que nas famílias mais pobres com crianças, a quebra foi da ordem dos 9%. Mas exigem mais. Dos martirizados gregos querem dezenas de milhares de despedimentos no sector público, mais cortes de salários e privatizações. Na Irlanda – onde já cortaram os salários da função pública em média 14% – haverá novos «cortes orçamentais de 3,8 mil milhões de euros – mais perturbações no sector público, cortes no subsídio de família, propinas estudantis drasticamente mais altas, e um aumento do IVA para 23%» (Telegraph, 5.12.11). A chanceler Merkel elogiou a Irlanda como um «magnífico exemplo» para a saída da crise. Mas os dados mais recentes referem uma queda do 1,9% no PIB do 3.o trimestre (12,5% desde o início da crise) e desemprego nos 14,3%.
Quem acredita na propaganda da UE não perceberá porque se insiste em políticas tão desastrosas. É simples. Há quem lucre com a miséria dos povos. A luta de classes, longe de ser uma coisa do passado, nunca foi tão intensa em solo europeu desde os tempos do nazi-fascismo. Mas há outro dado: as classes dominantes revelam-se incapazes de controlar a sua crise. Foi elucidativo o espectáculo de ataques mútuos entre ingleses e franceses após o fracasso da Cimeira Europeia (um vice-editor do Daily Telegraph, Jeremy Warner, fez um post de título «o único problema da França é que está cheia de franceses», 16.12.11). Perante o desastre anunciado, todos sacodem a água do capote. O «pai da Europa» Jacques Delors diz agora que «o euro estava condenado desde o início» (Telegraph, 2.12.11). Até o CEMGFA dos EUA, General Dempsey, declara que «a zona euro está em grande risco» e que os EUA estão «muito preocupados […] com a possibilidade de distúrbios nas ruas e da desintegração da união» (Press TV, 9.12.11). Neste quadro, o MNE francês Juppé veio pôr água na fervura das relações franco-inglesas, frisando a convergência «na abordagem da crise na Líbia, Irão e Síria», anunciando uma cimeira militar bilateral, referindo os avanços na «criação de um drone [avião militar não tripulado] conjunto» e «de um programa conjunto de simulação de armas nucleares», domínio referido como estando «no coração do coração da soberania nacional» (Telegraph 22.12.11). Pois. Quando não sabem o que fazer, preparam a guerra. A pretexto de programas (reais ou falsos) de armas nucleares que, nas mãos de terceiros são «intoleráveis», mas nas mãos dos estados controlados pelo grande capital financeiro são «o coração do coração da soberania nacional». Essa mesma soberania nacional que o presidente da UE, Van Rompuy, diz «ser preciso sacrificar para se estar numa zona euro credível» (Televideo RAI, 30.11.11). Tudo contraditório? Nem por isso. É preciso é ter os óculos certos para ver a realidade da UE do grande capital.
*Este artigo foi publicado no “Avante!” nº 1987, 29.12.2011
Se o Natal da UE para os banqueiros foi uma borla no casino, para os povos é bem amargo. Os portugueses sabem-no bem. E a Comissão Europeia também: segundo o Financial Times (23.12.11) «um novo estudo encomendado pela Comissão Europeia […] afirma que as medidas de austeridade concretizadas em Portugal em 2010 foram«claramente regressivas», fazendo com que nas famílias mais pobres a redução dos rendimentos disponíveis tenha sido maior, em proporção, do que nos lares mais ricos». Um gráfico que acompanha a notícia indica que nas famílias mais pobres com crianças, a quebra foi da ordem dos 9%. Mas exigem mais. Dos martirizados gregos querem dezenas de milhares de despedimentos no sector público, mais cortes de salários e privatizações. Na Irlanda – onde já cortaram os salários da função pública em média 14% – haverá novos «cortes orçamentais de 3,8 mil milhões de euros – mais perturbações no sector público, cortes no subsídio de família, propinas estudantis drasticamente mais altas, e um aumento do IVA para 23%» (Telegraph, 5.12.11). A chanceler Merkel elogiou a Irlanda como um «magnífico exemplo» para a saída da crise. Mas os dados mais recentes referem uma queda do 1,9% no PIB do 3.o trimestre (12,5% desde o início da crise) e desemprego nos 14,3%.
Quem acredita na propaganda da UE não perceberá porque se insiste em políticas tão desastrosas. É simples. Há quem lucre com a miséria dos povos. A luta de classes, longe de ser uma coisa do passado, nunca foi tão intensa em solo europeu desde os tempos do nazi-fascismo. Mas há outro dado: as classes dominantes revelam-se incapazes de controlar a sua crise. Foi elucidativo o espectáculo de ataques mútuos entre ingleses e franceses após o fracasso da Cimeira Europeia (um vice-editor do Daily Telegraph, Jeremy Warner, fez um post de título «o único problema da França é que está cheia de franceses», 16.12.11). Perante o desastre anunciado, todos sacodem a água do capote. O «pai da Europa» Jacques Delors diz agora que «o euro estava condenado desde o início» (Telegraph, 2.12.11). Até o CEMGFA dos EUA, General Dempsey, declara que «a zona euro está em grande risco» e que os EUA estão «muito preocupados […] com a possibilidade de distúrbios nas ruas e da desintegração da união» (Press TV, 9.12.11). Neste quadro, o MNE francês Juppé veio pôr água na fervura das relações franco-inglesas, frisando a convergência «na abordagem da crise na Líbia, Irão e Síria», anunciando uma cimeira militar bilateral, referindo os avanços na «criação de um drone [avião militar não tripulado] conjunto» e «de um programa conjunto de simulação de armas nucleares», domínio referido como estando «no coração do coração da soberania nacional» (Telegraph 22.12.11). Pois. Quando não sabem o que fazer, preparam a guerra. A pretexto de programas (reais ou falsos) de armas nucleares que, nas mãos de terceiros são «intoleráveis», mas nas mãos dos estados controlados pelo grande capital financeiro são «o coração do coração da soberania nacional». Essa mesma soberania nacional que o presidente da UE, Van Rompuy, diz «ser preciso sacrificar para se estar numa zona euro credível» (Televideo RAI, 30.11.11). Tudo contraditório? Nem por isso. É preciso é ter os óculos certos para ver a realidade da UE do grande capital.
*Este artigo foi publicado no “Avante!” nº 1987, 29.12.2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
EMBAIXADOR DA SIRIA DESMENTE MIDIA IMPERIALISTA
Nota à Imprensa - Embaixador da Síria no Brasil
Desde que começaram os acontecimentos na Síria, as forças de segurança e os membros do exército têm enfrentado os grupos terroristas armados, que têm protagonizado uma matança contra os cidadãos sírios, usando armas e plantando minas terrestres nas estradas e locais densamente habitados. Têm interditado ruas, cometido seqüestros, estupros e bombardeios contra os prédios públicos e privados, com o uso de metralhadoras do tipo RPG e atirando aleatoriamente.
Apesar de todos estes atos, os mentores deste complô tentam enganar a opinião pública e distorcer os fatos, utilizando-se dos mais diferentes meios, incitam as matanças e o terrorismo e ignoram estes grupos terroristas.
Há alguns dias, o mundo ouviu as declarações de algumas autoridades libanesas, confirmando a existência de grupos pertencentes à organização Al Qaeda, que entraram na Síria através da cidade fronteiriça de Arsal.
Na última sexta-feira, 23/12/2011, estes grupos terroristas executaram dois atos suicidas, através da explosão de dois carros-bomba, que continham mais de 200 quilos de explosivos, em frente ao Departamento de Segurança do Estado e de uma delegacia local, vitimando dezenas de pessoas entre militares e civis, além da imensa destruição dos prédios vizinhos e de um grande número de carros que passavam pelo local.
Estes dois atos terroristas configuram uma nova espiral e confirmam o envolvimento da organização Al Qaeda nos acontecimentos na Síria.
Atenciosamente,
Embaixador da República Árabe da Síria no Brasil
Mohammed Khaddour
CONSPIRAÇÃO...POR QUE NÃO?
Teoria da conspiração
Blog da Roseli Abrão
" O que os presidentes do Paraguai, Fernando Lugo, da Venezuela, Hugo Chavez, do Brasil, Dilma Roussef, e da Argentina, Cristina Kirchner, além do ex-presidente Lula, têm em comum? Todos eles enfrentam (ou enfrentaram) um câncer, o que, para o presidente venezuelano, está acima de qualquer coincidência. Hugo Chavez não tem dúvida que a doença foi “incubada” pelos Estados Unidos que, segundo ele, teria desenvolvido uma tecnologia avançada com o objetivo de “exterminar” as lideranças de esquerda da América Latina. Segundo agências internacionais de notícias, Chavez levantou a questão na última quarta-feira ao falar para as Forças Armadas de seu país nas despedidas de final de ano. Lembrou conselho do ex-líder cubano Fidel Castro, que o teria alertado contra a alimentação dada. -- Uma vez me disse o presidente Fidel Castro: cuidado com aquilo que estão te dando para comer que pode ter alguma coisa contaminada, disse Chavez, recomendando “cuidado” aos presidentes do Equador, Rafael Correa, e da Bolívia, Evo Morales."
Acredito nessa teoria visto que a CIA e seus aliados pelo mundo são pós-doutores nisso!
Blog da Roseli Abrão
" O que os presidentes do Paraguai, Fernando Lugo, da Venezuela, Hugo Chavez, do Brasil, Dilma Roussef, e da Argentina, Cristina Kirchner, além do ex-presidente Lula, têm em comum? Todos eles enfrentam (ou enfrentaram) um câncer, o que, para o presidente venezuelano, está acima de qualquer coincidência. Hugo Chavez não tem dúvida que a doença foi “incubada” pelos Estados Unidos que, segundo ele, teria desenvolvido uma tecnologia avançada com o objetivo de “exterminar” as lideranças de esquerda da América Latina. Segundo agências internacionais de notícias, Chavez levantou a questão na última quarta-feira ao falar para as Forças Armadas de seu país nas despedidas de final de ano. Lembrou conselho do ex-líder cubano Fidel Castro, que o teria alertado contra a alimentação dada. -- Uma vez me disse o presidente Fidel Castro: cuidado com aquilo que estão te dando para comer que pode ter alguma coisa contaminada, disse Chavez, recomendando “cuidado” aos presidentes do Equador, Rafael Correa, e da Bolívia, Evo Morales."
Acredito nessa teoria visto que a CIA e seus aliados pelo mundo são pós-doutores nisso!
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
MILITARES GOLPISTAS SAUDOSISTAS DA TORTURA
A Folha de SãoPaulo-FS- (29/12/11), acaba de noticias que " militares criticam lista de acusados de tortura". A matéria da FS ainda informa que " Associações de militares criticaram a publicação , por parte de revista ligada à Biblioteca Nacional, de lista de 233 militares e policiais que supostamente torturaram presos durante o governo Ernesto Geisel(1974-1979)". O gorila saudosista, vice-presidente do Clube Militar, general Clovis Bandeira disse que " [ A publicação] Não deixa dúvidas de que lado está o órgão público". Isso cria uma situação de conflito gatuíto , que jádeveríamos ter superado há muito tempo", segundo o presidente da associação dos OficiaisMilitares Estaduais do Brasil, coronel Abelmídio Sá Ribas. Perseguiram, torturaram, sumiram e mataram pessoas que lutaram pela democracia e querem que as familias esqueçam seus mortos insepultos!
Precisamos estar atentos e providenciar jaulas para os gorilas que estão soltos!
Precisamos estar atentos e providenciar jaulas para os gorilas que estão soltos!
ALGUÉM DUVIDA QUE POSSA TER O DEDO DA CIA?
Chávez reflete sobre a saúde de líderes latino-americanos
Durante uma cerimônia de promoção e saudação aos militares da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), Hugo Chavez questionou sobre a possibilidade dos EUA ou outras potências mundiais terem desenvolvido uma tecnologia que induz ao câncer.
No entanto esclareceu que, o seu raciocínio, sobre a coincidente situação vivida em torno de vários tipos de câncer que atingiram alguns líderes sul-americanos de esquerda, não pretende acusar ninguém de forma imprudente.
Chávez usou como ponto de partida para o debate, as recentes declarações do presidente da Guatemala, Álvaro Colón, que conclamou a Washington, em um ato de massa, a assumir a responsabilidade pela operação química , biológica e radiológica lançada meio século contra o seu país, onde muitos cidadãos foram afetados.
"É muito difícil explicar com a lei das probabilidades o que tem acontecido com alguns líderes latino-americanos, pelo menos, é estranho", disse ele.
Ele disse que não é nada de anormal desenvolver uma tecnologia para induzir o câncer e que somente seja descoberta daqui há 50 anos.
Considerou difícil pensar que os presidentes do Paraguai (Fernando Lugo), Brasil (Dilma Rousseff) quando era candidata, o ex-presidente Lula da Silva, e agora a presidenta Argentina Cristina Fernández, além dele, tenham sido atingidos, em pouco tempo, pelo cancer.
"Temos que cuidar bem de Evo Morales (presidente da Bolívia) e Rafael Correa (Equador)", disse ele.
