As novas gerações não têm,
nem podem ter, uma ideia do que foi o III Reich. A literatura e a história não
souberam, ou não puderam retratar os tenebrosos tempos da existência do Estado
militarista mais cruel, mais bárbaro e mais estúpido que a humanidade já conheceu.
Ciro, Tamerlão, Gengis Khan, Átila, o Duque de Alba, os grandes genocidas,
comparados aos nazistas, eram inocentes crianças. O nazismo foi a expressão
concentrada da maldade, do ódio, do irracionalismo, da animalidade, com o
agravante de que teve à sua disposição técnica e ciência aprimorada.
As gerações vindouras dificilmente
acreditarão que tudo isso haja acontecido numa Europa civilizada, em pleno
século XX, envolvendo nações cultas, povos adiantados e suas classes
superiores, vítimas de uma histeria coletiva que se não supunha dantes possível,
a despeito dos sinais precursores da inquisição, da matança dos huguenotes, das
caças às bruxas e livre pensadores, dos
fins da Idade Média.
Na verdade ocorreu uma
reprodução ampliada e simultânea de tudo isso, num período muito curto,
dirigidos e executados com meticulosidade por matemáticos do terror,
profissionais do crime. Em ambas as épocas o que se revela é a criminalidade de
classes sociais envelhecidas , que se recusaram a sair da História, tentando
fazer a roda voltar para trás, embora que inutilmente.
Poucos homens compreenderam
os tempos em que viviam então. Soituavam-se na oligofrenia de Hitler, na
psicologia individual de cada um dos apóstolos da violência como Hess,
homossexual declarado, Goering, morfímano, Borman, um assassino vulgar, Julius
Streicher, um porco pornográfico, a raiz do mal, sem pressentir que havia
causas mais profundas, qual a deflagração de uma guerra de classes inaudita, em
que o capital financeiro apelava, como “ solução final”, para a eliminação
física de povos, raças e grupos sociais, institucionalizando o genocídio. O
pior é que essa mentalidade delinquencial massiva não morreu com Hitler, nem
com o desmoronamento do III Reich, como demonstraram fatos semelhantes que se
desenrolaram, de 1945 para cá na Grécia, no Oriente Médio, na Coréia, na
África, na Indonésia, no Vietnam, no sudeste da Ásia, no Afeganistão e na Palestina.
O fascismo descamisou-se,
sofreu operações plásticas e até se intitula de “institucional” e “ democrático”. Mas com
facilidade se percebe a fisionomia do Frankstein.
Quando o nazi-fascismo
estava em plena ascensão no mundo e tudo parecia indicar o fim próximo das
democracias um homem ousou enfrentar o monstro no próprio covil, revolvendo suas
entranhas: Jorge Mikhailovich Dimitrov ( 1882-1949). Esse grande herói búlgaro nos ensinou, deixou
um grande legado, de como desmascarar, confrontar e derrotar os nazifascistas.
Agora eles agem na Ucrânia,
na Venezuela, na Bolívia e ensaiam investidas no Brasil na tentativa de desestabilizar
a democracia. As ações conspiratórias dos EUA, do governo Obama, através da
CIA, USAID e financiando ONGs a seu serviço, são a versão atual do führer Adolf
Hitler. Basta! Abaixo os novos hitleristas!
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