quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
O APODRECIMENTO DA SOCIEDADE IMPERIAL
Obama fala em proibir vendas de armas porém as patologias da sociedade estado-unidense tendem a agravar-se à medida que declina o império. O novo assassinato em massa de 27 pessoas , dos quais 20 crianças, são disso um sintoma de que o sistema é o problema. Os meios midiáticos procuram tratar tais casos um a um, de forma isolada, simples fruto da patologia individujal de um desequilibrado – nada dizem da sociedade que propicia o surgimento de tais indivíduos. A mídia estadonidense e internacional se recusa a reconhecer que a violência é fruto da política armamentista dos EUA.. Recusam-se a reconhecer que são o fruto um capitalismo doente, autofágico e em processo de decadência acelerada. O império estado-unidense está nos seus estertores, mas ainda poderá fazer muito mal ao mundo – e ao seu próprio povo – durante um período histórico considerável. Nesse ínterim veremos um crescendo de manifestações patológicas, tal como na decadência do Império Romano.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
CHE CONTRA O MERCADO DA SUA IMAGEM
Uma mensagem oportuna; agora todo o mundo, inclusive os que eram contra as idéias do Che que hoje querem faturar usando sua imagem. São uns hipócritas safados e oportunistas.
Tragicómix
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
O DIA EM QUE OBAMA CHOROU DIANTE DO MUNDO
Repasso abaixo texto do companheiro professor Mário Maestri:
Barack Obama limpou com as pontas dos dedos as lágrimas que escorriam dos cantos dos olhos. Com ar abatido e a elegância habitual, iniciou diante da mídia globalizada a dança catártica encenada habitualmente para reduzir a já tradicional expressão da cultura estadunidense da morte em mero ato individual desviante. As lágrimas presidências foram seguidas pelos tradicionais cultos ecumênicos; pelas vigias noturnas à luz de velas; pelas entrevistas a policiais e psiquiatras; pelos relatos de atos heróicos durante os sucessos; pelas declarações controladas e fotos de pais, familiares e amigos das vítimas.O ataque manteve o script de sempre, sem a dramatização das capas pretas de Littleton que, há doze anos, celebrizaram essa forma de explosão juvenil de violência nos USA, ou a fantasia do vilão Jocker, na lançamento do novo Batman, há poucos meses. Como é comum, o protagonista foi um jovem branco, de classe média, sem precedentes de violência. De novo, apenas as crianças indefesas como vítimas, talvez para facilitar a conquista da primazia, nem que seja fugidia, do maior número de mortos.Não é a disseminação de armas a responsável pelos massacres periódicos nos Estados Unidos. Quem mata não é a arma, mas quem a usa, ainda que ela facilite a obra do assassino. Na Suíça, as armas de guerra estão ao alcance da mão da população juvenil, sem que disso resulte as mortandades frequentes nos Estados Unidos.Terem sido usadas no massacre armas compradas legalmente por uma senhora, mãe de dois jovens, coloca já os limites das propostas de restrição da posse de armas, como dissuasivo de dramas semelhantes. Medida que o presidente chorão furtou-se cuidadosamente de propor nas passadas eleições, temendo as inevitáveis seqüelas eleitorais.A hegemonia imperialista necessita a metabolização do uso da violência mortal como instrumento ético e legal. Ela necessita população solidária, moral e fisicamente, com a cultura da dominação pela força, do direito da distribuição da morte como profilaxia do criminoso, do malvado, do inimigo, do desviante. Matar é comumente dever e, sobretudo, poder.Desde crianças, os estadunidenses são engatilhados para matar. A morte do bandido (com dor e sofrimento, se possível), habita o âmago da cultura nacional dominante, celebrada pela televisão, pelo cinema, pela escola, pelas igrejas, pelo Estado. Heróis nacionais, como o xerife, o caubói, o fuzileiro, o super-herói são glorificados na epifania da aniquilação física implacável do inimigo. A execução de Bin Laden, sem julgamento, desarmado, em país estrangeiro, transformou-se em uma enorme festa nacional.Na segurança da Casa Branca, Barack Obama decide semanalmente os opositores a serem eliminados pelos aviões não tripulados, no Afeganistão, no Paquistão, onde for necessário e possível. As execuções são divulgadas pela mídia para o regozijo nacional. Sequer os milhares de populares ceifados como perdas marginais [esperadas e inesperadas] dos drones causam lágrimas no Crocodilo Mor e na população solidária na distribuição da justiça final, extra-judicial e extra-territorial.Nos Estados Unidos, a arma individual é a principal liturgia da religião da morte. Ela entrega a quem a empunha o poder soberano de aniquilar o mal e impor o bem, de distribuir magestaticamente o castigo e a morte. No Brasil, o pai orgulho leva o filho pequeno para ver seu time preferido; nos USA, o pai ou a mãe ensinam o pimpolho a manejar e disparar, para matar, caso seja necessário. Um pouco menos da metade da população estadunidense possuí trezentos milhões de armas individuais – e elas são compradas, hoje, como jamais. Os suicídios anuais com armas o são quase quinze mil.A cultura da arma e da morte facilita que jovens desavisados engajem-se periodicamente como soldados, por baixo preço, transformando-se fora das fronteiras em veteranos orgulhosos de matar pelo país, autorizados pelo Estado e glorificados pela população. Nos USA, jovens estressados, desesperados, infelizes, mentalmente enfermos, expressam também suas angústias no álcool, nas drogas, em depredações e agressões mais ou menos banais e no suicídio.Entre a juventude estadunidense, é forte a atração da realização do poder demiúrgico da arma de fogo, sobre desafetos ou estranhos, como forma de socialização perversa e perseguição patológica de superação da dor individual e do vazio existencial na materialização de banquete de sangue, diante dos olhos da nação e do mundo.Possivelmente, muito logo, conheceremos novos sucessos semelhantes aos ocorridos em Newtown, Connecticut, ainda mais que o suicídio difunde-se como epidemia entre a população inclinada a tais atos, quando midiatizado.·
Mário Maestri, 64, é historiador e professor do PPGH da UPF. E-mail: maestri@via-rs.net
PSUV DE CHAVEZ ESMAGA A DIREITA DE CAPRILES/EUA
A oposição venezuelana perde estados estratégicos
Vitória bolivariana em 20 dos 23 governos regionais
RNV / TeleSur
18.Dez.12
Nas eleições deste domingo a oposição venezuelana perdeu vários estados considerados estratégicos pela localização geográfica e pelo potencial económico que detêm no do país. Este facto constitui um retrocesso importante para a direita, que em Outubro passado perdera também as eleições presidenciais.
A oposição venezuelana perde estados estratégicos
Nas eleições regionais deste domingo a oposição venezuelana perdeu 4 estados considerados estratégicos pela localização geográfica e pelo potencial económico que detêm na nação sul-americana: Carabobo, Táchira, Nueva Esparta e Zulia.
O estado Zulia (nordeste) definiu-se a favor do Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV) com 50.99 por cento para o seu representante, Francisco Arias Cárdenas. Enquanto Pablo Pérez, representante do partido opositor Mesa de la Unidad Democrática (MUD) obteve 46. 74 por cento.
No estado Nueva Esparta (nordeste), o candidato socialista Carlos Mata Figueroa alcançou 52.44 por cento dos votos; enquanto o opositor Morel Rodríguez apenas obteve 44.34 por cento.
Com 53.49 por cento o candidato do PSUV Francisco Ameliach obteve o governo do estado Carabobo (norte); enquanto Enrique Salas Feo, candidato opositor, alcançou 42.7 por cento.
Em Táchira (sudoeste) o candidato do PSUV José Vielma Mora ganhou com 51.7 por cento. Por sua parte o opositor Cesar Pérez Vivas contou com 44.48 por cento dos votos.
O Estado Monagas também pôde ser recuperado pela bandeira vermelha cuja representante Yelitze Santaella, alcançou 52.59 por cento. José Gregorio Briceño, que aspirava à reeleição pela MUD conseguiu 40. 67 por cento.
Briceño governou em dois mandatos com o apoio do partido socialista. Não obstante, em princípios de 2012 foi expulso dessa organização política por condutas irregulares. Posteriormente José Gregorio Briceño identificou-se como partidário da oposição.
A presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Tibisay Lucena, felicitou o povo venezuelano pela conduta manifestada nestas eleições.
“”Observamos e felicitamos o povo de Venezuela, que votou tranquilamente, com esse espírito de civismo que nos caracteriza”, apontou Lucena, que destacou a participação de 53.4 por cento dos eleitores.
Os centros de votação na Venezuela fecharam as portas às 18.00 horas de Caracas (22.30 GMT), com excepción daqueles centros em que ainda havia pessoas esperando a sua vez de votar.
Para estas eleições regionais existia um universo eleitoral de 17 milhões 421 mil 946 cidadãos, para escolher 260 cargos, entre governadores e legisladores regionais.
Fonte: odiario.info
Nas eleições regionais deste domingo a oposição venezuelana perdeu 4 estados considerados estratégicos pela localização geográfica e pelo potencial económico que detêm na nação sul-americana: Carabobo, Táchira, Nueva Esparta e Zulia.
O estado Zulia (nordeste) definiu-se a favor do Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV) com 50.99 por cento para o seu representante, Francisco Arias Cárdenas. Enquanto Pablo Pérez, representante do partido opositor Mesa de la Unidad Democrática (MUD) obteve 46. 74 por cento.
No estado Nueva Esparta (nordeste), o candidato socialista Carlos Mata Figueroa alcançou 52.44 por cento dos votos; enquanto o opositor Morel Rodríguez apenas obteve 44.34 por cento.
Com 53.49 por cento o candidato do PSUV Francisco Ameliach obteve o governo do estado Carabobo (norte); enquanto Enrique Salas Feo, candidato opositor, alcançou 42.7 por cento.
Em Táchira (sudoeste) o candidato do PSUV José Vielma Mora ganhou com 51.7 por cento. Por sua parte o opositor Cesar Pérez Vivas contou com 44.48 por cento dos votos.
O Estado Monagas também pôde ser recuperado pela bandeira vermelha cuja representante Yelitze Santaella, alcançou 52.59 por cento. José Gregorio Briceño, que aspirava à reeleição pela MUD conseguiu 40. 67 por cento.
Briceño governou em dois mandatos com o apoio do partido socialista. Não obstante, em princípios de 2012 foi expulso dessa organização política por condutas irregulares. Posteriormente José Gregorio Briceño identificou-se como partidário da oposição.
A presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Tibisay Lucena, felicitou o povo venezuelano pela conduta manifestada nestas eleições.
“”Observamos e felicitamos o povo de Venezuela, que votou tranquilamente, com esse espírito de civismo que nos caracteriza”, apontou Lucena, que destacou a participação de 53.4 por cento dos eleitores.
Os centros de votação na Venezuela fecharam as portas às 18.00 horas de Caracas (22.30 GMT), com excepción daqueles centros em que ainda havia pessoas esperando a sua vez de votar.
Para estas eleições regionais existia um universo eleitoral de 17 milhões 421 mil 946 cidadãos, para escolher 260 cargos, entre governadores e legisladores regionais.
