segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

LIXO: ATERRO SANITÁRIO, PALIATIVO E ATRASO

Li, com atenção, a matéria publicada na Gazeta do Povo (15/12/12) " Municípios vão compartilhar responsabilidade sobre lixo". O Plano Estadual de Regionalização de Gestão dos Resíduos Sólidos já nasce capenga, quando defende  e normatiza a prática da implantação de aterros sanitários, uma improvisação atrasada que já criticávamos e defendíamos sua extinção em 1995, quando defendemos a formação de Consórcios Municipais na região do Norte Pioneiro, através da AMUNORPI- Associação dos Municípios do Norte Pioneiro, que integra 28 municípios da região. Ná época tínhamos apoio da SUCEAM- Superintendência do Controle da Erosão e Saneamento Ambiental que deu todo o apoio a AMUNORPI. No Projeto de Viabilidade Técnico-Econômico e Financeiro de Implantação de Usinas de Triagem e Compostagem de Lixo  Urbano para  a Região do Norte Pioneiro, entre outras coisas defendiamos a idéia de que " o presente projeto  revela que, urgentemente, é necessária a gradativa eliminação da prática condenável da disposição a céu aberto de resíduos sólidos urbanos ( " lixão" e "aterros")". Era objetivo do projeto a instalação de 7(sete) ´Núcleos de Usinas de Triagem e Compostagem de Lixo Urbano, sob a forma de Consórcio Intermunicipal. Infelizmente, por desinteresse da maioria dos prefeitos da época que não tinha a mínima compreensão para o problema e falta de apoio da Secretaria de Planejamento do Estado tendo a frente o Dr.  Cassio Taniguchi, hoje novamente à frente dessa Secretaria, o projeto não foi implantado. É importante que se estude e se aprofunde a implantação de  Projetos de Triagem e Compostagem dos Resíduos Sólidos e Líquidos num processo de educação ambiental e coleta seletiva, sem o que quaisquer medidas serão inócuas, paliativas,enganosas e não resolverão o problema que é um caso sério de saúde pública.

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