quinta-feira, 20 de março de 2014

OS SOFISMAS DE BOLSANARO



General é convidado a falar da morte de Rubens Paiva na Câmara
 
    


Três comissões da Câmara dos Deputados aprovaram nesta quarta-feira (19) convite para ouvir o general reformado do Exército José Antônio Nogueira Belham sobre as circunstâncias da prisão, tortura, morte e ocultação de cadáver do ex-deputado federal Rubens Paiva.
O general não é obrigado a comparecer ao Congresso. O militar foi chamado a prestar esclarecimentos nas comissões de Constituição e Justiça, Direitos Humanos, e Relações Exteriores.
Considerado um dos parlamentares mais conservadores, Jair Bolsonaro (PP-RJ) disse que a fala do general não pode ficar restrita a Rubens Paiva. Ele defendeu que Belham trate sobre a presidente Dilma Rousseff e da atuação dos grupos armados que praticavam roubo de armas em quartéis, assalto a bancos e sequestros. "A senhora Dilma Rousseff tem ligação com isso também", provocou. "O apelo que eu faço é para que o general possa falar o que ele bem entender e não fique preso só ao Rubens Paiva", afirmou.
A iniciativa de ouvir o general na Câmara foi da Comissão da Verdade. Após obter novas provas sobre o envolvimento do general a comissão entregou na terça-feira um relatório preliminar sobre o caso ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
Belham chefiou o DOI (Destacamento de Operações de Informações) do Rio entre outubro de 1970 e junho de 71 –Rubens Paiva foi assassinado no local, diz a Comissão da Verdade. O general já foi ouvido uma vez pela comissão, mas argumentou não saber nada sobre o caso por estar em férias no período.
O atual coordenador da comissão, Pedro Dallari, porém, diz que as provas desmentem o depoimento de Belham: a ficha funcional do general mostra que ele obteve diárias de trabalho para exercer missão secreta no período em que Paiva passou pelo DOI.
Fonte: Folha de São Paulo
O fascista Bolsanaro, como sempre, tenta desvirtuar o assunto. Os casos de Dilma, bem como de outros resistentes que combateram a ditadura militar foram exaustivamente verificados, tanto é que Dilma esteve presa, como outros resistentes que morreram na tortura.
 

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