Fonte: odiario.info
UM TRIBUTO A CHAVEZ E MAIS UMA DERROTA DOS EUA
Vitória socialista na Venezuela
Patricio Montesinos
A vitória esmagadora do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) nas eleições deste domingo no país constituiu certamente uma homenagem ao presidente Hugo Chávez, mais uma derrota impressionante, em menos de dois meses, para a direita ultraconservadora latinoamericana e seus empregadores norte-americanos.
A vitória dos socialistas em 20 das 23 províncias do país também foi uma forte resposta a declarações indignas do inquilino da Casa Branca, Barack Obama, sobre Chávez, que está em processo de recuperação em Cuba, após ser submetido a uma operação complexa e delicada.
Venezuela aplicou, novamente, outra bofetada em Washington que fez o impossível, através de seus conhecidos métodos de subversão, por tentar que as tradicionais forças políticas neoliberais voltassem ao poder nos estados em nossa região, e se interropesse a Revolução liderada pelo seu atual mandatário.
Patricio Montesinos
A vitória esmagadora do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) nas eleições deste domingo no país constituiu certamente uma homenagem ao presidente Hugo Chávez, mais uma derrota impressionante, em menos de dois meses, para a direita ultraconservadora latinoamericana e seus empregadores norte-americanos.
A vitória dos socialistas em 20 das 23 províncias do país também foi uma forte resposta a declarações indignas do inquilino da Casa Branca, Barack Obama, sobre Chávez, que está em processo de recuperação em Cuba, após ser submetido a uma operação complexa e delicada.
Venezuela aplicou, novamente, outra bofetada em Washington que fez o impossível, através de seus conhecidos métodos de subversão, por tentar que as tradicionais forças políticas neoliberais voltassem ao poder nos estados em nossa região, e se interropesse a Revolução liderada pelo seu atual mandatário.
Após as eleições regionais realizadas recentemente, o PSUV agora controla mais de 94 por cento do território venezuelano, permitindo a consolidação da independência e soberania projeto empreendido por Chávez, e estendendo-se hoje como um incêndio em toda a América Latina.
Não é nenhum segredo que a conquista dos Socialistas venezuelanos também é um impulso para o processo de mudança que ocorre em um grupo de países latino-americanos, como Equador, Bolívia, Uruguai, Argentina e Nicarágua, para citar alguns.
Ao mesmo tempo, é um grande impulso para a consolidação da unidade regional por meio de organizações integracionistas criadas nos últimos anos, como a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA), a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) , e o Mercado Comum do Sul (MECOSUR).
Por outro lado, a vitória do PSUV evidencia claramente o fortalecimento da liderança de Chávez, não só em seu país, mas também internacionalmente, algo que preocupa muito Washington, e que deixou claro, ao apostar até num eventual desaparecimento físico do Presidente Chavez.
Mas a solidariedade em todos os cantos do planeta para com o mandatário venezuelano e lider latino-americano tem ofuscado os desejos perversos do regime dos EUA, que mostrou mais uma vez que ele não tem nem um pingo de humanidade, e carece totalmente de escrúpulos.
Fonte: rebelion.org
Tradução e adaptação: Valdir Silveira
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
REFORMA AGRÁRIA: UMA PREOCUPANTE ACUSAÇÃO
Entrevista exclusiva de João Pedro Stédile ao ABCD MAIOR
O governo Dilma abandonou a reforma agrária
17.Dez.12
“O governo Dilma não conseguiu nem resolver o problema social das 150 mil famílias que estão acampadas, algumas há mais de cinco anos, ao longo de estradas brasileiras. Por tanto, o governo Dilma abandonou a reforma agrária, iludido com o sucesso do agro-negócio, que produz, ganha dinheiro, mas concentra a riqueza e a terra e aumenta a pobreza no campo.”
1. Vocês enquadram a gestão do PT dentro do modelo do neo-desenvolvimentismo? Por que?
A formulação que os movimentos sociais fazemos, entre eles o MST, a via campesina, é que de os governos Lula e Dilma são fruto de uma frente política de classes da sociedade brasileira. Dela participam desde a grande burguesia até os mais pobres. E isso dá estabilidade e popularidade ao governo, porém o mantém como governo de composição de classes, com decisões heterogéneas e, às vezes, até contraditórias, ora beneficiam a burguesia, ora os trabalhadores, ora os mais pobres. No plano económico, o próprio governo tem se autodefinido como neo-desenvolvimentista. É uma alternativa importante ao projecto tucano e do imperialismo, o neoliberalismo. O neo-desenvolvimentismo procura desenvolver políticas que gerem crescimento económico e distribuição de renda. Isso é importante, porém insuficiente. Os problemas graves da sociedade brasileira, como emprego para todos, terra para todos sem terra, universalização da educação, moradia digna para todos, e acesso à cultura, somente conseguiremos resolver com reformas estruturais. E elas somente serão viáveis com a retomada da mobilização de massas e se tivermos, dentro do governo, uma correlação de forças de partidos mais compromissados com os trabalhadores.
2.Em relação à reforma agrária, quais os avanços e recuos durante estes dez anos?
Nos últimos dez anos, não houve avanços em termos de reforma agrária. Reforma agrária é uma política pública que leve a democratização da propriedade da terra, como bem da natureza, ao maior número possível de seus cidadãos. Nos últimos dez anos, se ampliou a concentração da propriedade da terra. E pior, concentrou inclusive nas mãos de empresas de fora da agricultura e do capital estrangeiro. O governo Dilma não conseguiu nem resolver o problema social das 150 mil famílias que estão acampadas, algumas há mais de cinco anos, ao longo de estradas brasileiras. Por tanto, o governo Dilma abandonou a reforma agrária, iludido com o sucesso do agro-negócio, que produz, ganha dinheiro, mas concentra a riqueza e a terra e aumenta a pobreza no campo.
3. Como você o avalia o governo Dilma do ponto de vista ideológico: de um a 10, qual a nota?
A presidenta Dilma tem um bom desempenho pessoal e ideológico, daria oito. A composição de seu governo, formada pelas forças políticas que detêm o controlo dos ministérios, é bem pior do que no governo Lula. São prepotentes e desconhecem as prioridades do povo. Ainda estão navegando com as políticas sociais do governo Lula. Daria 5 para eles.
4. Gestões municipais progressistas podem ajudar o fortalecimento de organizações como o MST que defendem a agricultura familiar e a economia solidária?
Nós somos devotos de Santo Antonio Gramsci, o mais interessante dos santos italianos, sobretudo porque foi um sábio e comprometido com os trabalhadores. E ele dizia que a luta de classes ocorre em todos os espaços da sociedade moderna. Seja nas disputas eleitorais, seja em muitos espaços de pequenos poderes, que ele chamava de “estado ampliado”. Por tanto, todos os espaços, um jornal, uma rádio, uma televisão comunitária, um sindicato, uma prefeitura, um governo do estado… Todos são espaços que podem acumular forças para o projecto da classe trabalhadora ou podem acumular forças para os capitalistas e os exploradores. Nós acreditamos e defendemos que as prefeituras podem e devem ser espaços importantíssimos para desenvolver políticas públicas a favor das necessidades do povo, democratizar a participação popular nas decisões municipais, etc.
5. Há partidos e organizações de vanguarda preocupados com esta construção? Que movimentos você enxerga como atores políticos no futuro imediato e de médio prazo?
Infelizmente, no sentido genérico e incluindo todas as categorias do campo e da cidade, vivemos um período de refluxo do movimento de massas. E isso retirou força política para a classe actuar nas disputas da sociedade. Porém, esses períodos são limitados, em algum momento virá um novo processo de acenso. Ninguém sabe quando, nem como. E somente nos períodos de reascenso é possível rearticular formas organizativas e forças políticas-ideológicas. Por isso que agora estamos vivendo uma pasmaceira, em termos de organização política, que nos leva apenas a disputar eleições. Que são necessárias, porém insuficientes para o projecto da classe trabalhadora. Então, em períodos difíceis como esse, temos de investir na formação de militantes, no estímulo da luta social, e na construção de meios de comunicação alternativos…até que a maré mude..
6. O MST há muito denuncia a judicialização da política no Brasil. Esta ofensiva de direita em torno da exploração política do mensalão, como ferramenta de combate ao PT, é parte do mesmo processo de subordinar direitos políticos ao judiciário?
Claro. A classe dominante brasileira é muito esperta e experiente. Não é por nada que manda há 500 anos. Ela sabe que não tem hegemonia no governo federal. Participa, mas não manda. Então, para se contrapor às forças da classe trabalhadora, nos últimos dez anos, a prioridade da burguesia, além de ganhar dinheiro na economia, tem sido utilizar-se do judiciário e dos meios de comunicação para combater as ideias e os programas da classe trabalhadora. E o episódio recente do STF é apenas um capítulo dessa ofensiva e controle hegemónico que a burguesia tem sobre o judiciário e o usará contra todos os que assumirem compromissos claros com a classe trabalhadora.
7. Que peso você atribui à regulação da media na construção de um país democrático e socialmente justo?
A classe dominante tem no controle hegemónico da media, uma de suas principais armas para manter o controlo da população, enganá-la e fazer a luta de classes contra o povo e os trabalhadores. Por isso, é fundamental trabalharmos em duas direcções: primeiro, lutar pela democratização dos meios de comunicação. Segundo, construirmos nossos próprios meios de comunicação populares, para fazer essa disputa de ideias, de forma democrática, mas com as mesmas condições.
Fonte: odiario.info
A formulação que os movimentos sociais fazemos, entre eles o MST, a via campesina, é que de os governos Lula e Dilma são fruto de uma frente política de classes da sociedade brasileira. Dela participam desde a grande burguesia até os mais pobres. E isso dá estabilidade e popularidade ao governo, porém o mantém como governo de composição de classes, com decisões heterogéneas e, às vezes, até contraditórias, ora beneficiam a burguesia, ora os trabalhadores, ora os mais pobres. No plano económico, o próprio governo tem se autodefinido como neo-desenvolvimentista. É uma alternativa importante ao projecto tucano e do imperialismo, o neoliberalismo. O neo-desenvolvimentismo procura desenvolver políticas que gerem crescimento económico e distribuição de renda. Isso é importante, porém insuficiente. Os problemas graves da sociedade brasileira, como emprego para todos, terra para todos sem terra, universalização da educação, moradia digna para todos, e acesso à cultura, somente conseguiremos resolver com reformas estruturais. E elas somente serão viáveis com a retomada da mobilização de massas e se tivermos, dentro do governo, uma correlação de forças de partidos mais compromissados com os trabalhadores.
2.Em relação à reforma agrária, quais os avanços e recuos durante estes dez anos?
Nos últimos dez anos, não houve avanços em termos de reforma agrária. Reforma agrária é uma política pública que leve a democratização da propriedade da terra, como bem da natureza, ao maior número possível de seus cidadãos. Nos últimos dez anos, se ampliou a concentração da propriedade da terra. E pior, concentrou inclusive nas mãos de empresas de fora da agricultura e do capital estrangeiro. O governo Dilma não conseguiu nem resolver o problema social das 150 mil famílias que estão acampadas, algumas há mais de cinco anos, ao longo de estradas brasileiras. Por tanto, o governo Dilma abandonou a reforma agrária, iludido com o sucesso do agro-negócio, que produz, ganha dinheiro, mas concentra a riqueza e a terra e aumenta a pobreza no campo.
