322 anos de muito trabalho,
muitas lutas, mudanças e conquistas positivas. 322 anos construídos por
arquitetos, engenheiros, mestres de obra mas, principalmente pelo trabalho
dedicado e laborioso, dos operários, dos
trabalhadores braçais.
Nesses 322 anos o perfil
urbanístico de Curitiba muito muito mas sem perder suas características originais,
coloniais. Prédios históricos reformados, conservados e muitos, tombados. Quem
vai aos bairros tradicionais se deparam com construções de madeira, antigas,
ostentando a beleza arquitetônica dos lambrequins.O planejamento viários,
mantendo alguns contornos antigos, foi estruturado de forma a facilitar a vida dos transeuntes,
sejam eles motorizados ou não.
Belos parques foram construídos
para permitir o tranquilo lazer dos curitibanos e dos turistas que nos visitam.
Mas a nossa Curitiba já
começa a ter alguns gargalos ambientais que nos preocupam e devem merecer, com
urgência, um planejamento preventivo para evitarmos problemas futuros,
problemas esses que já preocupam e causam danos em grandes metrópoles
brasileiras. Falo da questão das águas e dos destinos dos resíduos sólidos e
líquidos,
Ainda permanece incrustada
na nossa sociedade, apesar das propagandas educativas institucionais, uma
mentalidade de tratar o lixo com descaso, com a atenção que ele devia ter. De
qualquer forma é necessário um processo educativo constante nas redes de
ensino, nas comunidades para que a nossa Curitiba não perca o status de Capital
Ecológica.
Por outro lado os nossos
rios continuam a ser maltratados, violentados;são fontes de vida que estão
sendo, aos pouco, destruídas. É preciso uma ação mais dura e contundente das
nossas autoridades ambientais municipais e estaduais. Curitiba merece esse
respeito aos seus mananciais.
Estamos alerta e patrulhando os que com
péssimos atos e ações não estão colaborando com o bem estar da nossa Curitiba.
A mídia que tenta esfolar viva a presidente Dilma, poupa membros do Congresso Nacional, um bando de vigaristas, chantagistas e negocistas que não querem deixar Dilma governar. Bloqueiam, impedem a votação e aprovação dos projetos. Quando o ex-ministro da educação os chamos de achacadores não gostaram. O ministro tinha lá suas razões porque de fato são " achacadores", não na acepção do termo segundo definição do Michaelis; mas são grandes chantagistas e negocistas que não pensam na ação, sim nos seus projetos pessoais.
Escrevi, em postagem recente, nesse blog sobre a ofensiva neocolonial. Fico triste, muito triste, angustiado e revoltado ao ter que repetir, após quase meio século, uma afirmação do ex-presidente de Gana - deposto pelos terroristas da CIA, dos EUA e da Frasnça em 1966- falo de Kwame N'Krumah,vejam o que disse N'Krumah na introdução do seu livro: Neocolonialismo - Último estágio do imperialismo escrito em 1967, portanto há 48 anos, quase meio século: "A essência do neocolonialismo é de que o Estado que a ele está sujeito é, teoricamente, independente e tem todos os adornos exteriores da soberania internacional. Na realidade, seu sistema econômico e portanto seu sistema político é dirigido do exterior." É esse neocolonialismo que os EUA estão tentando implantar na Argentina, Bolívia, Equador, Venezuela e Paraguai e, agora instigando velhas raposas da política brasileira como FHC, Serra e Aécio e usando a mídia vendida para conseguir seus intentos. Os camponeses, os operários, as mulheres exploradas, enfim, a maioria esmagadora do povo brasileiro os impedirá!"
(Veiculado
pelo Correio da Cidadania a partir de 27/03/15)
Paulo
Metri – conselheiro do Clube de Engenharia e colunista do Correio da Cidadania
Busco
trazer uma réstia de luz sobre o desenrolar sombrio dos acontecimentos recentes
do Brasil. Chegou às minhas mãos, por acaso, a versão mais atual do manual para
formação de agentes do órgão de inteligência do país “que vocês sabem qual é”.
