domingo, 29 de janeiro de 2012
OS AGROTÓXICOS E O SUCO DE LARANJA BRASILEIRO
Bem feito! A noticia de que os " EUA barram suco de laranja brasileiro (Folha de São Paulo-28/01/12) é um tapa na cara nos produtores brasileiros, quer de suco, quer de grãos, quer de frangos e suinos, defensores dos agrotóxicos; para tomarem consciência e vergonha na cara imediatista; se derem por conta de que aos EUA só lhes interessa o lucro, a defesa dos interesses comerciais dos seus produtores e industriais. Vejam que o fungicida encontrado no suco de laranja brasileiro - o CARBEDAZIN-, " provoca uma cadeia de efeitos negativos, segunda noticiado na Folha e que, por outro lado, o Carbedazin, usado para combater a pinta preta, não é registrado para a laranja nos EUA. Por que é registrado no Brasil? O Ministério da Agricultura deve uma explicação aos produtores de laranja brasileiros, e demais produtores de grãos, " laranjas da industrias de agrotóxicos dos EUA", os quais devem tomar vergonha na cara, e deixarem de ser capaxos das industrias de agrotóxicos multinacionais dos EUA. Na hora H eles montam um Projeto CARACU, cono no caso do suco; onde as industrias americanas do agrotóxicos entra com a CARA e os beócios produtores brasileiros entra com o C.; vamos direto ao assunto: se a Rede Globo pode por no ar baixarias como o Big Brother, por que eu não posso dizer que os produtores entram com o CÚ?
CHEFE DA POLICIA CIVIL DO PARANÁ SE COMPROMETE COM JOGO ILEGAL
O delegado Marcul Vinicius Michelotto ao criticar a ação contra op jogo ilegal e dizer que os policiais " agiram como milicianos" toma posição a favor dos donos do cassino clandestino; se compromete com a contravenção. Isso demonstra que tem muita coisa escondidada por debaixo dos tapetes da policia civil Dizem que no centro de Curitiba, os grandes inferninhos , locais de prostituição aberta, tem cobertura de gente graúda, de curso superior e até de parlamkentares ligados ao sistema judiciário. A declaração dos policiais envolvidos de que " vamos derrubar santuários invioláveis, em que hoje policiais e fiscais não podem mexer"(Gazeta do Povo-28/01/12) é uma prova de que eles sabem muita coisa que está escondida. Cabe uma CPI para averiguar, investigar essas graves afirmações dos policiais que agiram contra a contravenção e contrastam com a posição do seu Chefe maior, o delegado Marcos vinicius Michelotto. Com a palavra o Secretário da Segurança Pública Almeida Cesar, filho do meu saudoso amigo , honesto e decente cuidadão, ex-deputado Djalma de Almeida Cesar.
ÀS FAVAS COM OS INIMIGOS DA REVOLUÇÃO CUBANA!
Não mexerei um palito pela blogueira cubana, diz Fernando Morais No Fórum Social, jornalista e escritor especialista em Cuba diz que ajudar Yoani Sánchez é ficar contra revolução. Segundo ele, conquistas sociais do regime importam mais que liberdade para criticar, o que só interessa ao 'inimigo' EUA. Cético com política externa americana, Morais não vê chance de distensão entre Cuba e EUA sob Obama, pois não haveria diferença entre democratas e republicanos. Dilma vai a Cuba segunda.
Jornalista e escritor, e portanto defensor e dependente da liberdade de expressão, Fernando Morais, reconhecido especialista em Cuba, não pretende se envolver no caso da blogueira cubana Yoani Sánchez, cuja tentativa de vir ao Brasil virou notícia nestes dias que antecedem viagem da presidenta Dilma Rousseff à ilha de Fidel Castro.
Morais quer distância do assunto por um motivo simples: política. Amigo da revolução castrista, cujo saldo considera positivo ao povo de lá, o escritor acredita que críticas públicas ao país – e ele diz que também teria razões para criticar - só “ajudariam o inimigo”, os Estados Unidos e seu bloqueio à ilha. Yoani discorda do regime e o ataca via blog. Para Morais, ajudá-la é ficar contra a revolução.
“Sou defensor da liberdade de expressão. Mas, em primeiro lugar, defendo o direito de 11 milhões de cubanos que estão sendo espezinhados pelos americanos”, afirmou o escritor nesta sexta-feira (27), durante um debate sobre livro que lançou no segundo semestre de 2011 sobre a prisão e a condenação de cinco cubanos nos Estados Unidos, chamado “Os últimos soldados da guerra fria”.
“Em nome das minhas convicções, não posso apoiar uma moça que vem dedicando a vida a combater a revolução”, disse Morais no debate, que fez parte das atividades do Fórum Social Temático, grande encontro de esquerda. “Eu não vou mexer um palito para que essa moça venha ao Brasil.”
Quando começou a correr a notícia de que Dilma irá a Cuba – será na próxima segunda-feira (30), a primeira viagem internacional da presidenta em 2012 -, Yoani anunciou no Twitter que queria um visto brasileiro, para vir ao país. Depois, escreveu uma carta a Dilma com o mesmo pedido.
Com dificuldade para obter visto no governo Lula, a blogueira teve mais sorte agora. Quarta-feira (25), o ministério das Relações Exteriores informou que daria um visto especial de 90 dias para ela. Mas Yoani ainda precisa de autorização do governo cubano para deixar o país, e Morais, que tem contato com autoridades de lá, não pretende interceder a favor dela.
Para o escritor, apesar do tipo de crítica que Yoani faz – a falta de liberdade é a principal -, o saldo da revolução cubana não justificaria tentar derrubar o regime. No debate, ele disse que não há crianças pedindo esmola na rua, analfabetismo e (caso único no hemisfério sul) desnutrição infantil, enquanto a taxa de mortalidade infantil é a metade da vista nos EUA.
Tudo isso foi conquistado, lembrou, apesar do bloqueio norte-americano, que atrapalha o desenvolvimento cubano. O boicote começou nos anos 60 e foi reforçado nos anos 90 no governo do ex-presidente Bill Clinton, que pertence ao Partido Democrata, em tese, mais à esquerda, dentro daquilo que pode ser considerado “esquerda” nos EUA.
“Já perdi a inocência com os Estados Unidos. Na política externa, não faz a menor diferença se é democrata ou republicano”, afirmou Morais. “Quem meteu os americanos nas piores aventuras externas foram os democratas. E quem tirou, foram os republicanos”, completou o escritor.
Para Morais, o governo Obama "não mudou absolutamente nada" na política externa americana, apesar da expectativa inicial que foi criada. Por isso, ele não acredita que haja qualquer distensão na relação entre Cuba e EUA sob o comando do atual candidato à reeleição.
Fonte: Andre Barrocal/ Porto Alegre
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A posição do escritor Fernando Moraes, demonstra firmeza e coerência - coisa que falta às nossas esquerdas.
Jornalista e escritor, e portanto defensor e dependente da liberdade de expressão, Fernando Morais, reconhecido especialista em Cuba, não pretende se envolver no caso da blogueira cubana Yoani Sánchez, cuja tentativa de vir ao Brasil virou notícia nestes dias que antecedem viagem da presidenta Dilma Rousseff à ilha de Fidel Castro.
Morais quer distância do assunto por um motivo simples: política. Amigo da revolução castrista, cujo saldo considera positivo ao povo de lá, o escritor acredita que críticas públicas ao país – e ele diz que também teria razões para criticar - só “ajudariam o inimigo”, os Estados Unidos e seu bloqueio à ilha. Yoani discorda do regime e o ataca via blog. Para Morais, ajudá-la é ficar contra a revolução.
“Sou defensor da liberdade de expressão. Mas, em primeiro lugar, defendo o direito de 11 milhões de cubanos que estão sendo espezinhados pelos americanos”, afirmou o escritor nesta sexta-feira (27), durante um debate sobre livro que lançou no segundo semestre de 2011 sobre a prisão e a condenação de cinco cubanos nos Estados Unidos, chamado “Os últimos soldados da guerra fria”.
“Em nome das minhas convicções, não posso apoiar uma moça que vem dedicando a vida a combater a revolução”, disse Morais no debate, que fez parte das atividades do Fórum Social Temático, grande encontro de esquerda. “Eu não vou mexer um palito para que essa moça venha ao Brasil.”
Quando começou a correr a notícia de que Dilma irá a Cuba – será na próxima segunda-feira (30), a primeira viagem internacional da presidenta em 2012 -, Yoani anunciou no Twitter que queria um visto brasileiro, para vir ao país. Depois, escreveu uma carta a Dilma com o mesmo pedido.
Com dificuldade para obter visto no governo Lula, a blogueira teve mais sorte agora. Quarta-feira (25), o ministério das Relações Exteriores informou que daria um visto especial de 90 dias para ela. Mas Yoani ainda precisa de autorização do governo cubano para deixar o país, e Morais, que tem contato com autoridades de lá, não pretende interceder a favor dela.
Para o escritor, apesar do tipo de crítica que Yoani faz – a falta de liberdade é a principal -, o saldo da revolução cubana não justificaria tentar derrubar o regime. No debate, ele disse que não há crianças pedindo esmola na rua, analfabetismo e (caso único no hemisfério sul) desnutrição infantil, enquanto a taxa de mortalidade infantil é a metade da vista nos EUA.
Tudo isso foi conquistado, lembrou, apesar do bloqueio norte-americano, que atrapalha o desenvolvimento cubano. O boicote começou nos anos 60 e foi reforçado nos anos 90 no governo do ex-presidente Bill Clinton, que pertence ao Partido Democrata, em tese, mais à esquerda, dentro daquilo que pode ser considerado “esquerda” nos EUA.
“Já perdi a inocência com os Estados Unidos. Na política externa, não faz a menor diferença se é democrata ou republicano”, afirmou Morais. “Quem meteu os americanos nas piores aventuras externas foram os democratas. E quem tirou, foram os republicanos”, completou o escritor.
Para Morais, o governo Obama "não mudou absolutamente nada" na política externa americana, apesar da expectativa inicial que foi criada. Por isso, ele não acredita que haja qualquer distensão na relação entre Cuba e EUA sob o comando do atual candidato à reeleição.
Fonte: Andre Barrocal/ Porto Alegre
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A posição do escritor Fernando Moraes, demonstra firmeza e coerência - coisa que falta às nossas esquerdas.
sábado, 28 de janeiro de 2012
PREDIOS EM CURITIBA CORREM RISCOS DE DESABAMENTO
O descaso das autoridades fiscalizatórias- CREA e Prefeitura- poderá ocacionar desabamento de prédios abandonados. Vejam que na esquina da Presidente Faria com Alfredo Bufren, bem como próximo ao Viaduto do Capanema, existem edificios abandonados e ninguém cobra uma solução dos donos dos imóveis. Será por que os donos tem costas quentes, são afilhados do CREA e da prefeitura? As autoridades estão esperando uma catástrofe para depois agirem? Por outro lado por que a mídia não denuncia essa máfia irresponsável da construção civil abandonada? Depois dos desabamentos ai vem o sensacionalismo! Vejam que o prédio já está um pouco inclinado.
Anexo foto do prédio abandonado nas esquinas Presidente Faria/Alfredo Bufren
Foto: Luzia Silveira - 27/01/12
RESPOSTA A UM TEXTO DO MEMBRO DO COMITE CENTRAL DO PCB
“ PARA ONDE VAI A CLASSE MÉDIA BRASILEIRA” OU, OS EQUIVOCOS DA CLASSE MÉDIA ACADÊMICA
“ Está na hora de a classe média tomar consciência de sua tendência à proletarização e juntar-se ideologicamente (grifos meus) às demais classes que compõem o proletariado para questionar o próprio sistema em que vive”(Sergio Prieb)
Usar as teorias, o legado revolucionário, comunista de Marx e Engels para justificar uma posição dúbia, um sonho, um devaneio pequeno burguês, em pensando que a classe média poderá “ juntar-se ideologicamente às demais classes que compõem o proletariado”, não passa de uma falsificação das idéias, do pensamento dessa grande dupla Marx e Engels. Há muito que alguns dirigentes intelectuais e acadêmicos do PCB que, revoltados com o capitalismo, com os perigos de sua proletarização enquanto membros da classe média, transformando-se em marxólogos, tentam “radicalizar”, diríamos, sectarizar posições políticas, análises de conjuntura, dentro do PCB, distorcendo o processo político em andamento e com isso nos afastando do nosso verdadeiro objetivo, qual seja, a organização da classe trabalhadora.