3. Como você o avalia o governo Dilma do ponto de vista ideológico: de um a 10, qual a nota?
A presidenta Dilma tem um bom desempenho pessoal e ideológico, daria oito. A composição de seu governo, formada pelas forças políticas que detêm o controlo dos ministérios, é bem pior do que no governo Lula. São prepotentes e desconhecem as prioridades do povo. Ainda estão navegando com as políticas sociais do governo Lula. Daria 5 para eles.
4. Gestões municipais progressistas podem ajudar o fortalecimento de organizações como o MST que defendem a agricultura familiar e a economia solidária?
Nós somos devotos de Santo Antonio Gramsci, o mais interessante dos santos italianos, sobretudo porque foi um sábio e comprometido com os trabalhadores. E ele dizia que a luta de classes ocorre em todos os espaços da sociedade moderna. Seja nas disputas eleitorais, seja em muitos espaços de pequenos poderes, que ele chamava de “estado ampliado”. Por tanto, todos os espaços, um jornal, uma rádio, uma televisão comunitária, um sindicato, uma prefeitura, um governo do estado… Todos são espaços que podem acumular forças para o projecto da classe trabalhadora ou podem acumular forças para os capitalistas e os exploradores. Nós acreditamos e defendemos que as prefeituras podem e devem ser espaços importantíssimos para desenvolver políticas públicas a favor das necessidades do povo, democratizar a participação popular nas decisões municipais, etc.
5. Há partidos e organizações de vanguarda preocupados com esta construção? Que movimentos você enxerga como atores políticos no futuro imediato e de médio prazo?
Infelizmente, no sentido genérico e incluindo todas as categorias do campo e da cidade, vivemos um período de refluxo do movimento de massas. E isso retirou força política para a classe actuar nas disputas da sociedade. Porém, esses períodos são limitados, em algum momento virá um novo processo de acenso. Ninguém sabe quando, nem como. E somente nos períodos de reascenso é possível rearticular formas organizativas e forças políticas-ideológicas. Por isso que agora estamos vivendo uma pasmaceira, em termos de organização política, que nos leva apenas a disputar eleições. Que são necessárias, porém insuficientes para o projecto da classe trabalhadora. Então, em períodos difíceis como esse, temos de investir na formação de militantes, no estímulo da luta social, e na construção de meios de comunicação alternativos…até que a maré mude..
6. O MST há muito denuncia a judicialização da política no Brasil. Esta ofensiva de direita em torno da exploração política do mensalão, como ferramenta de combate ao PT, é parte do mesmo processo de subordinar direitos políticos ao judiciário?
Claro. A classe dominante brasileira é muito esperta e experiente. Não é por nada que manda há 500 anos. Ela sabe que não tem hegemonia no governo federal. Participa, mas não manda. Então, para se contrapor às forças da classe trabalhadora, nos últimos dez anos, a prioridade da burguesia, além de ganhar dinheiro na economia, tem sido utilizar-se do judiciário e dos meios de comunicação para combater as ideias e os programas da classe trabalhadora. E o episódio recente do STF é apenas um capítulo dessa ofensiva e controle hegemónico que a burguesia tem sobre o judiciário e o usará contra todos os que assumirem compromissos claros com a classe trabalhadora.
7. Que peso você atribui à regulação da media na construção de um país democrático e socialmente justo?
A classe dominante tem no controle hegemónico da media, uma de suas principais armas para manter o controlo da população, enganá-la e fazer a luta de classes contra o povo e os trabalhadores. Por isso, é fundamental trabalharmos em duas direcções: primeiro, lutar pela democratização dos meios de comunicação. Segundo, construirmos nossos próprios meios de comunicação populares, para fazer essa disputa de ideias, de forma democrática, mas com as mesmas condições.
Fonte: odiario.info
LIXO: ATERRO SANITÁRIO, PALIATIVO E ATRASO
Li, com atenção, a matéria publicada na Gazeta do Povo (15/12/12) " Municípios vão compartilhar responsabilidade sobre lixo". O Plano Estadual de Regionalização de Gestão dos Resíduos Sólidos já nasce capenga, quando defende e normatiza a prática da implantação de aterros sanitários, uma improvisação atrasada que já criticávamos e defendíamos sua extinção em 1995, quando defendemos a formação de Consórcios Municipais na região do Norte Pioneiro, através da AMUNORPI- Associação dos Municípios do Norte Pioneiro, que integra 28 municípios da região. Ná época tínhamos apoio da SUCEAM- Superintendência do Controle da Erosão e Saneamento Ambiental que deu todo o apoio a AMUNORPI. No Projeto de Viabilidade Técnico-Econômico e Financeiro de Implantação de Usinas de Triagem e Compostagem de Lixo Urbano para a Região do Norte Pioneiro, entre outras coisas defendiamos a idéia de que " o presente projeto revela que, urgentemente, é necessária a gradativa eliminação da prática condenável da disposição a céu aberto de resíduos sólidos urbanos ( " lixão" e "aterros")". Era objetivo do projeto a instalação de 7(sete) ´Núcleos de Usinas de Triagem e Compostagem de Lixo Urbano, sob a forma de Consórcio Intermunicipal. Infelizmente, por desinteresse da maioria dos prefeitos da época que não tinha a mínima compreensão para o problema e falta de apoio da Secretaria de Planejamento do Estado tendo a frente o Dr. Cassio Taniguchi, hoje novamente à frente dessa Secretaria, o projeto não foi implantado. É importante que se estude e se aprofunde a implantação de Projetos de Triagem e Compostagem dos Resíduos Sólidos e Líquidos num processo de educação ambiental e coleta seletiva, sem o que quaisquer medidas serão inócuas, paliativas,enganosas e não resolverão o problema que é um caso sério de saúde pública.
TRANSGENICOS: A LUTA CONTINUA
CONTINUA O ALARME SOBRE O MILHO TRANSGENICO
O México, centro de origem e diversidade do milho, continua em alerta contra as tentativas de Monsanto e outras multinacionais que querem a aprovação do governo para plantio de 2,5 milhões de hectares de milho transgênico.
O México, centro de origem e diversidade do milho, continua em alerta contra as tentativas de Monsanto e outras multinacionais que querem a aprovação do governo para plantio de 2,5 milhões de hectares de milho transgênico.
Conforme relato do Grupo ETC, aprovar esses pedidos colocaria em sério risco a biodiversidade, os direitos dos agricultores e recursos vitais para enfrentar a mudança climática. Embora a administração de Felipe Calderón não possa dar sinal verde aos pedidos antes de deixar o cargo em 30 de novembro, fez alterações de última hora para vários procedimentos regulamentares e deixar o caminho aberto para o novo governo conceder as permissões solicitadas pelas transnacionais.
Dentro e fora do México, milhares de vozes denunciaram o ataque dirigido ao coração das culturas mexicana, a alimentação, a saúde e a natureza. Em meados de novembro, organizaram oficinas e reuniões públicas com o tema "Alerta GM", bem como pedidos nacionais e internacionais, protestos de camponeses, artistas, ativistas e cientistas que circulam nas redes sociais, na imprensa e na rádio. A Via Campesina, Grain e o Grupo ETC dirigiram uma carta aberta à Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO) e a Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB), pedindo a estas agências da ONU sua intervenção a favor da segurança alimentar global.
Fonte: rebelion.org
Tradução e adaptação: Valdir Silveira
domingo, 16 de dezembro de 2012
ASSASSINO DE SANDY HOOK É TRATADO COM CONDESCENDÊNCIA
Reportagem da Folha de São Paulo(16/12/12) tenta maquiar o comportamento do assassano da escola primária Sandy Hook, localizada na pequena cidade de Newton, em Connecticut. As agências de noticias imperialistas pintam o assassino como " timido, inteligente, nervoso e solitário. (..) não era agressivo". Coitadinho dele! Além disso chegam ao desplante de classificá-lo " como suspeito do massacre na escola". O cara matou 27 pessoas, se "suicidou" e é suspeito?! Essa mídia conivente com os crimes do capitalismo ainda quer fazer de monstros assassinos como pessoas boas. Se o caso fosse em Cuba, na Venezuela ou na China as manchetes estariam batendo pesado nos comunistas. Lembram-se do episódio da Praça Celestial na China, o escarcéu que a mídia fez. Agora acham normal os assassinatos em série que corriqueiramente ocorre na matriz do capitalismo explorador.
GRILEIROS NO MT "PEITAM" FORÇA NACIONAL
Vejam a que ponto chegamos na questão do usoe posse da terra. " Emboscada naescuridão" esse o título da matéria publicada na imprensa(Folha de São Paulo-16/12/12), dizendo que posseirosno Mato Grosso estão usando táticas de guerrilhas contra forças federais para tentar impedir despejos, além de queimar ponte, bloqueiam estradas e armam ataques. São grileiros, a serviço dos latifundiários da região, que se apossaram de terras indígenas já demarcadas. Quando se trata dos sem terra do MSTque agem pacificamente o governo joga pesado; quando os grileiros, a serviço do agronegócio latifundista, usam da força, armados e fazendo baderna ai são tratados com diplomacia. A Força Nacional tem que jogar pesado contra esses bandidos.
NOBEL DA PAZ PARA OS BELICISTAS
16.Dez.12 ::
O Comité Nobel não sabe que mais fazer para desacreditar o Prémio Nobel da Paz. Desta vez foi a atribuição à UE. Através do gesto de entregar aos altos representantes da União Europeia, e também agentes do governo mundial dos mercados, as insígnias que deveriam antes agraciar os inimigos da guerra, os isentos de qualquer contaminação com os fabricantes e fazedores de conflitos armados, o Comité Nobel enxovalhou novamente o valor mais importante para a Humanidade – a Paz.
A pompa, a circunstância, o ambiente apalaçado onde se congregaram os risos de plástico em máscaras de hipocrisia aprimoraram a transformação em farsa de uma cerimónia onde deveria imperar a dignidade, uma vez que se pretendia evocar o valor mais importante para a Humanidade – a Paz.
É gente como aquela, presente no episódio de Oslo no qual se consumou a trágica entrega do Prémio Nobel da Paz à União Europeia, que governa o mundo, que decide como deve ser a vida de cada um de nós, como devemos pensar, quem temos de apoiar ou odiar, quem é terrorista e combatente pela liberdade e que, de degrau em degrau na escada do despudor, deita diretamente para o lixo cada voto a que se resume a nossa participação oficial na trapaça da democracia por eles instituída.
Lá estavam eles, a trempe, o triunvirato, a troika. Barroso ao meio, Van Rompuy à direita, Schulz à esquerda, não liguem às suas posições relativas porque eles são vértices à escala europeia do partido único governante e que chamou a si próprio o poder de decidir sobre 27 países, e muito mais.
