domingo, 30 de agosto de 2015

O PSDB, PODE?


E agora, Sérgio Moro?   


Segundo pesquisa, PSDB recebeu 42% das doações das grandes empreiteiras da Lava Jato aos partidos

A descoberta de que o conjunto das empreiteiras investigadas na Lava Jato responde por 40% das doações eleitorais aos principais partidos políticos do país — PT, PMDB, PSDB — entre 2007 e 2013 é uma dessas novidades imensas a espera de providências a altura.

Permite uma nova visão sobre as denúncias envolvendo a Petrobrás, confirma uma distorção absurda nas investigações e exige uma reorientação no trabalho da Justiça e do Ministério Público.

É o caso de perguntar: e agora, Sérgio Moro? O que vamos fazer, Teori Zavaski?

Explico.

Conforme o Estado de S. Paulo, entre 2007 e 2013 as 21 maiores empresas da Lava Jato repassaram R$ 571 milhões a petistas, tucanos, pemedebistas. Desse total, 77% saíram dos cofres das cinco maiores, que estão no centro das investigações: Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, Grupo Odebrecht e OAS.

Segundo o levantamento, o Partido dos Trabalhadores ficou com a maior parte, o que não é surpresa. As doações ocorreram depois da reeleição de Lula. Cobrem aquele período do calendário político no qual Dilma Housseff conquistou o primeiro mandato e Fernando Haddad venceu as eleições municipais de São Paulo. Mas o PSDB não ficou muito atrás. Embolsou 42% do total. Repetindo para não haver dúvidas: conforme análise do Estado Dados, de cada 100 reais enviados aos partidos, 42 chegaram aos cofres tucanos.

Gozado, não?

Agora dê uma olhada na relação de beneficiários denunciados na Lava Jato e pergunte pelos tucanos. O personagem mais ilustre, senador Sérgio Guerra, já morreu. É acusado de ter embolsado dinheiro para inviabilizar uma CPI. Infelizmente, não está aqui para defender-se — o que permite imaginar até onde pode chegar a largura de suas costas.

O outro implicado é o senador Antônio Anastasia, aliado número 1 de Aécio Neves, forte candidato a um carimbo de “falta de provas” amigo nas próximas etapas do percurso.

Como chegaremos aos 42%? Alguém vai investigar, vai explicar? Ninguém sabe. Nem uma pista.

Onde estão as delações premiadas, as prisões preventivas?

Apoiado na delação premiada de Paulo Roberto Costa, que chegou à diretoria da Petrobras com proteção do lendário Severino Cavalcanti, do PP pernambucano, a investigação concentrou-se no condomínio Dilma-Lula e legendas aliadas. Esbarrou no PSDB, de vez em quando, quase sem querer, por acaso. E só.

A descoberta da fatia de 42% do PSDB na Lava Jato pode ser mais útil do que se imagina.

Deixando de lado, por um momento, a demagogia moralista que tenta convencer o país que todo político é ladrão cabe reconhecer um aspecto real e relevante.

Estamos falando de um sistema no qual todos os partidos se envolvem na busca de recursos financeiros para tocar as campanhas. Todos. São as mesmas empresas, com os mesmos clientes, com os mesmos doadores que se ligam às mesmas fontes.

Isso quer dizer o seguinte: ou todos são tratados da mesma forma, conforme regra elementar da Justiça, ou teremos, na Lava Jato de 2015, o mesmo tratamento preferencial dispensado aos tucanos do mensalão PSDB-MG. Não dá para dizer que um recebe “propina” e o outro ”verba de campanha”, certo?

Acho errado por princípio criminalizar as campanhas financeiras dos partidos políticos. Por mais graves que sejam suas distorções — e nós sabemos que podem ser imensas — elas envolvem recursos indispensáveis ao funcionamento do regime democrático. Mesmo a Nova República, que substituiu o regime militar, nasceu com auxílio de um caixa clandestino formado pelos maiores empresários e banqueiros do país, na época. Não conheço ninguém que, mesmo informado dessa situação, sentisse nostalgia da suposta — sim, suposta e apenas suposta — moralidade do regime dos generais.

Se queremos uma democracia emancipada do poder econômico, precisamos de novas regras — como financiamento público, como proibição de contribuições de empresas — para isso. E temos de ter regras transitórias para caminhar nessa direção, que não joguem fora a criança junto com a água do banho, certo?

Mas não é isso o que tem ocorrido. Pelo contrário. A tradição é criminalizar os indesejáveis, submetidos a penas rigorosas, e poupar amigos e aliados, através de uma prática conhecida.

Comparece-se a AP 470 com o mensalão PSDB-MG. Julgados pelo mesmo crime que conduziu importantes dirigentes do Partido dos Trabalhadores a prisão, os acusados da versão tucana sequer foram julgados — até hoje. Muitos já tiveram a pena prescrita. Não faltam acusados que dormem o sono dos justos com a certeza de que jamais correrão o risco de qualquer condenação. Os acusados tucanos que forem condenados — se é que isso vai acontecer um dia — terão direito a um julgamento com segundo grau de jurisdição, que foi negado aos principais réus do PT. A última notícia do caso é que a juíza que presidiu o julgamento em primeira instancia aposentou-se antes de terminar o serviço e ninguém foi nomeado para seu lugar. Se esse filme parece velho, lembre das denúncias que envolvem as obras do metrô paulista.

Muito instrutivo, não?

sábado, 29 de agosto de 2015

TÁ NA HORA DE ENQUADRAR O PROTETOR DE DANIEL DANTAS...

Por que decidi processar Gilmar Mendes

por Luis Nassif publicado 28/08/2015 09h55, última modificação 28/08/2015 11h08
A intenção é colocar à prova a crença de que não existem mais intocáveis no país. É um cidadão acreditando na independência de um poder
 
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Gilmar Mendes - Vejam a cara do arrogante, do debochado!

O Ministro Gilmar Mendes me processou, um daqueles processos montados apenas para roubar tempo e recursos do denunciado. Eu poderia ter ficado na resposta bem elaborada do meu competente advogado Percival Maricatto.
Mas resolvi ir além.
Recorri ao que em Direito se chama de "reconvenção", o direito de processar quem me processa.
A razão foram ofensas graves feitas por ele na sessão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na qual não conseguiu levar adiante a tentativa canhestra de golpe paraguaio, através da rejeição das contas de campanha de Dilma Rousseff.
Todo o percurso anterior foi na direção da rejeição, inclusive os pareceres absurdos dos técnicos do TSE tratando como falta grave até a inclusão de trituradores de papel na categoria de bens não duráveis.
Não conseguiu atingir seu propósito graças ao recuo do Ministro Luiz Fux, que não aceitou avalizar sua manobra. Ele despejou sua ira impotente sobre mim, valendo-se de um espaço público nobre: a tribuna do TSE.
 Certamente quem lucrou foram os blogs sujos, que ficaram prestando um tamanho desserviço. Há um caso que foi demitido da Folha de S. Paulo, em um caso conhecido porque era esperto demais, que criou uma coluna 'dinheiro vivo', certamente movida a dinheiro (...) Profissional da chantagem, da locupletação financiado por dinheiro público, meu, seu e nosso! Precisa ser contado isso para que se envergonhe. Um blog criado para atacar adversários e inimigos políticos! Mereceria do Ministério Público uma ação de improbidade, não solidariedade”.
O que mereceria uma ação de improbidade é o fato de um Ministro do STF ser dono de um Instituto que é patrocinado por empresas com interesses amplos no STF em ações que estão sujeitas a serem julgadas por ele. Dentre elas, a Ambev, Light, Febraban, Bunge, Cetip, empresas e entidades com interesses no STF.
Não foi o primeiro ato condenável na carreira de Gilmar. Seu facciosismo, a maneira como participou de alguns dos mais deploráveis factoides jornalísticos, a sem-cerimônia com que senta em processos, deveriam ser motivo de vergonha para todos os que apostam na construção de um Brasil moderno. Gilmar é uma ofensa à noção de país civilizado, tanto quanto Eduardo Cunha na presidência da Câmara Federal.
A intenção do processo foi responder às suas ofensas. Mais que isso: colocar à prova a crença de que não existem mais intocáveis no país. É um cidadão acreditando na independência de um poder, apostando ser possível a um juiz de primeira instância em plena capital federal não se curvar à influência de um Ministro do STF vingativo e sem limites.
Na resposta, Gilmar nega ter se referido a mim. Recua de forma pusilânime.
“o Reconvindo sequer faz referência ao nome do Reconvinte, sendo certo que as declarações foram direcionadas contra informações difamatórias usualmente disseminadas por setores da mídia, dentro dos quais o Reconvinte espontaneamente se inclui”.
Como se houvesse outro blog de um jornalista que trabalhou na Folha, tem uma empresa de nome Agência Dinheiro Vivo e denunciou o golpe paraguaio que pretendeu aplicar na democracia brasileira.
A avaliação do dano não depende apenas da dimensão da vítima, mas também do agressor. E quando o agressor é um Ministro do Supremo Tribunal Federal, que pratica a agressão em uma tribuna pública - o Tribunal Superior Eleitoral - em uma cerimônia transmitida para todo o país por emissoras de televisão, na verdade, ele deveria ser alvo de um processo maior, do servidor que utiliza a esfera pública para benefício pessoal.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

A OEA É SERVIÇAL DOS EUA



  • Presidente de Bolivia, Evo Morales.

    Presidente de Bolivia, Evo Morales.