As posições panfletárias defendidas pelos revoltados acadêmicos da classe média, pertencentes da universidade pública já privatizada e a serviço da burguesia, nos afastam do proletariado da cidade e do campo,quando destilam seu ódio de classe e pessoal contra líderanças aprovadas e aplaudidas pelos trabalhadores.
O acadêmico Sergio Prieb, Membro do Comitê Central do PCB, tenta desqualificar a metodologia e as estatísticas dos seus colegas economistas da FGV- Fundação Getulio Vargas, quando estes afirmam “ que cada vez mais pessoas estão emergindo à condição de classe média(...) indicando que 94,9 milhões de brasileiros comporiam a nova classe média(50,5% da população”. Por outro lado, Prieb não cita quaisquer estatísticas e/ou metodologia que embasam sua teses sobre a proletarização da classe média. Não servem como referência estudos de pesquisadores de modelos europeus que diferem da nossa realidade, como é o caso da citação de Jean Lojkine, feita por Prieb. Querer transportar,copiar estudos de modelos europeus e implantá-los no Brasil é seguir a lógica do binóculo invertido; é não enxergar um palmo na frente do olho!
A taxa de desemprego no mundo e no Brasil atinge, como sempre, especificamente com maior intensidade, com maior voracidade, a classe trabalhadora das cidades e do campo e, em pequena escala, a classe média. Por que? Porque a classe média é composta por trabalhadores com alto índice de escolaridade, especializados, de alta qualificação profissional que, facilmente, dão a volta por cima e se inserem rapidamente no mercado de trabalho, recuperando seu status. Já os operários, os camponeses a estes resta compor a exército de reserva dos desempregados, dos sem-teto,dos sem-terra e aumentarem o inchaço das cidades e capitais brasileiras onde estão os grandes bolsões de pobreza, os cortiços que cercam as grandes capitais do país.
Não podemos nos esquecer que os quadros políticos da classe média, seus intelectuais e acadêmicos são os altos dirigentes das universidades públicas(?) e particulares, bem como compõem a estrutura gerencial e a capatazia das multinacionais,dos grandes conglomerados nacionais e internacionais. Enfim são os grandes executivos do capitalismo. Eles virão, ideologicamente, para o nosso lado? Pura sandice! Alguns segmentos da classe média poderão se incorporar ao nosso campo, a nossa luta, mas enquanto Classe Média sempre estarão a serviço dos interesses da burguesia,do capital. Quem deve se preocupar com Classe Média é o PSDB, não o PCB!
O PCB E A SAUDE NO PARANÁ
O entreguismo de novo:
Com o aval da Assembleia Legislativa, o governador Beto Richa entrega aos interesses privados a saúde pública do Paraná
(Nota Política do PCB – Comitê Regional do Paraná)
Recentemente, o governador do estado do Paraná, Beto Richa, encaminhou o Projeto de Lei Complementar Nº 915/2011 para a Assembleia Legislativa do Paraná. Na manhã de 6/12, a imprensa já noticiava a aprovação do Projeto. Sob o manto do eufemismo “terceirização”, o governo e a imprensa tentam esconder que o que ocorrerá de fato é a privatização dos serviços públicos de saúde. Segundo o governo, os serviços passarão a ser prestados por “Organizações Sociais” (OS’s). As OS’s, à medida que atendem a interesses privados, auferem lucros e exploram a classe trabalhadora, funcionam como qualquer empresa capitalista.
Com o objetivo de interromper o processo de privatização, que trará prejuízo à população e também aos trabalhadores da saúde, estudantes, sindicalistas e militantes da esquerda ocuparam o edifício da Assembleia Legislativa do Paraná (ALP), em 5/12. Foram recebidos com violência por policiais e seguranças. Os deputados se dirigiram para outro recinto, o “Plenarinho”, e aprovaram o projeto à toque de caixa.
Nessa ocasião, percebe-se, por um lado, claramente que temos uma Assembleia Legislativa antipopular, à medida que aprova mais um projeto em detrimento do povo paranaense e, acima de tudo, da classe trabalhadora, que utiliza os serviços públicos de saúde. Isso faz da ocupação da Assembleia, uma ocupação justa. Por outro lado, percebe-se que o governador obteve amplo apoio dos monopólios da imprensa para propagar a ideia de que se trata “somente” de uma “terceirização”. Os monopólios midiáticos apenas disseram que o governador deveria ter discutido um pouco mais a questão, quando o problema real está no fato de que se trata de privatização. O governador afirmou que a ocupação foi uma “selvageria”. Quem está promovendo “selvageria”? Aqueles que defendem os interesses da ampla maioria da população e que por isso se opõe à privataria travestida de “terceirização”? Ou será o governador, que prejudicará o povo com o entreguismo de um setor vital? Selvageria é entregar a saúde pública na mão de interesses privados, com o objetivo de auferir lucros. Sem uma saúde 100% estatal, a classe trabalhadora jamais terá à sua disposição aquilo que deseja: uma saúde gratuita, universal e de qualidade.
Vivemos numa época na qual os serviços de saúde de qualidade e os tratamentos de ponta não deveriam ser privilégio daqueles que podem pagar, e que são a minoria da população brasileira, ou de governantes, como o ex-presidente da República que trata do câncer no Hospital Albert Einstein. Cuba vem mostrando ao longo de décadas que é possível ter um sistema de saúde de alto nível, o qual pode ser acessado pelo conjunto da população. Como resultado da experiência vitoriosa, Cuba desenvolveu a medicina preventiva, que evita com sucesso que as pessoas adoeçam, assim como criou, recentemente, uma vacina contra o câncer de pulmão. Cuba possui um sistema de saúde muito mais avançado que o brasileiro, no entanto, a ilha caribenha dispõe de uma ínfima parte dos recursos que dispõe um país com a magnitude do Brasil. E para alcançar esses resultados louváveis, que são equiparados com os de países infinitamente mais ricos, Cuba jamais precisou privatizar a saúde. Pelo contrário, lá a saúde é 100% estatal.
Numa ocasião, Albert Einstein, o cientista, não o hospital, disse: “Estou convencido de que há somente uma forma de eliminar estes graves malefícios [do capitalismo]: através do estabelecimento de uma economia socialista [...]. Em tal economia, os meios de produção são propriedade da própria sociedade e são utilizados de maneira planejada. Uma economia planejada, que ajuste a produção às necessidades da comunidade, distribuiria o trabalho entre todos aptos a trabalhar e garantiria os meios de vida de todos, homem, mulher e criança.” Privatizar a saúde, é privar a classe trabalhadora de um de seus meios de vida!
O que está ocorrendo com a nossa saúde não é exclusividade do estado do Paraná. Só entendemos essa questão, quando analisamos o que está ocorrendo em nível nacional.
Em todo o país, os trabalhadores são confrontados com a falta de vagas nos hospitais, com dificuldades para agendar consultas, com o número insuficiente de profissionais de saúde, com a carência de equipamentos e materiais. Face ao minguado fornecimento de medicamentos gratuitos, a população é obrigada a gastar grande parte de sua renda com remédios. Os profissionais de saúde são mal pagos, não contam com recursos para trabalhar, são extremamente sobrecarregados e muitas vezes são também vítimas de assédio moral pelos superiores, principalmente quando terceirizados.
De um lado, os grupos e partidos políticos (PT, PMDB, PCdoB, PDT,PSB, PP e outros) que apoiam o Governo Dilma, e, de outro, a oposição de direita (DEM, PSDB, PPS e outros), fazem o discurso de que falta dinheiro para financiar recursos materiais (medicamentos e equipamentos) para o SUS. Dizem ainda que a Lei de Responsabilidade Fiscal não permite a admissão de novos trabalhadores de saúde por concurso público, e que a administração pública é lenta para resolver os problemas. Justificam assim, com este discurso, a privatização da saúde.
A verdade é que tanto a base de apoio de Dilma/Lula como a oposição de Direita apoiaram o corte de 50 bilhões de reais no orçamento que atingiu principalmente as políticas sociais. A saúde teve corte de R$ 578 milhões e foi atingida, ainda, com a manutenção da Lei de Responsabilidade Fiscal, que visa somente destinar recursos para pagar a misteriosa e infinita dívida como os bancos.
Dilma não tem encontrado nenhuma dificuldade em liberar rapidamente recursos para a iniciativa privada. O governo age como se não fosse responsáveis por colocar valores astronômicos nos cofres de grandes empreiteiras agraciadas com grandes obras como as da Copa do Mundo, das Olimpíadas e do ”trem bala “.
É com o mesmo objetivo de dar dinheiro e recursos públicos para grupos privados que tanto Dilma e a oposição de direita nos governos estaduais e municipais que controlam entregam a saúde e outros serviços públicos pra entidades privadas como as Organizações Sociais –OS`s, Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público. Fundações Estatais de Direito Privado e Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.
No Controle das unidades e serviços de saúde estas empresas tem na prática total liberdade para gastar sem controle ou licitação o dinheiro que os governos destinam para elas beneficiando não só a si próprias como também a outras empresas fornecedoras de mão de obra terceirizada e de materiais.
Os contratos e termos de parceria firmados entre estas entidades privadas e os governos considera o que for vantajoso para ambos, gera vultuosos lucros e provê apoio financeiro em campanhas eleitorais sem qualquer garantia da oferta de todas as modalidades e programas de saúde de que a população necessita. A qualidade dos serviços até piora, pois, pressionados a cumprir metas de atendimentos que garantam o lucro das empresas, os trabalhadores são obrigados a reduzir o tempo de atendimento aos usuários.
Com o emprego de trabalhadores de saúde terceirizados há constantes mudanças no quadro e falta de profissionais, o que, além de prejudicar a continuidade dos tratamentos dos pacientes, impede o constante aperfeiçoamento do trabalho das equipes de saúde. Sem estabilidade, estes profissionais são submetidos a baixos salários, pagos com enormes atrasos, além de sofrerem assédio moral e pressões para não denunciarem as irregularidades que ocorrem nas unidades de saúde privatizadas.
Para o Partido Comunista Brasileiro, o precário atendimento em saúde não se deve à falta de recursos ou a uma lentidão da administração pública que, longe de serem produtos da natureza, refletem a prioridade política dos governos, que mantém a ordem capitalista ao transferirem recursos para os grupos empresariais ao mesmo tempo em que abandonam o seu compromisso de fornecer serviços públicos de qualidade a toda a população.
A universalização das políticas públicas em sua integralidade, com qualidade, para todos, não faz parte da agenda do capital. São princípios que, para se desenvolverem plenamente, exigem a transformação radical da sociedade, com exercício do poder dos trabalhadores sobre os meios e relações de produção e sobre o Estado, segundo os interesses próprios de sua classe.
Mesmo a necessidade de conquistar condições mínimas de sobrevivência, através da defesa da saúde pública estatal com melhorias, ainda que parciais, na assistência em todos os níveis, exigirá o enfrentamento em cada unidade de saúde pública e nas ruas aos governos comprometidos com o capital, mobilizando nas ruas, de forma unificada, os usuários e os trabalhadores do SUS.
