A Monsanto lançou uma ofensiva através do seu departamento de relações públicas para tentar difundir dúvidas sobre um estudo publicado há dois dias pelo cientista francês Gilles-Eric Seralini. O estudo mostra que o Roundup, o herbicida desta emblemática gigante da biotecnologia e o milho NK603, variedade transgênica produzida pela empresa, estão causando efeitos devastadores sobre a saúde dos ratos estudados ao longo de sua vida.
Através de um correio eletrônico, um executivo da Monsanto distribuiu uma lista de reações de cientistas "independentes" , da "Science Media Centre", com sede em Londres . Com o título de “Reação de especialista ao milho transgênico que causa tumores em ratos", o Science Media Centre inclui oito reações de cientistas contra o estudo, assim como dez argumentos anônimos em torno do mesmo assunto.
Tal como esperado, todas as reações são depreciativas ao estudo. Segundo Spinwatch, 70% do financiamento da Science Media Centre vem de corporações e a lista de patrocinadores inclui a maioria dos figurões da indústria de biotecnologia
O nome do cientista francês Gilles-Eric Séralini chegou as manchetes graças ao seu revolucionáriuo estudo sobre ratos alimentados com milho transgênico NK603 da Monsanto projetado para resistir ao herbicida Roundup , documento publicado na revista científica Food and Chemical Toxicology. "O estudo mais longo e detalhado já realizado sobre um herbicida e um organismo geneticamente modificado", comentou ontem Séralini, numa conferência no Parlamento Europeu, ao analisar os efeitos tanto do milho transgênico, como Roundup em ratos.ORoundup é o herbicida mais vendido no mundo.
Os resultados do estudo são impressionantes. Não só os ratos testados com Roundup morreram mais cedo do que aqueles do grupo de controlo como desenvolveram tumores e doenças graves renal e hepática, além disso, os ratos que foram alimentados exclusivamente com milho GM, também desenvolveram tumores.
O nome do cientista francês Gilles-Eric Séralini chegou as manchetes graças ao seu revolucionáriuo estudo sobre ratos alimentados com milho transgênico NK603 da Monsanto projetado para resistir ao herbicida Roundup , documento publicado na revista científica Food and Chemical Toxicology. "O estudo mais longo e detalhado já realizado sobre um herbicida e um organismo geneticamente modificado", comentou ontem Séralini, numa conferência no Parlamento Europeu, ao analisar os efeitos tanto do milho transgênico, como Roundup em ratos.ORoundup é o herbicida mais vendido no mundo.
Os resultados do estudo são impressionantes. Não só os ratos testados com Roundup morreram mais cedo do que aqueles do grupo de controlo como desenvolveram tumores e doenças graves renal e hepática, além disso, os ratos que foram alimentados exclusivamente com milho GM, também desenvolveram tumores.
É surpreendente que o financiamento inicial para o estudo de Séralini vem da CERES , uma associação financiada por grandes supermercados franceses; desconfiados dos estudos oficiais e da possibilidade de um novo escândalo de saúde pública de grandes proporções como o da vaca louca, decidiram viabilizar recursos suficientes para ter uma avaliação confiável dos riscos. As publicações sobre a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA), durante o último ano, têm mostrado a maneira como as indústrias de biotecnologia e agrotóxicos tem conseguido influir na "supostamente voz independente da ciência" na Europa. Muitos especialistas tiveram conflitos de interesse e isto afetou a pertinência das orientações sobre a avaliação de riscos.
Exemplo? O mesmo milho transgênico referido no documento do professor Séralini recebeu de luz verde da EFSA para uso alimentício de animais e seres humanos na Europa em 2004 e para seu cultivo na UE em 2009. As reações da EFSA fundamentou sua avaliação em um número limitado de estudos em ratos testados durante o curto período de apenas 90 dias. Séralini diz que em suas novas pesquisas, na maioria dos tumores nos ratos estudados não apareceram antes de transcorrido um ano. Mais da metade dos especialistas do painel para OGM que assinaram a aprovação deste milho GM tinham ligações com a indústria, isto é, os conflitos de interesse, tal como definido pela OCDE.Durante sua conferência, Séralini questionou a "competência e até mesmo a honestidade" dos ditos especialistas da EFSA.