Finalmente, ele enviou uma mensagem de encorajamento e apoio para Cristina Fernandez presidenta da Argentina, diagnostica com à presença de um carcinoma papilar.
Durante uma cerimônia de promoção e saudação aos militares da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), Hugo Chavez questionou sobre a possibilidade dos EUA ou outras potências mundiais terem desenvolvido uma tecnologia que induz ao câncer.
No entanto esclareceu que, o seu raciocínio, sobre a coincidente situação vivida em torno de vários tipos de câncer que atingiram alguns líderes sul-americanos de esquerda, não pretende acusar ninguém de forma imprudente.
Chávez usou como ponto de partida para o debate, as recentes declarações do presidente da Guatemala, Álvaro Colón, que conclamou a Washington, em um ato de massa, a assumir a responsabilidade pela operação química , biológica e radiológica lançada meio século contra o seu país, onde muitos cidadãos foram afetados.
"É muito difícil explicar com a lei das probabilidades o que tem acontecido com alguns líderes latino-americanos, pelo menos, é estranho", disse ele.
Ele disse que não é nada de anormal desenvolver uma tecnologia para induzir o câncer e que somente seja descoberta daqui há 50 anos.
Considerou difícil pensar que os presidentes do Paraguai (Fernando Lugo), Brasil (Dilma Rousseff) quando era candidata, o ex-presidente Lula da Silva, e agora a presidenta Argentina Cristina Fernández, além dele, tenham sido atingidos, em pouco tempo, pelo cancer.
"Temos que cuidar bem de Evo Morales (presidente da Bolívia) e Rafael Correa (Equador)", disse ele.
Finalmente, ele enviou uma mensagem de encorajamento e apoio para Cristina Fernandez presidenta da Argentina, diagnostica com à presença de um carcinoma papilar.
Fonte: Prensa Latina /rebelion
"DEMOCRACIA" CAPITALISTA: CACHORROS E "HUMANOS"
"Hotéis para cachorros têm fila de espera", eis a manchete da Folha de São Paulo (28/12/11), falando dos "\cachorrinhos de madame" que são mais bem tratados, tem mordomias que a maioria dos "humanos" não possui. Existem filas para os humanos sim; são filas dos sem-terras que querem plantar, são filas dos sem-teto que querem morar; são filas de pedintes que querem comer. É a " democraica capitalista", onde a midia mafiosa diz que tem liberdades. Como dizia a peça do CPC da UNE: " se ser livre é passar fome, não basta ser livre não!".
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
O MONSTRO IMPERIALISTA CONTINUA DEVORANDO
Uma fábula para os nossos tempos na conclusão de 2011
por Yannis Varoufakis
Finalmente, uma vez que 2011 foi o ano do "meu" Minotauro, deixo-vos com esta fábula (a qual resume em poucas palavras a ideia central do livro):
Outrora, no famoso labirinto do palácio do Rei de Creta, viveu uma criatura tão brutal quanto trágica. A sua intensa solidão só era comparável ao medo que inspirava por toda a parte.
O Minotauro, pois este era o seu nome, tinha um apetite voraz o qual devia ser saciados a fim de garantir o domínio do Rei – o blindado reino minóico que assegurava a Paz, permitia o comércio através dos mares em navios cheios e difundia a prosperidade por todos os cantos do mundo conhecido.
Mas, ai de nós, o apetite da besta só podia ser satisfeito por carne humana.
De tempos em tempos, um navio carregado de jovens velejava da distante Atenas com destino a Creta – para entregar o seu tributo humano a ser devorado pelo Minotauro. Um horrendo ritual que era essencial para preservar a Paz daqueles tempos e continuar a sua Prosperidade.
Milénios depois, ergue-se um outro Minotauro, desta vez global. Sub-repticiamente. A partir das cinzas da primeira fase do pós guerra – aquela criada pelos homens do New Deal da América depois da guerra.
O seu covil, uma forma de Labirinto, foi localizado nas profundezas das tripas da economia americana. Ele assumiu a forma de défice comercial estado-unidense, o qual consumia as exportações do mundo. Quanto mais o défice crescia, maior o seu apetite por capital da Europa e da Ásia com que este Minotauro Americano saciava a sua fome. O que o tornou verdadeiramente Global foi a sua função: Ajudava a reciclar capital financeiro (lucros, poupanças, excedente monetário). Mantinha as reluzentes fábricas alemãs ocupadas. Devorava tudo o que era produzido no Japão e, depois, na China. E, para completar o círculo, os proprietários estrangeiros (muitas vezes americanos) destas fábricas distantes enviavam seus lucros, seu cash para a Wall Street – uma forma de tributo moderno ao Minotauro Global.
O que fazem banqueiros quando um tsunami de capital atravessa-se diariamente no seu caminho? Quando entre 3 e 5 mil milhões de dólares, líquidos, passam através dos seus dedos a cada manhã da semana? Eles encontram meios para fazê-lo crescer! Para procriar em seu benefício. Portanto, as décadas de 80, 90 e 2000 assistiram a uma explosão de dinheiro privado inventado (minting) pela Wall Street nas costas do tsunami diário de capital que fluía para a América a fim de alimentar o Minotauro.
Tal como o seu antecessor mitológico, o nosso Minotauro Global manteve a economia mundial a andar durante décadas. Até que as pirâmides de dinheiro privado construídas sobre o tributo alimentar do Minotauro entraram em colapso sob o seu próprio peso insuportável. O Planeta Terra simplesmente não era suficientemente grande para aguentar tanto dinheiro tóxico privado; dinheiro de papel que se incendiou uma principiado o colapso. Nesta conflagração, o Minotauro Global foi ferido gravemente.
Enquanto dispunha de uma saúde brutal, o Minotauro produzia tremenda riqueza e abominável desigualdade, novas perspectivas de prazer e novas forma de privação, ampla segurança para uns poucos e aflitiva insegurança para a maior parte, grandes invenções/gadgets e fracassos espectaculares na honestidade vulgar. Seja o que for que pensemos do reinado do Minotauro Global, ele manteve o mundo em andamento e suas elites pensavam que o seu regime era estável, com êxito e mesmo moderado. Com o desaparecimento do Minotauro, a manter o show em andamento a partir do seu labirinto secreto, seus excessos flagrantes permaneciam ocultos, o que ajudava a grande e boa crença na sua própria retórica acerca de alguma Grande Moderação supostamente em vigor.
Mas, quando o Minotauro soçobrou, ferido mortalmente pelos excessos dos seus serviçais na Wall Street, deixou a economia global em estado caótico. Na América e na Europa, na Índia e na China, a morte do Minotauro colocou o mundo numa crise permanente.
O Minotauro de Creta foi morto por um corajoso príncipe ateniense, Teseu. A sua morte introduziu uma nova era de tragédia, história, filosofia. O nosso próprio Minotauro Global morreu menos heroicamente. Foi uma vítima dos banqueiros da Wall Street. O que trará a sua morte? Deveríamos nós ousar esperar uma nova era na qual a riqueza não precise mais da pobreza para florescer? Na qual desenvolvimento signifique menos cinzas e diminuição do poder abstracto enquanto toda a gente fica mais forte?
Seja qual o resultado dos misteriosos caminhos da história, o Minotauro Global será recordado como uma besta notável cujos 30 anos de reinado criaram, e a seguir destruíram, a ilusão de que o capitalismo pode ser estável, de que a cobiça pode ser uma virtude e de que as finanças são produtivas.
23/Dezembro/2011
Fonte: resistir.info
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
UMA NOTA COM REQUINTES DE MALDADE
Marinha gastou R$ 657,9 mil na residência onde Dilma veraneia
Terça-feira, 27 de Dezembro de 2011 – 10:47 hs - Blog do Campana
"Dyelle Menezes do Contas Abertas
Desde ontem (26), a presidente da República, Dilma Rousseff (foto em Aratu), está na Base Naval de Aratu, na Bahia, para um período de descanso que deve acontecer até o dia 8 de janeiro. Antes de receber a chefe do Estado Maior do Exército brasileiro, a Marinha gastou R$ 657,9 mil em novos móveis e reformas da Residência Funcional da Boca do Rio, que fica na Base Naval.
O valor se refere a cinco notas de empenhos emitidas entre os dias 21 de novembro e 10 de dezembro deste ano. Na viagem, a presidente está acompanhada da filha e do neto, Paula e Gabriel, do genro, Rafael Covolo, da mãe, Dilma Jane, do ex-marido, Carlos Araújo e sua atual esposa, além de uma tia.
Três notas de empenho, no montante total de R$ 425,2 mil, fazem parte do processo 026/2011, que previa gasto estimado de R$ 523,5 mil. O edital da compra informa a necessidade de fornecimento de mobiliário, tapetes, cortinas e eletroeletrônicos para a residência funcional da Boca do Rio. "
Por que uma noticia com requintes de maldade? Porque querem colar a Dilma essa reforma. Se a Marinha achou necessário as reformas e cumpriu todos os procedimentos, por que não fazê-la? Um 2012 com muita força e saúde à Presidenta Dilma e ao companheiro e amigo CarlosAraujo, com o qual militamos na Var-Palmares; Vanguarda Armada Revolucionária Palmares.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
PADRÃO DE VIDA EUROPEU PARA QUEM?
Mantega diz que leva 20 anos para Brasil ter padrão de vida europeu
Segundo ministro Guido Mantega (Fazenda) estudo aponta o Brasil como a sexta maior economia do mundo, ultrapassando o Reino Unido.
Para o ministro, o país pode demorar de 10 a 20 anos para ter um padrão de vida europeu.
Pergunto: quem no país terá um padrão de vida europeu?
O STF MANDA MAIS QUE UM PRESIDENTE DA REPÚBLICA?
A criação do CNJ foi um ato presidencial. Agora o STF esvazia o CNJ; com que poderes? O grande jurista Dalmo Dalari disse(FS-25/12/11) que " A decisão do ministro Marco Aurélio é mais grave, por contrariar, a meu ver, disposição expressa da Constituição. É uma tentativa clara de esvaziar o CNJ". Não podemos permitir que cidadãos togados,que não foram eleitos por nós, queiram mandar no país;queiram se autoproteger de maracuatais que venham a fazer! A sociedade civil organizada tem que dizer não aos que mafiosamente querem nosdominar! Os ministros do STF não são mais cidadãos que nós!
A PRIVATARIA DA TUCANALHADA
O livro e a imprensa, um ponto de ruptura
por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa
Esta semana marca um ponto de ruptura da imprensa brasileira tradicional, aquela chamada de circulação nacional. O fato de os principais jornais do país haverem ignorado o tópico mais divulgado na internet – o livro que denuncia atividades criminosas atribuídas a familiares e pessoas próximas do ex-governador José Serra – representa uma declaração pública de que a imprensa tradicional não considera relevante o ambiente midiático representado por blogs, sites independentes de empresas de mídia e grupos de discussões nas redes sociais.
A fidelidade canina das grandes empresas de comunicação ao político Serra é um caso a ser investigado por jornalistas e analisado por cientistas políticos. Na medida em que essa fidelidade chega ao ponto de levar as bravas redações – sempre animadas para publicizar toda espécie de malfeitoria envolvendo protagonistas do poder – a fingir que não tem qualquer relevância o fenômeno editorial intitulado A Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., cria-se um precedente cujas consequências não se pode ainda avaliar.
Por iniciativa da imprensa tradicional, aprofunda-se o fosso que a separa da mídia alternativa.
Não que tenha arrefecido o ímpeto dos jornais por dar repercussão a todo tipo de denúncia: estão nas primeiras páginas, nas edições de quinta-feira (15/12), o ministro Fernando Pimentel, o governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz e o publicitário Marcos Valério.
Cada um desses personagens tem uma história a explicar para a sociedade, mas a imprensa, ao proceder com tão escancarado desequilíbrio nos critérios de edição, se desqualifica como meio legítimo para mediar a questão com a sociedade.
Não se pode escapar à evidência de que a imprensa realiza um esforço corporativo para apresentar ao seu público um cardápio restrito de escândalos, quando o prato mais apetitoso vende milhares de exemplares de livros, produz um mercado paralelo de cópias piratas e manifesta o desejo do público de saber mais.
O silêncio da imprensa prejudica as chances do ex-governador José Serra de contestar as acusações apresentadas no livro contra sua filha, seu genro, o coordenador de suas campanhas eleitorais e outros personagens ligados ao seu núcleo de ação política.
Paralelamente, amplia o raio de conflitos entre as empresas de comunicação e a categoria profissional dos jornalistas, muitos dos quais são ativos participantes nos debates sobre o livro de Amaury Ribeiro Jr.
Fugindo da boa história
A origem do esquema investigado pelo autor de A Privataria Tucana se confunde com o ponto em que a imprensa tradicional perdeu o interesse pelo caso do Banestado – provavelmente a matriz de todos os crimes financeiros revelados ou semiocultos no Brasil nos últimos quinze anos. Por essa razão, aumenta a curiosidade geral em torno da recusa da imprensa em reabrir esse caso através da janela criada com o livro de Ribeiro Jr.