El presidente de Bolivia, Evo Morales, ha criticado los intentos de EE.UU. para dominar a los países latinoamericanos a través de la Organización de Estados Americanos (OEA).
Morales ha hecho alusión durante una conferencia de prensa celebrada este miércoles al rechazo del ex secretario general de la OEA, el chileno José Miguel Insulza, a un mar con soberanía para Bolivia, y ha declarado que esta entidad fue "creada para defender los intereses del imperio norteamericano".
"Tal vez (Insulza) me usó a mí para figurar en los medios de comunicación, hasta puedo entender eso, hasta me ha pedido que lo invite y lo invité", ha manifestado.
Morales ha afirmado que Insulza quería ser presidente de Chile y en los momentos que apoyaba la demanda marítima, en realidad estaba pidiendo respaldo popular para convertirse en jefe de Estado.
Asimismo, ha señalado que cuando el funcionario chileno salió de la OEA empezó a hacer campaña contra Bolivia, aun cuando antes abogaba por una solución a la centenaria demanda de La Paz en "todas" las reuniones que ambos sostuvieron.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

CHANTAGENS DO CONGRESSO NACIONAL ATRAPALHAM O PAÍS

A crise política que se instalou no país não é culpa de Dilma, sim das artimanhas chantagistas e negocistas da maioria dos congressistas que não deixam o governo trabalhar. Diuturnamente, em seus discursos, os deputados e senadores, entre outras críticas, dizem que é preciso diminuir o número de ministérios. Agora que a presidente anunciou a diminuição de 10 ministérios o jornalão Folha de São Paulo, da famiglia Frias, anticota, contra os negros, que prega o iumpeachment, publica o artigo de Jânio Freitas Sucessão de Ministérios , que retrata bem o modus operandi do Congresso Nacional. Diz o artigo de Jânio que  Enxugar pastas, além de não assegurar a tal " melhor gestão", tem efeito político e deve causar novos atritos.
É necessário que os chantagistas do Congresso Nacional sejam denunciados à Nação por crime de lesa pátria, por atentado à segurança nacional. Essa cambada de salafrários, de canalhas, não querem que o país caminhe, se desenvolva e a cada dia inventam factoides para paralisar o governo. Está na hora das Centrais Sindicais, do MST, dos Movimentos Sociais CERCAREM O CONGRESSO NACIONAL e dizer a esses congressistas: BASTA! Ou serão arrancados a bofetadas. O povo brasileiro não aguenta mais as patacoadas do Aécio, Aloysio Nunes, Caiado, Cunha Lima, Agripino e outros tantos cabra safados que emporcalham o Congresso Nacional.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

A TURMA QUE FINANCIA OS GOLPISTAS NA VENEZUELA

Venezuela: Un burdel era centro de operaciones de mafias en Táchira

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LA IGUANA – Un burdel que también funcionaba como centro de operaciones y refugio de mafias de contrabandistas, paramilitares y criminales fue desmantelado, la tarde de este sábado, por fuerzas militares en el sector La Invasión del municipio Bolívar en el estado Táchira, informó el gobernador del Táchira, José Gregorio Vielma Mora, en un contacto con el canal VTV.
Precisó que el prostíbulo “también era utilizado para practicar trata de blancas, y albergar a su vez, una red de prostitución, proxenetas y para violación de jóvenes y adolescentes”.
“En el levantamiento de la información hemos podido constatar la presencia de un número importante de niñas, cuyas edades oscilan entre los 12 y 16 años, embarazadas, producto de que aquí pueden ingresar unas 500 personas al mismo tiempo”.
“Hay todo un esquema de poder esclavizar la sociedad. Eso es lo que busca el paramilitar, el volumen en la parte económica en desmedro de las personas, la esclavitud, la humillación, el sometimiento y los abusos sexuales”, expresó.
El local, con una sola entrada y salida, sin ventilación y solo con dos habitaciones, estaba a solo 50 metros del río Táchira, ubicado en el límite fronterizo entre Venezuela y Colombia.
La propia comunidad denunció que las niñas indocumentadas eran explotadas por las mafias, y los “clientes” hacían cola para poder tener el acto sexual. Este sitio funcionaba las 24 horas.
En el burdel también se negociaban armas, mercancía, drogas, sicariatos, entre otros delitos.
Destacó Vielma Mora que los hallazgos hechos entre viernes y sábado en la zona fronteriza, “son gracias a la puesta en marcha de la Operación para la Liberación del Pueblo (OLP), direccionado desde Caracas por el propio presidente Nicolás Maduro Moros”.
“Así se puede ver del lado colombiano a venezolanas que van prácticamente arriadas invadiendo a la república de Colombia. Todo lo contrario se ve en Venezuela, las colombianas que invaden la zona de seguridad está establecida en normas y marcos internacionales”, aseguró.
(Panorama)

A ERA DAS GUERRAS IMPERIAIS

     

– Das guerras regionais, às "mudança de regime" e à guerra global

por James Petras
O ano de 2015 está a ser vivido em meio a grandes perigos.

As guerras estão a propagar-se por todo o globo.

As guerras estão a escalar quando novos países são bombardeados e os velhos são devastados com intensidade cada vez maior.

Países onde se haviam verificado mudanças relativamente pacíficas através de eleições recentes estão agora à beira de guerras civis.

Trata-se de guerras sem vitoriosos, mas plenas de perdedores; guerras que não acabam; guerras onde ocupações imperiais são confrontadas com resistência prolongada.

Há infindáveis torrentes de refugiados de guerra a atravessarem fronteiras. Pessoas desesperadas são detidas, degradadas e criminalizadas por serem os sobreviventes e as vítimas de invasões imperiais.

Agora grandes potências nucleares confrontam-se diretamente na Europa e na Ásia: NATO versus Rússia, EUA-Japão versus China. Será que estes fluxos de sangue e de guerras convergirão numa irradiação selvagem esvaziada do seu precioso sangue vital?

A viver perigosamente: A ascensão da maré de conflitos violentos

Não há dúvida de que guerras e ameaças militares substituíram a diplomacia, negociações e eleições democráticas como os meios principais de resolução de conflitos políticos. Ao longo deste ano (2015) as guerras propagaram-se ultrapassando fronteiras e escalaram em intensidade.

Os aliados da NATO, EUA, Turquia e UE atacaram abertamente a Síria com incursões aéreas e tropas terrestres. Há planos para ocupar o sector Norte daquele país devastado, criando o que o regime Erdogan chama uma "zona amortecedora" ("buffer zone") com limpeza do seu povo e das suas aldeias.

Sob o pretexto de "combater o ISIS", o governo turco está a bombardear os curdos (civis e combatentes da resistência) e seus aliados sírios. Na fronteira Sul da Síria, Forças Especiais dos EUA aceleraram e expandiram operações a partir das suas bases na Jordânia no interesse dos terroristas mercenários – financiados pelos Estados monárquicos do Golfo.

Mais de 4 milhões de sírios tiveram de fugir dos seus lares e tornaram-se refugiados, mais de 200 mil foram mortos desde que a guerra patrocinada pelos EUA-UE-Turquia-Arábia Saudita contra o governo laico sírio foi lançada há quatro anos atrás.

Dúzias de terroristas, mercenários e grupos sectários dilaceraram a Síria em feudos rivais, pilharam seus recursos económicos e culturais e reduziram a economia em mais de 90 por cento.

A intervenção militar EUA-UE-Turquia estende a guerra ao Iraque, ao Líbano e... à Turquia – atacando governos laicos, grupos étnicos minoritários e a sociedade civil laica.

As monarquias feudais da Arábia Saudita e da União dos Emirados Árabes invadiram o Iémen com tanques, lançaram ataques aéreos contra um país sem quais defesas anti-aéreas. Grandes cidades são devastadas. Tropas terrestres sauditas e veículos blindados estão a matar e ferir milhares de pessoas – principalmente civis. O brutal bloqueio aéreo e marítimo saudita aos portos do Iémen levou a uma crise humanitária, pois dezenas de milhões de iemenitas enfrentam a fome imposta deliberadamente por uma grotesca e obscena monarquia rica.

Os combatentes da resistência iemenita, expulsos das principais cidades, estão a preparar-se para uma guerra de guerrilha contra os monstros sauditas e seus fantoches. Sua resistência já se estende por cima das fronteiras da ditadura absolutista saudita.

As brutais tropas israelenses de ocupação, em colaboração com "povoadores" armados colonialistas, aceleraram sua violenta captura de terras palestinas. Eles avançaram a limpeza étnica de habitantes palestinos, beduínos, drusos e cristãos substituindo suas comunidades por colonatos racistas "só de judeus".

Assaltos diários contra os enormes "campos de concentração" de Gaza acompanham um bloqueio armado da terra, do ar e da água, impedindo a reconstrução das dezenas de milhares de lares, escolas, hospital, fábrica e infraestrutura destruídos no ano passado pela guerra relâmpago israelense.

A contínua anexação e a limpeza étnica israelenses de território palestino eliminam qualquer processo diplomático; guerras coloniais têm sido e continuam a ser a política preferencial de Israel ao tratar com seus vizinhos árabes e populações cativas.

Guerras na África, resultantes de anteriores intervenções dos EUA-UE, continuam a devastar o continente. A Somália, o Sudão e a Líbia são dilacerados por conflitos sangrentos entre regime apoiados pelos EUA-UE e movimentos armados islâmicos e de resistência nacionalista.

Por toda a África do Norte e subsaariana, regimes apoiados pelos EUA-UE provocaram levantamentos armados na Líbia, Nigéria (Boko Harem), Egito (ISIS, Fraternidade Muçulmana et al:), Chat, Níger, Sudão do Sul, Somália e outros lugares.