A Paz está em boas mãos, disse o Comité Nobel ao mundo através do gesto de entregar àqueles altos representantes da União Europeia, e também agentes do governo mundial dos mercados, as insígnias que deveriam antes agraciar os inimigos da guerra, os isentos de qualquer contaminação com os fabricantes e fazedores de conflitos armados.
Sabemos todos que isso não é assim. E por muito que queiramos não confundir as pessoas com as instituições belicistas que representaram na cerimónia, sabemos que nem isso podemos fazer, e com toda a segurança, pelo menos num dos casos.
O caso do dr. Barroso, o exemplo perfeito. Diz ele que a União Europeia merece o prémio porque garante a paz na Europa. Como se na Europa a paz se resumisse a não haver guerra entre a França e a Alemanha, a não haver confronto direto entre a Rússia e a Nato. Há na Europa uma guerra social contra os cidadãos, a violência através da expansão vertiginosa da pobreza, um ataque flagrante à condição humana através da sonegação do emprego, do roubo dos direitos adquiridos e inerentes, da perversão das leis, da falsificação da democracia. A falácia é irmã da mentira e de mentiras percebe o dr. Barroso porque participou naquele conclave das Lajes em que foi decidido mandar matar centenas de milhar de pessoas com base na monumental peta das armas químicas em poder do ex-amigo Saddam Hussein.
Essas armas químicas não apareceram. Mas se lerem e escutarem as notícias mais atuais, ainda que pela rama, parece agora haver outras que provavelmente jamais aparecerão. São as armas químicas do regime de Assad na Síria,o argumento que já serviu à Nato para armar a Turquia ainda com mais mísseis e que parece sustentar os preparativos de uma eventual invasão direta no caso de os combatentes da liberdade para lá exportados pelos países civilizados e outros que também o são, como o Qatar e a Arábia Saudita, não darem conta do recado de instaurar “a democracia”. E falo de libertadores que também já foram “terroristas”, por exemplo no Iraque e Afeganistão, dir-se-á que não sabem muito bem o que são, mas não é verdade: sabem que são mercenários e “soldados de Deus”, seja lá o que isso for para nós.
É da guerra da Síria e contra o povo da Síria que falo. A propósito da qual o insuspeito Le Figaro – insuspeito neste caso porque sendo porta-voz das direitas escreve às vezes o que as direitas não querem ler – revela que militares franceses estiveram nas “zonas libertadas sírias” para tratarem da cooperação com os “rebeldes”. Com o conhecimento, é claro, do presidente Hollande, que terá recomendado aos emissários o apuramento da “cor política” de cada grupo, não vá o Diabo tecê-las, se bem que já as tenha tecido.
Ora se nós o sabemos não me digam que o senhor Barroso, ou os senhores Van Rompuy e Schulz, à frente do Conselho e Parlamento Europeus, não o sabem…
A União Europeia apoia guerras, participa em guerras, ajuda a fabricar guerras. Aquilo que se passou em Oslo foi em boa verdade um acto de guerra, em nome da paz. A partir daqui já não há mais nada para falsificar.
Fonte: odiario.info
É gente como aquela, presente no episódio de Oslo no qual se consumou a trágica entrega do Prémio Nobel da Paz à União Europeia, que governa o mundo, que decide como deve ser a vida de cada um de nós, como devemos pensar, quem temos de apoiar ou odiar, quem é terrorista e combatente pela liberdade e que, de degrau em degrau na escada do despudor, deita diretamente para o lixo cada voto a que se resume a nossa participação oficial na trapaça da democracia por eles instituída.
Lá estavam eles, a trempe, o triunvirato, a troika. Barroso ao meio, Van Rompuy à direita, Schulz à esquerda, não liguem às suas posições relativas porque eles são vértices à escala europeia do partido único governante e que chamou a si próprio o poder de decidir sobre 27 países, e muito mais.
A Paz está em boas mãos, disse o Comité Nobel ao mundo através do gesto de entregar àqueles altos representantes da União Europeia, e também agentes do governo mundial dos mercados, as insígnias que deveriam antes agraciar os inimigos da guerra, os isentos de qualquer contaminação com os fabricantes e fazedores de conflitos armados.
Sabemos todos que isso não é assim. E por muito que queiramos não confundir as pessoas com as instituições belicistas que representaram na cerimónia, sabemos que nem isso podemos fazer, e com toda a segurança, pelo menos num dos casos.
O caso do dr. Barroso, o exemplo perfeito. Diz ele que a União Europeia merece o prémio porque garante a paz na Europa. Como se na Europa a paz se resumisse a não haver guerra entre a França e a Alemanha, a não haver confronto direto entre a Rússia e a Nato. Há na Europa uma guerra social contra os cidadãos, a violência através da expansão vertiginosa da pobreza, um ataque flagrante à condição humana através da sonegação do emprego, do roubo dos direitos adquiridos e inerentes, da perversão das leis, da falsificação da democracia. A falácia é irmã da mentira e de mentiras percebe o dr. Barroso porque participou naquele conclave das Lajes em que foi decidido mandar matar centenas de milhar de pessoas com base na monumental peta das armas químicas em poder do ex-amigo Saddam Hussein.
Essas armas químicas não apareceram. Mas se lerem e escutarem as notícias mais atuais, ainda que pela rama, parece agora haver outras que provavelmente jamais aparecerão. São as armas químicas do regime de Assad na Síria,o argumento que já serviu à Nato para armar a Turquia ainda com mais mísseis e que parece sustentar os preparativos de uma eventual invasão direta no caso de os combatentes da liberdade para lá exportados pelos países civilizados e outros que também o são, como o Qatar e a Arábia Saudita, não darem conta do recado de instaurar “a democracia”. E falo de libertadores que também já foram “terroristas”, por exemplo no Iraque e Afeganistão, dir-se-á que não sabem muito bem o que são, mas não é verdade: sabem que são mercenários e “soldados de Deus”, seja lá o que isso for para nós.
É da guerra da Síria e contra o povo da Síria que falo. A propósito da qual o insuspeito Le Figaro – insuspeito neste caso porque sendo porta-voz das direitas escreve às vezes o que as direitas não querem ler – revela que militares franceses estiveram nas “zonas libertadas sírias” para tratarem da cooperação com os “rebeldes”. Com o conhecimento, é claro, do presidente Hollande, que terá recomendado aos emissários o apuramento da “cor política” de cada grupo, não vá o Diabo tecê-las, se bem que já as tenha tecido.
Ora se nós o sabemos não me digam que o senhor Barroso, ou os senhores Van Rompuy e Schulz, à frente do Conselho e Parlamento Europeus, não o sabem…
A União Europeia apoia guerras, participa em guerras, ajuda a fabricar guerras. Aquilo que se passou em Oslo foi em boa verdade um acto de guerra, em nome da paz. A partir daqui já não há mais nada para falsificar.
Fonte: odiario.info
MARINA SILVA E O NOVO PARTIDO LARANJA DA DIREITA
Essa Marina Silva não tem jeito mesmo. Agora está pensando em formar um novo partido de aluguel. A Marina Silva perdeu o pudor, perdeu o rumo; tal qual a Heloisa Helena,porsinal desaparecida, se transformaram em ventriloquas da direita, só que com um discurso esquerdizante para enganar bobos e neófitos em política. Dizem que, após sua derrota interna no PMDB, Requião jápensa em ingressar " novo partido". Será? Marina é o tipo da " esquerda" que a direita gosta!
O TEXTO ABAIXO É EMBLEMÁTICO
O APODRECIMENTO DA SOCIEDADE IMPERIAL As patologias da sociedade estado-unidense tendem a agravar-se à medida que declina o império. O novo assassinato em massa de 27 pessoas , dos quais 20 crianças, são disso um sintoma terrífico. Os media que se dizem "de referência" procuram tratar tais casos um a um, de forma isolada, simples fruto da patologia individujal de um desequilibrado – nada dizem da sociedade que propicia o surgimento de tais indivíduos. Estes media escusam-se cuidadosamente a extraírem conclusões de ordem geral de factos que se repetem. Recusam-se a reconhecer que são o fruto um capitalismo doente, autofágico e em processo de decadência acelerada. O império estado-unidense está nos seus estertores, mas ainda poderá fazer muito mal ao mundo – e ao seu próprio povo – durante um período histórico considerável. Nesse ínterim veremos um crescendo de manifestações patológicas, tal como na decadência do Império Romano.
Fonte: resistir.info
Vejam que os jornalões brasileiros publicaram a noticia sem maiores análises, aliás sem quaisquer análises. Por que? Porque não admitem e escondem das pessoas que essa constante escalada de crimes, de assassinatos nos EUA é um cancer que faz parte do sistema. O crime, o assassinato é a alma do sistema imperial, do way of life americano, enfim do sistema capitalista explorador!
sábado, 15 de dezembro de 2012
A CULTURA DA VIOLÊNCIA NOS EUA
HOMEM ARMADO MATA 27 PESSOAS NUMA ESCOLA INFANTIL EM CONNECTICUT
Segundo o comentarista Michael Moore, "A única forma de honrar estes pequenos mortos é estabelecer um estrito controle de armas, estabelecer um acesso a cuidados de saúde mental e fazer política pública para acabar com a violência"..
Estas declarações de Moore se referiam ao massacre produzido nesta sexta-feira(14/12/12) numa escola em Connecticut, onde um jovem atirou e matou 27 pessoas, incluindo 20 crianças.
Moore é conhecido por sua postura progressista e sua visão crítica em relação a globalização, as grandes corporações, a violência armada, à invasão do Iraque e de outros países e as políticas do governo de George W. Bush e seus antecessores.
Segundo o comentarista Michael Moore, "A única forma de honrar estes pequenos mortos é estabelecer um estrito controle de armas, estabelecer um acesso a cuidados de saúde mental e fazer política pública para acabar com a violência"..
Estas declarações de Moore se referiam ao massacre produzido nesta sexta-feira(14/12/12) numa escola em Connecticut, onde um jovem atirou e matou 27 pessoas, incluindo 20 crianças.
Moore é conhecido por sua postura progressista e sua visão crítica em relação a globalização, as grandes corporações, a violência armada, à invasão do Iraque e de outros países e as políticas do governo de George W. Bush e seus antecessores.
Seu documentário "Tiros em Columbine" (Massacre em Columbine, localidade onde dois jovens mataram a tiros seus colegas de escola), lançado em 2002, apresentou uma análise da cultura armamentista nos Estados Unidos. O filme ganhou especial atenção no Festival de Cannes (França), e ganhou o premio César de melhor filme estrangeiro. Ele também ganhou o Oscar de melhor documentário em 2003. Ao aceitar o Oscar, gerou grande polêmica em Hollywood, uma vez que foi o único vencedor, que aproveitou a oportunidade para denunciar publicamente o presidente George W. Bush por levar seu país a uma "guerra fictícia" segundo palavras do próprio Moore referindo-se à invasão do Iraque de 2003.
Segundo o The New York Times o agressor, um homem de 20 com o nome de Adão Lanza, entrou uma das salas de aula, matou a profesora , que era uma mãe, e depois matou todos os alunos. Posteriormente cometeu suicídio, de acordo com o Daily News, não antes de acabar com a vida de cinco outros adultos. Dois dos jovens morreram ao chegar no hospital.