A partir deste ponto, torna-se legítima qualquer desconfiança sobre o real interesse da chamada grande imprensa em ver desvendadas as denúncias de corrupção que ela própria divulga. Não há mais dúvida razoável de que essas denúncias são publicadas de maneira seletiva.
O mapa aberto pelo livro de Ribeiro Jr., pelo que já se deu a conhecer, complementa reportagens já publicadas sobre crimes financeiros em geral, mas principalmente sobre aqueles que têm como vítima o patrimônio público. Em geral, as reportagens sobre aquilo que agora é chamado de malfeito esmaecem quando o caso se transforma em processo formal na Justiça.
Estranhamente, quando surge a possibilidade de oferecer ao público o acompanhamento das conclusões, a imprensa sai de campo. Observe-se, por exemplo, que o chamado caso “mensalão” está para ser prescrito e há um hiato no noticiário entre a aceitação da denúncia e a prescrição.
No caso Banestado, assim como no livro-reportagem de Amaury Ribeiro Jr., o mais importante é a revelação do esquema de lavagem de dinheiro, com o mapa dos caminhos que o dinheiro sujo realiza por paraísos fiscais e contas suspeitas. Trata-se do mesmo esquema utilizado pelos financiadores ocultos do narcotráfico, pelos corruptos e corruptores e por cidadãos acima de qualquer suspeita.
Se desse curso às pistas levantadas no livro de Ribeiro Jr., a imprensa poderia construir histórias muito interessantes – por exemplo, ao identificar consultores jurídicos especializados em lavagem de dinheiro que costumam frequentar páginas mais nobres dos jornais.
A omissão da imprensa em relação ao fenômeno editorial do ano é também a renúncia ao bom jornalismo.
domingo, 25 de dezembro de 2011
UM CONTO DE NATAL ATUAL
por James Petras
Os tempos eram duros para José e Maria. A bolha imobiliária explodira. O desemprego aumentava entre trabalhadores da construção civil. Não havia trabalho, nem mesmo para um carpinteiro qualificado.
Os colonatos ainda estavam a ser construídos, financiados principalmente pelo dinheiro judeu da América, contribuições de especuladores de Wall Street e donos de antros de jogo.
"Bem", pensou José, "temos algumas ovelhas e oliveiras e Maria cria galinhas". Mas José preocupava-se, "queijo e azeitonas não chegam para alimentar um rapaz em crescimento. Maria vai dar à luz o nosso filho um dia destes". Os seus sonhos profetizavam um rapaz robusto a trabalhar ao seu lado… multiplicando pães e peixes.
Os colonos desprezavam José. Este raramente ia à sinagoga, e nas festividades chegava tarde para fugir à dízima. A sua modesta casa estava situada numa ravina próxima, com água duma ribeira que corria o ano inteiro. Era mesmo um local de eleição para a expansão dos colonatos. Por isso quando José se atrasou no pagamento do imposto predial, os colonos apropriaram-se da casa dele, despejaram José e Maria à força e ofereceram-lhes bilhetes só de ida para Jerusalém.
José, nascido e criado naquelas colinas áridas, resistiu e feriu uns tantos colonos com os seus punhos calejados pelo trabalho. Mas acabou abatido sobre a sua cama nupcial, debaixo da oliveira, num desespero total.
Maria, muito mais nova, sentia os movimentos do bebé. A sua hora estava a chegar.
"Temos que encontrar um abrigo, José, temos que sair daqui… não há tempo para vinganças", implorou.
José, que acreditava no "olho por olho" dos profetas do Antigo Testamento, concordou contrariado.
E foi assim que José vendeu as ovelhas, as galinhas e outros pertences a um vizinho árabe e comprou um burro e uma carroça. Carregou o colchão, algumas roupas, queijo, azeitonas e ovos e partiram para a Cidade Santa.
O trilho era pedregoso e cheio de buracos. Maria encolhia-se em cada sacudidela; receava que o bebé se ressentisse. Pior, estavam na estrada para os palestinos, com postos de controlo militares por toda a parte. Ninguém tinha avisado José que, enquanto judeu, podia ter-se metido por uma estrada lisa pavimentada – proibida aos árabes.
Na primeira barragem José viu uma longa fila de árabes à espera. Apontando para a mulher muito grávida, José perguntou aos palestinos, meio em árabe, meio em hebreu, se podiam continuar. Abriram uma clareira e o casal avançou.
Um jovem soldado apontou a espingarda e disse a Maria e a José para se apearem da carroça. José desceu e apontou para a barriga da mulher. O soldado deu meia volta e virou-se para os seus camaradas. "Este árabe velho engravida a rapariga que comprou por meia dúzia de ovelhas e agora quer passar".
José, vermelho de raiva, gritou num hebreu grosseiro, "Eu sou judeu. Mas ao contrário de vocês… respeito as mulheres grávidas".
O soldado empurrou José com a espingarda e mandou-o recuar: "És pior do que um árabe – és um velho judeu que violas raparigas árabes".
Maria, assustada com o caminho que as coisas estavam a tomar, virou-se para o marido e gritou, "Pára, José, ou ele dispara e o nosso bebé vai nascer órfão".
Com grande dificuldade, Maria desceu da carroça. Apareceu um oficial do posto da guarda, a chamar por uma colega, "Oh Judi, apalpa-a por baixo do vestido, ela pode ter bombas escondidas".
"Que se passa? Já não gostas de ser tu a apalpá-las?" respondeu Judith num hebreu com sotaque de Brooklyn. Enquanto os soldados discutiam, Maria apoiou-se no ombro de José. Por fim, os soldados chegaram a um acordo.
"Levanta o vestido e o que tens por baixo", ordenou Judith. Maria ficou branca de vergonha. José olhava para a espingarda desmoralizado. Os soldados riam-se e apontavam para os peitos inchados de Maria, gracejando sobre um terrorista ainda não nascido com mãos árabes e cérebro judeu.
José e Maria continuaram a caminho da Cidade Santa. Foram frequentes vezes detidos nos postos de controlo durante a caminhada. Sofriam sempre mais um atraso, mais indignidades e mais insultos gratuitos proferidos por sefarditas e asquenazes, homens e mulheres, leigos e religiosos – todos soldados do povo Eleito.
Já era quase noite quando Maria e José chegaram finalmente ao Muro. Os portões já estavam fechados. Maria chorava em pânico, "José, sinto que o bebé está a chegar. Por favor, arranja qualquer coisa depressa".
José entrou em pânico. Viu as luzes duma pequena aldeia ali ao pé e, deixando Maria na carroça, correu para a casa mais próxima e bateu à porta com força. Uma mulher palestina entreabriu a porta e espreitou para a cara escura e agitada de José. "Quem és tu? O que é que queres?"
"Sou José, carpinteiro das colinas do Hebron. A minha mulher está quase a dar à luz e preciso de um abrigo para proteger Maria e o bebé". Apontando para Maria na carroça do burro, José implorava na sua estranha mistura de hebreu e árabe.
"Bem, falas como um judeu mas pareces mesmo um árabe", disse a mulher palestina a rir enquanto o acompanhava até à carroça.
A cara de Maria estava contorcida de dores e de medo; as contrações estavam a ser mais frequentes e intensas.
A mulher disse a José que levasse a carroça de volta para um estábulo onde se guardavam as ovelhas e as galinhas. Logo que entraram, Maria gritou de dor e a palestina, a que entretanto se juntara uma parteira vizinha, ajudou rapidamente a jovem mãe a deitar-se numa cama de palha.
E assim nasceu a criança, enquanto José assistia cheio de temor.
Aconteceu que passavam por ali alguns pastores, que regressavam do campo, e ouviram uma mistura de choro de bebé e de gritos de alegria e se apressaram a ir até ao estábulo levando as suas espingardas e leite fresco de cabra, sem saber se iam encontrar amigos ou inimigos, judeus ou árabes. Quando entraram no estábulo e depararam com a mãe e o menino, puseram de lado as armas e ofereceram o leite a Maria que lhes agradeceu tanto em hebreu como em árabe.
E os pastores ficaram estupefatos e pensaram: Quem seria aquela gente estranha, um pobre casal judeu, que chegara em paz com uma carroça com inscrições árabes?
As novas espalharam-se rapidamente sobre o estranho nascimento duma criança judia mesmo junto ao Muro, num estábulo palestino. Apareceram muitos vizinhos que contemplavam Maria, o menino e José.
Entretanto, soldados israelenses, equipados com óculos de visão noturna, reportaram das suas torres de vigia que cobriam a vizinhança palestina: "Os árabes estão a reunir-se mesmo junto ao Muro, num estábulo, à luz das velas".
Abriram-se os portões por baixo das torres de vigia e de lá saíram caminhões blindados com luzes brilhantes, seguidos por soldados armados até aos dentes que cercaram o estábulo, os aldeões reunidos e a casa da mulher palestina. Um alto-falante disparou, "Saiam cá para fora com as mãos no ar ou disparamos". Saíram todos do estábulo, juntamente com José, que deu um passo em frente de braços virados para o céu e falou, "A minha mulher Maria não pode obedecer às vossas ordens. Está a amamentar o menino Jesus".
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
Os colonatos ainda estavam a ser construídos, financiados principalmente pelo dinheiro judeu da América, contribuições de especuladores de Wall Street e donos de antros de jogo.
"Bem", pensou José, "temos algumas ovelhas e oliveiras e Maria cria galinhas". Mas José preocupava-se, "queijo e azeitonas não chegam para alimentar um rapaz em crescimento. Maria vai dar à luz o nosso filho um dia destes". Os seus sonhos profetizavam um rapaz robusto a trabalhar ao seu lado… multiplicando pães e peixes.
Os colonos desprezavam José. Este raramente ia à sinagoga, e nas festividades chegava tarde para fugir à dízima. A sua modesta casa estava situada numa ravina próxima, com água duma ribeira que corria o ano inteiro. Era mesmo um local de eleição para a expansão dos colonatos. Por isso quando José se atrasou no pagamento do imposto predial, os colonos apropriaram-se da casa dele, despejaram José e Maria à força e ofereceram-lhes bilhetes só de ida para Jerusalém.
José, nascido e criado naquelas colinas áridas, resistiu e feriu uns tantos colonos com os seus punhos calejados pelo trabalho. Mas acabou abatido sobre a sua cama nupcial, debaixo da oliveira, num desespero total.
Maria, muito mais nova, sentia os movimentos do bebé. A sua hora estava a chegar.
"Temos que encontrar um abrigo, José, temos que sair daqui… não há tempo para vinganças", implorou.
José, que acreditava no "olho por olho" dos profetas do Antigo Testamento, concordou contrariado.
E foi assim que José vendeu as ovelhas, as galinhas e outros pertences a um vizinho árabe e comprou um burro e uma carroça. Carregou o colchão, algumas roupas, queijo, azeitonas e ovos e partiram para a Cidade Santa.
O trilho era pedregoso e cheio de buracos. Maria encolhia-se em cada sacudidela; receava que o bebé se ressentisse. Pior, estavam na estrada para os palestinos, com postos de controlo militares por toda a parte. Ninguém tinha avisado José que, enquanto judeu, podia ter-se metido por uma estrada lisa pavimentada – proibida aos árabes.
Na primeira barragem José viu uma longa fila de árabes à espera. Apontando para a mulher muito grávida, José perguntou aos palestinos, meio em árabe, meio em hebreu, se podiam continuar. Abriram uma clareira e o casal avançou.
Um jovem soldado apontou a espingarda e disse a Maria e a José para se apearem da carroça. José desceu e apontou para a barriga da mulher. O soldado deu meia volta e virou-se para os seus camaradas. "Este árabe velho engravida a rapariga que comprou por meia dúzia de ovelhas e agora quer passar".
José, vermelho de raiva, gritou num hebreu grosseiro, "Eu sou judeu. Mas ao contrário de vocês… respeito as mulheres grávidas".
O soldado empurrou José com a espingarda e mandou-o recuar: "És pior do que um árabe – és um velho judeu que violas raparigas árabes".
Maria, assustada com o caminho que as coisas estavam a tomar, virou-se para o marido e gritou, "Pára, José, ou ele dispara e o nosso bebé vai nascer órfão".
Com grande dificuldade, Maria desceu da carroça. Apareceu um oficial do posto da guarda, a chamar por uma colega, "Oh Judi, apalpa-a por baixo do vestido, ela pode ter bombas escondidas".
"Que se passa? Já não gostas de ser tu a apalpá-las?" respondeu Judith num hebreu com sotaque de Brooklyn. Enquanto os soldados discutiam, Maria apoiou-se no ombro de José. Por fim, os soldados chegaram a um acordo.
"Levanta o vestido e o que tens por baixo", ordenou Judith. Maria ficou branca de vergonha. José olhava para a espingarda desmoralizado. Os soldados riam-se e apontavam para os peitos inchados de Maria, gracejando sobre um terrorista ainda não nascido com mãos árabes e cérebro judeu.