Para esta tarefa os trabalhadores e usuários não podem se limitar a participar de Conferências e Conselhos de Saúde – muitas vezes manipulados pelos governos –, mas, principalmente, construir instrumentos próprios de articulação e mobilização. Por isso, o Partido Comunista Brasileiro – PCB, se soma aos movimentos e entidades populares que constroem nos Estados e municípios os Fóruns Populares de Saúde e a Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde, entendendo a necessidade de construir-se um pólo de Poder Popular em contraposição ao Estado – gerente dos interesses do capital.
O PCB luta para que empresas e serviços públicos continuem estatais e para que os privatizados sejam reestatizados sob controle da população e a partir de suas necessidades. Este objetivo exige que a unidade de ação em torno da defesa do SUS e contra as privatizações coloquem em seu horizonte, a constituição de uma Frente anticapitalista e anti-imperialista, visando a superação do sistema capitalista e a construção do socialismo.
- Pela suspensão imediata do pagamento da dívida com Bancos e realização de auditoria;
- Fim da Desvinculação das Receitas da União e Regulamentação da EC 29 conforme seu projeto inicial (União 10%; Estados 12% e Municípios 15%);
- Concurso públicos para admissão de trabalhadores de saúde estatutários com Plano de Cargos Carreiras e salários;
- Pela universalização da assistência farmacêutica com quebra de patentes e estatização da produção de medicamentos, com distribuição gratuita aos usuários do SUS;
- Abaixo as Privatizações;
- Pelo SUS 100% estatal, em todos os níveis de atenção, sob controle popular.
Partido Comunista Brasileiro - Comitê Regional do Paraná
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
SINCLAPOL PEDE DESCULPAS AOS DONOS DO CASSINO?
A nota abaixo, publicada pelo Sinclapol, dá a entender que eles estão pedindo desculpas aos meliantes donos do cassino e, polidamente, repreendendo os policiais que cumpriram com o seu dever. Estranha, muito estranha essa nota do Sinclapol!
Em nota, Sinclapol justifica fechamento de cassino clandestino
Sexta-feira, 27 de Janeiro de 2012 – 18:06 hs
O Sinclapol, Sindicato das Classes Policiais, emitiu nota sobre a ação de policiais durante a noite que fechou um cassino clandestino. É a que segue:
O SINCLAPOL – INFORMA
A ação desta madrugada, em que foi fechado um cassino clandestino, culminando em apreensões de máquinas e frequentadores, foi desencadeada por um grupo de policiais que tiveram a informação e diante dela não poderiam deixar de agir, já que é dever do policial agir neste tipo de circunstância.
Não há de se discutir quanto à legalidade da ação, porém, deveria ter sido realizada de forma mais prudente e com o respaldo de uma autoridade policial, ou do ministério público, que deveriam ser comunicados, para que um delegado ou promotor acompanhasse a mesma desde seu início, em face de sua complexidade, visando somente ter total legalidade para não haver qualquer tipo de duvidas quanto ao procedimento.
Fonte: Blog do Campana
O SINCLAPOL – INFORMA
A ação desta madrugada, em que foi fechado um cassino clandestino, culminando em apreensões de máquinas e frequentadores, foi desencadeada por um grupo de policiais que tiveram a informação e diante dela não poderiam deixar de agir, já que é dever do policial agir neste tipo de circunstância.
Não há de se discutir quanto à legalidade da ação, porém, deveria ter sido realizada de forma mais prudente e com o respaldo de uma autoridade policial, ou do ministério público, que deveriam ser comunicados, para que um delegado ou promotor acompanhasse a mesma desde seu início, em face de sua complexidade, visando somente ter total legalidade para não haver qualquer tipo de duvidas quanto ao procedimento.
Fonte: Blog do Campana
PRESIDENTA USA POPULARIDADE E PEITA NEGOCISTAS DO PMDB
Ilimar Franco, O Globo
Dizem, os fofoqueiros bloguistas e parte da mídia mafiosa que o PT e o PMDB estão irritados com as recentes atitudes da presidente Dilma. Ela ignorou os petistas ao indicar o novo ministro de Ciência e Tecnologia. Passou por cima do PMDB na queda do diretor-geral do Dnocs. Até no PSB há ressentimento pelo fato de o ministro Fernando Bezerra Coelho (Integração) ter ido se explicar no Congresso, enquanto o Planalto fez uma operação para blindar o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento).
A impressão dos políticos é que ela mira a opinião pública e não dá satisfação aos partidos. É grande o ressentimento e alguns aliados dizem que um dia chegará a hora do troco. É uma boa oportunidade para as " esquerdas oposicionistas", inclusive o PCB, colocarem de lado o esquerdismo, aquela doença infantil de que Lenin falava, e irem pras ruas respaldar as posições corajosas de Dilma e respaldá-la para que ela possa avançar mais. Enquando os esquerdistas estiverem com as mesmas posições do DEM, do PSDB e parte do PMDB, de oposição sectária ao governo de Dilma quem ganha nessa queda de braço? A direita! Essa é a oposição que a direita gosta. Já vimos esse filme e, no final, quem perde são os socialistas, os comunistas de verdade.
CONTINUAM MENTINDO SOBRE O MÉDICO NEGRO IMHOTEP
As mentiras da máfia de branco, dos mercantilizadores da medicina, dos que fazem das doenças uma máquina de ganhar dinheiro, continua a ser divulgada com mentiras seculares. O telecineCult tem repetido, seguidamente, o filme A Mumia(filme de 1932), protagonizado por Boris Karloff que apresenta Imhotep como um mago que espalha o medo e o terror entre as pessoas. Na verdade Imhotep foi um médico negro epípcio, o verdadeiro Pai da Medicina, que viveu 25 séculos antes de Hipócrates, (hipocrita e mentirosamente apresentado como o pai da medicina), e já aplicava no Egito conhecimentos de fisiologia, anatomia e drogas curativas em seus pacientes. Está na hora de passarem uma borracha na mentirosa história de Hipócrates. O verdadeiro Pai da Medicina é o médico negro, o egípcio Imhotep!
MONTADORAS FATURAM, E OS EMPREGADOS?
Pedro Kutney, na rvista Automotive
Cledorvino Belini (foto), presidente da Anfavea, que reúne as montadoras com fábrica no Brasil e que geralmente são entendidas como “nacionais” — entre elas, Fiat, Volkswagen, General Motors e Ford: produção cresceu pouco, remessa para ajudar matrizes cresceu muito
A julgar pelos lucros que receberam, as matrizes de diversas montadoras de automóveis não tiveram do que reclamar de suas subsidiárias brasileiras em 2011. Os dados,divulgados pelo Banco Central ,na última terça-feira (24), dizem que a indústria automotiva no Brasil foi o setor que mais remeteu dinheiro ao exterior no ano passado. As montadoras, enviaram ao exterior para suas matrizes a bagatela de US$ 5,58 bilhões faturados no Brasil em 2011, à frente até de bancos e empresas de telecomunicações, que ficaram com o segundo e terceiro lugares, respectivamente.
É por isso que o Sr. Cledorvino Belini está sorridente na foto; rindo dos sem-teto, dossem-terra,dos sem-emprego, dos salários baixos! Estamos nos tornando uma paraiso fiscal, de isenções, para as grandes multinacionais que lucram e deixam para nós o contencioso ambiental e social.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
O IMPÉRIO E SEUS LACAIOS CONTRA O IRÃ
Fonte: (Trinchera Patriótica)
A charge ilustra bem os interesses do imperio dos EUA e seus lacaios israelense, franceses e ingleses que pretendem invadir o Irã para se apossar de suas riquezas. Como sempre a mídia nacional e internacional se cala ante a agressão dos terroristas comandados através da Casa Branca, a Casa do Terror.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
A "GAMBIARRA" DA ANTT
A afirmação de Bernardo Figueiredo. Diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres-ANTT, de que " o Brasil funciona no limite da gambiarra" (Gazeta do Povo, 24/01/12) é a constatação da inccompetência da administração do órgão, é admitir que a ANTT é uma merda em termos logísticos.Os governos que se seguiram, desde JK priorizaram as rodovias,reféns do petróleo e das industrias de caminhões e da construção rodoviária. Sucatearam as ferrovias, não investiram em hidrovias , mesmo porque o processo de assoareamento dos rios, fruto da destruição das matas ciliares e urbanização descontroladas das suas orlas, impediram a trafegabilidade dos rios. Está na hora da Presidenta Dilma convocar essa patota de incompetentes do DNIT, da ANTT, do DNER, enfim o Ministério dosTransporte e EXIGIR UM PLANO DE ESCOAMENTO\DE SAFRAS, SEM PRIORIDADES PARA OS CAMINHÕES. Quem fazer corpo mole, quem não se enquadrar,que seja sumariamente demitido. Chega de conciliações, chega de cabra safado à frente dos transportes no país e nos estados produtores.
NO CAPITALISMO O DIREITO A MORADIA É CASO DE POLICIA
O fuhrer da opus dei , o governador Geraldo Alckmin, papa hóstia juramentado, trata a questão da habitação na base da força bruta. O episódio, a batalha campal do Pinheirinho é um grande exemplo da truculência dos administradores capitalistas. Prejudicam familias de trabalhadores para defender empresários sonegadores,entre eles Naji Nahas, que chegou a ser preso em 2008 na operação Satiagraha, dapolicia federal ,que investigava corrupção. A operação foi declarada nula pelo STJ-Superior Tribunal de Justiça(?).
Ajustiça está a serviço da massa falida da Selecta , devedora da prefeitura de São José dos Campos,dona das terras do Pinheirinho. Aqui, na democracia burguesa a propriedade é garantidada para osexploradores, os sonegadores; em Cuba, onde os burgueses dizem não ter liberdade, a propriedade é garantida para os trabalhadores, o povo. Lá não existem despejos de familias!
Ajustiça está a serviço da massa falida da Selecta , devedora da prefeitura de São José dos Campos,dona das terras do Pinheirinho. Aqui, na democracia burguesa a propriedade é garantidada para osexploradores, os sonegadores; em Cuba, onde os burgueses dizem não ter liberdade, a propriedade é garantida para os trabalhadores, o povo. Lá não existem despejos de familias!
EUA: AS INVASÕES E AGRESSÕES CONTINUAM...
A midia nacional e internacional fezum escarcéu sobre o suicídio de um preso comum cubano agressor de mulher; agora os EUA entram na Líbia, ferem a soberania do povo líbio, com 12 mil mariners e ninguém fala nada. Grandes democratas, grandes defensores da liberdade!
Eis noticia da midia alternativa: Os Estados Unidos enviaram 12 mil soldados para a Líbia na primeira fase de mobilizações para ocupação da nação norte - africana. De acordo com o diário árabe Asharq Alawsat, as tropas chegarão a Brega, sob a suposta premissa de gerar "estabilidade" e "segurança".
Sem embargo, se espera que as tropas tomem o controle dos principais poços de petróleo e demais portos estratégicos, como resenhou a agência PressTV.
Brega, cidade portuária, está localizada no oriente da Líbia, e conta com um dos cinco terminais de petróleo da região, além de ser uma importante refinaria.
A chegada da marinha estadunidense coincide com a explosão de uma bomba de "fabricação caseira" na sede do auto-proclamado Conselho Nacional de Transição (CNT), localizado na cidade de Benghazi, ao noroeste, depois que pelo menos 200 pessoas protestaram diante de seus escritórios denunciando a falta de transparência no sistema judiciário.
Responsáveis do CNT asseguraram que "reforçaram as medidas de segurança" e que investigam quem foram os responsáveis pelo ataque.
Posicionamento estadunidense
No dia 20 de outubro, o então presidente líbio, Muammar Gaddafi, foi capturado pelas forças da Organização do Atlântico Norte (OTAN) e entregue a mercenários rebeldes que o executaram. Dois dias antes, a Secretária de Estado dos EUA havia feito uma visita a Trípoli para reunir-se com o CNT.