Este manual, muito bem-vindo, não deveria, em hipótese alguma, ter saído do escritório
central da instituição.
Vou
direto ao capítulo sobre o Brasil. No preâmbulo, dizem que, apesar de o país
ter vivido durante 21 anos em um regime de opressão, não existem grupos políticos
com práticas violentas atuando no país. Lembram que há banditismo, mas sem
conotação política. Continuam: “Grosso modo, a burguesia brasileira se coloca à
inteira disposição para ajudar o ‘nosso’ projeto. A maioria está longe de ter
algum rompante nacionalista. Não pretende se aliar à classe operária para
construir uma sociedade com firme propósito de desenvolvimento. Só querem
receber alguma compensação financeira de ‘nossa’ parte. A classe, sobre a qual
devemos concentrar ‘nossas’ ações, é a classe média. Ela é totalmente
desinformada, alienada, graças à competente influência da mídia convencional,
com grande participação da televisão”.
A
melhor conscientização que este documento acarreta é na seção sobre o papel da
mídia no Brasil. Exatamente sobre a televisão, diz que: “há grupos no Brasil
que são ‘nossos’. Recomendamos que ela se dedique bastante ao entretenimento,
com forte participação de ‘nossos’ filmes e seriados para que ‘nossos’ valores
e ilusões se tornem universais, o que facilita o processo de dominação. As
produções exportadas nunca contêm análises de dramas sociais, nem propostas
fora do capitalismo. Também produções locais podem ser absorvidas, se for isto
que a população quer, pois o importante é que sejam atingidos altos índices de audiência
do entretenimento. Por displicência, o cidadão comum deixa a televisão ligada
no mesmo canal do entretenimento para assistir às notícias. É, exatamente neste
instante, que o cidadão é fisgado para as versões dos fatos que queremos
divulgar. Os fatos, como realmente ocorrem, só esporadicamente coincidem com o
que é divulgado. A televisão é difusora de um mundo de ficção. Assim, pode-se
criar a realidade virtual que melhor atende aos ‘nossos’ interesses políticos e
econômicos. As agências de notícias internacionais são ‘nossas’ e as notícias
externas já chegam filtradas. Chamamos isto, com escárnio, de ‘liberdade de
imprensa’”.
Sobre
a política, continua dizendo: “Foi criado um pensamento ideológico de
sustentação da dominação, o neoliberalismo, e ‘nossas’ agências internacionais
de controle, o FMI e o Banco Mundial, o aplicam. Além disso, ‘nossas’ agências
classificadoras de risco empurram os países recalcitrantes para o caminho da
obediência. ‘Nossos’ políticos dentro dos países dominados devem atuar conforme
previamente combinado com eles, com alguma flexibilidade para absorver as suas
especificidades, mas estes não devem se lançar em total discordância ao
combinado. ‘Nossa’ compensação aos políticos é a facilitação das suas eleições.
Pagaremos marqueteiros, cabos eleitorais ‘donos de votos’, militância
assalariada e o que mais for preciso para eles serem eleitos. A mídia irá
ajudar, nos noticiários, a quem está neste grande teatro em que a sociedade
representa o ator completamente perdido no meio do palco. Os eleitos serão os
executores locais da ‘nossa’ dominação, que resultará em muitos recursos
naturais, lucros, juros e dividendos sendo remetidos do país dominado para os donos
de capital em nosso país”.
“Às
vezes, políticos não cooptados chegam ao mais alto cargo do poder executivo, em
um regime presidencialista, e nos trazem muita dor-de-cabeça, pois demoram a
ser corrompidos ou derrubados. À medida que eles não querem ser ‘nossos’, só
resta serem expulsos. Para atingir tal objetivo, qualquer iniciativa é válida,
inclusive as desprovidas de ética. O objetivo último é garantir a continuidade
do fluxo de riquezas em direção ao norte. Quem prejudicar este objetivo é
‘nosso’ inimigo. Tudo deve ser feito para expurgá-lo. Com o povo pouco
politizado, fica mais fácil conseguirmos. Conseguimos contra Getúlio Vargas e
João Goulart”.