A polícia confirmou em entrevista a imprensa que a morte do assassino ocorreu dentro da escola. Segundo a maioria dos meios de comunicação, entre os adultos falecidos estariam também diretor do centro e o psicólogo. O depoimento de testemunhas falam que ocorreu até cem tiros que começaram a ocorrer em salas de aula de educação infantil, onde estudam crianças entre cinco e dez anos.
Numa casa perto do centro encontraram o corpo de uma pessoa supostamente ligada ao assassino. Há especulações de que ele poderia ser seu pai. Também em Nova Jersey, a polícia encontrou o corpo de um irmão do autor dos disparos, o que aumenta o número de vítimas que Lance poderia ter deixado para trás.
Emocionado Barack Obama apareceu diante da imprensa para oferecer suas condolências às famílias das vítimas do massacre e convocar a classe política para "unir-se " e tomar medidas para evitar "tragédias" deste tipo. O presidente dos EUA disse: " sei que não há um pai nos EUA , que não sinta a mesma dor devastadora que eu sinto ", lembrando que, entre as vítimas do tiroteio haviam crianças entre cinco e dez anos.
Todas as escolas da cidade estão fechadas e os estudantes que tenham conseguido sair do centro foram alojados em um quartel de bombeiros, perto do local do tiroteio. A escola está localizada numa área residencial a cerca de 100 quilômetros ao norte da cidade de Nova York e tem 39 professores e 650 alunos.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
CORINTIANS: UM IMPORTANTE FOI A VITÓRIA
Alguns cronistas esportivos insistem na bobagem de que vencer tem que ser por goleada. Ora, continuam na fantasia de que ainda somos os reis do futebol; é pura fantasia. Os outros, em diversos países do mundo, nos mais distintos rincões do planeta, aprenderam a jogar futebol. e o que é importante observar: aprenderam sendo treinados por brasileiros e cooptando jogadores brasileiros para lhes passar as suas experiências, suas maladragens no trato com " a redondinha": a bola. Portanto, senhores reporteres exportivos, deixem de firulas, hoje todos estão jogando um bom futebol. Não somos mais os únicos reis; existem mais reinados. O importante é ganhar o jogo, como alguém já disse: nem que seja de MEIO À ZERO!
O GRANDE NEGÓCIO AGROALIMENTAR (I)
A cadeia agroalimentar é um grande e próspero negócio. Isso é mostrado pelos balanços de algumas empresas transnacionais, como também é claro, depois de análise do capital financeiro crescente nos mercados de commodities. O aumento nos preços dos alimentos foi padronizado, institucionalizado pelas multinacionais e aceito pelos artificios criados no mercado. Organizações como a FAO anunciam e assumem que a humanidade terá de enfrentar um momento de altos preços dos alimentos, mesmo que isso signifique aceitar uma situação onde milhões de pessoas passam fome. O grande negócio agroalimentar, como vampíros, suga o sangue dos povos do terceiro mundo matando-os por inanição. Mais que vampiros, são bandidos que devem ser exterminados.
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
MIDIA A SERVIÇO DO LATIFUNDIO SILENCIA SOBRE AMEAÇAS A DON PEDRO CASALDÁLIGA
AMEAÇADO DE MORTE BISPO DON CASALDÁLIGA DEIXA SUA CASA EM SÃO FELIX DO ARAGUAI
Bispo Don Pedro Casaldáliga , 84 anos, foi forçado a deixar sua casa,em São Félix do Araguaia e mudar-se para mais de 1.000 quilômetros de distância por indicação da policia federal. O saida foi devido à escalada de ameaçãs de morte nos últimos dias por seu trabalho por mais de 40 anos na defesa dos direitos dos índios Xavante. A produtora Minoria Absoluta, que trabalha numa mini-série sobre o religioso, é uma das denunciantes. O fato de que o governo do Brasil decidiu tomar as terras dos latifundiários para devolvê-las aos índios, legítimos donos, tem agravado o conflito.
Bispo Don Pedro Casaldáliga , 84 anos, foi forçado a deixar sua casa,
Minoria Absoluta afirmou que a equipe de filmagem teve que alterar o seu plano de trabalho. Especificamente, e por recomendação do governo brasileiro, a equipe teve que atravessar a floresta e fazer um percurso de 48 horas para evitar a zona de conflito. Casaldáliga se tornou o alvo dos chamados "invasores" que fraudulentamente se apossaram das terras dos Maraiwatsede e dos Xavantes. O bispo, de 84 anos e que sofre de Parkinson, trabalha há anos em favor dos povos indígenas e de seus direitos fundamentais na Prelazia de São Félix e tornou-se conhecido, internacionalmente, pela sua luta em favor da causa indígena.
Os proprietários de terra e os colonos que ocuparam fraudulentamente e violentamente as terras serão despejados em breve pela portaria ministerial que há 20 anos está pendente de cumprimento. Conforme um breve relato da associação com o bispo Don Pedro Casaldáliga do Araguaia, o prelado teve que pegar um avião escoltado pela polícia e agora está ficando em casa de um amigo religioso cuja identidade e localização está ocultada por segurança.
"Estamos totalmente identificados com a defesa que sempre fez e bispo da Prelazia de São Felix a causa indígena", diz o comunicado da associação, que abriga a comunidade internacional para garantir a segurança de Casaldáliga e pelos direitos dos indíos Xavantes. Também através do Twitter tem circulado uma declaração de apoio do Conselho Indigenista Missionário , entidade ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil , assinado por associações e entidades ligadas à luta indígena e dos direitos humanos.
Fonte: El Periodico e rebelion.org
É vergonhoso o silencio da nossa(?) mídia que nada noticia, que nada diz, que fica como cadelinha no cio a serviços dos seus cães mandantes, os latifundiários.
A presidente Dilma tem que colocar o Ministro da Defesa, a ABIN e a Policia Federal no encalce dos pistoleiros e latifundiários que querem assassinar Don Pedro Casaldáliga. Esses vagabundos não perdem por esperar porque o Paredón há de os pegar!
A MÁFIA DOS CARTÓRIOS
Projeto sem vergonha esse que está tramitando na Assembléia Legislativa sobre os aumentos dos preços nos serviços prestados pelos cartório. Segundo noticia de hoje -11/12/12- no jornal da RPCTV, tem aumentos de até 1000%, sim mil porcento. É uma pouca vergonha! Ou melhor, muita senvergonhice desses verdadeiros mafiosos. Esse projeto tem que ser engavetado, melhor seria, rasgado para o bem da coletividade. Cartório, como rádio e tv são concessões; se insistirem em abusos que SEJAM CASSADAS AS CONCESSÕES.
DESTRUÍMOS HITLER... E AGORA?
É muito triste para nós militantes de esquerda e comunistas que lutamos contra o nazifascismo, que repudiamos as barbaridades contra o povo judeu perpetradas pelos nazistas; agora tenhamos que presenciar idênicas ações do estado sionista, a serviço dos EUA, contra o povo palestino. Destruímos Hitler.. e agora?
NA-GAZA-KI
José Goulão
11.Dez.12
Na extrema-direita israelita os genes genocidas passam de geração em geração. O major na reserva Gilad Sharon, filho de Ariel Sharon – o carrasco de Sabra e Chatila – não ficou satisfeito com as recentes e precárias tréguas em Gaza. Para ele, é preciso “esmagar Gaza por inteiro” e, exemplifica, “os americanos não pararam em Hiroxima – os japoneses não se renderam suficientemente depressa – por isso atingiram também Nagasaki”.
Rezam as sondagens em Israel que depois do cessar-fogo estabelecido em Gaza sob mediação do Egipto a popularidade da coligação de direita e extrema-direita chefiada pelo actualprimeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, caiu alguns pontos. Não é aconselhável pôr as mãos no fogo por registos deste tipo, mas há que estar atento: se a tendência for verdadeira não tardará que a população do território volte a sofrer as consequências dos jogos político-militares na cadeia de comando do regime israelita.
Netanyahu disponibilizou-se para a trégua porque a seguir ao terror levado à pequena faixa por via aérea seguir-se-ia a invasão terrestre, coisa mais complicada porque provavelmente haveria bastantes mortos do lado israelita, os suficientes para perturbarem uma campanha eleitoral sendo que a pretendida “limpeza” poderia não estar ainda completa quando chegasse a hora da ida às urnas.
Sondagens à parte, há reconhecidamente em torno do establishment israelita pressões muito fortes para que o primeiro-ministro “acabe o trabalho” que, segundo essas opiniões, deixou “a meio”. A voz que falou mais alto neste cenário foi a do major na reserva Gilad Sharon, a demonstração de que quem sai aos seus não degenera pois é filho de Ariel Sharon – o homem que juntamente com o actual chefe do governo liquidou o processo de paz com os palestinianos lançado pelo antecessor de ambos, Isaac Rabin, além de ter sido protagonista dos mais negros crimes contra a humanidade no Médio Oriente durante as últimas décadas.
Ariel Sharon, vítima de doença irreversível, está incapacitado. O filho mais novo não. O diário Jerusalem Post, porta-voz oficioso, em inglês, da direita e extrema-direita no poder, abriu-lhe as suas colunas para ele se pronunciar sobre Gaza e o que é preciso fazer para resolver de vez o problema. E Gilad Sharon teve pelo menos o mérito de escrever com franqueza o que outros das suas áreas (apesar de ele se dizer do partido “centrista” Kadima) pensam. Defendeu que a saída é uma de duas: ou “esmagar” Gaza ou voltar a ocupar o território. Para “esmagar”, Gilad Sharon entende que não há que ter contemplações com os civis – “eles escolheram livremente o Hamas e têm que sofrer as consequências” – e há que chegar a uma situação em que “não pode haver electricidade, nem combustíveis, um veículo em movimento” no território. Começar com bombardeamentos fortes não chega, insiste o articulista, é preciso acabar o que se começou “e decisivamente”.
Realidade ou ficção, tendo em conta as circunstâncias em que se encontra o general Sharon, o filho Gilad diz que comunica com ele através de gestos e olhares. A mensagem é óbvia: ele não faz mais do que sugerir o que, segundo pretende fazer crer, o pai faria.
Para acabar “decisivamente” e “depressa” a obra começada por Netanyahu em Gaza “tem que se fazer com estrondo, não com murmúrios”, escreve Gilad Sharon. A solução final? Ei-la: “não há justificação para que o Estado de Gaza possa disparar impunemente contra as nossas cidades”; é preciso “esmagar Gaza por inteiro” e, exemplifica, “os americanos não pararam em Hiroxima – os japoneses não se renderam suficientemente depressa – por isso atingiram também Nagasaki”.
A partir de uma declaração como esta pode o leitor deduzir o que entender, sabendo-se ainda que Israel é o único Estado no Médio Oriente que possui armas atómicas e ao mesmo tempo se desdobra em intrigas, provocações e ameaças para manter essa determinante vantagem estratégica.