Ditadores de clientes imperiais egípcios e etíopes dominam com mãos de ferro – financiados e armados pelos patrocinadores da UE e dos EUA.

Furiosas guerras imperiais por todo o Médio Oriente e Sul da Ásia. Centenas de experientes oficiais militares iraquianos baathistas, que foram expulsos ou encarcerados e torturados pelo exército de ocupação estado-unidense, fizeram agora causa comum com combatentes islâmicos para constituir o ISIS e efetivamente ocupar um terço do Iraque e uma porção estratégica da Síria.

Há explosões diárias de bombas em Bagdad, minando este cliente dos EUA. Avanços estratégicos do ISIS estão a forçar os EUA a retomar e escalar seu papel de combate direto.

O recuso dos EUA-Bagdad e a derrota dos militares iraquianos treinados pelos EUA face à ofensiva baathista-islamista é a abertura de uma guerra a longo prazo e em grande escala no Iraque e na Síria. A guerra aérea turca contra os curdos no Iraque escalará a guerra no Norte do Iraque e a estenderá ao Sudeste da Turquia.

Mais perto de "casa", o golpe apoiado pela UE-EUA em Kiev ("mudança de regime" e a tentativa de impor o domínio oligárquico e ditatorial favorável ao Ocidente na Ucrânia detonaram uma prolongada guerra civil-nacional que devasta o país e contrapõe proxies da NATO contra aliados apoiados pela Rússia no Donbas.

Os EUA, Inglaterra, Polónia e outras potências da NATO estão profundamente comprometidos a empurrarem a guerra até as fronteiras da Rússia.

Há uma nova Guerra-fria, com a imposição de sanções económicas de grande amplitude dos EUA-UE contra a Rússia e a organização de grandes exercícios militares da NATO às portas da Rússia. Não é de surpreender que estas provocações deparem-se com uma grande contra-resposta – a acumulação de forças militares russas. A captura do poder na Ucrânia pela NATO, a qual primeiro levou a uma guerra local étnica, agora escala para uma confrontação global e pode avançar rumo a uma confrontação nuclear no momento em que a Rússia absorve centenas de milhares de refugiados da carnificina na Ucrânia.

O regime fantoche dos EUA no Afeganistão tem confrontado um grande avanço do Talibã em todas as regiões, incluindo a capital, Cabul.

A guerra afegã está a intensificar-se e o regime de Cabul apoiado pelos EUA está em retirada. As tropas estado-unidenses mal podem avançar para além dos seus bunkers.

No momento dos avanços militares dos Talibãs, seus líderes pedem a rendição total dos fantoches de Cabul e a retirada das tropas dos EUA. A resposta dos EUA será uma prolongada escalada da guerra.

O Paquistão, eriçado com armas estado-unidenses, enfrenta um grande conflito junto às suas fronteiras com a Índia e uma guerra permanente nos seus semi-autónomos estados do Noroeste fronteiriços com movimentos de guerrilha islamistas e de etnia pachtun apoiados por partidos políticos regionais de massa. Estes partidos exercem controle de facto sobre a região Noroeste proporcionando santuário e armas para militares Talibãs que operam no Afeganistão e no Paquistão.

Conflitos armados étnico-religiosos persistem na China ocidental, na Birmânia e no Norte da Índia. Há movimentos populares de resistência em grande escala no militante Nordeste da Tailândia que se opõem à actual ditadura militar-monárquica em Bangkok.

No século XXI, no Sul e Sudeste da Ásia, tal como no resto do mundo, guerras e conflitos armados tornaram-se centrais na resolução de diferenças étnicas, sociais, tribais e regionais com estados centrais: diplomacia e eleições democráticas foram tornadas obsoletas e ineficientes.

América Latina – à beira

Explosivos movimentos violentos da direita extra-parlamentar tencionam derrubar ou "impedir" governos eleitos latino-americanos de centro-esquerda através de grandes confrontações com o estado e a massa dos seus apoiantes.

No Equador, Venezuela e Brasil, grupos de oposição apoiados pelos EUA estão empenhados em manifestações violentas, destinadas a derrubar os regimes eleitos. No caso do Equador, "sectores populares", incluindo alguns líderes indígenas e sectores do movimento sindical, apelaram a um "levantamento" para o derrube do Presidente Correa. Eles parecem inconscientes do facto de que os oligarcas da extrema-direita que agora controlam postos chave nas três principais cidades (Guaiaquil, Quito e Cuenca) serão os beneficiários reais dos seus "levantamentos".
A Direita ressurgente encara a "mudança de regime" violenta como o primeiro passo rumo à "liquidação total" de uma década de reformas sociais, organizações regionais independentes e política externa independente.

"Guerra civil" pode ser uma expressão demasiado forte para a situação na América Latina neste momento – mas esta é a direcção para a qual a oposição apoiada pelos EUA está a apontar. Confrontados com a confusão e dificuldade em desalojar regimes em vigor através de eleições, os EUA e seus proxies locais optaram pela coreografia da violência de rua, sabotagem, lei marcial e golpes – a serem seguidos por eleições desinfectadas – com candidatos examinados pelos EUA.

Guerra e violência correm desenfreadas por todo o México e na maior parte da América Central. Nas Honduras, um golpe militar apoiado pelos EUA derrubou o independente Presidente Zelaya eleito pelo voto popular. O regime proxy dos EUA que se seguiu tem assassinado e encarcerado centenas de dissidentes pró democracia e conduzido milhares a fugirem à violência.

Os "Acordos de Paz" negociados na década de 1990 pelos EUA em El Salvador e na Guatemala efectivamente bloquearam qualquer reforma agrária e redistribuição de rendimento que pudessem ter levado à reconstrução das suas sociedades civis. Isto levou a mais de duas décadas de insatisfação em massa, à ascensão de gangs armadas cujo número ultrapassa os 100 mil membros e uma média de seis a dez milhares de homicídios por ano com El Salvador a tornar-se a "capital do crime do hemisfério" em termos per capita. O número de assassinatos anuais sob os "Acordos de Paz" intermediados pelos EUA agora excede o número de mortos a cada ano durante a guerra civil.

A "capital da carnificina" real do hemisfério é o México. Mais de 100 mil pessoas foram assassinados durante a "guerra às drogas" apoiada pelos EUA que perdura há uma década – uma guerra que se tornou uma guerra patrocinada pelo estado contra o povo mexicano.

A guerra interna tem permitido ao governo mexicano privatizar e vender as jóias da coroa da economia nacional – a indústria petrolífera. Enquanto milhares de mexicanos são aterrorizados e massacrados, as companhias de petróleo dos EUA e da UE estão curiosamente blindadas em relação aos senhores da guerra. O mesmo governo mexicano, sua polícia, oficiais e militares, que colaboram com os senhores da droga na divisão dos milhares de milhões de dólares da droga, protegem as companhias petrolíferas e seus executivos. Afinal de contas, os narco-dólares são lavados por bancos em Nova York, Miami, Los Angeles e Londres para ajudar a alimentar a especulação!

Das guerras regionais à nuclear

Guerras regionais e locais propagam-se sob a sombra de uma guerra mundial que assoma. Os EUA movem suas armas, aviões, bases e operações para as fronteiras russa e chinesa.

Nunca tantas tropas e aviões de guerra estado-unidenses foram colocados em tantas localizações estratégicas, muitas vezes a menos de uma hora de viagem de grandes cidades russas.

Nem mesmo durante as alturas da Guerra-fria os EUA impuseram tantas sanções económicas contra empresas russas.

Na Ásia, Washington está a organizar grandes tratados comerciais, militares e diplomáticos destinados a excluir e minar o crescimento da China como competidor comercial. Washington empenha-se em actividades provocatórias comparáveis ao boicote e bloqueio do Japão que levou à Segunda Guerra Mundial na Ásia.

A abertura da "guerra por intermediários" ("warfare by proxy") na Ucrânia é talvez o tiro de partida da Terceira Guerra Mundial na Europa. O golpe patrocinado pelos EUA-UE em Kiev levou à anexação da Ucrânia Ocidental. Em resposta à ameaça de violência para com a maioria de etnia russa na Crimeia e a perda da sua base naval estratégica no Mar Negro, a Rússia anexou a Crimeia.

No período que antecedeu a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha anexou a Áustria. De maneira semelhante dos EUA-UE instalaram um regime fantoche em Kiev através de um putsch violento, o qual faz parte dos seus passos iniciais rumo a tomadas de poder na Ásia Central. A acumulação militar inclui a instalação de grandes bases militares avançadas, com carácter ofensivo, na Polónia.

O regime de direita recém-eleito em Varsóvia, do presidente Andrzej Duda, pediu que a Polónia se tornasse a base de operações militares central da NATO e a linha de frente numa guerra contra a Rússia.

Guerra e mais guerra e as torrentes de refugiados que nunca acabam

As guerras imperiais dos EUA e da UE devastaram as vidas e condições de sustento de milhões de pessoas no Sul da Ásia, na África do Norte e ao Sul do Saara, na América Central, no México, no Balcãs e agora na Ucrânia.

Quatro milhões de refugiados sírios juntaram-se aos milhões de refugiados afegãos, paquistaneses, iraquianos, iemenitas, somalis, líbios, palestinos e sudaneses que fogem das bombas dos EUA-UE, dos drones e de mercenários ao seu serviços que devastam seus países.