“Mentiras,
calunias e difamações devem ser feitas sem pena e sem dó. Precisam ser bastante
replicadas, através dos nossos blogueiros, twitteros e articulistas como
‘informações de cocheira’. Coberturas pesadas devem aparecer nos noticiários da
TV. Filósofos, economistas, professores, sociólogos e outros profissionais
adeptos da ‘nossa’ causa devem corroborar a ficção lançada, de forma que, para
a grande massa, seja algo bem real. A ficção deve mexer, principalmente, com os
temores da classe média. Por exemplo, no passado, consistia em dizer que a
pessoa a ser enxovalhada era comunista comedora de criancinha. Hoje, se espalha
que o mandatário vai meter a mão nos depósitos da poupança, seja isto possível
ou não”.
“A
maioria do Congresso brasileiro é ‘nossa’ e, em grande parte, graças aos
‘nossos’ esforços durante as eleições. Podemos criar enormes dificuldades para
a presidente governar, via Congresso, se ela não seguir ‘nossas’ determinações,
como a abertura do Pré-Sal para ‘nossas’ empresas. Só que esta chantagem não
pode ser muito escancarada para a opinião pública não ficar contra o Congresso.
Alguns juízes e membros da Polícia Federal têm que atender a ‘nossos’
interesses. Corromper totalmente as duas classes é impossível e também
desnecessário. Basta uns poucos ‘nossos’ terem a cobertura correta de políticos
e da mídia e eles cuidarão das ‘nossas’ causas. Com esta estrutura,
frequentemente, montamos ‘realidades’ cheias de ficção que a população entende
como verdade absoluta”.
“Alguns
eventos ocorridos no Brasil recentemente são aqui citados para servirem ao
propósito didático deste manual. Alguns funcionários de uma estatal, com a
conivência de empresas contratadas por ela, roubaram a estatal através de
superfaturamentos, o que permitiu quantias substanciais irem para muitos
políticos de alguns partidos e em diversas épocas. Conseguimos transformar esta
realidade em uma acusação a basicamente um único partido. E mais, em uma acusação
à totalidade dos membros deste partido, como se todos tivessem se locupletado”.
”Outro
exemplo de virtualidade transformada em realidade foi a cobertura de TV, que
inicialmente mais parecia uma convocação ou convite para uma manifestação com
inúmeros motes. A TV mostrava, desde cedo, manifestantes na rua com um ângulo
de captação da imagem bem fechado, não se podendo saber quantas pessoas
participavam. Os blogueiros e twitteros remunerados mencionavam com
antecedência, que o protesto seria contra a corrupção, os políticos em geral, a
favor do retorno dos militares ao poder, a ética na política, contra os médicos
cubanos, a catraca nos ônibus, o governo atual e, por aí, vai. Entretanto,
resumidamente, o âncora do jornal noticioso das 20 horas declarou: ‘Na
manifestação de hoje a favor do impeachment da presidente, estiveram presentes
um milhão de pessoas’. Aliás, um milhão este que um jornal local dissidente disse
que eram 210.000 pessoas”.
“Assim,
as sociedades não decidem nada em muitos países. Elas são levadas para a
decisão que nós as induzimos a tomar. Isto é a ‘democracia de poucos’,
recomendada por Edward Bernays. Na dominação através dos militares, que nós
também patrocinamos, a sociedade sofria dos percalços sabidos e, em
compensação, ela conhecia exatamente quais eram e onde estavam os opressores.
Hoje, o opressor se esconde em reuniões de pauta dos noticiários, em gabinetes
de políticos e de poderosos. No Brasil, neste momento, com argumentos do tipo
‘a Petrobras está endividada até o pescoço’, que é uma mentira deslavada, nós
queremos retirá-la das atividades petrolíferas extremamente rentáveis e, se
possível, comprá-la a preço de banana, em um processo de privatização”.