Dir-se-á que Gilad Sharon se representa a si próprio; que o Jerusalem Post se distanciou do conteúdo do texto em nota de rodapé. Pois sim, mas não estamos perante o desabafo trauliteiro de um Zé-ninguém; ignorar o peso do nome e da família Sharon na sociedade israelita e a tribuna que lhe é concedida seria o cúmulo da ingenuidade.
Fonte: odiario.info
Netanyahu disponibilizou-se para a trégua porque a seguir ao terror levado à pequena faixa por via aérea seguir-se-ia a invasão terrestre, coisa mais complicada porque provavelmente haveria bastantes mortos do lado israelita, os suficientes para perturbarem uma campanha eleitoral sendo que a pretendida “limpeza” poderia não estar ainda completa quando chegasse a hora da ida às urnas.
Sondagens à parte, há reconhecidamente em torno do establishment israelita pressões muito fortes para que o primeiro-ministro “acabe o trabalho” que, segundo essas opiniões, deixou “a meio”. A voz que falou mais alto neste cenário foi a do major na reserva Gilad Sharon, a demonstração de que quem sai aos seus não degenera pois é filho de Ariel Sharon – o homem que juntamente com o actual chefe do governo liquidou o processo de paz com os palestinianos lançado pelo antecessor de ambos, Isaac Rabin, além de ter sido protagonista dos mais negros crimes contra a humanidade no Médio Oriente durante as últimas décadas.
Ariel Sharon, vítima de doença irreversível, está incapacitado. O filho mais novo não. O diário Jerusalem Post, porta-voz oficioso, em inglês, da direita e extrema-direita no poder, abriu-lhe as suas colunas para ele se pronunciar sobre Gaza e o que é preciso fazer para resolver de vez o problema. E Gilad Sharon teve pelo menos o mérito de escrever com franqueza o que outros das suas áreas (apesar de ele se dizer do partido “centrista” Kadima) pensam. Defendeu que a saída é uma de duas: ou “esmagar” Gaza ou voltar a ocupar o território. Para “esmagar”, Gilad Sharon entende que não há que ter contemplações com os civis – “eles escolheram livremente o Hamas e têm que sofrer as consequências” – e há que chegar a uma situação em que “não pode haver electricidade, nem combustíveis, um veículo em movimento” no território. Começar com bombardeamentos fortes não chega, insiste o articulista, é preciso acabar o que se começou “e decisivamente”.
Realidade ou ficção, tendo em conta as circunstâncias em que se encontra o general Sharon, o filho Gilad diz que comunica com ele através de gestos e olhares. A mensagem é óbvia: ele não faz mais do que sugerir o que, segundo pretende fazer crer, o pai faria.
Para acabar “decisivamente” e “depressa” a obra começada por Netanyahu em Gaza “tem que se fazer com estrondo, não com murmúrios”, escreve Gilad Sharon. A solução final? Ei-la: “não há justificação para que o Estado de Gaza possa disparar impunemente contra as nossas cidades”; é preciso “esmagar Gaza por inteiro” e, exemplifica, “os americanos não pararam em Hiroxima – os japoneses não se renderam suficientemente depressa – por isso atingiram também Nagasaki”.
A partir de uma declaração como esta pode o leitor deduzir o que entender, sabendo-se ainda que Israel é o único Estado no Médio Oriente que possui armas atómicas e ao mesmo tempo se desdobra em intrigas, provocações e ameaças para manter essa determinante vantagem estratégica.
Dir-se-á que Gilad Sharon se representa a si próprio; que o Jerusalem Post se distanciou do conteúdo do texto em nota de rodapé. Pois sim, mas não estamos perante o desabafo trauliteiro de um Zé-ninguém; ignorar o peso do nome e da família Sharon na sociedade israelita e a tribuna que lhe é concedida seria o cúmulo da ingenuidade.
Fonte: odiario.info
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
DEU NO JORNAL ÁGUA VERDE
Ex-ministra confessa que Israel usa prostituição e assassinatos como métodos de investigação
A ex-chanceler do Estado sionista de Israel admitiu que ela assassinou estudiosos na Europa e foi protegido pelo Mossad para quem ela trabalhava. Ela também admite ter sido uma prostituta e usar o sexo e suborno para obter segredos e cooperação.
Tzipi Livni, ex-chanceler e ex-ministra israelense, revelou que ela praticava sexo com várias personalidades árabes, enquanto trabalhava como agente do Mossad, “ a fim de se envolver em escândalos sexuais, para revelar e extrair informações secretas e concessões políticas em favor de Israel." Ela ainda confessou ter cometido assassinatos em países europeus, cujas vítimas eram eruditos e intelectuais árabes, acrescentando que o serviço secreto israelense Mossad apoiava suas ações e inclusive salvou sua vida em uma ocasião.
Em uma recente entrevista ao jornal britânico "The Times", Livni disse que "não vê desvantagem" no uso do sexo e assassinatos por causa de Israel ". Ela disse que estava "orgulhosa” do que ela fez, o que indica que ela voltaria a recorrer às mesmas práticas para Israel.
As confissões de Tzipi Livni vieram na sequência de uma notificação emitida pelo israelense Ari Chacham Safate, que autorizou os israelenses a “usar as práticas sexuais com inimigos em troca de informações importantes", alegando que "a religião judaica tolera isso."
Tzipi Livni ocupou vários cargos dentro da entidade sionista. Ela estava à frente do partido Likud, e saiu para se juntar ao carniceiro Ariel Sharon, que, então, criou o partido Kadima. Ela serviu como ministra do exterior no governo de Olmert, associado às decisões da guerra contra o Líbano em 2006 e de Gaza em 2008.
Após a queda de Olmert, o Kadima tem presidido as eleições parlamentares de 2009 contra o Likud, mas não conseguiu formar um governo, que passou a ser liderado por Netanyahu. Ela estava anteriormente no nível de um oficial do Mossad, que arrecadou capitais de sionistas europeus para assassinar palestinos e árabes nacionalistas.
Tzipi Livni poderá em breve retornar à cabeça de um novo partido para participar das eleições israelenses. Poderia conduzir com êxito o próximo governo de Israel, e certamente vai continuar as suas políticas expansionistas e de guerra que conduziu durante seu mandato anterior.
Livni é eufórica sobre seus "feitos heróicos, através da execução de operações especiais", ela admite descaradamente a "práticas sexuais e assassinatos, se ele fornece informações para Israel." Nenhum dos países europeus onde os assassinatos ocorreram pediram sua prisão, nem para qualquer informação adicional ou investigação.
Este por sua vez, revela o controle da entidade sionista tem sobre os governos europeus e autoridades. Empresas de segurança privadas que atuam na segurança de aeroportos europeus são na maioria de israelenses, assim como como vários treinamentos de forças policiais contra o "terrorismo" são organizadas pelo Mossad. Isto por sua vez permite ao Mossad executar operações de falsa bandeira com facilidade. Ou seja, temos um serviço secreto – Mossad – atuando na Europa e Estados Unidos com total impunidade.
No governo Jaime Lerner o Paraná enviava policiais civis e militares para fazerem cursos em Israel. Na volta alguns deles montaram centrais telefônicas clandestinas, cumprindo ordens do Mossad para forjar a existência de terroristas em Curitiba.
Fonte: www.mathaba.net
GOVERNO ABANDONA APA DE GUARAQUEÇABA
O descaso das autoridade federais e estaduais com o nosso ecossistema é algo estarrecedor. Um funcionário do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade é o responsável pela Área de Proteção Ambiental(APA) de Guaraqueçaba, que é a maior unidade federal de conservação em território do Paraná. Não vemos nenhum deputado federal ou senador, que defendem o NOVO CÓDIGO MOTOSSERRA, que eles chamam de " novo código florestal", se pronunciarem sobre a necessidade da defesa dos nossos Parques e Estações Ecológicas. Estão caladinhos porque no nosso litoral, na Serra do Mar existem riquezas que estão sendo exploradas ,e muitas que ainda serão, por grupos nacionais e internacionais que estão infiltrados no nosso litoral, muitos deles usando "laranjas" para burlar a lei. Talvez seja por isso que não temos funcionários necessários, segundo a SPVS, 400 é o número mínimo necessário, para cuidar da nossa APA de Guaraqueçaba. Segundo o técnico Aroldo Fonseca, que está para a APA assim como uma gota no oceano, é estimada que " por dia sejam retirados ilegalmente mil quilos( uma tonelada) de palmito". Isso sem contar o tráfico ilegal de aves e outras espécies animais. Esperamos - e pedimos providências urgentes- que a presidenta Dilma dê um forte puxão de orelha na turma do IBAMA e do Ministério do Meio Ambiente e os faça tirar a bunda das almofadas de Brasilia; sairem do ar condicionada e botar a tropa para trabalhar. O Felipão estava errado quando disse que "quem não quer trabalhar que vá para o Banco do Brasil"; ele devia ter dito que " quem quer coçar o saco e otras cositas más que vá ser Diretor do IBAMA ou Ministro do Meio Ambiente".
QUEM QUER O FIM DA ROTULAGEM DOS TRANSGENICOS?
Um projeto de lei, de autoria do deputado pepista Luiz Carlos Heinze do Rio Grande do Sul, está tramitando no Congresso Nacional. O projeto do deputado defensor do veneno nas nossas comidas " pede o fim da obrigatoriedade da informação sobre organismos geneticamente modificados na rotulagem de alimentos"(GP-10/12/12). Segundo o IDEC-Instituto Brasileiro de Defsa do Consumidor " o projeto ameaça o direito à informação assegurado no Código do Consumidor. O Conselho Nacional de Segurança alimentar vai se reunir para analisar o projeto desse deputado serviçal das multinacionais da transgenia e dos agrotóxicos.O Conselho já havia deliberado, em reuniões anteriores, a favor da rotulagem dos transgenicos. Nós cidadãos temos direito a informação sobre o que estamos consumindo. Esperamos que, caso esse crime seja perpetuado pelos Congresso Nacional, a presidenta Dilma vete.
PETRAS PÕE O DEDO NA FERIDA
"Imperialismo legal" e direito internacionalFundamentos legais para crimes de guerra, cobrança de dívida e colonização
por James Petras
Por esta altura estamos familiarizados com estados imperiais a utilizarem o seu poder militar para atacar, destruir e ocupar países independentes. Inúmeros estudos importantes têm documentado como países imperiais capturaram e pilharam os recursos de países produtivos ricos e recursos minerais e agrícolas, em associação com corporações multinacionais. Críticos financeiros proporcionaram dados abundantes sobre os meios pelos quais credores imperiais têm extraído rendas, royalties e pagamentos de dívidas de países endividados e dos seus contribuintes, trabalhadores, empregados e sectores produtivos.