A OTAN vinha realizando um forte bombardeio ao país norte - africano, logo após a aprovação da Resolução 1973 do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas que só se referiam a criar uma zona de segurança aérea, o que ocasionou uma forte crítica ao redor do mundo, incluídas as potências Rússia e China, porque os mísseis ocasionaram a morte de mais de 50 mil pessoas, na maior parte deles, civis.
Além disso, organizações de direitos humanos denunciaram os crimes de guerra e violações contra civis líbios por parte das tropas da OTAN e seus mercenários.
Dez dias depois da morte de Gaddafi, o CNT designou Abdel-Rahim al-Kib como primeiro-ministro líbio. Al-Kib lecionou em universidades estadunidenses e dirigiu o Instituto do Petróleo dos Emirados Árabes Unidos antes de unir-se ao CNT, m meados de 2011.
Algumas de suas pesquisas em engenharia elétrica foram financiadas pelo Departamento de Energia dos EUA.
Sem embargo, se espera que as tropas tomem o controle dos principais poços de petróleo e demais portos estratégicos, como resenhou a agência PressTV.
Brega, cidade portuária, está localizada no oriente da Líbia, e conta com um dos cinco terminais de petróleo da região, além de ser uma importante refinaria.
A chegada da marinha estadunidense coincide com a explosão de uma bomba de "fabricação caseira" na sede do auto-proclamado Conselho Nacional de Transição (CNT), localizado na cidade de Benghazi, ao noroeste, depois que pelo menos 200 pessoas protestaram diante de seus escritórios denunciando a falta de transparência no sistema judiciário.
Responsáveis do CNT asseguraram que "reforçaram as medidas de segurança" e que investigam quem foram os responsáveis pelo ataque.
Posicionamento estadunidense
No dia 20 de outubro, o então presidente líbio, Muammar Gaddafi, foi capturado pelas forças da Organização do Atlântico Norte (OTAN) e entregue a mercenários rebeldes que o executaram. Dois dias antes, a Secretária de Estado dos EUA havia feito uma visita a Trípoli para reunir-se com o CNT.
A OTAN vinha realizando um forte bombardeio ao país norte - africano, logo após a aprovação da Resolução 1973 do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas que só se referiam a criar uma zona de segurança aérea, o que ocasionou uma forte crítica ao redor do mundo, incluídas as potências Rússia e China, porque os mísseis ocasionaram a morte de mais de 50 mil pessoas, na maior parte deles, civis.
Além disso, organizações de direitos humanos denunciaram os crimes de guerra e violações contra civis líbios por parte das tropas da OTAN e seus mercenários.
Dez dias depois da morte de Gaddafi, o CNT designou Abdel-Rahim al-Kib como primeiro-ministro líbio. Al-Kib lecionou em universidades estadunidenses e dirigiu o Instituto do Petróleo dos Emirados Árabes Unidos antes de unir-se ao CNT, m meados de 2011.
Algumas de suas pesquisas em engenharia elétrica foram financiadas pelo Departamento de Energia dos EUA.
Fonte: Aporrea.org
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
OPERAÇÃO SATIAGRAHA: GRANDIOSA PIZARIA
A justiça(?) mandou desbloquear 27 fazendas de gado de Daniel Dantas, o protegido do Gilmar Mendes. Essas fazendas foram confiscadas em julho de 2009 por força do envolvimento de Daniel Dantas identificado pela Operação Satiagraha. Os crimes financeiros de Daniel Dantas e outras 23 pessoas envolvidas foram esquecidos. Lem,bro do filme Bonitinha Mais Ordinária, baseado nos escritos de Nelson Rodrigues que, no diálogo da prostituta com um cliente, protagonizado pelo Fregolente, ele diz, ao discutir com a puta, " dinheiro minha filha, dinheiro compra até amor verdadeiro". É o que aconteceu com Daniel Dantas, o Fregolente da Operação Satiagraha, tem tanto dinheiro que a justiça o absolveu. Como perguntou Lenin O que Fazer? Respondo: uma revolução onde todos irão para o paredão!
FMI QUER DINHEIRO PARA AJUDAR BANQUEIROS 171
A estafeta do FMI. Christine Lagarde " voltou a pedir urgência no reforço ao fundo de resgate europeu", leia-se grana para salvar o sistema financeiro, isto é encher as burras do banqueiros; mas a Alemanha não aceita essa imposição. O FMI está preocupado com a insolvência da Espanha e Italia onde o rombo é pior do que o da Grecia. O pepino da Espanha é grande porque o fantasma do crescimento do desemprego ronda o país nesse ano de 2012. Só uma revolução que coloque os meios de produção nas mãos do povo trabalhador é que salvará esses paises.
IRÃ PROGRAMA NUCLEAR A DESCULPA ESFARRAPADA DO IMPÉRIO
A União Européia sabuja e capaxa dos EUA " decide impor embargo a petróleo iraniano"; é o que noticiam as mídias mafiosas. Ora o embargo é um tiro no pé da Inglaterra, da Alemanha , da França e, principalmente, dos EUA que necessitam do petróleo iraniano. O problema do Irã, com os EUA e seus serviçais não é o programa nuclear, sim a necessidade urgente de se abastecer do ouro negro; usam o programa nuclear do Irã, como subterfúgio, como desculpa esfarrapada para invadir aquele país e se apossarem de suas reservas petrolíferas. Todos sabem que Israel, Alemanha, França, Inglaterra, India e EUA possuem programas nucleares; por que o Irã não pode?
DESMATAMENTO, CONSERVAÇÃO DO SOLO E VOSSOROCAS
A Folha de São Paulo(23/01/12) publicou interessante matéria " Desmatamento abre crateras em Goiás", onde a " policia intimou proprietários de terra para conter o avanço das voçorocas, que engolem tudo o que está no entrono". As voçorocas estão se alastrando pelo Estado de Goiás. E não é só lá; na grande maioria dos Estado produtores de milho, soja, cana e pecuária intensiva encontramos extensas áreas atingidas pela eorsão do solo e que, rapidamente, estão se transformando em voçoroca. No Rio Grande do Sul tem até um municipio que se chama Vossoroca! ´Por que o município tem esse nome? Segundo a matéria da Folha, " a maioria - das voçorocas- está em áreas particulares, no meio de pastasgens, ou em produções de soja, cana e milho". Outro dado para reflexão citado na reportagem é o de que " as voçorocas são mais comuns em solo arenoso e surge quando chove muito e a agua não consegue infiltrar no solo". É claro que é um problema de manejo do solo; Esse fenômeno ocorre porque o solo não tem mais matéria orgânica, perdeu sua vida, não tem porosidade em face das práticas dos desmates, das queimadas, solo descoberto, superpastoreio, excesso de aração e gradeação e uso intensivo de agrotóxicos. Com toda essa agressão não há solo que aguente! Ainda tem uma turba de canalhas que querem mexer no Código Florestal. Presidenta Dilma pegue esse projeto safado e jogue-o no lixo!
DROGAS UM PROBLEMA DO CAPITALISMO
Quando a sociedade está embasada no lucro fácil, na falta de escrúlos na busca do dinheiro; tudo é válido, tudo é permitido. Assim ocorre no mundo das drogas. Quem é o maior consumidor de drogas mo mundo? Os EUA. Quem estimula os plantios pelo mundo? Os EUA com cobertura da CIA. Se os traficantes forem retirados de circulação, acabam-se os usuários. Será que essa ação interessa a elite traficante e usuária? Em Cuba, na China e na ex-URSS esse assunto foi resolvido. A exploração do homem pelo homem é a causa dos grandes males da sociedade,
CUBA: QUEM PRATICA O TERRORISMO E É INIMIGO DA LIBERDADE?
Em 1981 foi publicado o livro Breve História das Agressões Americanas, de Angelo Colleoni, onde são descritas, em pormenores, todas as agressões, todos os desrespeitos a liberdade, a soberania e autodeterminação dos povos, praticadas pelo governo dos EUA com o apoio dos seus lacaios. Senão vejamos: em 2 de dezembro de 1823, o presidente dos EUA James Monroe endereçou à Europa uma advertência que entrou na história dom o nome " doutrina de Monroe. Essa doutrina foi aplicada na anexação de territórios no México, os estados da California, Nevada, Arizona, Utah, Novo México e Texas pertenciam ao país mexicano. Os EUA usaram a Doutrina de Monroe para intervir nos assuntos internos de Cuba e Porto Rico. As Filipinas até hoje sofrem influências políticas dos EUA, bem como as Ilhas Marianas e as Ilhas do Havaí; os EUA praticaram diversas intervenções militares e econômicas no Haiti, Republica Dominicana, Jamaica, Nicaragua, Guatemala, Belize, e se apoderaram do Istmo do Panamá. Também, o livro citado, fala sobre a presença dos fuzileiros navais americanos em Honduras, as ingerências americanas nos assuntos da Costa Rica, de Salvador, as repúblicas do mar das Caraíbas, o Canal de Panamá e a América Central; portanto todas as zonas estratégicas cheias de bases navais e aéreas a partir das quais podem controlar todo o continente. A Colômbia, a Venezuela, Granada, Guiana, Peru,e o nosso Brasil também tiveram o dedo do Tio Sam besbilhotando seus assuntos internos. Na Bolivia: monopólios, guerras e repressões; no Uruguai: ditadura à sombra da embaixada dos EUA; no Paraguai instalaram um "governo ideal", a ditadura sanquinária de Alfredo Stroessner; no Chile deram toda cobertura ao fascista Pinochet; a Argentina começou a ser fustigada já em 1831 e os golpistas de 1976/81 tiveram todo o apoio logístico do Pentágono. O Japão, China, Coréia, Vietname, Camboja, Laos, Tailândia e Irã ( continua ameaçado de invasão)também já sofreram sob o tacão e as botinas dos EUA! As ingerências americanas do norte ocorreram também em território africano: Etiópia, Angola e Saara Ocidental. As ameaças contra os povos árabes e mulçumanos do médio oriente tem sido constante, desde a década de 70, com intervenções nos assuntos internos no Afeganistão( no dia 29 de dezembro de 1979 a CIA tentou um golpe de Estado), Libia( no dia 19 de agosto de 1981 uma esquadrilha americana composta por 6 aviões da VI Esquadra, atacou 2 aviões das forças armadas líbias; mais recentemente ajudaram no assassinato de Kadafi), na Palestina a ação ianque se dá ao apoio militar e logistico ao governo racista e fascista de Israel , e no Iraque após intensos bombardeios contra hospitais, escolas e equipamentos sociais ocuparam o país e enforcaram Sadam Hussein, seu antigo aliado.De lambuja lembro das bombas de Hiroshima e Nagazaki. Afinal quem é o terrorista, o inimigo da liberdade dos povos Cuba ou os EUA? Para quem tem um mínimo de raciocínio ético e honesto a resposta é óbvia!
Obs: É importante ler o livro citado, rico em pormenores. Quem não encontrar em sebos, posso disponibilizar cópia.
Obs: É importante ler o livro citado, rico em pormenores. Quem não encontrar em sebos, posso disponibilizar cópia.