Usei
uma arma poderosa para me comunicar, que consistiu de contar uma ficção que se
encaixa como uma luva em todos os acontecimentos. Sem a certeza apoteótica com
que Deus – eu imagino – proferiu a expressão “fiat lux”, ao terminar este
artigo, usando um expediente inusitado, pergunto com dúvidas: “fez-se alguma
luz?”
Enquanto o imperialismo norte-americano se envolve numa guerra sem fim na Mesopotâmia, e na Eurásia perseguem um objetivo que não tem menor impacto direto para os interesses vitais dos EUA desenvolve-se, ao mesmo tempo e debaixo doseu nariz, uma reconfiguração fundamental da dramaturgia asiática. Pequim puxou o tapete à estratégia dos EUA de conter a China, não só em temos intelectuais, mas também em termos políticos e diplomáticos. A decisão da Grã-Bretanha de solicitar seu ingresso, como membro fundador, no Banco Asiático para Investimentos e Infraestrutura (AIIB), pegou Washington de surpresa. A Grã-Bretanha diz que essa é uma decisão puramente econômica. Entretanto a Grã-Bretanha não pode deixar de ter consciência de que o AIIB é uma bofetada no coração do sistema de Bretton Woods, dominado pelos EUA. Ou, o que é pior, que a China se encaminha praticamente para entrar no sistema de Bretton Woods na condição de divindade que irá presidir-lhe. Segundo a agência chinesa Xinhua: " A caminho de se converter na segunda economia do mundo, a China defende e trabalha na revisão do atual sistema mundial... a China não tem a intenção de deitar o tabuleiro pelos ares, mas de procurar ajudar a construir um tabuleiro mundial mais diversificado. A China deseja ver incluída a sua moeda no cabaz do FMI de forma proporcional ao atual peso do yuan no comércio internacional de bens e serviços. A China acolhe com felicitações a cooperação de cada parcela do mundo com o objetivo de alcançar uma prosperidade compartilhada baseada no interesse comum, mas prosseguirá em frente em qualquer caso enquanto acredita que está no caminho correto".
O Banco Asiático de Investimento e
Infraestrutua (AIIB) é uma instituição financeira internacional proposto pelo
governo de China.A finalidade do banco
de desenvolvimento multilateral é fornecer financiamento para projetos de
infra-estrutura na região da Ásia. O AIIB é considerado por alguns como um
rival para o FMI , do Banco Mundial e do Banco Asiático de Desenvolvimento
(ADB), que são consideradas como
dominados por países desenvolvidos como os Estados Unidos. A Organização das
Nações Unidas abordou o lançamento de AIIB como "ampliação financeira para
o desenvolvimento sustentável" , com a preocupação da governança
econômica global.
Está em andamento na Câmara dos Deputados um projeto que propõe o fim da rotulagem obrigatória para alimentos transgênicos. Caso seja aprovado, o PL 4148/e008 de autoria do deputado federal do PP, Luis Carlos Heinze, que está arrolado na Operação Lava Jato, irá fazer com que os alimentos geneticamente modificados sejam vendidos sem a marca de identificação que atesta sua procedência transgênica. Com o projeto, do deputado suspeito de corrupção, óleos, bolachas, margarinas, enlatados e papinhas de bebê irão à venda sem que se possa saber se contém ingredientes transgênicos e se são seguros ou não.
Em agosto de2012, o Tribunal Regional Federal da Primeira Região acolheu pedido de Ação Pública Civil proposta pelo IDEC-Instituto de Defesa do Consumidor e pelo Ministério Público Federal, que tornava obrigatória a rotulagem dos transgênicos independentemente do percentual e de qualquer outra condicionante, garantindo o direito à informação e à livre escolha estabelecidos no Código de Defesa do Consumidor. Agora com esse projeto do deputado suspeito de corrupção o consumidor está correndo riscos.