José e Maria continuaram a caminho da Cidade Santa. Foram frequentes vezes detidos nos postos de controlo durante a caminhada. Sofriam sempre mais um atraso, mais indignidades e mais insultos gratuitos proferidos por sefarditas e asquenazes, homens e mulheres, leigos e religiosos – todos soldados do povo Eleito.
Já era quase noite quando Maria e José chegaram finalmente ao Muro. Os portões já estavam fechados. Maria chorava em pânico, "José, sinto que o bebé está a chegar. Por favor, arranja qualquer coisa depressa".
José entrou em pânico. Viu as luzes duma pequena aldeia ali ao pé e, deixando Maria na carroça, correu para a casa mais próxima e bateu à porta com força. Uma mulher palestina entreabriu a porta e espreitou para a cara escura e agitada de José. "Quem és tu? O que é que queres?"
"Sou José, carpinteiro das colinas do Hebron. A minha mulher está quase a dar à luz e preciso de um abrigo para proteger Maria e o bebé". Apontando para Maria na carroça do burro, José implorava na sua estranha mistura de hebreu e árabe.
"Bem, falas como um judeu mas pareces mesmo um árabe", disse a mulher palestina a rir enquanto o acompanhava até à carroça.
A cara de Maria estava contorcida de dores e de medo; as contrações estavam a ser mais frequentes e intensas.
A mulher disse a José que levasse a carroça de volta para um estábulo onde se guardavam as ovelhas e as galinhas. Logo que entraram, Maria gritou de dor e a palestina, a que entretanto se juntara uma parteira vizinha, ajudou rapidamente a jovem mãe a deitar-se numa cama de palha.
E assim nasceu a criança, enquanto José assistia cheio de temor.
Aconteceu que passavam por ali alguns pastores, que regressavam do campo, e ouviram uma mistura de choro de bebé e de gritos de alegria e se apressaram a ir até ao estábulo levando as suas espingardas e leite fresco de cabra, sem saber se iam encontrar amigos ou inimigos, judeus ou árabes. Quando entraram no estábulo e depararam com a mãe e o menino, puseram de lado as armas e ofereceram o leite a Maria que lhes agradeceu tanto em hebreu como em árabe.
E os pastores ficaram estupefatos e pensaram: Quem seria aquela gente estranha, um pobre casal judeu, que chegara em paz com uma carroça com inscrições árabes?
As novas espalharam-se rapidamente sobre o estranho nascimento duma criança judia mesmo junto ao Muro, num estábulo palestino. Apareceram muitos vizinhos que contemplavam Maria, o menino e José.
Entretanto, soldados israelenses, equipados com óculos de visão noturna, reportaram das suas torres de vigia que cobriam a vizinhança palestina: "Os árabes estão a reunir-se mesmo junto ao Muro, num estábulo, à luz das velas".
Abriram-se os portões por baixo das torres de vigia e de lá saíram caminhões blindados com luzes brilhantes, seguidos por soldados armados até aos dentes que cercaram o estábulo, os aldeões reunidos e a casa da mulher palestina. Um alto-falante disparou, "Saiam cá para fora com as mãos no ar ou disparamos". Saíram todos do estábulo, juntamente com José, que deu um passo em frente de braços virados para o céu e falou, "A minha mulher Maria não pode obedecer às vossas ordens. Está a amamentar o menino Jesus".
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
sábado, 24 de dezembro de 2011
MARTA SUPLICY DELIROU
O artigo Papai Noel existe? de autoria de Marta Suplicy, publicado na Folha de São Paulo(24/12/11) onde ela tenta analisar essa figura mítica, simbolo do mercantilismo, da negociata capitalista, é um delirio. Por que? Porque Marta ao discorrer sobre o natal diz, textualmente " E é esse espírito que podemos superar em alguns momentos, como no Natal. Hora de deixar de lado as crises econômicas, amaldade e tudo mais de agressivo ou triste que faz parte da trama do cotidiano de uma vida adulta.(grifos meus".
Não passam de afirmações e constatações delirantes de um pieguismo cristão. Como podemos deixar de lado a crise, as mazelas de milhões de seres humanos(?), sem terra, sem teto, sem emprego que nesse dia 25- natal, não tem onde morar, não tem terra para plantar,não tem emprego e, consequentemente, não tem o que comer e dinheiro para comprar um simples presentinho para um filho? É um delirio de uma burguesinha,travestida de defensora dos oprimidos, que não sofre e não é atingida pela crise.
Não passam de afirmações e constatações delirantes de um pieguismo cristão. Como podemos deixar de lado a crise, as mazelas de milhões de seres humanos(?), sem terra, sem teto, sem emprego que nesse dia 25- natal, não tem onde morar, não tem terra para plantar,não tem emprego e, consequentemente, não tem o que comer e dinheiro para comprar um simples presentinho para um filho? É um delirio de uma burguesinha,travestida de defensora dos oprimidos, que não sofre e não é atingida pela crise.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
A FUSÃO CLASPAR E CODAPAR: UMA MEDIDA NECESSÁRIA
Está de parabéns o Governador Beto Richa ao ter a coragem de realizar a incorporação de duas importantes empresas do Paraná: a Codapar e a Claspar, bem como ter criado a ADAPAR. Por sinal a Adapar no projeto corporativista original chamar-se-ia Idapar e no seu artigo 12 dizia, entre outros absurdos, que o Diretor Presidente e demais Diretores seriam " nomeados pelo Governador do Estado, a partir de listatríplice para cada cargo" e no parágrafo único dizia que " a lista triplice será formada a partir de lista sextupla constituida por ordem descrescente do resultado da votação direta realizada pelos ocupantes dos cargos de Fiscal Agropecuária em plena atividade". Um democratismo inconcebível! O governo eleito não teria a liberdade de escolher seus assessores imediatos e ficaria a merce de uma confraria corporativista. Pode! O projeto de criaçãodo IDAPAR tinha 55 artigos,o novo estatuto da ADAPAR tem somente 17 artigos e quem dá as tintas e tem a caneta é o Governador e o Secretário da Agricultura. Só para lembrar esse era um dos projetos que encaminhamos, quando Presidente da Claspar, em 2007 ao então Secretário Bianchini para ser encaminhado ao Governador Requião. Elogiável a posição do Governador Beto Richa, mas hoje acho que uma melhor estrutura seria uma empresa identica a Cidasc, de Santa Catarina, incorporando também a Ceasa.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
A FARSA DA RENDA PER CAPITA
O IBGE acaba de divulgar os primeiros resultados do Censo 2010.O jornal Valor (19/12/11) em seu Caderno Especial Nordeste também publicou a renda per capita de 9 estados nordestinos: Alagoas com R$ 6.277,00; Bahia com R$8.378,00; Ceará com R$7.112,00 Maranhão com R$ 6.104,00; Paraiba com R$6.866,00; Pernambuco com R$8.065,00; Piaui com R$ 5.373,00; Rio Grande do Norte com R$ 8.203,00 e Sergipe com R$ 9.779,00. Pelos dados do IBGE, citados no Valor, os nordestinos estão nadando no dinheiro! Passam fome porque querem! Não dizem os analistas, os pesquisadores de meia pataca do IBGE, os farsantes mentirosos que essa renda está concentrada nas mãos de " meia duzia" de exploradores que ficam com toda a riqueza\ do nordeste e a maioria esmagadora dos nordestinos come farinha com farinha; quando come. O mesmo IBGE reconhece que " Os 10% mais ricos detêm 75% da renda e da riqueza nacionais. E dentro desse segmento estão 5 mil familias extensas que possuem 45% da renda e da riqueza do país". Os dados demostram a mentira, a falaciosidade da renda per capita. Perguntem a um campones, a um operário nordestino quanto ele ganha por mes? Respondo já com os dados do próprio IBGE: 25% da população brasileira tem uma renda de até R$188,00. 50% da população do país tem uma renda mensal que não ultrapassa R$ 375,00. Estamos falando da metade da população\brasileira. Portanto, senhores economistas e analistas da renda per capita, enfiem essa renda no rabo!Não abusem da nossa inteligência.
PCC AGE LIVRE E IMPUNEMENTE
A Folha de São Paulo de hoje(19/12/11) diz que " Facção paulista cria esquema internacional para o tráfico" e mais " PCC-PrimeiroComando da Capital, eliminou os atravessadores e hoje abastece o mecado com maconha e cocaina enviadas diretamente da Bolivia e do Paraguai, segundo apuração da policia". Esse episódio triste e lamentável faz lembrar o filme O Gangster, sobre a vida do contraventor negro Frank Lucas, que dominava o mercado de cocaína e importava direto do "fabricante". Como no Brasil a corrupção policial na cidade de Nova York era avassaladora, e Frank Lucas agia impunemente tal qual o PCC em São Paulo, no Rio, no Brasil. Se a policia já apurou os fatos, o caso, por que não age? Está faltando um detetive identico, igual, de moral e honesto como no filme O Gangster.
MASSACRE EM YOKOHAMA
Assim Juca Kfouri\ classificou a derrota do Santos frente ao Barcelona. Como escrevi o Barça passeou em campo livremente. Gostei quando lino comentário do Juca " Impossivel não lembrar dos tempos do Santos de Pelé, quando os técnicos rivais diziam que para pará-lo só com metralhadora para abater o Rei..." Agora para parar Neymar e Pato não precisa nem de estilingue. Minha gente... vamos parar de endeusar iniciantes, jogadores que só fazem firulas, macaquiçes que nem de longe lembram o Garricha, imaginem compará-los ao Pelé. Juca coma sua sapiência futebolística falou e disse: " ... só com metralhadora para abater o Rei.." e esse Rei do Futebol ainda se chama Pelé. Esqueçam, por enquanto, o Neymar.
A MONSANTO CONTINUA MENTINDO
A revista Veja dessa semana publica na página 170-171, mátéria, obviamente, paga pela Monsanto, onde o entrevistado é Hugh Grant, presidente da multinacional dos agrotóxicos. Diz a matéria que " usados há15 anos sem registros de malefícios à saúde os transgenicos ampliaram a produtividade no campo e salvaram os mais pobres da\inanição". Essa a primeira mentira visto que na India, no Japão, na França, na Alemanha, na Argentina foram e são constatados casos de danos à saúde e, principalmente, ao meio ambiente, caso das abelhas, fruto do uso dos OGMs e as aplicações do glifosato que acompanha o pacote "tecnológico" da transgenia do veneno. Por outro lado não aumentaram a produtividade, outra mentira visto que a produtividade está intimamente ligada a bagagem genética das plantas transgenadas, a produtividade é obtida através do melhoramento genético convencional. Também não acabaram com a fome no mundo porque a razão dessa técnica dos OGMs é o lucro das transnacionais, não acabar com a fome. Os propagandistas dos tansgenicos ainda tem coragerm da falar na " revolução verde", outra mentira que só ajudou as empresas de sementes e dos agroquímicos - fertilizantes,fungicidas, herbicidas, inseticidas- e não resolveram os problemas de inanição. Os indianos, os africanos e outros paises terceiromundistas que o digam! Muito pelo contrário, aumentaram as desigualdades.
Até quando a Monsantocontinuará mentindo sob a bajulação, a atitude genuflexa de mídias compradas?
Até quando a Monsantocontinuará mentindo sob a bajulação, a atitude genuflexa de mídias compradas?
CONCENTRAÇÃO DE RIQUEZA E POBREZA
Estudo " Produto Interno Bruto dos Municípios 2005-2009", divulgado pelo IBGE, mostra que 5(cinco) capitais do país, incluindo Curitiba, concentram 25% da riqueza brasileira. No Estado do Paraná as 5 maiores economias - Curitiba, Araucária, SãoJosé dos Pinhais, Londrina e Maringá- concentram 45% da riqueza, esse índice chega a 57% se somadas as riquezas das dez maiores economias do Estado. Ao lado dessa distorção temos 10 municipios em estado de miserabilidade total; onde residem pessoas NÃO CIDADÃOS. Aliado ao fato, a constatação de que é em torno dessas cidades ricas, desses municípios poderosos que se concentram os grande bolsões de miséria e onde campeia a violência. Até quando vamos suportar essa violenta e grave realidade que confronta RIQUEZA e POBREZA?
A ILEGALIDADE DO 14º E 15º SALÁRIOS
Segundo noticiário-Gazeta do Povo 18/12/11-, " Assembléia suspeita que ato secretou criou o 14º e o 15º salários". A polêmica sobre o pagamento do malfadado salário aos deputados estaduais do Paraná tem um novo dado. Diz-se que não foi publicado no Diário Oficial da Assembléia Legislativa; se tal não ocorreu torna o ato secreto e ilegal. Assim sendo ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas uma investigação urgente, uma averiguação dos fatos, já denunciados pelo presidente da AL, Valdir Rossoni e, caso tenha ocorrido esse ilícito penal, que se determine da devolução de todos os pagamentos feitos aos deputados DESDE 1995. Está na hora de acabarmos com esses privilégios,antes que uma " tomada da Bastilha" o faça!