A ETERNA CAMPANHA DIFAMATÓRIA CONTRA CUBA
Na Colombia tem 8 mil presos políticos; a imprensa nacional e internacional nada diz. Em Guantanamo, território cubano, os EUA mantem 718 presos iraquianos e afegãos, em condições desumanas, fustigados por cães quadrúpedes e os fuzileiros cães bípedes. Nada falam, calam! O caso de Wilman Villar: Villar era um preso comum recluso numa prisão onde cumpria pena de quatro anos pelos delitos de "desacato, atentado e resistência", por acusão de espancamento a sua esposa. Na internet circula cópía do certificado médico dos resultados dos golpes recebidos pela sua esposa Maritza Pelegrino. Villar foi condenado por um tribunal cubano por um repudiável ato cometido: espancamento da mulher. Em outras palavras, Wilman Villar era um réu comum, um prisioneiro comum, como outro qualquer que estão presos em Cuba ou em qualquer lugar do mundo por delitos semelhantes. Casos de mortes de presos comuns em prisões e mesmo mortos pelas policias antes de serem presos acontece em todo o mundo e, principalmente, no Brasil. Porém Villar é cubano e isso é outra coisa! Ao ocorrer um fato diferenciado em Cuba a noticia se alastra como pólvora pela capitais do ocidente. Os grande meios de comunicação e propagandísticos iniciam uma campanha de desinformação e transformam o delito cometido e o personagem; num passe de mágica o preso comum se transforma em preso político e o aberrante delito(espancamento da mulher), num ato heróico. Talvez porque os casos de espancamento de mulheres, os desrespeitos aos idosos e crianças nos paises capitalistas não mereçam a repressão como é tratado em Cuba. Vejam que no Brasil, no Rio Grande do Sul, existe uma frase corriqueira, para quem é agredido, que diz " apanhou mais que mulher de brigadiano". É a fama dos policiais militares gauchos, (alcunhados de brigadianos) de baterem na mulher e ficarem impunes. Jose Marti, herói cubano, disse certa vez que " As crianças são a esperança do mundo" e, referindo-se as mulheres "... voce pode morrer da sua mordida, porém não macules tua vida falando mal das mulheres". Em Cuba os idosos, as crianças e as mulheres são respeitadas. E aqui? E na America Latina como um todo? E nos EUA? Todos sabem a verdade dos fatos, mas como, constantemente, o império busca motivos para suas invasões, é precisso criar factóides para desqualificar seus adversários. Não se esqueçam que Cuba há 50 anos é a bola da vez, como o é atualemente a Siria, o Irã e a Venezuela. O vampiro imperial tem sede de sangue negro! Para sugarem o sangue negro(o petróleo), a riqueza dos povos em mira eles precisam desqualificá-los, difamá-los e para isso usam os serviços das mídias mafiosas. Dai a eternacampanha difamatória contra Cuba.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
sábado, 21 de janeiro de 2012
FALTA DO CHEQUE OU RACISMO?
Secretário do governo federal morre por falta de atendimento
Todos os dias no Brasil morrem doentes nas portas dos hospitais, comprovando a crise que vive a saúde do país. Na maioria das vezes, são hospitais públicos, que em função da falta de investimentos adequados, não conseguem atender a demanda existente. Porém, acontece também em hospitais particulares, que funcionando como empresas capitalistas, barram doentes por não terem dinheiro vivo ou cheque no momento do atendimento.
Duvanier era o interlocutor junto aos servidores públicos federais Isso acontece cotidianamente, sem nem ser noticiado. Precisou acontecer com um alto funcionário do governo federal para chamar a atenção do poder público. O secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, morreu na manhã de quinta-feira (19), aos 56 anos, na porta de um hospital particular de Brasília.
Após sofrer um infarto agudo do miocárdio quando estava em casa, foi levado aos hospitais Santa Lúcia e Santa Luzia, ambos particulares. Mas, sem um talão de cheques em mãos, para dar o chamado cheque caução, teve o atendimento negado. Ele era conveniado da Geap, plano não coberto pelos dois hospitais. Quando chegou ao Hospital Planalto, o terceiro na busca por uma emergência, o quadro já estava avançado e os médicos não conseguiram reanimá-lo.
Dilma ficou brava
A presidente Dilma Rousseff ligou na noite dessa quinta-feira (19) para pedir que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, investigue se houve negligência no atendimento. O Ministério da Saúde informou que a Agência Nacional de Saúde Suplementar vai investigar o caso.
Segundo a assessoria da Presidência, Dilma Rousseff telefonou para o ministro na noite de ontem quando soube que o secretário havia procurado os hospitais e não havia sido atendido porque não possuía um talão de cheques. Ela determinou que o ministro fizesse a apuração do ocorrido. Padilha contactou a ANS nesta sexta-feira (20) pela manhã e pediu para que a denúncia fosse investigada.
A ANS, que fiscaliza os planos de saúde, irá verificar se houve alguma irregularidade na Geap, convênio ao qual pertencia Duvanier. Será investigado se o convênio com os hospitais referidos foi suspenso sem a devida notificação à agência.
Duvanier era o responsável pela gestão dos servidores públicos federais e o homem forte da presidente Dilma Rousseff para liderar as negociações com sindicatos e demais entidades representantes do funcionalismo.
Duvanier era negro! Pergunto: falta de cheque ou racismo da mafia de branco?
Todos os dias no Brasil morrem doentes nas portas dos hospitais, comprovando a crise que vive a saúde do país. Na maioria das vezes, são hospitais públicos, que em função da falta de investimentos adequados, não conseguem atender a demanda existente. Porém, acontece também em hospitais particulares, que funcionando como empresas capitalistas, barram doentes por não terem dinheiro vivo ou cheque no momento do atendimento.
Duvanier era o interlocutor junto aos servidores públicos federais Isso acontece cotidianamente, sem nem ser noticiado. Precisou acontecer com um alto funcionário do governo federal para chamar a atenção do poder público. O secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, morreu na manhã de quinta-feira (19), aos 56 anos, na porta de um hospital particular de Brasília.
Após sofrer um infarto agudo do miocárdio quando estava em casa, foi levado aos hospitais Santa Lúcia e Santa Luzia, ambos particulares. Mas, sem um talão de cheques em mãos, para dar o chamado cheque caução, teve o atendimento negado. Ele era conveniado da Geap, plano não coberto pelos dois hospitais. Quando chegou ao Hospital Planalto, o terceiro na busca por uma emergência, o quadro já estava avançado e os médicos não conseguiram reanimá-lo.
Dilma ficou brava
A presidente Dilma Rousseff ligou na noite dessa quinta-feira (19) para pedir que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, investigue se houve negligência no atendimento. O Ministério da Saúde informou que a Agência Nacional de Saúde Suplementar vai investigar o caso.
Segundo a assessoria da Presidência, Dilma Rousseff telefonou para o ministro na noite de ontem quando soube que o secretário havia procurado os hospitais e não havia sido atendido porque não possuía um talão de cheques. Ela determinou que o ministro fizesse a apuração do ocorrido. Padilha contactou a ANS nesta sexta-feira (20) pela manhã e pediu para que a denúncia fosse investigada.
A ANS, que fiscaliza os planos de saúde, irá verificar se houve alguma irregularidade na Geap, convênio ao qual pertencia Duvanier. Será investigado se o convênio com os hospitais referidos foi suspenso sem a devida notificação à agência.
Duvanier era o responsável pela gestão dos servidores públicos federais e o homem forte da presidente Dilma Rousseff para liderar as negociações com sindicatos e demais entidades representantes do funcionalismo.
Duvanier era negro! Pergunto: falta de cheque ou racismo da mafia de branco?
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
TRANSGENICOS: BASF É DERROTADA NA EUROPA
BASF assume o fiasco da sua batata e desiste de vender transgenicos na Europa
A multinacional química alemã BASF anunciou sua decisão de deixar o mercado europeu de sementes GM, reconhecendo a "falta de aceitação em muitas partes da Europa pela maioria dos consumidores, agricultores e políticos". Isso envolve a retirada da batata Amflora GM aprovada há apenas dois anos, da qual foram cultivados apenas uma dezena de hectares e, após vários escândalos de contaminação, causou grande fracasso para a indústria dos transgenicos.
A decisão da BASF vem depois de anos de intenso lobby feito pela multinacional para introduzir seus cultivos transgenicos na Europa . A batata transgenica Amflora foi o primeiro cultivo aprovado na União Europeia depois de 12 anos, e representou uma das primeiras e polêmicas enfrentadas pela Comissão da Saúde e do Consumidor. De
"A decisão da BASF é uma advertência para empresas como a Monsanto, Syngenta e Bayer, que estão pressionando para introduzir cultivos transgenicos na Europa. O exemplo da BASF irá forçar os consumidores e a grande maioria dos agricultores, a admitir que a batata transgenicas não é economicamente viável ", segundo David Sanchez, responsável pela agricultura e alimentação da organização Amigos da Terra.
As táticas da indústria dos trnagenicos para introduzir seus produtos na Europa estão cada vez mais expostas, com protestos formais dos Governos Regionais contra a interferência da Embaixada dos EUA pela recente proibição destes cultivos . Ou a pressão da indústria e da Embaixada dos EUA na Espanha revelada pela Wikileaks e que confirmaram porque a Espanha é o único país da UE que planta transgenicos em grande escala.
"Nós encorajamos o resto da indústria transgenica a seguir o exemplo da BASF e reconhecer que o futuro da agricultura e alimentos na Europa e no resto do mundo, passa por um modelo social sustentável, que esta cada vez mais claro que as sementes geneticamente modificadas não desempenham qualquer papel ", acrescentou Sanchez.
A multinacional química alemã BASF anunciou sua decisão de deixar o mercado europeu de sementes GM, reconhecendo a "falta de aceitação em muitas partes da Europa pela maioria dos consumidores, agricultores e políticos". Isso envolve a retirada da batata Amflora GM aprovada há apenas dois anos, da qual foram cultivados apenas uma dezena de hectares e, após vários escândalos de contaminação, causou grande fracasso para a indústria dos transgenicos.
A decisão da BASF vem depois de anos de intenso lobby feito pela multinacional para introduzir seus cultivos transgenicos na Europa . A batata transgenica Amflora foi o primeiro cultivo aprovado na União Europeia depois de 12 anos, e representou uma das primeiras e polêmicas enfrentadas pela Comissão da Saúde e do Consumidor. De
"A decisão da BASF é uma advertência para empresas como a Monsanto, Syngenta e Bayer, que estão pressionando para introduzir cultivos transgenicos na Europa. O exemplo da BASF irá forçar os consumidores e a grande maioria dos agricultores, a admitir que a batata transgenicas não é economicamente viável ", segundo David Sanchez, responsável pela agricultura e alimentação da organização Amigos da Terra.
As táticas da indústria dos trnagenicos para introduzir seus produtos na Europa estão cada vez mais expostas, com protestos formais dos Governos Regionais contra a interferência da Embaixada dos EUA pela recente proibição destes cultivos . Ou a pressão da indústria e da Embaixada dos EUA na Espanha revelada pela Wikileaks e que confirmaram porque a Espanha é o único país da UE que planta transgenicos em grande escala.
"Nós encorajamos o resto da indústria transgenica a seguir o exemplo da BASF e reconhecer que o futuro da agricultura e alimentos na Europa e no resto do mundo, passa por um modelo social sustentável, que esta cada vez mais claro que as sementes geneticamente modificadas não desempenham qualquer papel ", acrescentou Sanchez.
Fonte: rebeion.org
Tradução e revisão: Valdir Silveira
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
PERSIO ARIDA: UM EX-PRESO POLÍTICA QUE NÃO FALA EM POLÍTICA...
Perguntado, em entrevista na Folha de São Paulo(16/01/12), "E o que o PSDB e a oposição deveriam propor?", Persio respondeu: " Não quero falar sobre política". Me pergunto: será que ele foi torturado mesmo? Esse tucaninho do bico fino se acochambrou com o poder, virou staff de FHC e agora fica calado, quando lhe convem, sobre questões que lhe dizem respeito. Calou sobre o livro " Privataria Tucana", calou sob re o caso " OperaçãoSatiagraha" e nada falou sobre o seu ex-sócio, o picareta Daniel Dantas. Calar é uma artinha, uma tática mafiosa ,dos rabos sujos, para tentar desqualificar os que os acusam ou interrogam. O Sr. Persio Arida é a favor do "socorro" aos bancos, diga-se aos banqueiros, bem como a socialização das perdas, isto é, jogar no colo do povo, da pobreza, os rombos, as roubalheiras, as falcatruas dos banqueiros. Em dezembro de 1985 publiquei um artigo" A Quebradeira dos Bancos", onde denunciava os calotes do sistema financeiro e dizia, entre outras coisas, que a " solução para os calotes do sistema financeiro é uma só: uma amplareforma bancária, com a nacionalização dos bancos..." e mais " Justiça é o que queremos, pois enquanto aquebradeira dos bancos enriquece os banqueiros, o povo embobrece cada vez mais". Muita coisa sobre gente da laia do economês Persio Arida é abordada no meu livro " Escritos de Resistência-Quatro décadas de Reflexão".
