“No way, Dilma”,
diz The Economist
Brasil tem poucas razões para reeleger Dilma, diz The Economist. Em especial de 14 páginas, revista britânica aponta os erros cometidos pelo governo da presidente que fizeram o Brasil desapontar o mercado e perder credibilidade. Matéria da revista Veja.
A matéria só poderia ser da Veja, revista americanófila editada em portugues.
Segundo a reportagem, a presidente Dilma Rousseff tem sido incapaz de enfrentar problemas estruturais do país e interfere mais que o antecessor na economia.
O especial de quatorze páginas sobre o Brasil é assinado pela jornalista Helen Joyce, correspondente da revista no país.
Para a revista, a falta de ação do governo Dilma é a principal razão para o chamado “voo de galinha” do país, jargão usado para denominar situações em que países ou empresas têm um crescimento disparado, mas que não se sustenta. “A economia estagnada, um estado inchado e protestos em massa significam que Dilma Rousseff deve mudar de rumo”, informa a publicação.
A Veja só não diz e não informa que o "Governo Dilma" , leia-se governo de coalizão neoliberal centro/direita,encabeçado por Dilma, está engessado e refém de um Congresso Nacional com maioria contra a Presidenta. A estagnação faz parte de um estratégia oposicionista para desestabilizar e desacreditar Dilma.
“Apesar de ser um país jovem, o Brasil gasta tanto com pensões como países do sul da Europa, onde a proporção de idosos é três vezes maior”, o The Economist quer que o Brasil faça como os EUA, diminua os gastos com os pensionistas para dar mais lucros aos capitalistas. Num claro ato desrespeitoso a The Economist chega a ironizar, chamando a presidente de “Dilma Fernández”, que é o sobrenome de Cristina Kirchner, presidente da Argentina.
Apesar das críticas, a revista demonstra otimismo com o futuro a longo prazo do Brasil. “Felizmente, o Brasil tem grandes vantagens. Graças aos seus agricultores e empresários eficientes, o país é o terceiro maior exportador de alimentos do mundo”, escondendo o fato de que esses " desempenho da agricultura" beneficia só uma minoria de grandes agricultores e empresas multinacionais que dominam o mercado de grãos e de insumos (smentes, fertilizantes e agrotóxicos).
A Economist afirma que a presidente Dilma ainda tem tempo para começar reformas necessárias, fundindo ministérios e cortando gastos públicos, caso esteja disposta a colocar a “mão na massa”. É a velha receita do FMI, " cortar gastos públicos". Investir em infraestrutura não é gasto público? A crítica ´que não se investe em infraestrutura, mas querem cortar gastos públicos. É claro que Dilma e o PT, ao não aceitarem uma Frente de Esquerda para avançar tem culpa no cartório!
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