PMDB DE REQUIÃO É ALIADO DO PSDB NO PARANÁ
Requião considera inviabilizada aliança entre PT e PMDB no Paraná
Domingo, 18 de Dezembro de 2011 – 22:52 hs
Do twitter do senador Roberto Requião
requiaopmdbRoberto Requião
“A se crer nas noticias tuitadas, por obra de seu “Campo Majoritário”o PT inviabilizou, daqui para frente, qualquer aliança com o PMDB-PR.”
Fonte: Fabio Campana
É óbvio que o PMDB não fará aliança com o PT visto que toda a bancada peemedebista já aderiu ao governo do PSDB.
requiaopmdbRoberto Requião
“A se crer nas noticias tuitadas, por obra de seu “Campo Majoritário”o PT inviabilizou, daqui para frente, qualquer aliança com o PMDB-PR.”
Fonte: Fabio Campana
É óbvio que o PMDB não fará aliança com o PT visto que toda a bancada peemedebista já aderiu ao governo do PSDB.
domingo, 18 de dezembro de 2011
SERGIO BRITO UM ÍCONE DO TEATRO BRASILEIRO
Sou muito ruim em gravar datas; foi na década de 80, mas lembro que ia caminhando pela Rua das Flores - Rua XV - no trajeto entre a Monsenhor Celso e Marechal Floriano encontrei duas figuras emblemáticas do teatro brasileiro, vinham conversando, tranquilos e desapercebidos pelos transeuntes. Os conheci porque os assisti, inclusive juntos, por diversas vêzes; falo de Sergio Brito e Paulo Autran, monstros sagrados do nosso teatro. Ambos nos deixaram em carne e osso; mas sempre lembrados. Sérgio Brito deixou,ontem, um abismo, quiçá intransponível, no palco brasileiro.
PELÉ AINDA É O REI DO FUTEBOL
Escrevo esse comentário aos 25 minutos do jogo Santos X Barcelona. O Santos não está em campo! O Barça dá um passeio. Onde está o Neymar? Acanhadérrimo! Está na hora dos comentaristas esportivos,da mídia de um modo geral, acabarem de dar um tratamento desigual aos negros que se destacam,quer no futebol,quer na política. Senão vejamos: casos mais recentes da vida pessoal. FHC teve uma filha com uma jornalista famosa; só a revista Caros Amigos abordou o assunto e mais ninguém falou nada. Por que? Porque o FHC é um branco acadêmico famoso, filho de general. Pelé, negro de origem humilde, teve uma filha no inicio de carreira; a mãe não quis nada, porque na época Pelé nada tinha; Pelé ficou famoso, cresceu os olhos de alguns advogados loucos para botar a mão no bolso do negrão rico e famoso. Pelé foi cristianizado! Voltando a política; cobraram participação do Pelé,declarações. Pelé era, praticamente, uma criança ainda e exigiram dele algoque não tinha condições de se pronunciar. Por que não exigiram do Didi, Djalma Santos, NiltonSantos, Zito, Gilmar, Belini, etc., etc. Vejam o Caso Pita prefeito da maior Capital do Mundo: SãoPaulo. Pita era um homem negro, político de direita,reacionário; o trucidaram, o lincharam políticamente; no entanto pouparam o principal envolvido, seu mentor político:Paulo Maluff. Por que? Porque Maluf é um branco rico, poderoso. Onde quero chegar com o comentário? Na prática velada e aberta do racismo na sociedade brasileira. Não aceitam, não admitem e não querem negros que brilham,negros que se destacam. Acabo de assistir o 4 gol do Barça; onde está Neymar, Ganso e outros? Pelé fez a diferença na sua época. Quando ocupei cargos de governo,em segundo escalão; Diretor Técnico da COPASA,Governo José Richa e Diretor de Previdencia do IPE, Governo JoãoElisio e recentmente Diretor Presidente da CLASPAR sofri toda a sorte de montagem de arapucas, agressões,de boicotes, de provocações tentando me desestabilizar, me desmoralizar. Não conseguiram. Por que? Porque não aturavam o negro Valdir que além disso não escondia sua condição de comunista e de combatente radical contra a corrupção e ao assalto da coisa pública. Voltaremos ao assunto dos negros brasileiros famosos que a "história" racista colocou no ostracismo, no esquecimento. Pelé ainda é o Rei do Futebol! Admitam senhores cronistas esportivos racistas!
sábado, 17 de dezembro de 2011
LEI ANTIFUMO UMA FARSA
Por que uma farsa, um blague? O Governo Federal, o Ministério da Saúde tem dados sobre os danos causados )- infarto,cancer, morte-) aos consumidores, aos tabagistas e não toma medidas mais drásticas. O que se gasta com despesas de saúde é maior que a arrecadação comos impostos. Vamos deixar de hipocrisia, de farsa; PROIBIR A PRODUÇÃO É A SOLUÇÃO.
OS CHANTAGISTAS DAS ASSEMBLÉIAS E DO CONGRESSO NACIONAL
No Paraná, os deputados estaduais após perderem a mamata do 14º e 15º salário já estão se articulando para voltar a receber os salários extras. Segundo a Gazeta do Povo - 16/12/11- " parlamentares fazem ameaça contra Rossoni, que determinou o corte de pagamento do 14º e do 15º salário". Como retaliação a turma da mamata, da boquinha ( que boquinha, hein!), está articulando, com o apoio de 40 deputados, a apresentação de uma proposta de emenda à Constituição do Paraná(PEC) que veda a reeleição da Mesa Executiva da Assembléia. É uma forma de chantagear Rossoni e fazê-lo retroceder. Senhores Deputados: Vergonha na cara!
OS MARACUTAEIROS DO FUTEBOL BRASILEIRO
Vejam que o João Havelange e seu genro aprontam há anos no futebol brasileiro. Ninguém, ou quase ninguém, diz nada. Um dos poucos cronistas esportivos de coragem que bate nesses mafiosos do futebol chama-se: Juca Khifoury. Batem, seguidamente, por inveja e/ou racismo em Pelé. Tentam desbancar o Rei do Futebol a todo o instante. Primeiro endeusaram o Ronaldinho - o gordo-,depois tentaram com o Ronaldinho Gaucho e não decolou;inventaram o Robinho, onde ele está? Agora estão enchendo a bola do Neymar que ainda engatinha. Amanhã, domingo (18/12/11) contra o Barcelona vamos ver se o guri tem futuro!
JOÃO ANDANTE VERSUS JOHNNIE WALKER
Os piratas ingleses, acostumados a tomar tudo de todos, tentam através da holding inglesa Diageo,detentora da marca Johnnie Walker, tirar de circulação a cachaça brasileira de Minas Gerais da marca João Andante. Os piratas ingleses acusam aempresa mineira de imitar sua marca. O tiro está saindo pela culatra; estão fazendo propaganda gratuíta e a João Andante tá vendendo a vontade.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
PARA QUE SERVEM AS ONGs, AFINAL?
É pergunta feita pela doutora Maria Alice Setubal( Folha de São Paulo - 15/12/11), da Fundação Tide Setubal e do IDS-Instituto Democracia e Sustentabilidade. Diz Maria Alice que " as ONGs que lutam nas áreas de saúde, educação, meio ambiente, cultura, pelos direitos das crianças, mulheres, negros e povos indígenas, entre outras, cumprem uma função primordial para a consolidação da democracia brasileira(...) Segundo a doutora Maria Alice " as ONGs não são instituições per si, são formadas por cidadãosa que investem energia e conhecimento em um trabalho orientado pelo desejo de construir uma sociedade mais justa e igualitária para todos". São frases vazias, de retórica, afirmações vagas que não tocam no âmago da questão das causas que infelicitam os povos, as populações oprimidas pelo sistema capitalista, pela onda neoliberal.Em 2002 escrevi um texto: ONGs, Neoliberalismo e Socialismo, que consta do meu livro Variedades do Cotidiano- Um Enfoque dialético, onde faço algumas reflexões sobre a atuação das ONGs numa linha, numa análise diametralmente oposta a da doutora Maria Alice. Vários autores, entre eles James Petras, o linguista Noam Chomski e Marta Hanecker, para citar os mais atuantes no "campo das esquerdas", têm feito duras críticas às ONGs. As manobras das ONGs neoliberais, por mais sutilezas que possam ter, não escondem suas posições contrárias ao socialismo, principalmente as ONGS ambientalistas que pregam o ecosocialismo, que querem maquiar o capitalismo. Seja qual for o real aparecimento das ONGs, a verdade é que tem se convertido, com raras exceções, num excelente elemento desmobilizador das lutas populares e revolucionárias. E estas organizações estão cheias de ex-militantes de organizações da resistência que, honestamente estão na luta, mas que estão ali, divididos, diminuidos, equivocados e, o que é pior, muitos deles já cooptados ao sistema. Segundo Petras, as ONGs se adornaram com a linguagem da esquerda: " poder popular", " fortalecimento do poder", " igualdade de gênero", " desenvolvimento sustentável", " sociedade organizada", etc. O problema é que essa linguagem está vinculada a uma estrutura de colaboração com os doadores - tipo Al Gore, Fundação Ford, Fundação Rockefeller - e agências governamentais que subordinam a atividade prática à política de não confrontação. Suas ações se restrtingem a falar dos " excluídos", da " extrema pobreza", da " discriminação racial ou de gênero", sem ir mais além dos sintomas, comprometendo-se assim com o sistema social que produz e reproduz essas condições. Ao incorporar os pobres à economia neoliberal através, somente, da " ação voluntária privada" , as ONGs criam um mundo político no qual a aparência de solidariedade e ação social oculta uma conformidade conservadora com relação à estrutura do poder nacional e internacional. Por isso não é casual que em regiões onde as ONGs são dominantes, os movimentos de ações políticas independentes tenham enfraquecido e o neoliberalismo campeia sem oposição alguma. Por sinal a grande maioria das ONGs e seus militantes se opõem à militância político-partidária. A alienação os torna apartidários! Enquanto a maioria das ONGs são instrumentos do neoliberalismo, há uma pequena minoria que tenta desenvolver uma estratégia alternativa que apoia políticas de classe e anti-imperialista. Essas não recebem recursos do Banco Mundial ou de agências governamentais europeás ou norteamericanas. A aparente neutralidade exigida e praticada pelas ONGs é uma neutralidade cúmplice do sistema, pois convida a não lutar, acalmar os ânimos da rebeldia dos povos, que não estão dispostos a ser explorados impunemente. Acreditamos que a alternativa real para os pobres não pode ser a luta individual, a ajuda ao regime, a passividade, que estão embutidas nas ações das ONGs. A alternativa é a luta pelo socialismo!
O 14º E O 15º DOS DEPUTADOS E SENADORES E A POBREZA DOS MUNICIPIOS
No Brasil temos centenas de municípios na marginalidade, com pessoas vivendo(?) em extrema pobreza, com meio salário(?) mínimo.No Paraná,um dos Estados mais ricos da federação temos 10 municípios, cuja população vive na pobreza. Será que os deputados e senadores da república não tem um pingo de vergonha na cara-de-pau em recebendo 15 polpudos salários e outras mordomias,enquanto cidadãos de terceira categoria passam fome junto com seus filhos? Com a palavra a camarilha de oportunistas e privilegiados do Congresso Nacional!
O STF É BAR(BÁRIE)BALHO!
Quando o julgado ficha suja tem dinheiro, o STF, voltando ao tempo da barbárie, limpa tudo. O STF parece aquele programa do SS, Faço Tudo por Dinheiro! Onde fica a Ética, a Dignidade!
SENADORES E DEPUTADOS FEDERAIS RECEBEM 14º E 15º SALÁRIOS
Cortaram o 14º e o 15º salários dos deputados estaduais
A Mesa Executiva da Assembleia Legislativa acabou com a mamata, em ato assinado na noite da última terça feira (13), a ajuda de custo que vinha sendo paga aos deputado estaduais desde 1995, a título de convocação e desconvocação dos parlamentares, chamados de 14º e 15º salários.
“O pagamento de ajuda de custo está fora da realidade do trabalhador brasileiro”, disse o presidente Valdir Rossoni (PSDB).
Esse gasto, essa despesa indecente e imoral, foi instituído no Paraná em 1995, seguindo modelo do Congresso Nacional, que paga o benefício a senadores e deputados federais. Esse modelo acabou sendo adotado por Assembléias Legislativas de vários Estados, em efeito cascata.
Onde está o "senador moralista" do Paraná Alvaro Dias que não denuncia a maracutáia do Congresso Nacional vigindo desde 1995? Essa canalha de parlamentares não respeitam o povo brasileiro! O que vamos fazer com eles?
“O pagamento de ajuda de custo está fora da realidade do trabalhador brasileiro”, disse o presidente Valdir Rossoni (PSDB).
Esse gasto, essa despesa indecente e imoral, foi instituído no Paraná em 1995, seguindo modelo do Congresso Nacional, que paga o benefício a senadores e deputados federais. Esse modelo acabou sendo adotado por Assembléias Legislativas de vários Estados, em efeito cascata.
Onde está o "senador moralista" do Paraná Alvaro Dias que não denuncia a maracutáia do Congresso Nacional vigindo desde 1995? Essa canalha de parlamentares não respeitam o povo brasileiro! O que vamos fazer com eles?