O que não tem sido examinado plenamente é a superestrutura legal que informa, justifica e facilita guerras imperiais, pilhagem e cobrança de dívidas. A centralidade do direito imperial Se bem que a força e a violência, especialmente através da intervenção militar aberta e encoberta, tenha sido sempre uma parte essencial da construção de impérios, elas não operam num vácuo legal. Instituições judiciais, sentenças e precedentes legais antecedem, acompanham e seguem o processo de construção de império. A legalidade da actividade imperial é baseada em grande medida no sistema judicial do estado imperial e nos seus próprios peritos legais. Suas teorias e opiniões legais são sempre apresentadas a sobrepor-se (over-ruling) ao direito internacional, bem como às leis dos países alvo das intervenções imperiais. O direito imperial substitui o direito internacional simplesmente porque o direito imperial é apoiado pela força bruta; ele possui forças armadas de terra, mar e ar para assegurar a supremacia do direito imperial. Em contraste, ao direito internacional falta um mecanismo efectivo de imposição. Além disso, o direito internacional, na medida em que é eficaz, é aplicado só aos poderes e regimes mais fracos designados pelas potências imperiais como "violadores". Os próprios processos judiciais, incluindo a nomeação de juízes e promotores que interpretam o direito internacional, investigam o crime internacional e prendem, sentenciam e punem partes "culpadas" estão sob a influência das potências imperiais reinantes. Por outras palavras, a aplicação e jurisdição do direito internacional é selectiva e sujeita a constrangimentos impostos pelas configuração do poder imperial e nacional. O direito internacional, na melhor das hipóteses, pode proporcionar um julgamento "moral", uma base não insignificante para fortalecer as reivindicações políticas de países, regimes e povos que procuram a reparação dos crimes de guerra imperiais e da pilhagem económica. Para reagir a reivindicações e julgamentos relativos ao direito internacional, especialmente na área dos protocolos de Genebra tais como crimes de guerra e crimes contra a humanidade, peritos legais, académicos e juízes imperiais elaboraram uma estrutura legal para justificar ou isentar a actividade do estado imperial. As utilizações do direito imperial Ao longo da história a construção de um império foi sempre o resultado da conquista – a utilização ou ameaça de força militar superior. O império global dos EUA não é excepção. Onde governantes acomodatícios "convidam" ou "submetem-se" à dominação imperial, tais actos de traição da parte de "fantoches" ou "clientes" habitualmente precipitam rebeliões populares, as quais são então suprimidas por exércitos conjuntos imperiais e de colaboradores. Eles mencionam doutrina legal imperial para justificar a sua intervenção a fim de reprimir um povo sujeitado em revolta. Se bem que os impérios sejam erguidos através da utilização directa ou indirecta de força desenfreada, a manutenção e consolidação de impérios exige uma estrutura legal. As doutrinas legais antecedem, acompanham e seguem a expansão e consolidação do império por várias razões. A legalidade é realmente uma extensão da conquista imperial por outros meios. Um estado de guerra constante eleva o custo da manutenção imperial. A força, especialmente em democracias imperiais, mina o sentido da virtude cívica, a qual os governantes e cidadãos afirmam defender. Manter "lei e ordem" nas nações conquistadas exige um sistema e doutrina legal que defenda o domínio imperial, dando a fachada de legitimidade ao mundo exterior, atraindo classes e indivíduos colaboradores e proporcionando a bases para o recrutamento de responsáveis locais militares, judiciais e policiais. Os pronunciamentos legais imperiais, quer emitidos directamente pelo poder executivo, judicial, militar ou corpos administrativos, são considerados a "lei suprema do universo", superior ao direito internacional e a protocolos criados por autoridades não imperiais e peritos legais. Isto não implica que dominadores imperiais descartem totalmente o direito internacional: eles apenas o aplicam selectivamente aos seus adversários, especialmente contra nações e dirigentes independentes, a fim de justificar a intervenção e agressão imperial – Portanto as "bases legais" para desmantelar a Jugoslávia ou invadir o Iraque e assassinar os seus dirigentes. Decisões legais são emitidas pelo judiciário imperial para forçar estados a cumprirem exigências económicas de corporações multinacionais, bancos, credores e especuladores, mesmo depois de tribunais locais ou nacionais terem considerado ilegais tais exigências. O direito imperial protege e proporciona santuário e protecção financeira a antigos colaboradores e governantes condenados sob a acusação de crimes contra os direitos humanos, pilhagem do tesouro público e destruição de instituições democráticas. Agências judiciais e administrativas do império selectivamente investigam, processam e lançam multas severas e mesmo sentenças de prisão contra bancos, indivíduos e instituições financeiras dos países imperiais seus competidores, fortalecendo dessa forma a posição económica das suas próprias firmas imperiais "nacionais". Responsáveis judiciais não são apenas "instrumentos" dos poderes político e económico imperiais; eles também instrumentalizam e, em alguns casos, sobrepõem-se a responsáveis de outros ramos do seu próprio governo imperial e de sectores económicos. Juízes, com laços a sectores financeiros particulares, podem dispor em favor de um grupo de credores e portanto prejudicar outros. Numa sentença recente, um juiz de Nova York decidiu a favor das exigências da minoria de credores que o governo argentino fizesse o "pagamento pleno" da antiga dívida nacional, prejudicando pagamentos já acordados à maioria de credores que havia negociado anteriormente um acordo de reestruturação da dívida. A doutrina legal imperial tem desempenhado um papel central para justificar e proporcionar uma base para o exercício do terrorismo internacional. Executivos, tais como os presidentes Bush e Obama, foram providos do poder legal para empreender assassínios "dirigidos" de oponentes além fronteiras utilizando drones Predator e ordenando intervenções militares, em violação clara do direito internacional e da soberania nacional. O direito imperial, acima de tudo o mais, "legaliza" a agressão e a pilhagem económica, minando o direito dos países alvo, criando ilegalidade e caos entre as suas vítimas. O direito imperial e suas disposições judiciais constituem a base para a subjugação imperial com a suposição de que os sistemas legais do mundo são estratificados em múltiplas camadas: Sistemas legais centrados no império sobrepõem-se àqueles de estados menos poderosos. Dentro de cada "camada" há outros refinamentos: Sistemas legais imperiais em competição decidem a favor das suas elites políticas e económicas apoiantes. Clientes imperiais que obedecem aos seus senhores imperiais são favorecidos pelas leis imperiais ao passo que leis imperiais são aplicadas contra os seus adversários. Conclusão Evidentemente, num sistema imperial mundial não pode haver corpos judiciais independentes que cumpram códigos legais aceites universalmente. Cada conjunto de autoridades judiciais reflecte e promove activamente políticas que favorecem e estendem suas prerrogativas imperiais. Há excepções raras em que um juiz decidirá contra uma política imperial particular mas na generalidade o direito imperial orienta as opiniões judiciais. Doutrinas legais imperiais e decisões judiciais preparam o terreno para guerras imperiais e pilhagem económica. Os peritos legais do império redefinem assassínios, coerção, tortura e prisões arbitrárias como compatíveis com a "ordem constitucional" com a alegação de ameaças iminentes e constante à segurança do estado imperial. O direito não é simplesmente parte da superestrutura "reflectindo" o pode de instituições económicas ou políticas: ele também orienta e dirigem instituições políticas e económicas comprometendo recursos materiais para implementar doutrinas imperiais. Neste sentido, decisores imperiais não estão "fora da lei" como alguns críticos liberais argumentariam; eles funcionam de acordo com a "jurisprudência imperial" e são fiéis às doutrinas legais de construção do império. É inútil argumentar que a maior parte dos líderes imperiais espezinha garantias constitucionais e leis internacionais. Se um governante imperial seguisse uma "agenda constitucional" que corroesse prerrogativas imperiais ou, ainda pior, aplicasse o direito internacional para processar aqueles que executam a brutal política imperial, eles seriam rapidamente condenados por negligência de dever e/ou comportamento imoral e seriam impedidos (impeached) ou derrubados."
Fonte: resistir.info
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GUSTAVO FRUET E O SEGUNDO ESCALÃO
Segunda-feira, 10 de Dezembro de 2012
Gustavo Fruet , segundo se fala a boca pequena, está sendo pressionado , para preencher os cargos na Prefeitura, não pelos partidos aliados mas pelos oportunistas que estão há anos entrincheirados na administração municipal. Ainda bem que Gustavo está sendo escudado pelo competente Ricardo MacDonald que conhece bem a tigrada da Prefeitura desde a época em que foi Chefe de Gabinete do nosso saudoso amigo Mauricio Fruet.
Fruet não terá pressa em nomear o segundo escalão, mesmo porque a burocracia interna impede mudanças bruscas de imediato. É preciso que Gustavo faça uma limpa e não deixe pedra sobre pedra. Em cargos de confiança não podemos deixar serpentes e trairas contuumazes.
CRISE NA AVICULTURA OU ESPECULAÇÃO DOS COMODITIES
O texto abaixo é uma transcrição integral de matéria publicada na Avicultura Industrial cuja análise, no nosso entendimento, foge do foco da questão. Na realidade, mutatis mutandis, a avicultura não está em crise. Está sobrevivendo muito bem; porém essa " crise" é fabricada pelas grandes companhias especuladoras de grãos que jogam no mercado nacional e internacional os preços para cima ou para baixo ao seu bel prazer. É uma jogada mercadológica desses gigantes do grão multinacionalizados que também estão viculados aos setores avícola e suinícola. Se as lideranças da avicultura e suinocultura não tomarem uma providência urgente em relação ao monopólio do milho e soja nas mãos deste especuladores, aí sim teremos uma crise sem precedente nestes dois setores importantes da economia nacional.
Crise na avicultura faz produção de ração cair
Segunda-feira, 10 de Dezembro de 2012
A crise que atingiu a avicultura brasileira prejudicou a produção de rações neste ano. Conforme estimativa divulgada na sexta-feira pelo Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), o Brasil tende a encerrar este ano com uma produção de 62 milhões de toneladas de ração em 2012, queda de 3,4% sobre as 64,5 milhões de toneladas produzidas em 2011.
"O setor engatou a marcha à ré no primeiro trimestre de 2012 e o recuo tem se intensificado por causa do alto custo do farelo de soja e do milho, baixos preços pagos aos produtores e desaceleração no ritmo exportador das carnes", disse, em comunicado, o vice-presidente executivo do Sindirações, Ariovaldo Zani.
Apesar do recuo, a avicultura absorve 55% da produção nacional de rações. O segundo lugar fica com o segmento de suínos, que representa 23% da produção brasileira de alimentação animal. Já a bovinocultura contribui com 12% do total produzido, segundo dados do Sindirações.
Para 2013, Zani diz que o segmento pode retomar a trajetória de crescimento verificadas nos últimos anos. Para que isso aconteça, no entanto, o Brasil precisará crescer a um ritmo mais elevado, segundo o dirigente. A recuperação da demanda nos EUA e na União Europeia também é condição fundamental para a retomada.
Fonte: Avicultura Industrial
domingo, 9 de dezembro de 2012
A NOVA CLASSE MÉDIA SEBOSA
Não existe coisa pior que a nova classe média; os novos riquinhos emergentes que pensam ser os donos do pedaço Estou sofrendo aqui no litoral para concluir o meu novo livro: Transgenicos: a semente que Deus não criou. Por que? Porque os sebosos da nova classe média, malcriados, desrespeitosos, chegam, como aves de rapina, ao litoral , com seus carros novos e alguns genéricos desrespeitando as regras do transito; com aqueles sons altos - musica de corno safado-; enchendo a cara de cerveja, cachaça, wiske ou caipirinha, até de madrugada e não há vizinho que consiga dormir. Êta racinha de cabra safado! Está lhes faltando um báita desconfiômetro! Que tal um ernquadramento, vou sectarizar- uma censura para essa gentalha da classe média sebosa emergente?!