Todos nós consumidores estamos nas mãos de uma Câmara de Deputados cujas práticas éticas tem sido questionadas por suspeição de serem achacadores, negocistas e chantagistas. Como as empresas envolvidas, interessadas, na liberação são de alto poder de fogo econômico, TUDO SE PODE ESPERAR CONTRA O CONSUMIDOR, infelizmente!
Segundo especialistas o Brasil, hoje é 10º produtor mundial de mel, com uma grande produção silvestre natural, e em muitos casos, orgânica. Além disso, 50% da produção está voltada para exportação. Segundo um estudo do Sebrae, grande parte do mel vem da agricultura familiar, que será afetada na sua produção pelo plantio de eucalipto transgênico. De acordo com o Sebrae, a produção de mel atualmente chega a mais de 40 mil toneladas por ano, envolvendo 500 mil apicultores, a maioria da agricultura familiar.
Como não é possível controlar o local onde as abelhas colhem o pólen, produtores em áreas próximas a plantações de eucalipto transgênico estariam produzindo mel transgênico mesmo contra a sua vontade. Isso acarretaria problemas maiores, como a dificuldade de vender um mel não orgânico, rotulado como transgênico. Além disso, dado que a metade da produção é voltada para a exportação, países compradores poderiam deixar de importar o mel dependendo da legislação local sobre produtos transgênicos. Segundo o professor da Esalq/USP, João Dagoberto dos Santos, no DNA do eucalipto transgênico tem uma bactéria de ação antibiótica no tecido da madeira, logo as abelhas vão utilizar esse o polén desse eucalipto transgênico para a produção de mel com essa bactéria que gera uma ação antibiótica e tóxica que ninguém conhece a dimensão.
É preciso e urgente que a presidente Dilma ponha um basta nessa CTNBio que está servindo de serviçal das multinacionais da transgenia.
Na impossibilidade de novas invasões, na formação de colônias propriamente ditas, principalmente na América Latina, os EUA está mudando seu comportamento, sua forma de agir. Agora usa a tática dos testas de ferro, dos cães de guarda, no uso e formação de quadros políticos e mediáticos locais que se prestam ao sabujismo, a traição e serviçais das políticas , dominação dos EUA. No Brasil temos FHC, Serra e Aécio para citar os principais quadros da direita. No Peru temos o escritor Vargas Lhosa, entre outros. Um exemplo dessa " intervenção branca" são as investidas na Venezuela, antes contra Hugo Chavez e agora contra Nicolas Maduro, na Bolívia contra Evo Morales, na Argentina contra Cristina Kicherner, no Equador contra Correa e no Paraguay na derrubada de Lugo pelos lacaios a serviço de Washington.
Insuflam "manifestações", "rebeliões ´populares", provocam o desabastecimento, usam e compra a mídia e jornalistas vendidos, se utilizam de ONGs e assim preparam a desestabilização dos governos que não rezam na sua cartilha e colocar nos seus lugares os títeres de plantão.
A isto chamo de: Nova Ofensiva Neocolonial dos EUA. Alguém duvida?
O TERRORISMO NA ÁFRICA, NA AMÉRICA LATINA E NO MUNDO: QUEM O FOMENTA, QUEM ESTÁ POR DETRÁS? É UMA PESQUISA FEITA PELO MEU BLOG PARA QUE OS LEITORES SAIBAM COMO AGEM ESSES ASSASSINOS.
Em 2010, o presidente Lula surfava na popularidade e achava-se insuperável. Tanto que escolheu um poste para lhe suceder a chefe da Casa Civil Dilma Rousseff. Com os principais nomes do PT envolvidos no escândalo do mensalão, a escolha de Dilma parecia um golpe de mestre. Ela, que nunca tinha concorrido a uma eleição, podia apresentar-se sem mácula ao eleitorado. E, principalmente, ao criar uma candidata sem sustentação política própria, Lula seria o seu esteio e poderia continuar dando as ordens.
Diante das graves necessidades do País, a escolha de Dilma era um passo mais que arriscado. A Presidência da República exige não poucas habilidades administrativas e políticas nas quais a então candidata não tinha sido testada. Mas os interesses do País nunca pesaram muito nos cálculos de Lula. O importante era manter a continuidade do seu projeto de poder.