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
STF APROVA JADER BANDALHO
Supremo libera posse de Barbalho no Senado
Quarta-feira, 14 de Dezembro de 2011 – 15:50 hs - Fonte: Fabio Campana
"O Supremo Tribunal Federal (STF) liberou hoje (14) o registro de candidatura de Jader Barbalho (PMDB-PA). Ele foi barrado pela Lei da Ficha Limpa nas eleições de 2010. Mesmo considerado inelegível, Jader Barbalho obteve 1.799.762 de votos e seria eleito em segundo lugar para uma vaga no Senado.
Com a decisão do STF, o Tribunal Regional Eleitoral do Pará será comunicado para realizar a diplomação. Apenas depois desse processo Jader poderá tomar posse no Senado. A defesa vai pedir ao ministro Dias Toffoli, responsável pela redação final da decisão, para agilizar a comunicação ao TRE. O desejo do advogado é de que ele tome posse ainda neste ano."
Esse STF é uma gracinha! Acaba de liberar para tomar posse no senado o trambiqueiro Jader Barbalho. O que podemos dizer,que adjetivos usar para ministros do supremo que aprovam os fichas sujas, os trambiqueiros? Dize-me com quem andas... Uma vai estrondosa para o STF.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
ENQUANTO A COMUNIDADE JUDAICA GANHA O MUSEU DO HOLOCAUSTO, O ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL PATINA
Vejam que o holocausto judeu foi fichinha secomparado ao holocauso do povo negro; no entanto a Comunidade Judaica no Brasil tem conseguido espaços que são negados, boicotados, aos negros. O Estatuo da Igualdade Racial, com um ano de vigência; que entre as medidas previstas e ainda com adesão tímida estão cotas para negros em concursos públicos, ainda é aplicado em poucos Estados e municípios por falta de regulamentação.Aos afrodescendentes só sobram a migalhas, as críticas de que somos racistas quando defendemos as politicas afirmativas, entre elas as cotas para a universidade. Imaginem se nós quisermos criar o Museu do Holocausto Negro; o que dirão?
BRASIL FINANCIOU A DITADURA DE PINOCHET
Segundo a Folha de São Paulo de 12/12/11, " telegramas revelam que o Brasil deu amplo apoio financeiro e diplomático aos primeiros anos do governo chileno". Diz ainda a reportagem que " em contrapartida, o Chile deu seu apoio a inúmeros candidatos brasileiros a cargos em órgãos internacionais". É uma matéria extensa que vale a pena pesquisar e saber das relações torturosas dos Governos da Ditadura no Brasil. É por isso que eles são contra a Comissão da Verdade! Não querem que saibamos das trampolinagens que fizeram!
OS NAZIFASCISTAS ESTÃO ACESOS!
Recebi, com atraso, matéria publicada na Tribuna do dia 08 de setembro, falando que " Separatistas querem criar novo país com três estados na região sul". Segundo a noticia os nazifascistas estariam fazendo uma sondagem ;"a partir do dia 17 de setembro seria realizada uma pesquisa de opinião pública com os moradores de Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre, sobre a idéia de separar os três Estados da região do restante do País". A consulta está sendo " promovida pelo Movimento Sul é o Meu País, instituição criada em 1992, que defende a autodeterminação do povo sulista". Essa idéia prolifera justamente nos três Estados: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande doSul onde os "galinhas verdes", os "\homens de preto" , a turma da suástica agitaram a bandeira hitlerista. É, minha gente, os nazifascistas continuam botando as unhas de fora, continuam acesos!
PARA QUÊ MAIS ESTADOS?
O povo do Pará deu uma demonstração de sabedoria e alto índice de politização ao rejeitar o malfadado projeto que criaria mais dois Estados: o de Carajás e o de Tapajós. Esse projeto só pode ser idéia, ter o dedo, de parlamentares e "políticos" sanguessugas que querem criar mais Estados para criar mais cargos, mais "empregos", enfim mais despesas para os cofres públicos. Informa a mídia que existem 14 projetos no Congresso aguardando votação. Já existem muitos Estados com uma população vegetando, com os " homens gabirus" que nem cidadãos são! Estados onde a pobreza impera, onde a saúde, a educação e a moradia é uma m.., uma bosta. A Presidenta Dilma tem que jogar duro, pesado e mandar ao Congresso Nacional uma MP proibindo, vetando essa palhaçada de criação de novos Estados.
OS DESMATADORES ESTÃO ESPERNEANDO
Votação do novo Código Florestal deve ficar para 2012
Da Agência Brasil
Nas discussões de hoje (13), os parlamentares sinalizaram que a discussão e votação do novo Código Florestal só entrará na pauta da Câmara em 2012.
A Câmara deverá analisar as alterações feitas pelos senadores, podendo, inclusive, suprimir as alterações e mandar para sanção presidencial o texto originalmente aprovado pelos deputados.
O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), o homem forte da UDR, da direita raivosa e rançosa, reiterou suas críticas ao texto do novo Código Florestal aprovado pelo Senado. Para Caiado, " os produtores rurais terão de enfrentar “altos custos” para regularizar suas propriedades e inscrevê-las no Cadastro Ambiental Rural (CAR) . O que, segundo ele, torna “impraticável” a aplicação da nova lei. Ora, os produtores irresponsáveis desmataram,queimaram, violaram as leis;agora não querem botar a mão no bolso!
O deputado Valdir Colatto (PMDB-SC) afirma que o texto do novo Código Florestal poderá prejudicar a agricultura e a pecuária do país. “Nós plantamos 56 milhões de hectares e temos mais 170 milhões de pecuária." Segundo Colatto, o ideal é que os parlamentares se unam e elaborem o que chamou de “grande emendão”, referindo-se a uma proposta complementar ao texto já aprovado no Senado. A sugestão de um “emendão” foi apoiada por outros parlamentares. O deputado Moreira Mendes (PSD-RO) concordou com Colatto: “O que for de consenso, podemos fazer um ‘emendão’ para negociar com o relator. Mas antes precisamos conhecer o relator”.
Mendes, no entanto, discordou das críticas de Caiado. Segundo ele, os números apresentados pelo parlamentar do DEM levam em conta a atual legislação e não a legislação do novo código que entrará em vigor depois de aprovado pela Câmara. Vejam que o Congresso Nacional elaborou um documento que não respeita as considerações feitas pelos ambientalistas e pela sociedade organizada e, mesmo assim os desmatadores e queimadores não estão satisfeitos.
DESAFIO À MONSANTO: QUASE 8 ANOS SEM RESPOSTA
"Prezados Senhores,
Venho através dessa mensagem faze r a seguinte PROPOSTA: A MONSANTO, no Brasil tem se negado a fazer Estudo de Impacto Ambiental - EIA; bem como Relatório de Impacto Ambiental-RIMA, sobre a soja RR e Milho Bt. A alegação é de que a soja RR, o milho Bt e seus derivados não causam danos à saúde e ao meio ambiente; assim sendo PRPONHO:
1. Que os Diretores da Monsanto e seus familiares se submetam, POR 5 ANOS, a uma dieta com alimentos derivados de milho e soja transgenicos;
2. Que esse estudo seja acompanhado por Organismos Internacionais de Alimentação e Vigilância Sanitária, bem como por Organismo Internacional NãoGovernamental.
PS: Não sou contra a transgenia; sim contra produtos que contenham agrotóxicos.
Aguardo vosso pronunciamento.
Atenciosamente
Valdir Izidoro Silveira
Eng. agrônomo-Mestre em Tecnologia de Alimentos pela UFPR e Membro do Movimento Alerta Transgenico"
http://www.monsanto.com/monsanto/layout/aboutus/contactus.asp
Enviado para o endereço acima na data de 21 de janeiro de 2004.
Venho através dessa mensagem faze r a seguinte PROPOSTA: A MONSANTO, no Brasil tem se negado a fazer Estudo de Impacto Ambiental - EIA; bem como Relatório de Impacto Ambiental-RIMA, sobre a soja RR e Milho Bt. A alegação é de que a soja RR, o milho Bt e seus derivados não causam danos à saúde e ao meio ambiente; assim sendo PRPONHO:
1. Que os Diretores da Monsanto e seus familiares se submetam, POR 5 ANOS, a uma dieta com alimentos derivados de milho e soja transgenicos;
2. Que esse estudo seja acompanhado por Organismos Internacionais de Alimentação e Vigilância Sanitária, bem como por Organismo Internacional NãoGovernamental.
PS: Não sou contra a transgenia; sim contra produtos que contenham agrotóxicos.
Aguardo vosso pronunciamento.
Atenciosamente
Valdir Izidoro Silveira
Eng. agrônomo-Mestre em Tecnologia de Alimentos pela UFPR e Membro do Movimento Alerta Transgenico"
http://www.monsanto.com/monsanto/layout/aboutus/contactus.asp
Enviado para o endereço acima na data de 21 de janeiro de 2004.
TERMINATOR: UM TIRO NO PÉ
Parte superior do formulário
Plantas Terminator
De acordo com o especialista em grama transgenica, Albert Kausch, da Universidade
de Rhode Island, conseguir a esterilização das plantas é uma maneira de aumentar a sua biomassa. As plantas estéreis não usam sua energia para produzir flores e podem utilizá-la para produzir mais biomassa. Esse é o argumento usado para um pedido de patente sobre plantas estéreis para biocombustíveis, apresentado pelo Professor Kausch. A solicitação da patente não apenas reivindica a posse da propriedade dos métodos para aumentar a biomassa através da esterilização, mas sobre todas as plantas produzidas,apropriando-se assim, diretamente, da própria biomassa.
Kausch, que trabalha para Vekon Energies da Alemanha, também recebeu 1,5milhões de dólares da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos para financiar seu trabalho no que ele chama o projeto do "capim dourado".
de Rhode Island, conseguir a esterilização das plantas é uma maneira de aumentar a sua biomassa. As plantas estéreis não usam sua energia para produzir flores e podem utilizá-la para produzir mais biomassa. Esse é o argumento usado para um pedido de patente sobre plantas estéreis para biocombustíveis, apresentado pelo Professor Kausch. A solicitação da patente não apenas reivindica a posse da propriedade dos métodos para aumentar a biomassa através da esterilização, mas sobre todas as plantas produzidas,apropriando-se assim, diretamente, da própria biomassa.
Kausch, que trabalha para Vekon Energies da Alemanha, também recebeu 1,5milhões de dólares da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos para financiar seu trabalho no que ele chama o projeto do "capim dourado".
Vejam que esterelizar gramíneas constitui-se num grande perigo para o nosso biosistema, visto que as gramineas são espécies muito importantes para a alimentação humana, tais como: o arroz, o trigo, o milho, o centeio, a cevada, etc., bem como para o pastoreio animal. A esterilização das gramineas é um verdadeiro tiro no pé, pois exterminará com grandes fontes de alimentos no mundo. Esse professor Kausch é um verdadeiro assassino!
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
VAMOS NOS UNIR PARA ACABAR COM O PEDÁGIO
CARTA DA SOCIEDADE PARANAENSE
A SOCIEDADE PARANAENSE, através das entidades representativas de vários setores econômicos, sociais e profissionais, em conclusão da audiência pública realizada em 21 de novembro de 2011, na Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, reunida por convocação do FÓRUM NACIONAL CONTRA O PEDÁGIO, encaminha às autoridades constituídas do Estado do Paraná e da República Federativa do Brasil, as seguintes considerações e conclusões:
- A sociedade paranaense, vem cumprindo sua parte: pagando altas tarifas de pedágio, pactuadas em contratos de concessão. Tais recursos do público obtidos de forma compulsória, pois de natureza tributária (tarifas) vem sendo gerido como dinheiro privado. Ignoram-se intencionalmente princípios da Constituição Federal, da publicidade, moralidade, impessoalidade e eficiência. Mas a população paranaense vem sendo enganada na sua boa-fé. Este não é o Paraná que queremos!
- Os contratos de concessão de vinte e cinco anos, entre União, Estado do Paraná e Concessionárias – verdadeiras Organizações Não Governamentais de propósitos específicos: gerenciar estradas federais e estaduais paranaenses -, estabeleceram tarifas elevadas: em razão da realização de obras de infraestrutura (desapropriação, duplicação de rodovias, contornos rodoviários, construção de marginais nas rodovias, trincheiras e viadutos, além de correções geométricas em pontos críticos), prevendo-se, também, a manutenção das estradas já existentes e construídas com dinheiro público;
- Em decorrência de ato unilateral, decreto estadual de 1998, foram eliminadas as obras de infraestrutura, e questionado tal ato judicialmente pelas concessionárias, decidiu-se, por acordo judicial - posteriormente anulado -, mas ignorado pelos Governantes, e por termos aditivos em 2000 e 2002 - mas sem a participação da União e do DNER ou da ANTT -, manterem-se as tarifas originais como compensação por suposto prejuízo financeiro das concessionárias no período, ao mesmo tempo em que se eliminavam ou, ainda, postergavam ao final dos contratos de concessão as obras referidas de infraestrutura;
- Considerando ainda que a Justiça jamais homologou tais aditivos, bem como não houve nestes atos modificadores do contrato original participação da União Federal, como a efetiva proprietária das rodovias em representação do Povo Brasileiro, é correto considerar que as CONCESSIONÁRIAS exploram as rodovias sem qualquer suporte jurídico válido – vale dizer – por atos contratuais manifestamente nulos, gerando um crédito da sociedade paranaense em OBRAS DE INFRAESTRUTURA de valor inestimável, mas próximo de metade da arrecadação tarifária do período, que estima-se um total atualizado de 18 bilhões de reais conforme indica a FAEP – Federação da Agricultura do Estado do Paraná.