Milhões de refugiados de guerra escapam rumo à segurança na Europa Ocidental, juntando-se aos milhões de refugiados económicos que fugiram da privação do mercado livre na Lituânia, Letónia, Estónia, Bulgária, Roménia, Polónia, Balcãs e outros satélites da UE.

Começa o pânico entre a população civil da Europa Ocidental quando centenas de milhares cruzam o Mediterrâneo, o Egeu e os Balcãs.

Multidões de refugiados perecem a cada dia. Dezenas de milhares apinham-se em centros de detenção. Os mercados de trabalho locais estão saturados. Os serviços sociais são esmagados.

Os EUA constroem muralhas e campos de detenção para os milhões que tentam escapar às duras consequências dos mercados livres centralizados pelo império no México, ao narco-terror e ao "acordo de paz" fraudulento que induz violência na América Central.

Quando as guerras ocidentais avançam, os refugiados desesperados multiplicam-se. Os pobres e indigentes escalam os portões imperiais a gritarem: "Vossas bombas e vossa destruição das nossa terras conduziram-nos aqui, agora deveis tratar connosco na vossa pátria ".

. Fomentar a guerra de classe entre os refugiados e os "nativos" no Ocidente imperial pode não estar na agenda ... por agora, mas o futuro da sociedade "civil" na Europa e nos EUA é negro.

Enquanto isso, mais e mesmo maiores guerras estão no horizonte e milhões de civis adicionais serão desenraizados e enfrentarão a escolha de morrer de fome, fugir com suas famílias ou combater o império. As fileiras de combatentes experientes e enfurecidos estão a inchar no Afeganistão, Iraque, Líbia, Iémen, Ucrânia e alhures.

Os EUA e a UE estão a tornar-se fortalezas armadas. A polícia estado-unidense trata a cidadania marginalizada como um exército ocupante, assaltando afro-americanos, imigrantes e dissidentes – enquanto saqueia comunidades pobres ... e protege os ricos...

Conclusão

A guerra está por toda parte e a expandir-se. Nenhum continente ou região, grande ou pequeno, está livre do contágio da guerra.

Guerras imperiais geraram guerras locais ... ateando fugas em massa num ciclo que nunca acaba. Não há histórias diplomáticas com êxito real! Não há acordos de paz duradouros e viáveis!

Alguns sabichões podem protestar contra esta análise: Eles apontam a recente aproximação EUA-Cuba como um "êxito". Mas convenientemente esquecem que os EUA ainda estão a subverter o maior parceiro comercial de Cuba , a Venezuela; que os principais proxies regionais de Washington estão a pedir mudança de regime entre aliados de Cuba no Equador, Brasil e Bolívia e que Washington está a ameaçar cada vez mais mercados alternativos de Cuba na Rússia e na China. A visão da bandeira estado-unidense a flutuar ao vento do lado de fora da sua embaixada em Havana pouco faz para encobrir o punho de ferro de Washington que ameaça aliados de Cuba.

Outros mencionam o acordo de paz EUA-Irão como um grande "êxito". Eles ignoram que os EUA estão a apoiar a sangrenta invasão saudita do vizinho Iémen e o massacre de comunidades xiitas; que os EUA proporcionaram a Israel um mapa pormenorizando todo o sistema de defesa do Irão e que o EUA e a UE estão a bombardear o aliado sírio do Irão sem piedade.

Quanto aos acordos dos EUA com Cuba e o Irão, serão eles duradouros e estratégicos ou apenas movimentos tácticos imperiais que preparam para assaltos ainda maiores?

A epidemia da guerra não está a retroceder.

Refugiados de guerras estão ainda a fugir; eles já não têm lares ou comunidades.

A desordem e a destruição estão em aumento, não em diminuição; não há reconstrução para sociedades estilhaçadas, nem em Gaza, nem Faluja, nem no Donbas, nem em Guerrero, nem em Aleppo.

A Europa sente os tremores de uma grande conflagração.

Há americanos que ainda acreditam que dois oceanos os protegerão. Dizem-lhes que colocar mísseis da NATO nas fronteiras da Rússia e estacionar navios de guerra ao largo das costas da China e construir muralhas electrificadas com arame farpado ao longo do Rio Grande os protegerão. Tal é a sua fé nos seus líderes e propagandistas.

Que pacote de mentiras! Mísseis inter-continentais podem "chover" sobre Nova York, Washington e Los Angeles.

É tempo de acordar!

É tempo de travar a impetuosa corrida dos EUA-UE para a III Guerra Mundial!

Onde começar? A Líbia foi irreversivelmente destruída; é demasiado tarde ali! A Síria, Iraque e Afeganistão estão em chamas. Estamos a ser mergulhados cada vez mais profundamente na guerra enquanto nos dizem que estamos retirar! A Ucrânia absorve mais armas e mais tropas!

Podemos realmente ter paz com o Irão se não pudermos controlar nosso próprio governo quando ele dança ao ritmo israelense? E Israel insiste na guerra – que nós travemos a guerra para eles! Como o criminoso de guerra general e primeiro-ministro Ariel Sharon certa vez disse a alguns preocupados americanos sionistas: "Perturbação com os EUA? Nós os levamos pelo nariz...!"

Olhe simplesmente para as famílias aterrorizadas que fogem da carnificina no Médio Oriente ou no México.

O que fazer?

Quando eliminaremos nossas baixas e nos livraremos dos grilhões destes fabricantes de guerra – estrangeiros e internos?

22/Agosto/2015

domingo, 23 de agosto de 2015

A MÍDIA E AS TENTATIVAS DE GOLPE

Cristina: “agencias” azuzan protestas en Brasil, Argentina y Ecuador

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ANDES – La presidenta argentina, Cristina Fernández, y el mandatario boliviano, Evo Morales, se refirieron en las últimas horas a los intentos de golpes en la región, específicamente en Ecuador, Argentina y Brasil, donde grupos de oposición buscan desestabilizar a los gobiernos con marchas, paros e incluso la violencia.
“Como le pasó a Dilma Roussef en Brasil, ni bien fue reelecta, en segunda vuelta, comenzaron con las campañas de la corrupción, os cacerolazos; nadie sabía por qué eran los cacerolazos, pero había cacerolazos ¿se acuerdan? (…) hubo cacerolazos en Ecuador, en Brasil”, recordó.
“Las cacerolas tienen marca registrada y saben de quién es la marca… de una agencia muy importante de investigaciones e informaciones que está en un país del norte y que suele tener intervenciones en países de América del Sur”, refirió en aparente alusión a la Agencia Central de Inteligencia (CIA).
Lo que están intentando -y quiero decirlo con mucha claridad- es frustrar los procesos de inclusión social de desarrollo industrial con razonable autonomía, que han lanzado los países de la América del Sur durante estos años de gobiernos nacionales, populares y democráticos, que algunos llaman populistas”, señaló Fernández, quien afirmó que “por eso el ataque es tan fuerte”.
La mandataria aseveró que esta situación o comenzó en 2011, como ella había considerado con anterioridad, sino en 2005, fecha en que desde Mar del Plata, en Argentina, los entonces presidentes de ese país, Néstor Kirchner; el de Venezuela, Hugo Chávez, y el de Brasil, Luis Inácio (Lula Da Silva) terminaron con el ALCA (Área de Libre Comercio de las Américas), un proyecto al que calificó de “subordinación”.
Respecto al caso brasileño, expuso que las protestas que se alzan contra el gobierno de Dilma Rouseff y ahora con Lula es parte de una estrategia.
“Miren lo que está pasando en Brasil y miren lo que ha pasado y está pasando en Argentina y van a ver casi una radiografía perfecta de lo que me hicieron, lo que nos hicieron, a partir de que ganamos las elecciones”, apuntó.
En particular se refirió a la campaña contra el exmandatario brasileño y dijo que ello se debe a que piensan que tal vez después de Dilma, Lula pueda asumir la presidencia, ya que tendría grandes posibilidades por las grandes cosas que hizo por Brasil.
Para Fernández, esto es parte de una estrategia diseñada desde otro país, consistente en una “gran campaña, con patas judiciales también”, en particular en lo relativo a la situación actual en Brasil, donde existen denuncias y procesos en marcha contra la corrupción, e incluso se ha intentado vincular la imagen de Lula.
Defenderemos la democracia en Latinoamérica, afirma Evo Morales
Por su parte, el presidente de Bolivia, Evo Morales, volvió a pronunciarse este jueves sobre el tema y afirmó que no se permitirán golpes de Estado en Brasil y en Latinoamérica y aseguró que desde su gobierno se defenderá la democracia.
“No vamos a permitir golpes de Estado en Brasil ni en América Latina, vamos a defender las democracias”, indicó en un acto conmemorativo en Cochabamba.
Además, ratificó que “personalmente nuestro proceso va a defender a Dilma (Rousseff) y el Partido de Trabajadores (PT)”.
Morales manifestó que ojalá esa crisis sea generada mediáticamente, caso contrario se defenderá la democracia, porque en la región “ya no estamos en tiempos de oligarquías y jerarquías”.
“Esperemos que solamente sea una cuestión mediática lo del golpe de Estado en Brasil, es nuestra obligación defender los procesos democráticos y la democracia y especialmente los procesos de liberación sin injerencia externa”, señaló.
ABI/Télam/yp/ar