O Estadão, jornal serviçal aos interesses da burguesia nacional e internacional não tem moral e, tampouco ética, para chama a ex-chefe da Casa Civil e agora Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, de " poste ". Me sinto no direito de dizer que esse jornal é uma bosta! Só serve para embrulhar cocô. Fala só dos principais nomes do PT envolvidos em escândalo, mas poupa os outros do PP, PMDB, PSDB, PTB, etc. etc. que estão, também, com o rabo sujérrimo. É claro que o Estadão poupa a trope da sua laia, da sua turma de chantagistas, negocistas e peahdês em achacar. Apesar dos tropeços petistas, que muito pouco peso tem nisso tudo, já que governa com uma base aliada que não é do PT, uma base aliada que só pensa na boquinha, no " toma lá, me dá cá", assim mesmo o Estadão, representante das corjas de mafiosos nacionais, ainda tem medo de Lula. Por que?
Unasur: Samper propone eliminar bases militares USA de Latinoamérica (0)
28/03/15 •
TELAM – Ernesto Samper propuso que la Cumbre de las Américas sirva para replantear las relaciones entre Estados Unidos y Latinoamérica, y que “un buen punto de la nueva agenda de relaciones sería que no haya bases militares norteamericanas en Suramérica”, algo que “pertenece a la época de la Guerra Fría”. La evolución de las […]
É uma excelente proposta para acabar, de uma vez por todas, para sempre, com a mania dos EUA de tratar a América Latina como seu quintal. Abaixo as Bases Militares dos EUA em nossos territórios. Vamos expulsar esses terroristas que não nos respeitam!
"Ora, pois, ninguém é permanentemente o mesmo.Vejam só. O senador Roberto Requião, conhecido pela truculência, por comer mamona pensando ser chocolate, por ameaçar com “pau e cacete”, por ordenar que manifestantes enfiassem a faixa de protesto “no rabo”, também tem seus momentos de ternura. No twitter de hoje expõe uma foto de uma buganville em flor que enxerga de sua janela na Frederico Cantarelli" Textos e imagens captadas do blog do Fabio Campana.
A pior coisa que existe é ex-comunista que se vende e se bandeia para a direita. Ora, dizer tamanhas bobagens e agressões ao ex-governador e senador Roberto Requião, tais como " comer mamona pensando ser chocolate" só pode ser coisa do jornalismo cão de guarda. Na época o Requião quis fazer uma brincadeira com o Lula só que desconhecia as propriedades e gosto amargo da mamona - Ricinus comunis -, que se presta para fazer o Óleo de Rícino. Pagou um mico! É claro que no lugar dele, no caso da manifestação direitista, eu também os mandaria - vamos usar o português claro- enfiar a faixa no cú. Como dizia o Che: Temos que endurecer, sem perder a ternura. Pau e cacete nos golpistas foi o que fez Requião e é o que deve fazer Dilma. Aos inimigos não se mandam flores!
Centenas de mulheres do
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), armados com paus e facas,
entraram, no dia 5 de março em uma
fábrica de celulose pertencente à empresa Suzano / FuturaGene no estado de São
Paulo e destruíram milhares de cultivares
de eucalipto transgênicos cultivados em estufa.
Ao mesmo tempo, outras 300 mulheres do MST ocuparam
os escritórios da Comissão Nacional de Biossegurança (CTNBio), em Brasília, que
discutia a aprovação para o cultivo de árvores transgênicas naquele dia.
A ação fez parte do Dia Nacional de Luta das
Mulheres Rurais. Nas paredes mulheres escreveram "transgênico destroem a biodiversidade"
e "mulheres em luta."
Atilana Brunetto, membro da
direção nacional do MST, explicou que, apesar das espécies de eucalipto
geneticamente modificados tenham uma produtividade 20% maior do que o convencional,
é necessário maior uso de água e pesticidas por árvore plantada, o que
significa maiores riscos para o meio ambiente .