IRÃ: CRÕNICA DE UMA INVASÃO ANUNCIADA
A ESTRATÉGIA DA TENSÃO A histeria em relação ao suposto programa de armas nucleares do Irã continua a agitar as mídias ditas "de referência". Trata-se de uma campanha de mentiras orquestradas pelo imperialismo a fim de aumentar a tensão no Médio Oriente. Todos eles omitem, cuidadosamente, o fato de Israel dispor de um arsenal nuclear da ordem de 200 ogivas. E omitem igualmente a verdadeira "bomba atómica" do Irã: a possibilidade de encerrar o transito no Estreito de Ormuz, por onde se escoa grande parte do petróleo mundial.
Na semana passada, Obama assinou uma lei que lhe dá autoridade para novas sanções contra a República Islâmica. E enquanto intensifica a campanha anti-iraniana, prossegue o trabalho sorrateiro de desestabilização da Síria através de ONGs financiadas e armadas pelo imperialismo. O lobby sionista domina os EUA e conduz o mundo a perigos crescentes.
Tudo isto se passa no momento em que a humanidade já ultrapassou o Pico de Hubbert e tem início o esgotamento dos recursos petrolíferos mundiais. Uma agressão militar contra o Irã não é lógica nem racional – mas o imperialismo nem sempre é lógico ou racional. E sabemos que no passado todas as grandes crises do capitalismo resultaram em guerra.
Fonte: resistir.info
Na semana passada, Obama assinou uma lei que lhe dá autoridade para novas sanções contra a República Islâmica. E enquanto intensifica a campanha anti-iraniana, prossegue o trabalho sorrateiro de desestabilização da Síria através de ONGs financiadas e armadas pelo imperialismo. O lobby sionista domina os EUA e conduz o mundo a perigos crescentes.
Tudo isto se passa no momento em que a humanidade já ultrapassou o Pico de Hubbert e tem início o esgotamento dos recursos petrolíferos mundiais. Uma agressão militar contra o Irã não é lógica nem racional – mas o imperialismo nem sempre é lógico ou racional. E sabemos que no passado todas as grandes crises do capitalismo resultaram em guerra.
Fonte: resistir.info
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
A CRACOLANDIA E A FALTA DE POLÍTICAS PÚBLICAS
O que está acontecendo em São Paulo com os usuários de crack é uma realidade que pode ser extrapolada para outros estados da federação. São Paulo, como outros Estados, não tem uma política pública para tratar do problema dos viciados. São Paulo apela para o fascismo usando o aparato policial repressivo contra os usuários do crack. A política do Governador Geraldo Alckmin(PSDB) e do Prefeito Gilberto Kassab(PSD) é a da ação policial violenta à moda da ditadura. Vejam o exemplo dos estudantes da USP e até mesmo ospoliciais quando se manifestam por melhores salários; o remédio é a força. Essa prática insana e truculenta do governo de São Paulo nos remete a uma reflexão: o perigo de o Sr. Geraldo Alckmin - O Homem da Opus Dei- vir a ser a opção do PSDB a presidência da república, já que os outros dois candidatos Serra e Aécio estão queimados; um pela privataria tucana, o outro, segundo dizem, pelo envolvimento com o pó! Voltando ao pó, digo, ao crack - que é uma variante do pó-, é preciso que os governos coloquem em prática uma política de ressocialização dos viciados. Devem ser retirados das ruas, sim! Por que? Porque colocam em risco a segurança dos transeuntes e prejudicam o comércio; mas é preciso que o Estado assuma todos os custos de um tratamento de recuperação dos usuários do crack. Policia e porrada é coisa de fascista!
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
A CRISE É SISTÊMICA!
Crise do capitalismo
por C. J. Polychroniou [*]
O mercado de obrigações italiano está a ser vítima de ataques frontais dos justiceiros da dívida pública e o incêndio propaga-se ao coração da Europa. Entretanto, Angela Merkel, a dama de ferro, resta inflexível na sua oposição a que o Banco Central Europeu (BCE) aja como emprestadora de último recurso – posição que, tendo em conta a gravidade do momento, deveria certamente fazer franzir as sobrancelhas de um Friedrich Hayek, face à ortodoxia da política monetária alemã. Perante esta situação, a Reserva Federal Americana associou-se à operação coordenada com cinco outros bancos centrais (incluído o BCE), vindo em socorro do sistema bancário europeu e, por extensão, da própria zona euro, e finalmente talvez também do capitalismo avançado.
Dois anos depois de ter ocorrido o desastre grego (que entretanto se transformou numa verdadeira crise orçamental), seguida naturalmente por graves problemas noutras partes da zona euro (mal descritos como uma crise da dívida soberana), a crise da zona euro toma doravante a aparência de uma profunda crise bancária europeia.
A iniciativa da Fed, que um certo número de economistas tinha recomendado desde há algum tempo, foi motivada pela constatação que os bancos europeus tinham dificuldades de refinanciar o equivalente de perto de 1500 mil milhões de euros de dívida titulada em dólares americanos. A situação desesperada na qual se encontraram os bancos europeus tornara-se bastante evidente desde há algumas semanas: eles na prática já não tinham acesso ao mercado do dólar.
A acção conjunta da Fed e dos outros grandes bancos centrais segue um guião que vem directamente do Tratado sobre a Moeda de John Maynard Keynes. De facto, é fortemente possível que os capitalistas de hoje bem como os das gerações futuras tenham que agradecer ao Sr. Keynes por ter salvo o capitalismo mundial em duas ocasiões: durante o krach de 1929, e depois no de 2008.
Naturalmente, os bancos europeus não são os únicos a atravessar um muito mau período. É pouco provável que os bancos americanos estejam em melhor situação, e as perspectivas para o sector bancário americano vão escurecer grandemente se a situação actual na zona euro se prolongar. De facto, os bancos americanos serão confrontados num futuro muito próximo com enormes volumes de dívida chegada à maturidade. Para começar, com mais de 50 mil milhões de dólares de dívidas que chegam ao prazo este mês. Pode-se pois esperar que o Fed esteja muito ocupado nos próximos meses.
Mas deve-se compreender o problema da Eurolândia, os que existem deste lado do Atlântico, ou ainda a estagnação da economia japonesa, como unicamente devido às recaídas da crise financeira?
Deve-se atribuir-lhe todas as dificuldades sociais e económicas às quais estão confrontadas quer o Antigo quer o Novo Mundo – estagnação do crescimento, subida em flecha do desemprego, abaixamento das perspectives de criação de novos empregos, fraqueza da procura, fosso crescente entre os mais ricos e os mais pobres, mal-estar social?
Pode-se defender, com argumentos sólidos a tese segundo a qual aquilo a que assistimos não é simplesmente uma grave crise financeira cujo centro de gravidade se encontra no mundo desenvolvido, mas uma crise mais geral do capitalismo avançado.
O sistema económico está confrontado a fortes tensões e constrangimentos estruturais desde há muitos anos antes do desencadeamento da crise financeira em 2007: nomeadamente a sobre-produção, o aumento dos défices comerciais, a falta de crescimento, de emprego, e níveis de endividamento muito elevados.
A acumulação da dívida do sector privado das economias ocidentais, que escaparam a todo o controlo, é largamente o resultado da estagnação dos salários. Nos Estados Unidos estes estagnaram desde meados dos anos 1970, dando nascimento a uma nova "Idade Dourada" e a uma renovação das teses proclamando a superioridade de um capitalismo darwinista.
Por outro lado, os défices orçamentais e a acumulação da dívida pública, se bem que largamente ampliadas pela crise financeira de 2007-08, foram em grande parte o resultado de políticas insidiosas que beneficiaram os mais ricos e os rendimentos do capital. A ideia de uma "sociedade boa e justa" transformou-se num sonho longínquo na maior parte das sociedades capitalistas avançadas.
Ao mesmo tempo que continua a crise da zona euro e que a economia americana pena para se salvar, devemos reexaminar os factos, e afinar os nossos instrumentos de economia política, considerando que o que se desenrola na hora actual nas economias avançadas não é somente uma crise bancária ou financeira, mas uma crise mais profunda do capitalismo.
06/Dezembro/2011
E OS VENENEIROS CONTINUAM NEGANDO AS CONTAMINAÇÕES...
Agrotóxicos: Estados Unidos ameaçam devolver suco da Cutrale. Você quer?
Da página do MST
12/01/2012
O governo dos Estados Unidos ameaçou suspender a importação de suco de laranja produzido por grandes empresas no Brasil, no final de dezembro, depois de estudos diagnosticarem na bebida o fungicida Derosal (carbendazim) em uma carga comercializada na Flórida.
As grandes indústrias do setor são a Cutrale, Citrosuco, Citrovita (controlada pelo grupo Votorantim) e Louis Dreyfus. A ameaça de suspensão do comércio fez com que os contratos futuros do suco de laranja concentrado e congelado disparassem na Bolsa de Nova York.
A Cutrale, sozinha, responde por 80% da produção mundial de suco de laranja concentrado (superior a um milhão de toneladas por ano) e exporta 97% da produção. Além disso, possui sete fábricas e exporta US$ 676,255 milhões.
A utilização de agrotóxico na produção de laranjas é proibido nos Estados Unidos, mas é usado em grande escala no Brasil. Os Estados Unidos compram 15% de todo o suco brasileiro, maior produtor mundial da bebida, ou cerca de U$ 300 milhões dos US$ 2 bilhões vendidos no exterior pelo País.
Em 2009, a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) cassou a autorização para o uso desse defensivo em citros. Mesmo assim, a indústria brasileira exportava para lá a bebida com esse agrotóxico.
O presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), comandada pelo Christian Lohbauer, admitiu que os Estados Unidos podem vetar a entrada de suco de laranja do Brasil.
O presidente da Associação Brasileira de Citricultores (Associtrus), Flávio Viegas, afirmou que a indústria de suco de laranja foi “irresponsável” ao não informar os produtores sobre a proibição. “Se essa proibição ocorre desde 2009, é muita irresponsabilidade não haver um alerta ao produtor para que uma solução fosse discutida”, disse.
O que aconteceu com os sucos vai acontecer com todos os produtos transgenicos; Já pensaram a hora em que os consumidores estrangeiros rejeitarem frangos e suinos com traços de transgenicos? Será uma tragédia, um caos econômico nas cadeias produtivas de aves e suinos!
Da página do MST
12/01/2012
O governo dos Estados Unidos ameaçou suspender a importação de suco de laranja produzido por grandes empresas no Brasil, no final de dezembro, depois de estudos diagnosticarem na bebida o fungicida Derosal (carbendazim) em uma carga comercializada na Flórida.
As grandes indústrias do setor são a Cutrale, Citrosuco, Citrovita (controlada pelo grupo Votorantim) e Louis Dreyfus. A ameaça de suspensão do comércio fez com que os contratos futuros do suco de laranja concentrado e congelado disparassem na Bolsa de Nova York.
A Cutrale, sozinha, responde por 80% da produção mundial de suco de laranja concentrado (superior a um milhão de toneladas por ano) e exporta 97% da produção. Além disso, possui sete fábricas e exporta US$ 676,255 milhões.
A utilização de agrotóxico na produção de laranjas é proibido nos Estados Unidos, mas é usado em grande escala no Brasil. Os Estados Unidos compram 15% de todo o suco brasileiro, maior produtor mundial da bebida, ou cerca de U$ 300 milhões dos US$ 2 bilhões vendidos no exterior pelo País.
Em 2009, a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) cassou a autorização para o uso desse defensivo em citros. Mesmo assim, a indústria brasileira exportava para lá a bebida com esse agrotóxico.
O presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), comandada pelo Christian Lohbauer, admitiu que os Estados Unidos podem vetar a entrada de suco de laranja do Brasil.
O presidente da Associação Brasileira de Citricultores (Associtrus), Flávio Viegas, afirmou que a indústria de suco de laranja foi “irresponsável” ao não informar os produtores sobre a proibição. “Se essa proibição ocorre desde 2009, é muita irresponsabilidade não haver um alerta ao produtor para que uma solução fosse discutida”, disse.
O que aconteceu com os sucos vai acontecer com todos os produtos transgenicos; Já pensaram a hora em que os consumidores estrangeiros rejeitarem frangos e suinos com traços de transgenicos? Será uma tragédia, um caos econômico nas cadeias produtivas de aves e suinos!
domingo, 8 de janeiro de 2012
STEPHEN HAWKING EXEMPLO PARA OS FRACOS E PESSIMISTAS
O genial físico ingles Stephen Hawking, professor de Cambridge, completou 70 anos no sábado. A perseverança, a vontade de viver do físico que sofre de esclerose lateral amiotrófica, que o impede de se locomover, é impressionante. Quando recebeu o diagnóstico da sua doença Hawkinf tinha 21 anos. A turma da medicina mercantilizada disse que ele não durava 48 meses; se enganaram os falsos médicos ingleses. Os 70 anos de Stephen Hawking põem por terra algumas falácias e dão um grande exemplo para desmistificar o ideário que acoberta a fraqueza e o pessimismo.
O PODER DO PT?
Parte da mídia paranense mancomunada com coirmãs nacional dizque " faltam nomes para prolongar o poder do PT"(Gazeta do Povo - 08/01/12). Também divulgam que " Dilma terá de criar identidade própria". Ora, o PT poderá se prolongar no Governo mas no poder não! Por que? Porque o poder no Brasil co ntinua nas mãos da burguesia que comanda o setor financeiro, que manda no Congresso Nacional e na justiça(?) brasileira. Por outro lado Dilma já tem identidade própria. Os episódios das demissões de ministros envolvidos em escândalos é uma prova disso! Se os casos ocorressem no governo Lula, ele não teria culhão para fazer o que Dilma fez. Mas essa identidade própria não significa força ou poder, porque a força e o poder estão concentradas no Congresso Nacional que é capacho, pelego dos donos do poder:a burguesia nacional que os elegeu. Essa correlação deforças só será mudada quando os eleitores, o povo se aperceber que está sendo enganado, manipulado pelas mídias e por " políticos" safados.
GRECA QUE SE CUIDE! JOÃO ARRUDA VEM AÍ...
Os outdoors espalhados na rodovia para Paranaguá são uma mensagem, uma propaganda subliminar. É um recado ao Rafael Greca informando que o sobrinho querido do Requião é candidato a prefeito de Curitiba. Sabe-se que a maioria do diretório municipal do PMDB de Curitiba é dominado pelo Requião e seu sobrinho o deputado João Arruda tem legenda garantida como candidato a prefeito. Fumaça no ar diz que estão fritando Greca em banho-maria. Será? Até a convenção o tempo dirá!
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
SAÚDE SEM MERCANTILISMO: NA MEDICINA SOLIDÁRIA DE CUBA
Médicos cubanos no Haiti deixam o mundo envergonhado
Eles são os verdadeiros heróis do desastre do terremoto no Haiti, a catástrofe humana na porta da América, a qual Barack Obama prometeu uma monumental missão humanitária dos EUA para aliviar. Esses heróis são da nação arqui-inimigados Estados Unidos, Cuba, cujos médicos e enfermeiros deixaram os esforços dos EUA envergonhados. Uma brigada de 1.200 médicos cubanos está operando em todo o Haiti, rasgado por terremotos e infectado com cólera, como parte da missão médica internacional de Fidel Castro, que ganhou muitos amigos para o Estado socialista, mas pouco reconhecimento internacional. Observadores do terremoto no Haiti poderiam ser perdoados por pensar operações de agências de ajuda internacional e por os deixarem sozinhos na luta contra a devastação que matou 250.000 pessoas e deixou cerca de 1,5 milhões de desabrigados. De fato, trabalhadores da saúde cubanos estão no Haiti desde 1998, quando um forte terremoto atingiu o país. E em meio a fanfarra e publicidade em torno da chegada de ajuda dos EUA e do Reino Unido, centenas de médicos, enfermeiros e terapeutas cubanos chegaram discretamente. A maioria dos países foi embora em dois meses, novamente deixando os cubanos e os Médicos Sem Fronteiras como os principais prestadores de cuidados para a ilha caribenha.
Números divulgados na semana passada mostram que o pessoal médico cubano, trabalhando em 40 centros em todo o Haiti, tem tratado mais de 30.000 doentes de cólera desde outubro. Eles são o maior contingente estrangeiro, tratando cerca de 40% de todos os doentes de cólera. Um outro grupo de médicos da brigada cubana Henry Reeve, uma equipe especializada em desastre e em emergência, chegou recentemente, deixando claro que o Haiti está se esforçando para lidar com a epidemia que já matou centenas de pessoas.
Desde 1998, Cuba treinou 550 médicos haitianos gratuitamente na Escola Latinoamericana de Medicina em Cuba (Elam), um dos programas médicos mais radicais do país. Outros 400 estão sendo treinados na escola, que oferece ensino gratuito – incluindo livros gratuitos e um pouco de dinheiro para gastar – para qualquer pessoa suficientemente qualificada e que não pode pagar para estudar Medicina em seu próprio país.
John Kirk é um professor de Estudos Latino-Americanos na Universidade Dalhousie, no Canadá, que pesquisa equipes médicas internacionais de Cuba. Ele disse: “A contribuição de Cuba, como ocorre agora no Haiti, é o maior segredo do mundo. Eles são pouco mencionados, mesmo fazendo muito do trabalho pesado.”.
Esta tradição remonta a 1960, quando Cuba enviou um punhado de médicos para o Chile, atingido por um forte terremoto, seguido por uma equipe de 50 a Argélia em 1963. Isso foi apenas quatro anos depois da Revolução.
Os médicos itinerantes têm servido como uma arma extremamente útil da política externa e econômica do governo, gahando amigos e favores em todo o globo. O programa mais conhecido é a “Operação Milagre”, que começou com os oftalmologistas tratando os portadores de catarata em aldeias pobres venezuelanos em troca de petróleo. Esta iniciativa tem restaurado a visão de 1,8 milhões de pessoas em 35 países, incluindo o de Mario Terán, o sargento boliviano que matou Che Guevara em 1967.
A Brigada Henry Reeve, rejeitada pelos norteamericanos após o furacão Katrina, foi a primeira equipe a chegar ao Paquistão após o terremoto de 2005, e a última a sair seis meses depois.
A Constituição de Cuba estabelece a obrigação de ajudar os países em pior situação, quando possível, mas a solidariedade internacional não é a única razão, segundo o professor Kirk. “Isso permite que os médicos cubanos, que são terrivelmente mal pagos, possam ganhar dinheiro extra no estrangeiro e aprender mais sobre as doenças e condições que apenas estudaram. É também uma obsessão de Fidel e ele ganha votos na ONU.”
Um terço dos 75 mil médicos de Cuba, juntamente com 10.000 trabalhadores de saúde, estão atualmente trabalhando em 77 países pobres, incluindo El Salvador, Mali e Timor Leste. Isso ainda deixa um médico para cada 220 pessoas em casa, uma das mais altas taxas do mundo, em comparação com um para cada 370 na Inglaterra.
Onde quer que sejam convidados, os cubanos implementam o seu modelo de prevenção com foco global, visitando famílias em casa, com monitoração proativa de saúde materna e infantil. Isso produziu “resultados impressionantes” em partes de El Salvador, Honduras e Guatemala, e redução das taxas de mortalidade infantil e materna, redução de doenças infecciosas e deixando para trás uma melhor formação dos trabalhadores de saúde locais, de acordo com a pesquisa do professor Kirk.
A formação médica em Cuba dura seis anos – um ano mais do que no Reino Unido – após o qual todos trabalham após a graduação como um médico de família por três anos no mínimo. Trabalhando ao lado de uma enfermeira, o médico de família cuida de 150 a 200 famílias na comunidade em que vive.
Este modelo ajudou Cuba a alcançar alguns índices invejáveis de melhoria em saúde no mundo, apesar de gastar apenas $ 400 (£ 260) por pessoa no ano passado em comparação com $ 3.000 (£ 1.950) no Reino Unido e $ 7.500 (£ 4,900) nos EUA, de acordo com Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento.
A taxa de mortalidade infantil, um dos índices mais confiáveis da saúde de uma nação, é de 4,8 por mil nascidos vivos – comparável com a Grã-Bretanha e menor do que os EUA. Apenas 5% dos bebês nascem com baixo peso ao nascer, um fator crucial para a saúde a longo prazo, e a mortalidade materna é a mais baixa da América Latina, mostram os números da Organização Mundial de Saúde.
As policlínicas de Cuba, abertas 24 horas por dia para emergências e cuidados especializados, é um degrau a partir do médico de família. Cada uma prevê 15.000 a 35.000 pacientes por meio de um grupo de consultores em tempo integral, assim como os médicos de visita, garantindo que a maioria dos cuidados médicos são prestados na comunidade.
Imti Choonara, um pediatra de Derby, lidera uma delegação de profissionais de saúde internacionais, em oficinas anuais na terceira maior cidade de Cuba, Camagüey. “A saúde em Cuba é fenomenal, e a chave é o médico de família, que é muito mais pró-ativo, e cujo foco é a prevenção. A ironia é que os cubanos vieram ao Reino Unido após a revolução para ver como o HNS [Serviço Nacional de Saúde] funcionava. Eles levaram de volta o que viram, refinaram e desenvolveram ainda mais, enquanto isso estamos nos movendo em direção ao modelo dos EUA “, disse o professor Choonara.
A política, inevitavelmente, penetra muitos aspectos da saúde cubana. Todos os anos os hospitais produzem uma lista de medicamentos e equipamentos que têm sido incapazes de acesso por causa do embargo americano, o qual que muitas empresas dos EUA de negociar com Cuba, e convence outros países a seguir o exemplo. O relatório 2009/10 inclui medicamentos para o câncer infantil, HIV e artrite, alguns anestésicos, bem como produtos químicos necessários para o diagnóstico de infecções e órgãos da loja. Farmácias em Cuba são caracterizados por longas filas e estantes com muitos vazios. Em parte, isso se deve ao fato de que eles estocam apenas marcas genéricas.
Antonio Fernandez, do Ministério da Saúde Pública, disse: “Nós fazemos 80% dos medicamentos que usamos. O resto nós importamos da China, da antiga União Soviética, da Europa – de quem vender para nós – mas isso é muito caro por causa das distâncias.”
Em geral, os cubanos são imensamente orgulhosos e apóiam a contribuição no Haiti e outros países pobres, encantados por conquistar mais espaço no cenário internacional. No entanto, algumas pessoas queixam-se da espera para ver o seu médico, pois muitos estão trabalhando no exterior. E, como todas as commodities em Cuba, os medicamentos estão disponíveis no mercado negro para aqueles dispostos a arriscar grandes multas se forem pegos comprando ou vendendo.
As viagens internacionais estão além do alcance da maioria dos cubanos, mas os médicos e enfermeiros qualificados estão entre os proibidos de deixar o país por cinco anos após a graduação, salvo como parte de uma equipe médica oficial.
Como todo mundo, os profissionais de saúde ganham salários miseráveis em torno de 20 dólares (£ 13) por mês. Assim, contrariamente às contas oficiais, a corrupção existe no sistema hospitalar, o que significa que alguns médicos e até hospitais, estão fora dos limites a menos que o paciente possa oferecer alguma coisa, talvez almoçar ou alguns pesos, para tratamento preferencial.