- Considerando que a sociedade paranaense, vem tendo sua economia sangrada, entre outras razões, pelo repasse para que toda a sociedade pague as tarifas, e sobretudo, pela deficiência da infraestrutura, na modalidade de transporte de mercadorias que prevalece, qual seja, o rodoviário, representada hoje pelas empresas concessionárias – pedageiras -, ao mesmo tempo que o cumprimento destes contratos originais que previam estes investimentos em infraestrutura foram “ignorados” pelos governantes das últimas décadas (1997-2011), e ao que tudo está indicando, pelo atual Governo do Estado, que tem dado indicativos de prorrogar os contratos de concessão.
- E, considerando, que tal valor, não está sendo provisionado pelas CONCESSIONÁRIAS, nem ao que indica, pela proximidade do final da concessão, há possibilidade financeira de realização destas obras de infraestrutura, e pelas manifestações recentes não desejam isto sem qualquer contrapartida (prorrogação dos contratos ou aporte de recursos públicos do Estado), demonstrando-se sediciosos, pretendendo-se perenes e querendo ditar formas e comportamentos a serem seguidos pelo Estado, acima dos Poderes legitimamente constituídos, da Constituição e das Leis, vez que robustecidos pelo poder econômico e dinheiro apropriados da população paranaense.
A SOCIEDADE PARAENSE exige:
A imediata redução das tarifas de pedágio, em valores compatíveis com o que vem sendo cobrado nas demais concessões de pedágio no Estado do Paraná (rodovia BR-116, Curitiba/São Paulo e Curitiba/Porto Alegre e rodovia BR-376, Curitiba/Florianópolis), vez que se assemelham em contratos de manutenção das rodovias, restabelecendo o equilíbrio econômico financeiro dos contratos em favor dos Paranaenses, mantendo-se o prazo de concessão, ou seja, sem prorrogação dos contratos ou qualquer contrapartida às concessionárias.
A imediata propositura de medidas para que cessem as apropriações das tarifas pelas concessionárias, para que tais valores sejam depositados judicialmente ou em um fundo público, e venham a constituir os recursos para a realização das obras públicas necessárias e previstas nos contratos originários.
Alternativamente, que se dê efetividade ao autorizado pela Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, em leis estaduais que autorizaram a retomada das estradas em mãos da sociedade paranaense, através das medidas jurídicas e a encampação e a retomada dos serviços pela União Federal – entidade ignorada nos aditivos realizados – ou pelo Estado do Paraná.
Autorizando, ainda, o FORUM CONTRA O PEDÁGIO, a liderar e representar, as entidades signatárias, inclusive em Juízo e perante o Governo do Estado e a União Federal.
Encaminhamento da presente, às autoridades da União Federal e do Estado do Paraná, membros do Congresso Nacional e Assembléia Legislativa, Tribunal de Contas da União e do Estado.
O LIVRO!!!
Somente quem acredita que elefante pode voar, não desconfiou. Quem acompanhou toda aquela administração, privatizante, FHC / SERRA, sabe que foi uma corrupção pesada. Quantos bilhões???
Claro que, até hoje, contou o grupo político, tucano, com a blindagem da santa mídia de negócios (PIG). Agora que um jornalista lança um livro - A PRIVATARIA TUCANA - que os blogs alternativos informam que está recheado de documentos, comprovando quem se beneficiou de toda esse crime financeiro, e de lesa pátria, penso que a cobra vai fumar.
Imaginem que o livro já é best seller, porém, o PIG não entrevista o Serra, FHC, a filha do Serra, o filho de FHC, o Dantas, o Carlos Jereissati, nem o jornalista autor da peripécia investigativa, porquê???
E se um filho de Lula, ou filha da Dilma, aparecesse citado num livro desses? Os colunistas de O Globo, Folha, Estadão, Veja, se revezariam para fazer repercutir, até a exaustão, o tal malfeito. Ou não??
Cadê o Ricardo Noblat? Reinaldo Azevedo? Josias de Souza? Dora Kramer? Miriam Leitão? Lúcia Hipólito?
Soube que a 1ª edição do livro já esgotou em 48 horas. Mas, vou encomendar meu exemplar.
E agora??
Claro que, até hoje, contou o grupo político, tucano, com a blindagem da santa mídia de negócios (PIG). Agora que um jornalista lança um livro - A PRIVATARIA TUCANA - que os blogs alternativos informam que está recheado de documentos, comprovando quem se beneficiou de toda esse crime financeiro, e de lesa pátria, penso que a cobra vai fumar.
Imaginem que o livro já é best seller, porém, o PIG não entrevista o Serra, FHC, a filha do Serra, o filho de FHC, o Dantas, o Carlos Jereissati, nem o jornalista autor da peripécia investigativa, porquê???
E se um filho de Lula, ou filha da Dilma, aparecesse citado num livro desses? Os colunistas de O Globo, Folha, Estadão, Veja, se revezariam para fazer repercutir, até a exaustão, o tal malfeito. Ou não??
Cadê o Ricardo Noblat? Reinaldo Azevedo? Josias de Souza? Dora Kramer? Miriam Leitão? Lúcia Hipólito?
Soube que a 1ª edição do livro já esgotou em 48 horas. Mas, vou encomendar meu exemplar.
E agora??
domingo, 11 de dezembro de 2011
PCB CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DO GOVERNO BETO RICHA
O entreguismo de novo:
Com o aval da Assembleia Legislativa, o governador Beto Richa entrega aos interesses privados a saúde pública do Paraná
(Nota Política do PCB – Comitê Regional do Paraná)
Recentemente, o governador do estado do Paraná, Beto Richa, encaminhou o Projeto de Lei Complementar Nº 915/2011 para a Assembleia Legislativa do Paraná. Na manhã de 6/12, a imprensa já noticiava a aprovação do Projeto. Sob o manto do eufemismo “terceirização”, o governo e a imprensa tentam esconder que o que ocorrerá de fato é a privatização dos serviços públicos de saúde. Segundo o governo, os serviços passarão a ser prestados por “Organizações Sociais” (OS’s). As OS’s, à medida que atendem a interesses privados, auferem lucros e exploram a classe trabalhadora, funcionam como qualquer empresa capitalista.
Com o objetivo de interromper o processo de privatização, que trará prejuízo à população e também aos trabalhadores da saúde, estudantes, sindicalistas e militantes da esquerda ocuparam o edifício da Assembleia Legislativa do Paraná (ALP), em 5/12. Foram recebidos com violência por policiais e seguranças. Os deputados se dirigiram para outro recinto, o “Plenarinho”, e aprovaram o projeto à toque de caixa.
Nessa ocasião, percebe-se, por um lado, claramente que temos uma Assembleia Legislativa antipopular, à medida que aprova mais um projeto em detrimento do povo paranaense e, acima de tudo, da classe trabalhadora, que utiliza os serviços públicos de saúde. Isso faz da ocupação da Assembleia, uma ocupação justa. Por outro lado, percebe-se que o governador obteve amplo apoio dos monopólios da imprensa para propagar a ideia de que se trata “somente” de uma “terceirização”. Os monopólios midiáticos apenas disseram que o governador deveria ter discutido um pouco mais a questão, quando o problema real está no fato de que se trata de privatização. O governador afirmou que a ocupação foi uma “selvageria”. Quem está promovendo “selvageria”? Aqueles que defendem os interesses da ampla maioria da população e que por isso se opõe à privataria travestida de “terceirização”? Ou será o governador, que prejudicará o povo com o entreguismo de um setor vital? Selvageria é entregar a saúde pública na mão de interesses privados, com o objetivo de auferir lucros. Sem uma saúde 100% estatal, a classe trabalhadora jamais terá à sua disposição aquilo que deseja: uma saúde gratuita, universal e de qualidade.
Vivemos numa época na qual os serviços de saúde de qualidade e os tratamentos de ponta não deveriam ser privilégio daqueles que podem pagar, e que são a minoria da população brasileira, ou de governantes, como o ex-presidente da República que trata do câncer no Hospital Albert Einstein. Cuba vem mostrando ao longo de décadas que é possível ter um sistema de saúde de alto nível, o qual pode ser acessado pelo conjunto da população. Como resultado da experiência vitoriosa, Cuba desenvolveu a medicina preventiva, que evita com sucesso que as pessoas adoeçam, assim como criou, recentemente, uma vacina contra o câncer de pulmão. Cuba possui um sistema de saúde muito mais avançado que o brasileiro, no entanto, a ilha caribenha dispõe de uma ínfima parte dos recursos que dispõe um país com a magnitude do Brasil. E para alcançar esses resultados louváveis, que são equiparados com os de países infinitamente mais ricos, Cuba jamais precisou privatizar a saúde. Pelo contrário, lá a saúde é 100% estatal.
Numa ocasião, Albert Einstein, o cientista, não o hospital, disse: “Estou convencido de que há somente uma forma de eliminar estes graves malefícios [do capitalismo]: através do estabelecimento de uma economia socialista [...]. Em tal economia, os meios de produção são propriedade da própria sociedade e são utilizados de maneira planejada. Uma economia planejada, que ajuste a produção às necessidades da comunidade, distribuiria o trabalho entre todos aptos a trabalhar e garantiria os meios de vida de todos, homem, mulher e criança.” Privatizar a saúde, é privar a classe trabalhadora de um de seus meios de vida!O que está ocorrendo com a nossa saúde não é exclusividade do estado do Paraná. Só entendemos essa questão, quando analisamos o que está ocorrendo em nível nacional.
Em todo o país, os trabalhadores são confrontados com a falta de vagas nos hospitais, com dificuldades para agendar consultas, com o número insuficiente de profissionais de saúde, com a carência de equipamentos e materiais. Face ao minguado fornecimento de medicamentos gratuitos, a população é obrigada a gastar grande parte de sua renda com remédios. Os profissionais de saúde são mal pagos, não contam com recursos para trabalhar, são extremamente sobrecarregados e muitas vezes são também vítimas de assédio moral pelos superiores, principalmente quando terceirizados.
De um lado, os grupos e partidos políticos (PT, PMDB, PCdoB, PDT,PSB, PP e outros) que apoiam o Governo Dilma, e, de outro, a oposição de direita (DEM, PSDB, PPS e outros), fazem o discurso de que falta dinheiro para financiar recursos materiais (medicamentos e equipamentos) para o SUS. Dizem ainda que a Lei de Responsabilidade Fiscal não permite a admissão de novos trabalhadores de saúde por concurso público, e que a administração pública é lenta para resolver os problemas. Justificam assim, com este discurso, a privatização da saúde.
A verdade é que tanto a base de apoio de Dilma/Lula como a oposição de Direita apoiaram o corte de 50 bilhões de reais no orçamento que atingiu principalmente as políticas sociais. A saúde teve corte de R$ 578 milhões e foi atingida, ainda, com a manutenção da Lei de Responsabilidade Fiscal, que visa somente destinar recursos para pagar a misteriosa e infinita dívida como os bancos.
Dilma não tem encontrado nenhuma dificuldade em liberar rapidamente recursos para a iniciativa privada. O governo age como se não fosse responsáveis por colocar valores astronômicos nos cofres de grandes empreiteiras agraciadas com grandes obras como as da Copa do Mundo, das Olimpíadas e do ”trem bala “.
É com o mesmo objetivo de dar dinheiro e recursos públicos para grupos privados que tanto Dilma e a oposição de direita nos governos estaduais e municipais que controlam entregam a saúde e outros serviços públicos pra entidades privadas como as Organizações Sociais –OS`s, Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público. Fundações Estatais de Direito Privado e Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.
No Controle das unidades e serviços de saúde estas empresas tem na prática total liberdade para gastar sem controle ou licitação o dinheiro que os governos destinam para elas beneficiando não só a si próprias como também a outras empresas fornecedoras de mão de obra terceirizada e de materiais.
Os contratos e termos de parceria firmados entre estas entidades privadas e os governos considera o que for vantajoso para ambos, gera vultuosos lucros e provê apoio financeiro em campanhas eleitorais sem qualquer garantia da oferta de todas as modalidades e programas de saúde de que a população necessita. A qualidade dos serviços até piora, pois, pressionados a cumprir metas de atendimentos que garantam o lucro das empresas, os trabalhadores são obrigados a reduzir o tempo de atendimento aos usuários.