"A coisa mais
importante é que nós debatemos com a sociedade", disse Brunetto.
A Suzano / FuturaGene lamentou a destruição
das plantas e das pesquisas que tem sido
desenvolvidas ao longo de 14 anos.
"O produto é seguro
para a sociedade e para o ambiente", afirma José de Melo, gerente de operações
Suzano / FuturaGene, em declaraçãoàimprensa. " As perdas foram muito
elevadas e anos de desenvolvimento tecnológico foram perdidos.
"O enfoque estratégico da empresa é aumentar a
competitividade da biomassa a partir de áreas plantadas com transgênicos,
principalmente para suprir a demanda de celulose para a indústria de papel, bioenergia
e a demanda debiocombustíveis. Eucaliptos e álamo são as
principais espécies que desenvolve a Suzano
/ FuturaGene.
Mel em perigo
Para o MST, o aumento da produtividade por
meio do plantio de eucalipto transgênico afeta a produção nacional de mel e
traz potenciais problemas ambientais e
de saúde.
O Brasil é o décimo maior produtor de mel,
destinando 50% da sua produção para exportação.
O pólen do eucalipto transgênico
tem o gene inserido artificialmente,
isto significa que qualquer mel produzido em colmeias de abelhas que polinizam
as flores de eucalipto transgênica também é contaminado por organismos
geneticamente modificados (OGM). A detecção de OGM no melpode gerar prejuízos socioeconômicos aos
apicultores, impedindo-os de rotular os seus produtos como orgânicos ou
agroecológicos, aumentando o risco de barreiras comerciais para exportação do
produto, o que pode representar perdas econômicas significativas para a indústria
", divulgado em um comunicado em 2 de março
O MST também explicou outro dos efeitos dos OGMs é a grande quantidade de agrotóxicos,
como o Sulfluramida, que estas plantas necessitam. Este produto químico é classificado
como um dos mais cancerígenos e é proibido em 152 países. Por fim, o MST
denuncia que o rápido crescimento desta
espécie, em cinco anos em vez de sete, resultaria no maior consumo de água o que levaria a desertificação
dos solos.
Segundo o MST, "Mais
uma vez os interesses comerciais se sobrepõem aos interesses dos consumidores,
a proteção do ambiente e para a saúde da população". " Por isso, nos
manifestamos a favor do arquivamento do pedido de liberação da comercialização
de OGM, considerando os elevados riscos associados a perdas econômicas para a
apicultura, a poluição genética e outros perigos".
En Monte Maíz, provincia de Córdoba, Argentina, un estudio de la universidad de esa provincia determinó que la población presenta cinco veces más casos de cáncer que la media. Se debe a los grandes acopios de granos en el centro del pueblo y a las fumigaciones.
El informe final de un estudio epidemiológico realizado por la Universidad de Córdoba en la localidad de Monte Maíz, donde había una alta concentración de acopios de cereales y pesticidas, determinó que la población tenía una incidencia cinco veces mayor de casos de cáncer que el común. Los resultados preliminares de este informe se dieron a conocer a pocos días de que la Agencia Internacional para la Investigación en Cáncer (IARC) dictaminara que el glifosato es “probablemente cancerígeno para seres humanos” y que hay “limitada evidencia” de que produce cáncer en ensayos con animales de laboratorio. Originalmente clasificado como “posible cancerígeno para seres humanos”, el glifosato había sido reevaluado en 1991 en otro estudio norteamericano que afirmaba lo contrario.
El relevamiento realizado en Monte Maíz, localidad situada a 300 kilómetros de la capital de Córdoba, se llevó a cabo en octubre de 2014 por un equipo universitario que durante cinco días realizó un Campamento Sanitario en el que se observó la historia clínica de al menos 594 personas de una población total de 8.000. “Se relevaron, además, condiciones de tipo geoespacial”; el resultado dio que “había contaminación aérea intensa por acopios de cereales en el centro del pueblo, contaminación con pesticidas en calles, depósitos de plaguicidas entre las casas de los pobladores y fumigaciones en la periferia urbana a escasos metros de las viviendas”, describió el pediatra Medardo Ávila Vázquez, integrante de la Red de Médicos de Pueblos Fumigados.