Empresas internacionais de Cuba na área da saúde estão se tornando cada vez mais estratégicas. No mês passado, funcionários mantiveram conversações com o Brasil sobre o desenvolvimento do sistema de saúde pública no Haiti, que o Brasil e a Venezuela concordaram em ajudar a financiar.
A formação médica é outro exemplo. Existem atualmente 8.281 alunos de mais de 30 países matriculados na Elam, que no mês passado comemorou o seu 11 º aniversário. O governo espera transmitir um senso de responsabilidade social para os alunos, na esperança de que eles vão trabalhar dentro de suas próprias comunidades pobres pelo menos cinco anos.
Damien Joel Soares, 27 anos, estudante de segundo ano de New Jersey, é um dos 171 estudantes norte-americanos; 47 já se formaram. Ele rejeita as alegações de que Elam é parte da máquina de propaganda cubana. “É claro que Che é um herói, mas aqui isso não é forçado garganta abaixo.”
Outros 49.000 alunos estão matriculados no “Novo Programa de Formação de Médicos Latino-americanos”, a ideia de Fidel Castro e Hugo Chávez, que prometeu em 2005 formar 100 mil médicos para o continente. O curso é muito mais prático, e os críticos questionam a qualidade da formação.
O professor Kirk discorda: “A abordagem high-tech para as necessidades de saúde em Londres e Toronto é irrelevante para milhões de pessoas no Terceiro Mundo que estão vivendo na pobreza. É fácil ficar de fora e criticar a qualidade, mas se você está vivendo em algum lugar sem médicos, ficaria feliz quando chegasse algum.”
Há nove milhões de haitianos que provavelmente concordariam.
The Independent
Eles são os verdadeiros heróis do desastre do terremoto no Haiti, a catástrofe humana na porta da América, a qual Barack Obama prometeu uma monumental missão humanitária dos EUA para aliviar. Esses heróis são da nação arqui-inimigados Estados Unidos, Cuba, cujos médicos e enfermeiros deixaram os esforços dos EUA envergonhados. Uma brigada de 1.200 médicos cubanos está operando em todo o Haiti, rasgado por terremotos e infectado com cólera, como parte da missão médica internacional de Fidel Castro, que ganhou muitos amigos para o Estado socialista, mas pouco reconhecimento internacional. Observadores do terremoto no Haiti poderiam ser perdoados por pensar operações de agências de ajuda internacional e por os deixarem sozinhos na luta contra a devastação que matou 250.000 pessoas e deixou cerca de 1,5 milhões de desabrigados. De fato, trabalhadores da saúde cubanos estão no Haiti desde 1998, quando um forte terremoto atingiu o país. E em meio a fanfarra e publicidade em torno da chegada de ajuda dos EUA e do Reino Unido, centenas de médicos, enfermeiros e terapeutas cubanos chegaram discretamente. A maioria dos países foi embora em dois meses, novamente deixando os cubanos e os Médicos Sem Fronteiras como os principais prestadores de cuidados para a ilha caribenha.
Números divulgados na semana passada mostram que o pessoal médico cubano, trabalhando em 40 centros em todo o Haiti, tem tratado mais de 30.000 doentes de cólera desde outubro. Eles são o maior contingente estrangeiro, tratando cerca de 40% de todos os doentes de cólera. Um outro grupo de médicos da brigada cubana Henry Reeve, uma equipe especializada em desastre e em emergência, chegou recentemente, deixando claro que o Haiti está se esforçando para lidar com a epidemia que já matou centenas de pessoas.
Desde 1998, Cuba treinou 550 médicos haitianos gratuitamente na Escola Latinoamericana de Medicina em Cuba (Elam), um dos programas médicos mais radicais do país. Outros 400 estão sendo treinados na escola, que oferece ensino gratuito – incluindo livros gratuitos e um pouco de dinheiro para gastar – para qualquer pessoa suficientemente qualificada e que não pode pagar para estudar Medicina em seu próprio país.
John Kirk é um professor de Estudos Latino-Americanos na Universidade Dalhousie, no Canadá, que pesquisa equipes médicas internacionais de Cuba. Ele disse: “A contribuição de Cuba, como ocorre agora no Haiti, é o maior segredo do mundo. Eles são pouco mencionados, mesmo fazendo muito do trabalho pesado.”.
Esta tradição remonta a 1960, quando Cuba enviou um punhado de médicos para o Chile, atingido por um forte terremoto, seguido por uma equipe de 50 a Argélia em 1963. Isso foi apenas quatro anos depois da Revolução.
Os médicos itinerantes têm servido como uma arma extremamente útil da política externa e econômica do governo, gahando amigos e favores em todo o globo. O programa mais conhecido é a “Operação Milagre”, que começou com os oftalmologistas tratando os portadores de catarata em aldeias pobres venezuelanos em troca de petróleo. Esta iniciativa tem restaurado a visão de 1,8 milhões de pessoas em 35 países, incluindo o de Mario Terán, o sargento boliviano que matou Che Guevara em 1967.
A Brigada Henry Reeve, rejeitada pelos norteamericanos após o furacão Katrina, foi a primeira equipe a chegar ao Paquistão após o terremoto de 2005, e a última a sair seis meses depois.
A Constituição de Cuba estabelece a obrigação de ajudar os países em pior situação, quando possível, mas a solidariedade internacional não é a única razão, segundo o professor Kirk. “Isso permite que os médicos cubanos, que são terrivelmente mal pagos, possam ganhar dinheiro extra no estrangeiro e aprender mais sobre as doenças e condições que apenas estudaram. É também uma obsessão de Fidel e ele ganha votos na ONU.”
Um terço dos 75 mil médicos de Cuba, juntamente com 10.000 trabalhadores de saúde, estão atualmente trabalhando em 77 países pobres, incluindo El Salvador, Mali e Timor Leste. Isso ainda deixa um médico para cada 220 pessoas em casa, uma das mais altas taxas do mundo, em comparação com um para cada 370 na Inglaterra.
Onde quer que sejam convidados, os cubanos implementam o seu modelo de prevenção com foco global, visitando famílias em casa, com monitoração proativa de saúde materna e infantil. Isso produziu “resultados impressionantes” em partes de El Salvador, Honduras e Guatemala, e redução das taxas de mortalidade infantil e materna, redução de doenças infecciosas e deixando para trás uma melhor formação dos trabalhadores de saúde locais, de acordo com a pesquisa do professor Kirk.
A formação médica em Cuba dura seis anos – um ano mais do que no Reino Unido – após o qual todos trabalham após a graduação como um médico de família por três anos no mínimo. Trabalhando ao lado de uma enfermeira, o médico de família cuida de 150 a 200 famílias na comunidade em que vive.
Este modelo ajudou Cuba a alcançar alguns índices invejáveis de melhoria em saúde no mundo, apesar de gastar apenas $ 400 (£ 260) por pessoa no ano passado em comparação com $ 3.000 (£ 1.950) no Reino Unido e $ 7.500 (£ 4,900) nos EUA, de acordo com Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento.
A taxa de mortalidade infantil, um dos índices mais confiáveis da saúde de uma nação, é de 4,8 por mil nascidos vivos – comparável com a Grã-Bretanha e menor do que os EUA. Apenas 5% dos bebês nascem com baixo peso ao nascer, um fator crucial para a saúde a longo prazo, e a mortalidade materna é a mais baixa da América Latina, mostram os números da Organização Mundial de Saúde.
As policlínicas de Cuba, abertas 24 horas por dia para emergências e cuidados especializados, é um degrau a partir do médico de família. Cada uma prevê 15.000 a 35.000 pacientes por meio de um grupo de consultores em tempo integral, assim como os médicos de visita, garantindo que a maioria dos cuidados médicos são prestados na comunidade.
Imti Choonara, um pediatra de Derby, lidera uma delegação de profissionais de saúde internacionais, em oficinas anuais na terceira maior cidade de Cuba, Camagüey. “A saúde em Cuba é fenomenal, e a chave é o médico de família, que é muito mais pró-ativo, e cujo foco é a prevenção. A ironia é que os cubanos vieram ao Reino Unido após a revolução para ver como o HNS [Serviço Nacional de Saúde] funcionava. Eles levaram de volta o que viram, refinaram e desenvolveram ainda mais, enquanto isso estamos nos movendo em direção ao modelo dos EUA “, disse o professor Choonara.
A política, inevitavelmente, penetra muitos aspectos da saúde cubana. Todos os anos os hospitais produzem uma lista de medicamentos e equipamentos que têm sido incapazes de acesso por causa do embargo americano, o qual que muitas empresas dos EUA de negociar com Cuba, e convence outros países a seguir o exemplo. O relatório 2009/10 inclui medicamentos para o câncer infantil, HIV e artrite, alguns anestésicos, bem como produtos químicos necessários para o diagnóstico de infecções e órgãos da loja. Farmácias em Cuba são caracterizados por longas filas e estantes com muitos vazios. Em parte, isso se deve ao fato de que eles estocam apenas marcas genéricas.
Antonio Fernandez, do Ministério da Saúde Pública, disse: “Nós fazemos 80% dos medicamentos que usamos. O resto nós importamos da China, da antiga União Soviética, da Europa – de quem vender para nós – mas isso é muito caro por causa das distâncias.”
Em geral, os cubanos são imensamente orgulhosos e apóiam a contribuição no Haiti e outros países pobres, encantados por conquistar mais espaço no cenário internacional. No entanto, algumas pessoas queixam-se da espera para ver o seu médico, pois muitos estão trabalhando no exterior. E, como todas as commodities em Cuba, os medicamentos estão disponíveis no mercado negro para aqueles dispostos a arriscar grandes multas se forem pegos comprando ou vendendo.
As viagens internacionais estão além do alcance da maioria dos cubanos, mas os médicos e enfermeiros qualificados estão entre os proibidos de deixar o país por cinco anos após a graduação, salvo como parte de uma equipe médica oficial.
Como todo mundo, os profissionais de saúde ganham salários miseráveis em torno de 20 dólares (£ 13) por mês. Assim, contrariamente às contas oficiais, a corrupção existe no sistema hospitalar, o que significa que alguns médicos e até hospitais, estão fora dos limites a menos que o paciente possa oferecer alguma coisa, talvez almoçar ou alguns pesos, para tratamento preferencial.
Empresas internacionais de Cuba na área da saúde estão se tornando cada vez mais estratégicas. No mês passado, funcionários mantiveram conversações com o Brasil sobre o desenvolvimento do sistema de saúde pública no Haiti, que o Brasil e a Venezuela concordaram em ajudar a financiar.
A formação médica é outro exemplo. Existem atualmente 8.281 alunos de mais de 30 países matriculados na Elam, que no mês passado comemorou o seu 11 º aniversário. O governo espera transmitir um senso de responsabilidade social para os alunos, na esperança de que eles vão trabalhar dentro de suas próprias comunidades pobres pelo menos cinco anos.
Damien Joel Soares, 27 anos, estudante de segundo ano de New Jersey, é um dos 171 estudantes norte-americanos; 47 já se formaram. Ele rejeita as alegações de que Elam é parte da máquina de propaganda cubana. “É claro que Che é um herói, mas aqui isso não é forçado garganta abaixo.”
Outros 49.000 alunos estão matriculados no “Novo Programa de Formação de Médicos Latino-americanos”, a ideia de Fidel Castro e Hugo Chávez, que prometeu em 2005 formar 100 mil médicos para o continente. O curso é muito mais prático, e os críticos questionam a qualidade da formação.
O professor Kirk discorda: “A abordagem high-tech para as necessidades de saúde em Londres e Toronto é irrelevante para milhões de pessoas no Terceiro Mundo que estão vivendo na pobreza. É fácil ficar de fora e criticar a qualidade, mas se você está vivendo em algum lugar sem médicos, ficaria feliz quando chegasse algum.”
Há nove milhões de haitianos que provavelmente concordariam.
The Independent
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