Com o emprego de trabalhadores de saúde terceirizados há constantes mudanças no quadro e falta de profissionais, o que, além de prejudicar a continuidade dos tratamentos dos pacientes, impede o constante aperfeiçoamento do trabalho das equipes de saúde. Sem estabilidade, estes profissionais são submetidos a baixos salários, pagos com enormes atrasos, além de sofrerem assédio moral e pressões para não denunciarem as irregularidades que ocorrem nas unidades de saúde privatizadas.
Para o Partido Comunista Brasileiro, o precário atendimento em saúde não se deve à falta de recursos ou a uma lentidão da administração pública que, longe de serem produtos da natureza, refletem a prioridade política dos governos, que mantém a ordem capitalista ao transferirem recursos para os grupos empresariais ao mesmo tempo em que abandonam o seu compromisso de fornecer serviços públicos de qualidade a toda a população.
A universalização das políticas públicas em sua integralidade, com qualidade, para todos, não faz parte da agenda do capital. São princípios que, para se desenvolverem plenamente, exigem a transformação radical da sociedade, com exercício do poder dos trabalhadores sobre os meios e relações de produção e sobre o Estado, segundo os interesses próprios de sua classe.
Mesmo a necessidade de conquistar condições mínimas de sobrevivência, através da defesa da saúde pública estatal com melhorias, ainda que parciais, na assistência em todos os níveis, exigirá o enfrentamento em cada unidade de saúde pública e nas ruas aos governos comprometidos com o capital, mobilizando nas ruas, de forma unificada, os usuários e os trabalhadores do SUS.
Para esta tarefa os trabalhadores e usuários não podem se limitar a participar de Conferências e Conselhos de Saúde – muitas vezes manipulados pelos governos –, mas, principalmente, construir instrumentos próprios de articulação e mobilização. Por isso, o Partido Comunista Brasileiro – PCB, se soma aos movimentos e entidades populares que constroem nos Estados e municípios os Fóruns Populares de Saúde e a Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde, entendendo a necessidade de construir-se um pólo de Poder Popular em contraposição ao Estado – gerente dos interesses do capital.
O PCB luta para que empresas e serviços públicos continuem estatais e para que os privatizados sejam reestatizados sob controle da população e a partir de suas necessidades. Este objetivo exige que a unidade de ação em torno da defesa do SUS e contra as privatizações coloquem em seu horizonte, a constituição de uma Frente anticapitalista e anti-imperialista, visando a superação do sistema capitalista e a construção do socialismo.
- Pela suspensão imediata do pagamento da dívida com Bancos e realização de auditoria;
- Fim da Desvinculação das Receitas da União e Regulamentação da EC 29 conforme seu projeto inicial (União 10%; Estados 12% e Municípios 15%);
- Concurso públicos para admissão de trabalhadores de saúde estatutários com Plano de Cargos Carreiras e salários;
- Pela universalização da assistência farmacêutica com quebra de patentes e estatização da produção de medicamentos, com distribuição gratuita aos usuários do SUS;
- Abaixo as Privatizações;
- Pelo SUS 100% estatal, em todos os níveis de atenção, sob controle popular.
Partido Comunista Brasileiro - Comitê Regional do Paraná
Com o aval da Assembleia Legislativa, o governador Beto Richa entrega aos interesses privados a saúde pública do Paraná
(Nota Política do PCB – Comitê Regional do Paraná)
Recentemente, o governador do estado do Paraná, Beto Richa, encaminhou o Projeto de Lei Complementar Nº 915/2011 para a Assembleia Legislativa do Paraná. Na manhã de 6/12, a imprensa já noticiava a aprovação do Projeto. Sob o manto do eufemismo “terceirização”, o governo e a imprensa tentam esconder que o que ocorrerá de fato é a privatização dos serviços públicos de saúde. Segundo o governo, os serviços passarão a ser prestados por “Organizações Sociais” (OS’s). As OS’s, à medida que atendem a interesses privados, auferem lucros e exploram a classe trabalhadora, funcionam como qualquer empresa capitalista.
Com o objetivo de interromper o processo de privatização, que trará prejuízo à população e também aos trabalhadores da saúde, estudantes, sindicalistas e militantes da esquerda ocuparam o edifício da Assembleia Legislativa do Paraná (ALP), em 5/12. Foram recebidos com violência por policiais e seguranças. Os deputados se dirigiram para outro recinto, o “Plenarinho”, e aprovaram o projeto à toque de caixa.
Nessa ocasião, percebe-se, por um lado, claramente que temos uma Assembleia Legislativa antipopular, à medida que aprova mais um projeto em detrimento do povo paranaense e, acima de tudo, da classe trabalhadora, que utiliza os serviços públicos de saúde. Isso faz da ocupação da Assembleia, uma ocupação justa. Por outro lado, percebe-se que o governador obteve amplo apoio dos monopólios da imprensa para propagar a ideia de que se trata “somente” de uma “terceirização”. Os monopólios midiáticos apenas disseram que o governador deveria ter discutido um pouco mais a questão, quando o problema real está no fato de que se trata de privatização. O governador afirmou que a ocupação foi uma “selvageria”. Quem está promovendo “selvageria”? Aqueles que defendem os interesses da ampla maioria da população e que por isso se opõe à privataria travestida de “terceirização”? Ou será o governador, que prejudicará o povo com o entreguismo de um setor vital? Selvageria é entregar a saúde pública na mão de interesses privados, com o objetivo de auferir lucros. Sem uma saúde 100% estatal, a classe trabalhadora jamais terá à sua disposição aquilo que deseja: uma saúde gratuita, universal e de qualidade.
Vivemos numa época na qual os serviços de saúde de qualidade e os tratamentos de ponta não deveriam ser privilégio daqueles que podem pagar, e que são a minoria da população brasileira, ou de governantes, como o ex-presidente da República que trata do câncer no Hospital Albert Einstein. Cuba vem mostrando ao longo de décadas que é possível ter um sistema de saúde de alto nível, o qual pode ser acessado pelo conjunto da população. Como resultado da experiência vitoriosa, Cuba desenvolveu a medicina preventiva, que evita com sucesso que as pessoas adoeçam, assim como criou, recentemente, uma vacina contra o câncer de pulmão. Cuba possui um sistema de saúde muito mais avançado que o brasileiro, no entanto, a ilha caribenha dispõe de uma ínfima parte dos recursos que dispõe um país com a magnitude do Brasil. E para alcançar esses resultados louváveis, que são equiparados com os de países infinitamente mais ricos, Cuba jamais precisou privatizar a saúde. Pelo contrário, lá a saúde é 100% estatal.
Numa ocasião, Albert Einstein, o cientista, não o hospital, disse: “Estou convencido de que há somente uma forma de eliminar estes graves malefícios [do capitalismo]: através do estabelecimento de uma economia socialista [...]. Em tal economia, os meios de produção são propriedade da própria sociedade e são utilizados de maneira planejada. Uma economia planejada, que ajuste a produção às necessidades da comunidade, distribuiria o trabalho entre todos aptos a trabalhar e garantiria os meios de vida de todos, homem, mulher e criança.” Privatizar a saúde, é privar a classe trabalhadora de um de seus meios de vida!O que está ocorrendo com a nossa saúde não é exclusividade do estado do Paraná. Só entendemos essa questão, quando analisamos o que está ocorrendo em nível nacional.
Em todo o país, os trabalhadores são confrontados com a falta de vagas nos hospitais, com dificuldades para agendar consultas, com o número insuficiente de profissionais de saúde, com a carência de equipamentos e materiais. Face ao minguado fornecimento de medicamentos gratuitos, a população é obrigada a gastar grande parte de sua renda com remédios. Os profissionais de saúde são mal pagos, não contam com recursos para trabalhar, são extremamente sobrecarregados e muitas vezes são também vítimas de assédio moral pelos superiores, principalmente quando terceirizados.
De um lado, os grupos e partidos políticos (PT, PMDB, PCdoB, PDT,PSB, PP e outros) que apoiam o Governo Dilma, e, de outro, a oposição de direita (DEM, PSDB, PPS e outros), fazem o discurso de que falta dinheiro para financiar recursos materiais (medicamentos e equipamentos) para o SUS. Dizem ainda que a Lei de Responsabilidade Fiscal não permite a admissão de novos trabalhadores de saúde por concurso público, e que a administração pública é lenta para resolver os problemas. Justificam assim, com este discurso, a privatização da saúde.
A verdade é que tanto a base de apoio de Dilma/Lula como a oposição de Direita apoiaram o corte de 50 bilhões de reais no orçamento que atingiu principalmente as políticas sociais. A saúde teve corte de R$ 578 milhões e foi atingida, ainda, com a manutenção da Lei de Responsabilidade Fiscal, que visa somente destinar recursos para pagar a misteriosa e infinita dívida como os bancos.
Dilma não tem encontrado nenhuma dificuldade em liberar rapidamente recursos para a iniciativa privada. O governo age como se não fosse responsáveis por colocar valores astronômicos nos cofres de grandes empreiteiras agraciadas com grandes obras como as da Copa do Mundo, das Olimpíadas e do ”trem bala “.
É com o mesmo objetivo de dar dinheiro e recursos públicos para grupos privados que tanto Dilma e a oposição de direita nos governos estaduais e municipais que controlam entregam a saúde e outros serviços públicos pra entidades privadas como as Organizações Sociais –OS`s, Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público. Fundações Estatais de Direito Privado e Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.
No Controle das unidades e serviços de saúde estas empresas tem na prática total liberdade para gastar sem controle ou licitação o dinheiro que os governos destinam para elas beneficiando não só a si próprias como também a outras empresas fornecedoras de mão de obra terceirizada e de materiais.
Os contratos e termos de parceria firmados entre estas entidades privadas e os governos considera o que for vantajoso para ambos, gera vultuosos lucros e provê apoio financeiro em campanhas eleitorais sem qualquer garantia da oferta de todas as modalidades e programas de saúde de que a população necessita. A qualidade dos serviços até piora, pois, pressionados a cumprir metas de atendimentos que garantam o lucro das empresas, os trabalhadores são obrigados a reduzir o tempo de atendimento aos usuários.
Com o emprego de trabalhadores de saúde terceirizados há constantes mudanças no quadro e falta de profissionais, o que, além de prejudicar a continuidade dos tratamentos dos pacientes, impede o constante aperfeiçoamento do trabalho das equipes de saúde. Sem estabilidade, estes profissionais são submetidos a baixos salários, pagos com enormes atrasos, além de sofrerem assédio moral e pressões para não denunciarem as irregularidades que ocorrem nas unidades de saúde privatizadas.
Para o Partido Comunista Brasileiro, o precário atendimento em saúde não se deve à falta de recursos ou a uma lentidão da administração pública que, longe de serem produtos da natureza, refletem a prioridade política dos governos, que mantém a ordem capitalista ao transferirem recursos para os grupos empresariais ao mesmo tempo em que abandonam o seu compromisso de fornecer serviços públicos de qualidade a toda a população.
A universalização das políticas públicas em sua integralidade, com qualidade, para todos, não faz parte da agenda do capital. São princípios que, para se desenvolverem plenamente, exigem a transformação radical da sociedade, com exercício do poder dos trabalhadores sobre os meios e relações de produção e sobre o Estado, segundo os interesses próprios de sua classe.
Mesmo a necessidade de conquistar condições mínimas de sobrevivência, através da defesa da saúde pública estatal com melhorias, ainda que parciais, na assistência em todos os níveis, exigirá o enfrentamento em cada unidade de saúde pública e nas ruas aos governos comprometidos com o capital, mobilizando nas ruas, de forma unificada, os usuários e os trabalhadores do SUS.
Para esta tarefa os trabalhadores e usuários não podem se limitar a participar de Conferências e Conselhos de Saúde – muitas vezes manipulados pelos governos –, mas, principalmente, construir instrumentos próprios de articulação e mobilização. Por isso, o Partido Comunista Brasileiro – PCB, se soma aos movimentos e entidades populares que constroem nos Estados e municípios os Fóruns Populares de Saúde e a Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde, entendendo a necessidade de construir-se um pólo de Poder Popular em contraposição ao Estado – gerente dos interesses do capital.
O PCB luta para que empresas e serviços públicos continuem estatais e para que os privatizados sejam reestatizados sob controle da população e a partir de suas necessidades. Este objetivo exige que a unidade de ação em torno da defesa do SUS e contra as privatizações coloquem em seu horizonte, a constituição de uma Frente anticapitalista e anti-imperialista, visando a superação do sistema capitalista e a construção do socialismo.
- Pela suspensão imediata do pagamento da dívida com Bancos e realização de auditoria;
- Fim da Desvinculação das Receitas da União e Regulamentação da EC 29 conforme seu projeto inicial (União 10%; Estados 12% e Municípios 15%);
- Concurso públicos para admissão de trabalhadores de saúde estatutários com Plano de Cargos Carreiras e salários;
- Pela universalização da assistência farmacêutica com quebra de patentes e estatização da produção de medicamentos, com distribuição gratuita aos usuários do SUS;
- Abaixo as Privatizações;
- Pelo SUS 100% estatal, em todos os níveis de atenção, sob controle popular.
Partido Comunista Brasileiro - Comitê Regional do Paraná
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