UM MOMENTO HISTÓRICO, POR QUE NÃO INÉDITO?
Nesse momento estou curtindo, aqui no litoral paranaense, Balneário Itapóa, um bom jazz. Por que histórico e quiçá inédito? Porque, talvez, nesse mundão imenso, poucas pessoas, contadas nos dedos, estejam vendo um vídeo ou um DVD que conta a história do jazz; dos negros sofridos, da época, nos EUA. Estou vendo e ouvindo o Documentário de Ken Burns - O Canto da Democracia 1943-1945-, onde desfilam os monstros do jazz: Duke Ellington, Dizzie Gillespei, Charlie Parker, Glen Miller e Artie Shaw. Será que nesse momento há alguém sintonizado? Espero que sim!
VENEZUELA: CONQUISTAS EM PERIGO
A saúde de Chavez fragiliza, põe em perigos estas conquistas.
Apesar deste fato poderosamente revolucionário, temos que assumir, no entanto, que herdamos uma estrutura burocrática nos distintos poderes e instâncias públicas, que limita e entrava a capacidade de resposta que deve daro Estado a este povo organizado, que exige a cada dia melhores condições de vida e dignidade.
Enquanto estamos cientes da dívida infinita que temos com o povo venezuelano, tornou-se necessária uma atuação acelerada que permita a refundação eficiente das instituições estatais , pois a Constituição Bolivariana estabelece que todas as instâncias locais e nacionais devem promover, socialmente,um processo democrático, protagônico, participativo, deliberativo e cogestionário.
Os princípios fundamentais da Constituição Bolivariana desenha um caminho de navegação para o Estado Comunal muito preciso para a construção de uma sociedade justa, onde não necessariamente seja institucionalizada a revolução, mas em vez disso que se exerça uma forte atividade constituinte. A nossa revolução é a fonte que sustenta a tarefa comum de construir o socialismo do século XXI, como sugerido pelo presidente Chávez. É certamente o mais desafiador projeto sócio-político a que chegou a nossa revolução, e que requer imaginação e participação de todas as organizações, instituições públicas, e, principalmente, do povo venezuelano. Um outro mundo é possível, uma outra sociedade é possível."
Fonte: rebelion.org
Tradução e adaptação: Valdir Silveira
"VENEZUELA: A CONSTRUÇÃO DO ESTADO COMUNAL
As bases populares da Revolução Bolivariana têm crescido de forma incrível desde que começou o processo constitucional em 1999. Atitudes soberanas tem sido corajosamente tomadas, antes as várias situações políticas e sociais, um papel de liderança, como evidenciado por muitas organizações que têm sido articuladas, e afirmadas, nos últimos anos. O povo têm reclamado o real poder que o outorga a Constituição da Venezuela para desenvolver suas potencialidades e transformar suascondições de vida, num marco de equidade e justiça.
As bases populares da Revolução Bolivariana têm crescido de forma incrível desde que começou o processo constitucional em 1999. Atitudes soberanas tem sido corajosamente tomadas, antes as várias situações políticas e sociais, um papel de liderança, como evidenciado por muitas organizações que têm sido articuladas, e afirmadas, nos últimos anos. O povo têm reclamado o real poder que o outorga a Constituição da Venezuela para desenvolver suas potencialidades e transformar suascondições de vida, num marco de equidade e justiça.
Apesar deste fato poderosamente revolucionário, temos que assumir, no entanto, que herdamos uma estrutura burocrática nos distintos poderes e instâncias públicas, que limita e entrava a capacidade de resposta que deve daro Estado a este povo organizado, que exige a cada dia melhores condições de vida e dignidade.
Enquanto estamos cientes da dívida infinita que temos com o povo venezuelano, tornou-se necessária uma atuação acelerada que permita a refundação eficiente das instituições estatais , pois a Constituição Bolivariana estabelece que todas as instâncias locais e nacionais devem promover, socialmente,um processo democrático, protagônico, participativo, deliberativo e cogestionário.
Os princípios fundamentais da Constituição Bolivariana desenha um caminho de navegação para o Estado Comunal muito preciso para a construção de uma sociedade justa, onde não necessariamente seja institucionalizada a revolução, mas em vez disso que se exerça uma forte atividade constituinte. A nossa revolução é a fonte que sustenta a tarefa comum de construir o socialismo do século XXI, como sugerido pelo presidente Chávez. É certamente o mais desafiador projeto sócio-político a que chegou a nossa revolução, e que requer imaginação e participação de todas as organizações, instituições públicas, e, principalmente, do povo venezuelano. Um outro mundo é possível, uma outra sociedade é possível."
Fonte: rebelion.org
Tradução e adaptação: Valdir Silveira
REINALDO AZEVEDO: UM CRÁPULA
Recebi essa barbaridade do fascista reinaldo azevedo com atraso/ mas não posso deixar passar batido. Esse jornalistazinho de aluguel, esse cão de guarda da burguesia é UM CRÁPULA.
sábado, 8 de dezembro de 2012
CAMARADA MIRES, PRESENTE!
As forças que lutaram contra a ditadura tiveram hoje, de madrugada, uma grande baixa, perdemos o companheiro e amigo revolucionário: JOSÉ ANGELI SOBRINHO - o MIRES- seu codinome de luta política. Mires nunca se entregou, nunca abdicou da luta. Na defesa dos ideais da REVOLUÇÃO esteve preso em diversos quartéis da ditadura no Rio Grande do Sul. Mires será enterrado no cemitério central de Morretes hoje a tarde. É uma grande perda física que fica materializada no coração dos seus amigos e companheiros. CAMARADA ANGELI, PRESENTE!
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
VENEZUELA: O TERRORISMO DESESPERADOR DA DIREITA
A OPOSIÇÃO USA SAÚDE DE CHÁVEZ EM CAMPANHA
"A questão da saúde do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, é novamente parte da campanha política da chamada Mesa da Unidade Democrática (MUD),esta estratégia foi desenvolvida na eleição presidencial, durantes vários meses agorentos damorte, anunciaram a morte do presidente, falsos médicos "venezuelanos" em Miami, verdadeiroscharlatões, anunciavam que Chavez não chegaria vivo até sua apresentação como candidato, no mesmo dia de seu registro falavam, que ele não podia andar, que se apresentaria ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE), com médico e enfermeiras, mas, ao contrário de tudo isso, a sua presença no evento, sua força no discurso e várias horas de pé, demonstrou uma vez mais as campanhas desumanas da derrota da oposição, que viu a força do presidente venezuelano em sua campanha e em sua vitória em 7 de outubro.
Hoje novamente a oposição sofre a síndrome da derrota, a possibilidade de uma derrota esmagadora de seus candidatos em 16 de Dezembro, na eleição de governadores como o diagnosticam os pesquisadores, que se destacaram por não falhar em seus relatórios em 7 de outubro, leva a direita venezuelana , a questionar o presidente venezuelano, supondo que ele não poderá assumir a presidência em janeiro de 2013, pede para dizer a verdade sobre seu estado de saúde. Estas alegações e jogos palacianos dos deputados do MUD na Assembleia Nacional (AN), tentando desviar a sua incapacidade de reverter o fracasso de suas propostas econômicas e políticas, rejeitadas pela esmagadora maioria da população, porque não eram mais do que um pacote estilo neoliberal espanhol, que tem mostrado apenas defender os direitos dos bancos e empresas, com um custo de mais de 5 milhões de trabalhadores demitidos.
"A questão da saúde do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, é novamente parte da campanha política da chamada Mesa da Unidade Democrática (MUD),esta estratégia foi desenvolvida na eleição presidencial, durantes vários meses agorentos damorte, anunciaram a morte do presidente, falsos médicos "venezuelanos" em Miami, verdadeiroscharlatões, anunciavam que Chavez não chegaria vivo até sua apresentação como candidato, no mesmo dia de seu registro falavam, que ele não podia andar, que se apresentaria ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE), com médico e enfermeiras, mas, ao contrário de tudo isso, a sua presença no evento, sua força no discurso e várias horas de pé, demonstrou uma vez mais as campanhas desumanas da derrota da oposição, que viu a força do presidente venezuelano em sua campanha e em sua vitória em 7 de outubro.
Hoje novamente a oposição sofre a síndrome da derrota, a possibilidade de uma derrota esmagadora de seus candidatos em 16 de Dezembro, na eleição de governadores como o diagnosticam os pesquisadores, que se destacaram por não falhar em seus relatórios em 7 de outubro, leva a direita venezuelana , a questionar o presidente venezuelano, supondo que ele não poderá assumir a presidência em janeiro de 2013, pede para dizer a verdade sobre seu estado de saúde. Estas alegações e jogos palacianos dos deputados do MUD na Assembleia Nacional (AN), tentando desviar a sua incapacidade de reverter o fracasso de suas propostas econômicas e políticas, rejeitadas pela esmagadora maioria da população, porque não eram mais do que um pacote estilo neoliberal espanhol, que tem mostrado apenas defender os direitos dos bancos e empresas, com um custo de mais de 5 milhões de trabalhadores demitidos.
As recentes declarações do Ministro Ernesto Villegas, reafirmou "que o presidente Hugo Chávez está saudável e cumpre suas responsabilidades como chefe de Estado", ao que acrescentou o vice-presidente, Nicolas Maduro, "O presidente está muito bem e presente no povo, e está realizando uma terapia de fortalecimento. Esta notícia deve ser tomada com alegria, porque o Presidente chegará refortalecido para a frustração de seus inimigos.” Além disso, o ministro Villegas, “ criticou o comportamento da mídia e a oposição nacional a respeito da viagem do presidente venezuelano a Cuba. Nessa propaganda estão as vozes histérica de alguns canais de televisão que criticam o presidente Chávez. Dizem que Chávez está ausente, mas ele se encontra em cada espaço recuperado, cada Canaimita (computador de fabricação nacional), em vocês, nos blocos da Grande Missão Moradia Venezuela, nos trabalhadores destas obras e trabalhadores do petróleo ".
O tema do Povo e da Comuna é o centro do debate político
O debate sobre o tema do Poder Popular está aberto na Venezuela, como parte de uma construção de uma nova sociedade venezuelana, porém centralmente os atores principais destas porpostas, será o povo venezuelano, que tem se estruturado em Conselhos Comunais (vizinhos organizados), os quais assumem trabalhos em suas zonassociais, com obras e experiências sócio-produtivas. A Comuna deve ser construída pelo povoorganizado, para superar séculos de governos exploradores ou patenalistas, por isso é preciso ir transferindo responsabilidades erecursos, para que cada Comuna se torne sustentável e assuma sua responsabilidade como poder local."
É essa forma de organização popular estimulada e defendida pelo governo Chavez que assusta a direita e os torna rancorosos e bandidos ao ponto de tentar “ matá-lo vivo”, espalhando boatos.
Fonte: rebelion.org
Tradução e adaptação: Valdir Silveira
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