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

UMA REFLEXÃO IMPORTANTE

A ofensiva conservadora e as crises




O diplomata brasileiro, Samuel Pinheiro Guimarães, em artigo especial para o Brasil de Fato, faz uma análise da crise no Brasil, o avanço de setores conservadores e o papel do governo federal; bem como aponta as saídas e desafios das forças progressistas.
18/08/2015
por Samuel Pinheiro Guimarães*
1. A sociedade brasileira está diante de uma ofensiva conservadora que se aproveita de entrelaçadas crises na economia, na política, nas instituições do Estado, na imprensa e nos meios sociais para fazer avançar seus objetivos;
2. A suposta crise econômica ofereceu pretexto para implantar um programa neoliberal de acordo com o Consenso de Washington: privatização, abertura comercial e financeira, ajuste orçamentário, flexibilização do mercado de trabalho, redução do Estado, tudo com a aprovação do sistema financeiro nacional, por um Governo eleito pela esquerda;
3. A crise da corrupção, cujo maior evento é a Operação Lava Jato, mas também a Operação Zelotes, esta inclusive de maior dimensão, está servindo para destruir a engenharia de construção, onde se encontra o capital nacional de forma importante, com atuação internacional, e para preparar a destruição de organismos do Estado tais como a Petrobras, o BNDES, a Caixa Econômica, a Eletrobrás etc. a pretexto de que os eventos de corrupção neles investigados seriam apenas o resultado de serem estas entidades estatais;
4. Sua privatização, que corresponderia a sua desestatização/desnacionalização, eliminaria, segundo eles, a possibilidade de corrupção;
5. A crise do Judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal se desenvolve em várias esferas;
6. O Supremo Tribunal Federal tolera que um de seus membros interrompa, há mais de um ano, sob o pretexto de vista, uma ação, cujo resultado já está definido por 6 votos a 1, sobre a ilegalidade do financiamento privado de campanhas, fenômeno que está na origem da corrupção do sistema eleitoral em todos os Partidos e veículo para o exercício da influência corruptora do poder econômico na política e na Administração;
7. O objetivo deste juiz é aguardar até que o Congresso aprove emenda constitucional, já em tramitação por obra do Presidente da Câmara, que torna legal o financiamento privado de campanhas;
8. A teoria do domínio do fato, uma aberração jurídica, acolhida pelo STF, reverte o ônus da prova e, mais, torna qualquer indivíduo responsável pelos atos de outrem sob suas ordens sem que o acusador ou o juiz tenha necessidade de provar que o acusado conhecia tais fatos;
9. O sistema do Ministério Público permite a qualquer Procurador individual desencadear processos com base até em notícias de jornal contra qualquer indivíduo, vazar de forma seletiva estas acusações para a imprensa, que as reproduz, sem nenhum respeito pelos direitos dos supostos culpados e sem nenhuma perspectiva de reparação do dano causado pelas denúncias do Procurador nem pela imprensa que as divulgou, caso se verifique a improcedência das acusações;
10. A Polícia Federal exerce suas funções com extrema parcialidade, de forma midiática, criando, na sociedade a presunção de alta periculosidade de indivíduos que prende para investigação e se arvorando em poder independente do Estado;
11. Segundo depoimento do Presidente das entidades da Polícia Federal na Câmara dos Deputados, a Polícia Federal recebe recursos regularmente da CIA, do FBI e da DEA, no montante de USD 10 milhões anuais, depositados diretamente em contas individuais de policiais federais;
12. A crise política decorre da decepção e do inconformismo do PSDB e de seus aliados com a derrota nas urnas em 2014 o que o leva a procurar, por todos os meios, erodir a credibilidade e a legitimidade do Governo Dilma Rousseff e, por via transversa, do Governo Lula e assim minar as possibilidades de vitória de uma eventual candidatura de Lula em 2018;
13. Contam os partidos e políticos conservadores com a campanha sistemática da televisão, jornais e revistas, com base em denúncias vazadas, com a campanha de intimidação na Internet, com as manifestações populares, com o desemprego crescente causado pela política de corte de investimentos e de elevação estratosférica de juros, os maiores do mundo, para fazer baixar os índices de aprovação do Governo e da Presidenta e poder argumentar com a legitimidade e a necessidade de depô-la pelo impeachment;
14. A crise na imprensa e nos meios de comunicação se desenvolve em um ambiente em que as televisões, rádios, jornais e revistas recebem paradoxalmente enormes recursos do Governo para a ele fazer oposição sistemática, erodir a confiança da população no sistema político e nos partidos, em especial nos partidos progressistas, de esquerda, poupando os partidos conservadores tais como o PSDB, que recebeu tantas doações para sua campanha de 2014 quanto o PT e das mesmas empresas ora acusadas pelo juiz Moro;
15. A crise social se desenvolve na Internet, onde circula todo tipo de ofensa racista, homofóbica, antifeminina, antiprogressista e fascista, contra os políticos e partidos de esquerda, gerando um clima de hostilidade e ódio e estimulando a agressão física
16. No Congresso, os setores mais conservadores elegeram grande número de deputados e, tendo conquistado a Presidência da Câmara dos Deputados, fazem avançar, a toque de caixa, sem nenhuma atenção à necessidade de debate pelos parlamentares e pela sociedade, uma ampla pauta de projetos conservadores que inclui, entre os principais, a redução da maioridade penal, a ampliação do uso de armas, o financiamento privado das campanhas;
17. O objetivo máximo desta grande ofensiva política e econômica conservadora é a tomada do poder através do impeachment da Presidenta Dilma e/ou a desmoralização do PT que leve a sua derrota fragorosa nas eleições de 2016, a qual preparará sua derrota final e “desaparecimento” nas eleições de 2018;
18. O processo político do impeachment da Presidenta Dilma não avança por estarem o PSDB e PMDB divididos quanto a sua conveniência no atual momento do calendário político e econômico;
19. Os três possíveis candidatos do PSDB à Presidência da República, quais sejam, Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra tem opiniões diferentes sobre sua conveniência;
20. A Aécio Neves interessa o impeachment de Dilma Rousseff e de Michel Temer por crime eleitoral, declarado pelo TSE, logo que possível pois isto levaria a uma eleição em 90 dias onde espera que, como presidente nacional do PSDB e candidato que teria perdido a eleição devido a “fraude”, agora se beneficiaria devido a sua campanha persistente pela ilegitimidade dos resultados eleitorais de 2014, o que o faria o candidato do PSDB com melhor perspectiva de vitória;
21. A Geraldo Alckmim interessa que o processo político, econômico e social desgaste longa e duradouramente o Governo Dilma e o PT até que as eleições municipais se realizem em 2016, com fragorosa derrota do PT e do PMDB e que tenha tempo de construir sua candidatura, com base no Governo de São Paulo, enquanto a candidatura de Aécio se enfraqueceria com o tempo como resultado de eventuais denúncias;
22. A José Serra interessa também que o impeachment não ocorra agora, que o Governo se desgaste para que tenha tempo de reconstruir sua imagem e eventualmente possa se candidatar pelo PSDB em 2018 ou até mesmo pelo PMDB, que insiste em ter candidato próprio mas sem nome hoje viável. Afinal, Serra foi fundador do PMDB e voltaria a sua casa, construindo sua candidatura junto à classe média nacional, através de sua atuação no Senado, com toda cobertura favorável da imprensa;
23. Para o PMDB, o impeachment da Presidenta representa o fim de um Governo onde ocupa a Vice-Presidência e ao qual dá apoio enquanto que um longo processo de desgaste da Presidenta, do Governo e do PT também o atingiria como partido aliado, enquanto a imprensa desgasta sua imagem na opinião pública como partido oportunista e corrupto;
24. Os interesses de Michel Temer, de Renan Calheiros e de Eduardo Cunha são divergentes. Cunha acredita poder ser o candidato do PMDB à Presidência, assumindo a liderança da ofensiva conservadora no Congresso e o papel de defensor do Congresso, mas enfrenta o desgaste das denúncias de corrupção. Michel Temer sabe que a condenação por crime eleitoral de Dilma Rousseff pelo TSE também o arrastaria enquanto que a condenação de Dilma pela rejeição das contas de 2014 pelo TCU e pelo Congresso o levariam à Presidência. Renan disputa com Temer influência no PMDB e imagina poder ser candidato em 2018 com o enfraquecimento dos demais;
25. No PT, a situação é talvez ainda mais grave;
26. O programa econômico conservador, ao cortar investimentos públicos e as despesas de custeio do Governo, aumenta o desemprego e afeta a demanda o que reduz as perspectivas de lucro, contrai os investimentos privados, estabelece a desconfiança nos “mercados” e reduz as receitas normais tributárias, aumentando o déficit público;
27. Ao aumentar a taxa de juros, o Governo (Banco Central) aumenta as despesas do Governo e a relação dívida/PIB, reduz a atividade econômica e as perspectivas de lucro e provoca a queda da arrecadação. Ao não conseguir o aumento de receitas normais pela dificuldade em elevar tributos, passa a apelar para a venda de ativos o que é uma forma disfarçada de privatização, com resultados apenas temporários;
28. Ao provocar o desemprego, ao apoiar medidas desfavoráveis aos trabalhadores como alterações no seguro desemprego, no abono salarial e outras, e ao provocar a redução do crescimento o Governo mina a sua base de apoio social e político e as bases sociais e políticas do PT;
29. A retração da demanda, o aumento das taxas de juros, a contração das atividades do BNDES, a redução das oportunidades de investimento, a perspectiva de aumento de tributos afetam os interesses dos empresários e aumenta o seu descontentamento com o Governo e sua política;
30. Não há liderança no PT além de Lula que, por seu lado, não vê como abandonar o programa econômico do Governo Dilma sem acelerar sua queda, mas reclama da incapacidade da Presidenta para o exercício da política;
31. As pesquisas de opinião podem vir a revelar níveis de rejeição muito superiores aos que ocorreram na véspera do impeachment de Collor. Caso os níveis de aprovação caiam abaixo de 5%, o desânimo e a desmobilização dos movimentos sociais e dos sindicatos, a perplexidade dos congressistas, a posição dos candidatos a prefeito em 2016, as contínuas denúncias do Ministério Público (na realidade de procuradores individuais) contra políticos vinculados ao PT e contra o próprio Lula, a agressividade social e intimidatória conservadora podem gerar situação de gravíssimo perigo político para sobrevivência da democracia;
32. O Governo, apático, atordoado e intimidado, parece acreditar em sua pureza que fará que, ao final, sobreviva, único puro, à tempestade de denúncias que atingem políticos e partidos sem compreender que o objetivo da ofensiva conservadora não é lutar contra a corrupção e moralizar o país mas sim derrubá-lo e recuperar a hegemonia completa na sociedade e no Estado;
33. O Governo se retrai, não age politicamente nem mobiliza os movimentos sociais e os setores que poderiam apoiá-lo no enfrentamento a esta ofensiva conservadora que fará o Brasil recuar anos em sua trajetória de luta contra as desigualdades e suas vulnerabilidades, e de construção de um país mais justo, menos desigual, mais democrático, mais próspero e mais soberano;
34. É urgente a mobilização de todas as forças sociais progressistas para combater o desemprego causado pelo programa de ajuste, que está, isto sim, gerando imensa crise econômica e social, para defender a democracia e seus representantes legítimos, para defender as conquistas dos trabalhadores, para defender a empresa nacional, para defender o desenvolvimento do país, para defender a soberania nacional e a capacidade de autodeterminação da sociedade brasileira;
35. Para defender o Brasil.
*Diplomata brasileiro, foi secretário-geral das Relações Exteriores do Ministério das Relações Exteriores e ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República do Governo Lula.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