Fonte: rebelion.org
Tradução e adaptação: Valdir Silveira
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A divulgação de notícias de jornal pode ser uma barriga para qualquer um, sobretudo se o jornal é francês e o assunto é OGM. Porque os jornais franceses espelham uma opinião pública totalmente contrária à engenharia genética quando o assunto é milho ou soja (embora jamais quando o assunto é queijo, vinho ou medicamentos, tudo bem feito à base de transgênicos). Típico do espírito cabotino deles lá.
ResponderEliminarNeste caso, o site citou as notícias dos resultados do Séralini e seu grupo como se o os cientistas tivessem a verdade nas mãos. Mas ocorre justamente o contrário: o artigo é um verdadeiro desastre em todos os aspectos, além de não ser de jeito nenhum o primeiro que investiga a segurança dos alimentos GM em experimentos de longo prazo ou múltiplas gerações.
Para que os leitores não acreditem na conversa fiada dos jornais franceses, sugiro ficarem de olhos bem abertos às réplicas, que já circulam na internet, e que leiam os dois comentários abaixo:
http://genpeace.blogspot.com.br/2012/09/artigo-que-mostra-o-surgimento-de.html
http://genpeace.blogspot.com.br/2012/09/artigo-sobre-efeito-de-milho.html
Jornalista
ResponderEliminarDesenvolva pauta que responda as questões...
Como o códon (uracila, adenina, guanina) sintetiza metionina?
Lisina tem carga positiva em pH neutro. Por quê?
A cadeia lateral da lisina é muito polar e tal polaridade a torna um aminoácido altamente hidrofílico (amigo da molécula de água). Por quê?
Como se desenvolveu a pesquisa de arroz transgênico que contém o gene PSTOL1?
Solo que apresenta baixa concentração de fósforo faz com que o arroz ali plantado não desenvolva o gene PSTOL1. Por quê?
O arroz que se planta no mundo todo hoje apresenta baixíssima capacidade de absorção de fósforo por causa da ausência do gene PSTOL1. E a pergunta que se faz é: como o gene PSTOL1 desapareceu dos grãos de arroz que são comercializados hoje em dia?
Durante o processo de parboilização, o arroz é pré-cozido e seus nutrientes passam do pericarpo para a cariopse do grão. Por quê?
Só o arroz kasalath possui o gene PSTOL1. Por quê?
Falta de fósforo no solo faz com que a rizicultura tenha baixa produtividade. Por quê?
Durante a parboilização, gelatiniza-se o amido do arroz. Como? Por quê? Explique.
O que atravanca a importação de adubo e faz com que o preço do adubo se eleve no mercado de insumos agrícolas?
Como se produz fertilizante?
O que encarece a produção de fertilizante químico?
É possível restaurar a fertilidade do solo sem que se use fertilizantes minerais?
O uso de agrotóxico na agricultura ocorre exclusivamente por causa de ganância?
Como as plantas extraem potássio, nitrogênio e fósforo do solo?
Como as plantas que habitam no deserto combatem a fluidez da areia, a salinidade excessiva, o frio notur-no?
Que estrutura domina o reforço da parede da célula de um vegetal xerófito?
Como as plantas se adaptam à secura do deserto?
Como o deserto do Saara se formou?
Responda quando puder.
Não precisa responder todas as perguntas de uma só vez, viu?
Finalidade das indagações: esclarecimento.
Sou autodidata. Não tenho curso superior. Minha inteligência é movida pela curiosidade. Meu cérebro é um ponto de interrogação. Daí o porque de eu te fazer tais questionamentos.
Renato Monteiro
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Bairro: Seminário
CEP 80310-080 Curitiba – Paraná
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