terça-feira, 18 de agosto de 2015

O TERRORISMO DOS EUA

Psicólogos de EEUU admiten su gran papel en avalar torturas de CIA y Ejército

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HISPAN TV – Catorce años después de los ataques del 11-S, la Asociación Americana de Psicología (APA), ha admitido su papel en avalar torturas del Gobierno estadounidense bajo la presunta guerra contra el terrorismo.
La llamada guerra contra el terrorismo lanzada por el entonces Gobierno de EE.UU. en un clima de miedo a un presunto nuevo atentado tras el perpetrado el 11 de septiembre de 2001, allanó el terreno para los abusos en los que la sociedad de psicológicos estadounidense tenía un papel directo.
Según el informe del periódico español El País, la APA ha admitido que ocultó su apoyo a los controvertidos programas de interrogación a sospechosos de terrorismo llevados a cabo por la Agencia Central de Inteligencia (CIA, por sus siglas en inglés) y el Ejército estadounidenses.
Los psicólogos dieron legitimidad a las torturas aplicadas contra los detenidos, como el ahogamiento simulado o la privación del sueño. Su aval fue clave para que el Gobierno de George W. Bush justificara como lícitas y legales (al estar supervisadas por profesionales médicos) las llamadas técnicas reforzadas de interrogación autorizadas tras los atentados de 2001.
Fruto de intereses y fidelidades laborales, la cúpula de la APA “coludió” con el Gobierno Bush para garantizar que las reglas éticas de la asociación no impidieran a sus psicólogos estar involucrados en el programa de interrogación, que se desarrollaba en cárceles secretas de la CIA y prisiones militares, como la de Guantánamo (Cuba).
Una imagen de las torturas del Ejército de EE.UU. en Irak.

Esa es la conclusión de un informe independiente solicitado por la APA el pasado noviembre tras la publicación de un libro que detalla su contribución a los abusos a detenidos. El informe, elaborado por David Hoffman, exfiscal general adjunto de EE.UU., se difundió a mediados de julio.
Sus consecuencias han sido tajantes: la asociación se ha disculpado, cuatro altos cargos se han marchado y la APA ha aprobado prohibir a sus 130.000 miembros participar en interrogatorios en el extranjero de detenidos de EE.UU.
“Estamos profundamente trastornados por los hallazgos del informe y estamos determinados en solucionar los problemas”, señala en una entrevista telefónica Susan McDaniel, la presidenta electa de la APA que lideró la asamblea del pasado 7 de agosto en que se aprobó la prohibición.
McDaniel afirmó desear que la investigación se hubiese efectuado antes, pero evita dar cifras de psicólogos involucrados ni mirar al pasado. Promete una asociación que cuente con la “confianza pública”, pero admite que no será fácil revertir la mala imagen.
Desde hace décadas, el Ejército estadounidense y la CIA mantienen una estrecha colaboración con psicólogos. Con la nueva prohibición, la APA ha pedido al presidente norteamericano, Barack Obama que retire a los psicólogos que participan actualmente en interrogatorios a sospechosos de terrorismo en Guantánamo y otros lugares en el extranjero (como navíos militares).
Tras la difusión del informe de Hoffman, la ONG Médicos para los Derechos Humanos ha reclamado —según explica su analista Sarah Dougherty— al Departamento de Justicia que inicie una investigación delictiva contra la APA por su “papel deliberado en garantizar” que los psicólogos pudieran participar en los abusos. Hasta ahora, sin embargo, el Gobierno de Obama no ha perseguido judicialmente ninguna de esas acusaciones de tortura.
En diciembre de 2014, el Senado de Estados Unidos divulgó un informe referente a los brutales métodos de la CIA tras los atentados del 11 de septiembre de 2001, autorizados por la Administración del expresidente George W. Bush y el exvicepresidente Dick Cheney.
Según el informe, de 525 páginas, las torturas y métodos de interrogación que se emplearon fueron “mucho peor” de lo admitido públicamente por la CIA.
El documento fue aprobado por el Comité de Inteligencia del Senado de Estados Unidos a finales de 2012 y su difusión al público fue autorizada en abril de 2014.
Los informes corroboran que al menos 119 presos, encadenados a las paredes de sus celdas, fueron interrogados durante meses en los “sitios negros” conocidos como Cobalt, donde no se veía nunca la luz.

PAUTA DO CONGRESSO NACIONAL: O GOLPE

Ao avaliar as manifestações de 16 de agosto os senadores oposicionistas do PSDB, DEM,PDT e outras agremiações menores cabresteadas, usaram a tribuna do Congresso Nacional para pregar abertamente o golpe às instituições democráticas. Disse o senador Alvaro Dias que o papel do PSDB é fazer oposição e que quem tem que apresentar soluções é a presidente Dilma. Afinal o que querem? quando Dilma apresenta uma medida provisória para melhorar a situação do povo eles a chamam de ditadora, porque a oposição não quer mudanças. Outra pergunta o congresso Nacional representa quem? Foram eleitos para que? Só para fazer oposição cega ao progresso? Ou para apresentar projetos e propostas para o desenvolvimento da nação? A verdade é que os partidos oposicionistas estão pautados do Plano do Golpe. Não querem e não deixam a presidente Dilma governar. Ocupam a tribuna para montar factoides e pregar a derrubada de Dilma, não do governo. Não dizem que mesmo esse governo de coalizão centro-direita tem beneficiado os banqueiros, os latifundiários, o agronegócio multinacionalizado que o PT sempre criticou. O problema, o da questão é que a oposição não quer e não aceita mudanças; desde Lula eles protestam contra as cotas para os egressos do ensino público- não querem os pobres, negros, índios e brancos-  na universidade e circulando nas praças de embarque dos aeroportos. Querem vassalos e serviçais.
Mentem quando dizem não ter liberdade expressão e de manifestação. O que representam as manifestações hoje? Quando lutei contra a ditadura cansei de correr da policia, da cavalaria e dos veículos do DOPS,SNI e Serviço Secreto do Exército. Isto aconteceu no governo encabeçado por Lula e agora Dilma? Esses farsantes, esses tartufos que perderam no voto; querem ganhar no tapetão!
 Mais uma vez alertamos, como disse a passionária Dolores: NÃO PASSARÃO! Terão que passar por cima de milhões de cadáveres para trazer de volta a ditadura, as perseguições, as prisões,  a tortura e os assassinatos.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

TERRORISTA PROTEGUIDO PELO FBI NOS EUA




                                  MERCENARIOS DEL IMPERIO

                                                  
                                                         PEDRO REMON

SICARIO DE LA CIA, ASESINO DE FELIX GARCIA RODRIGUEZ Y EULALIO NEGRIN, EN NUEVA YORK; COMPLICE DE LUIS POSADA CARRILES, CONDENADO POR TERRORISMO EN PANAMA. RADICADO EN MIAMI CON PROTECCION DEL FBI.

domingo, 16 de agosto de 2015

O EDITORIAL DA GAZETA DO POVO

O editorial de hoje - 16/08/2015- da GP, O protesto e o confronto é um primor de contradições. Diz " que o direito à manifestação é legítimo" , mas nega o direito a presidente de governar após ter sido eleita democraticamente pelo voto dos brasileiros. Agridem, ofendem, como palavras de baixo calão, Lula e Dilma, com total desrespeito às normas democráticas. O Congresso Nacional, na sua maioria formado por chantagistas e negocistas jogam pesado e tentam infernizar a vida da presidente. Desde a posse de Dilma, em janeiro, portanto, há 8 meses não a deixam governar; estão parando o Brasil, votam medidas de  gastos inaceitáveis para depois culpar Dilma. A ingovernabilidade está sendo provocada pelo Congresso Nacional. O editorial da Gazeta do Povo denuncia a mistificação e a falsa divergência entre eles -as elites golpistas, as elites. Quem vê a Gazeta criticando o governo tucano de Beto Richa pensa que eles querem mudanças; não, eles querem mais verbas, mais propaganda do governo, enfim mais dinheiro. Essa mídia não tem escrúpulos, só pensam em dinheiro! Criticam o presidente da CUT quando falou em " armas na mão". Sim os negros, os índios e os pobres estarão nas ruas, para defender Dilma e a democracia, com SUAS ARMAS: pás, enxadas, foices, picaretas, marretas, martelos, arcos e flechas, lanças, enfim as ARMAS DOS OPERÁRIOS para enfrentar o exército da burguesia com armas de fogo como sempre fizeram para derrotar os operários, o povo. Saibam os golpistas que serão milhões de brasileiros contra uma minoria de golpistas que não querem um mínimo de  mudança. Não pensem que os votos que o Aécio teve são deles; são votos, em sua maioria, de pessoas equivocadas que foram  INDUZIDAS pela mídia mafiosa - rádios, jornais e TVs-. Serão milhões de brasileiros, que tiveram inclusão social,  que defenderão Lula,Dilma e a democracia com suas armas inofensivas. A pífia manifestação de domingo - dia 16 - é uma prova de que o povo não quer golpe fascista.

MADURO E RAFAEL CORREA DENUNCIAM...

Maduro denuncia intentos desestabilizadores en América Latina

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HISPAN TV – El presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, criticó los intentos desestabilizadores registrados en América Latina y el Caribe contra las revoluciones de esta región.
“Somos hijos de (Simón) Bolívar y que estamos defendiendo la gran Patria venezolana y el derecho a la unión y la liberación de Latinoamérica y del Caribe”, ha afirmado Maduro durante la II Plenaria del Consejo Presidencial de Gobierno Popular de las Comunas, celebrada este sábado en el municipio Libertador de la capitalina Caracas.
Asimismo, ha destacado que la Revolución en la región latinoamericana ha ido logrando dimensiones continentales, dado que defiende la independencia y el derecho de los pueblos.
“Cada vez nuestra Revolución tendrá más carácter continental”, ha afirmado el presidente bolivariano para luego insistir en el derecho de las naciones americanas para defender a sus líderes y luchar por su soberanía y autodeterminación.
Además, el mandatario venezolano ha rechazado categóricamente los intentos de golpe blando que hasta ahora se han registrado en diferentes países latinoamericanos y caribeños.
El dignatario del país sudamericano también puso hincapié en que los pueblos de Argentina, Brasil, Nicaragua, El Salvador,  Bolivia, Ecuador, Venezuela y el Caribe deben hacer frente a quienes tienen como objetivo damnificar su revolución.
Assim como Maduro, o presidente do Equador, Rafael Correa denunciou pela televisão equatoriana as tentativas golpistas da direita fascista a serviço da CIA, dos EUA. Também no Brasil eles tentam desestabilizar Dilma. Hoje, dia 16 elas vão às ruas, incentivados por parlamentares golpistas e pelos perdedores das urnas. O povo e os movimentos populares, o MST, a CUT e outros segmentos organizados estão atentos para escorraçá-los.

AÉCIO QUER TERCEIRO TURNO

O Aécio está naquela situação descrita pelos gaúchos: "parece um piá pançudo". É uma situação descrita sobre um guri de pirraça, que faz gritaria e choradeira quando não é atendido em alguns pedidos. Só que Aécio é bem grandinho para se comportar como um moleque. Perdeu as eleições, não se conforma e quer terceiro turno. Vá se catar piazão pançudo!

CUBA VERSUS EUA

Ni enemigos ni rivales, vecinos


Alai


En el discurso que pronunció en la ciudad de la Habana, en el día de hoy, el Secretario de Estado del gobierno de Estados Unidos, John Kerry, estableció las acciones que la administración Obama tiene planificado ejecutar en relación con Cuba, incluyendo los esfuerzos que realiza y realizará con el Congreso, para tratar de lograr el levantamiento del bloqueo.

Algunas partes del discurso el señor Kerry las pronunció en español, seguramente para evitar que la traducción pudiera modificar lo que deseaba trasladar y que el mensaje llegara directamente a todos los presentes. Claramente en idioma español dijo:
“No somos ni enemigos ni rivales, somos vecinos.”
Muy importante esta frase del señor Kerry y su descripción de los esfuerzos de la administración Obama por lograr el levantamiento del bloqueo.
Considero que dentro de un poco más de veinte días, bastante cercano por cierto, el presidente Obama tiene oportunidad de realizar una acción, que ratificará sus esfuerzos por la eliminación del bloqueo y además, que Cuba y Estados Unidos no somos ni enemigo sin rivales, sino vecinos.
El 5 de septiembre del año 2014, el presidente Barack Obama prorrogó para Cuba, por un año más, la Ley de Comercio con el Enemigo, lo que es una acción que forma parte de la continuidad del bloqueo contra nuestro país.
La Ley de Comercio con el Enemigo fue aprobada por el Congreso Federal el 6 de octubre de 1917 y le otorga al Presidente la facultad para restringir el comercio con países “hostiles” a Estados Unidos. La sección 5 (b) delega en el máximo jefe del Ejecutivo la posibilidad de aplicar sanciones económicas en tiempo de guerra o en cualquier otro período de emergencia nacional, y prohíbe el comercio con el enemigo o sus aliados durante conflictos bélicos.
En virtud de esta ley, la más antigua de su tipo, se adoptaron las Regulaciones para el Control de Activos Cubanos en 1963, luego de que fuera declarado el bloqueo contra Cuba en 1962 por el presidente John F. Kennedy. Cuba es el único país para el cual está vigente esta legislación luego de que en 2008, fuera suspendida para Corea del Norte. Otros países como China y Vietnam también fueron objeto de la aplicación de esta legislación en el pasado.
Aun cuando la Casa Blanca nunca ha declarado una emergencia nacional con respecto a nuestro país desde 1959, sucesivos presidentes estadounidenses han prorrogado esta ley para Cuba. Además de esta legislación, el entramado legal del bloqueo es amplio y complejo ya que abarca otras leyes y regulaciones administrativas como la Ley para la Asistencia Exterior (1961), la Ley para la Administración de las Exportaciones (1979), la Ley Torricelli (1992), la Ley Helms-Burton (1996) y las Regulaciones para la Administración de las Exportaciones (1979).
La acción de prorrogar la Ley de Comercio con el Enemigo para Cuba se repite cada año por lo que se ha convertido en un procedimiento rutinario de la Casa Blanca, que luego de más de 50 años no ha renunciado a esta obsoleta y fracasada política hacia Cuba. Mientras tanto, se acrecienta el debate interno en EE.UU. a favor del cambio de la política y una vez más el gobierno estadounidense quedará aislado ante la abrumadora mayoría de los Estados que votarán a favor de la resolución de Cuba reclamando la eliminación del bloqueo económico, comercial y financiero, que es presentada cada año en la Asamblea General de las Naciones Unidas desde 1992.” (1)
Después de haber escuchado los pronunciamientos del Secretario de Estado, señor Kerry, donde declara que Cuba no es un enemigo ni un rival, que es un vecino, no sería consecuente con ese pronunciamiento que el presidente Obama, al cumplirse un año de haber prorrogado para Cuba la Ley de Comercio con el Enemigo, la prorrogue nuevamente por otro año, hasta septiembre del 2016.
Ahora Obama, que tiene la facultad de no incluir a Cuba en dicha Ley, puede dar una muestra de seriedad en sus planteamientos y de que está llevando a cabo una política consecuente encaminada a mejorar las relaciones con Cuba.
 Adelante señor Obama, adelante señor Kerry. Muestren, que cuando dicen algo, no cambian de opinión.
Se lo piden sus vecinos, no sus enemigos.


Nota:
(1) Cubaminrex/ Dirección General de EE.UU.
- Dr. Néstor García Iturbe es editor del boletín electrónico El Heraldo (Cuba)
sarahnes@cubarte.cult.cu

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

terça-feira, 11 de agosto de 2015

TERRORISTA ACOBERTADO PELOS EUA

                                        MERCENARIOS DEL IMPERIO

                                                       
                                                  GUILLERMO NOVO SAMPOLL

TERRORISTA, COMPLICE DEL ASESINATO DEL EX MINISTRO CHILENO ORLANDO LETELIER, TORTURADOR DEL PLAN CONDOR, ASESINO DE DOS DIPLOMATICOS CUBANOS EN ARGENTINA, COMPLICE DE LUIS POSADA CARRILES Y CONDENADO POR TERRORISMO EN PANAMA. RADICADO EN MIAMI.

A FARSA DA GUERRA AO TERROR...


Estado Islâmico: mina de ouro para empresas armamentistas dos EUA

Resumen latino americano

11.Ago.15 :

Esta notícia documenta dois factos bem conhecidos. Um, que a ofensiva imperialista no Médio Oriente tem objectivos estratégicos muito amplos, correspondentes aos interesses globais do capital monopolista. Outro, que para além de tais interesses a guerra e as agressões militares, sendo uma tragédia para os povos, são um negócio imprescindível para as indústrias do armamento.


Enquanto a existência do EI é uma catástrofe no Oriente Médio, ele é considerado como uma mina de ouro para as empresas de fabricação de armas dos EUA, segundo um jornal estadunidense.
O surgimento do grupo terrorista EI (Daesh, em árabe) na região do Oriente Médio conduziu ao crescimento das indústrias militares estadunidenses, assim como foi um bom negócio para empresários militares do país norte-americano, revelou no domingo o jornal estadunidense The Daily Beast.
A companhia estadunidense Lockheed Martin recebeu pedidos de milhares de mísseis tipo Hellfire, AM General também está fornecendo ao Iraque uns 160 veículos blindados Humvee, enquanto outra empresa, a General Dynamics, está vendendo milhões de dólares em munições de tanque, segundo o periódico.
Da mesma maneira, a SOS International, outra empresa familiar com sede corporativa na cidade de Nova York, desempenha um grande papel no Iraque e emprega a maioria dos estadunidenses no país árabe depois da Embaixada norte-americana em Bagdad.
Segundo o ex-secretário adjunto de Defesa dos Estados Unidos, Paul Wolfowitz, a SOS International assinou durante 2015 contratos no valor de 400 milhões de dólares no Iraque.
De acordo com o Exército dos Estados Unidos, 6300 empresários trabalham actualmente no Iraque, para apoiar operações dos Estados Unidos nesse país.
A chamada coligação internacional liderada pelos Estados Unidos contra o EI iniciou, em 8 de agosto de 2014, ataques aéreos contra o Iraque sob o pretexto de lutar contra esse grupo terrorista e, em finais do mês de Setembro, os estendeu à Síria, sem o consentimento de Damasco. No entanto, centenas de civis morreram nos bombardeios dessa coligação.
 Tanto as autoridades iraquianas como as sírias questionam a vontade de Washington e de seus aliados em erradicar o terrorismo e asseguram que as operações da coligação não deram resultados e, em determinadas ocasiões, prejudicaram ou destruíram as infra-estruturas.
Em 10 de Junho de 2014, o grupo terrorista EI se infiltrou no Iraque através do território sírio e tomou o controlo de várias regiões, onde cometeu crimes contra a humanidade.
  
Fonte: http://www.resumenlatinoamericano.org/2015/08/06/estado-islamico-mina-de-oro-de-empresas-armamentisticas-de-eeuu/

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

COMO DISSE MARX... A BURGUESIA PRODUZ SEUS COVEIROS

                                  A (IMPAGÁVEL) DÍVIDA MUNDIAL
Clique a imagem.
A dívida mundial já vai nos US$60 milhões de milhões (trilhões), sendo um terço da mesma da responsabilidade dos EUA.
A quota parte de Portugal nessa dívida é de 0,49%. Ou seja, ela é exatamente igual à da Rússia – também de 0,49%. Compare-se a diferença entre a dimensão das economias destes dois países...
Se ao invés de medir a dívida mundial em números absolutos ela fosse medida em percentagem do PIB, a dívida da Rússia seria próxima de zero. E a de Portugal já anda próxima dos 135% do PIB, com tendência para aumentar.
Vale a pena ler o livro de Cédric Durand acerca do capital fictício . O desaparecimento do mesmo é a condição prévia indispensável para o desaparecimento da crise do capitalismo.
Fonte: resistir.info

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

OS FASCISTAS QUEREM INCENDIAR O PAÍS

“ATÉ O FINAL DO ANO, TENTARÃO PRENDER LULA”

A popularidade que incomoda
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
A frase que dá título a esse texto não foi dita por um militante petista desvairado. Nem por um jornalista (como esse que escreve) afeito a teorias da conspiração.
Saiu da boca de um advogado paulistano, bem-sucedido, com sólida formação acadêmica (é também professor de Direito), sócio de um escritório na região da avenida Paulista.
Detalhe: ele votou em Aécio no ano passado, mas não disse a frase em tom de “comemoração”, mas de alerta.
A conversa aconteceu num encontro social privado, há alguns dias, antes portanto da prisão de José Dirceu. O advogado, a quem conheço há mais de 30 anos, tem na sua carteira de clientes alguns empreiteiros. Um deles está em prisão domiciliar, por causa da Lava-Jato, e algumas semanas atrás foi obrigado a depor algemado em Curitiba – como forma de pressão.
“Um homem de quase 60 anos, franzino, que não oferece nenhum risco físico às autoridades, foi obrigado a depor algemado durante várias horas, sob alegação de ameaça à segurança do delegado“, contou.
Prisões sem provas, pressões físicas e psicológicas. A Lava-Jato transita num fio da navalha muito perigoso. Já sabemos disso. Mas é impressionante ouvir quem acompanha o desenrolar dos fatos ali, bem ao lado dos investigados e dos algozes da PF e do Judiciário.
Experiente operador do Direito, minha fonte está impressionada com o grau de truculência de delegados, procuradores e do juiz Sérgio Moro. Perguntei a ele (com veia sempre “conspiratória”) quem seria a cabeça pensante a traçar o roteiro da Lava-Jato: “Moro me parece frágil, mal preparado, tropeçando nas palavras nas inquirições…”, eu disse.
E o advogado: “não se engane, ele pode não ser brilhante ao falar, mas o cérebro é ele. Moro se acha imbuído de uma santa missão, e vai seguir em frente, nem que pra isso tenha que destruir metade da República. Ele é uma personalidade perigosa para a democracia”.
Todos advogados que trabalham na Lava-Jato estão assustados. Mas quase todos (e agora a avaliação é minha) temem enfrentar abertamente Sérgio Moro. O juiz de primeira instância – com suas soturnas camisas pretas (ôpa, Itália dos anos 20 e 30!) acompanhadas de gravatas também escuras – virou uma espécie de intocável. Montou uma operação que – mais do que respeitada – é temida por todos que atuam no Judiciário.
“É uma espécie de estado islâmico judicial, onde tudo é permitido; afinal há um objetivo final que é sagrado: combater a corrupção”.
Algumas delações premiadas já chegam prontas, feito matéria da “Veja”: primeiro o editor escreve, depois o repórter acha alguma coisa que corrobore a tese. “Eles trazem a delação e dizem ao preso: você assume isso aqui? Sabemos que você sabe, fica mais fácil pra você”.
Mas o que explicaria essa voracidade, voltada não contra todos os corruptos, mas contra o governo (PMDB e PT são os alvos, com o PSDB poupado)? Não haveria uma operação tucana, uma conexão com a mídia?
“Pode haver alianças, mas são circunstanciais. Moro é bem tratado pela Globo, e faz o jogo. Mas não pense que a Globo ou o PSDB controlam cada passo dele e de todos envolvidos na operação”, foram as palavras do advogado, entre um gole e outro de vinho.
Minha fonte, que votou em Aécio sob o argumento pragmático de que “o Brasil e a Dilma não vão aguentar o que vem por aí na Lava-Jato; se o Aécio ganhar, isso tudo estará pacificado” (foi essa, mais ou menos, a frase dele em outubro de 2014, quando nos reunimos num jantar a poucos dias do segundo turno), está convicto de que a guerra santa promovida por Moro tem um alvo: o ex-presidente Lula.
“O Lula ainda não é a bola da vez, mas é a cabeça que os meninos de Curitiba querem sangrando numa bandeja”, disse o advogado. Segundo ele, muitos réus foram indagados nas últimas semanas sobre o que sabiam do “peixe grande”.
A conversa que narro nesse post aconteceu durante um encontro com 6 ou 8 pessoas, em São Paulo. Um dos presentes, que não é advogado, indagou: “então, caminhamos para uma grave crise institucional?
“Não”, respondeu o advogado. “Não caminhamos. Já estamos em plena crise”.
E a prisão de Lula então é inevitável, dada a inação do PT e do governo?
“Avaliação política eu deixo por sua conta” [o advogado disfarça, mas é também um arguto observador político]. “O que posso dizer é na seara jurídica: posso apostar com você que até o fim do ano vão tentar prendê-lo; vai depender da postura do STJ e do STF nos HCs pendentes”.
Ou seja: Moro precisa ter certeza que não vai passar vergonha, mandando prender Lula, mas tendo sua decisão revogada em 24 horas, num tribunal superior.
“Quais seriam os próximos passos, antes do Lula?”
“Aí não é informação, mas especulação minha e de vários advogados que atuam na Lava-Jato. Não é segredo. Vão tentar prender o Dirceu ou o Palocci, primeiro, nas próximas semanas. Depois vem o Lula.”
Reparem, leitores. A conversa com esse advogado ocorreu na segunda quinzena de julho.
O penúltimo passo foi dado. Dirceu está preso.
Não há mais teoria conspiratória, pois.
Lembremos que Vargas, em 1954, estava na iminência de ser preso pela República do Galeão, e por isso tomou a medida extrema em 24 de agosto.
Espero que não caminhemos para o mesmo desfecho. Politicamente, Vargas salvou o trabalhismo com um tiro no peito. Foi o suicídio que salvou seu campo politico.
Dilma, até aqui, com sua inação, de certa forma faz o caminho inverso. Preserva-se pessoalmente, mas leva todo o campo político do lulismo e do trabalhismo para um suicídio político.
E Lula? A reação não pode mais levar semanas, ou meses. Acordos “pelo alto” (com a banca e a elite empresarial) não vão adiantar. Vargas era estancieiro, e foi pro cadafalso. Por que poupariam o metalúrgico nordestino?
Moro não vai parar. Ele é o estado islâmico judicial.
O advogado, minha fonte, fala que tentarão a prisão de Lula “até o fim do ano”. Minha impressão é de que o relógio se acelerou.

Em 2015, o agosto terrível da política pode cair em agosto mesmo. Mas também pode cair em setembro ou outubro. Até lá, teremos um desfecho.
Comentário: Se botarem a mão em Lula, terão o que pedem: guerra e fogo!