“Los resultados preliminares fueron alarmantes: la población de Monte Maíz tiene cinco veces más casos de cáncer que los estimados en la OMS, un 25 por ciento más de problemas respiratorios tipo asma y casi cinco veces más de abortos espontáneos”, describió Ávila Vázquez. El especialista indicó, además, que “la población también registra el doble de casos de diabetes tipo II y de hipotiroidismo que las estadísticas medias, y casi tres veces más frecuencia de colagenopatías (enfermedades inflamatorias del tipo autoinmunes)”.
En 2007, alertados por la cantidad de casos con cáncer, los vecinos de Monte Maíz realizaron un primer relevamiento, pero no consiguieron entonces quién los ayudara en el análisis de los datos. “Unas 75 personas del pueblo trabajaron casa por casa, y nos quedamos ahí con todos esos datos, sin poder tabularlos; pero ya sabíamos, por ejemplo, de 15 casos de lupus en una población de 8.000 habitantes”, afirmó Sergio Linares, miembro de la Red de Prevención Ambiental y por la Salud de Monte Maíz.
De aquel estudio, el vecino conocía ya que tenía tres tipos de agroquímicos en la sangre, en tanto una mujer llegaba a tener hasta 10 tipos. Conviviendo día a día con la enfermedad de familiares, amigos y conocidos, y con el olor tras las fumigaciones en la puerta de su casa, los vecinos siguieron organizados hasta que en 2014 un diario publicó un mapa que mostraba la incidencia de cáncer en la población cordobesa. “Vimos que Monte Maíz era una de las poblaciones más afectadas, pudimos comenzar a trabajar con el Concejo Deliberante y con el intendente, Luis María Trotte, y realizamos el contacto con la Facultad de Medicina de la Universidad de Córdoba”, describió Linares. “Cuando ellos llegaron a hacer el relevamiento, se asombraron de cosas que para nosotros eran habituales; por ejemplo, no podían creer la cantidad de niños que había con problemas de salud mental”, según se desprende del informe, cuyas muestras fueron procesadas en el laboratorio de la Universidad Nacional de La Plata.
Asimismo, en su estudio correspondiente, IARC también había clasificado como cancerígenos probables tanto los pesticidas malatión y diazinón como el paratión y el tetraclorvinfos, según la revista médica The Lancet. Además, en pruebas de laboratorio realizadas por IARC se concluyó que “el glifosato causó daños en el ADN y los cromosomas en células humanas, aunque dio resultados negativos en testeos con bacterias”.
El informe epidemiológico de Monte Maíz se presenta una semana después de que se conociera el informe de la agencia especializada en cáncer de la OMS. “Lo que dice concretamente el IARC es que el glifosato, principal herbicida con el que se fumiga, pasa a ser categorizado como del grupo 2A, que es el de aquellos pesticidas en los que existe una ‘probabilidad’ de que causen cáncer”, explicó Ávila Vázquez. “Y esta ‘probabilidad’ se basa en que existen ya estudios de tipo sanitario como el nuestro y de laboratorio que confirmaron cómo impacta el glifosato en el desarrollo de enfermedades cancerosas.”
El especialista concluyó que “ésta es una gran herramienta en contra del discurso de los fabricantes de agrotóxicos, que se defendían diciendo que era inocuo; a partir de ahora nadie podrá fumigar a menos de 500 o 1.000 metros de cualquier población, como mínimo”.
Hasta hace unas décadas, el negocio de los laboratorios farmacéuticos consistía en patentar determinadas drogas para lanzarlas al mercado a un precio relativamente asequible para los sistemas estatales de salud, un precio que en ningún caso impedía que los dueños de los citados laboratorios se encontrasen entre las “personas” más ricas del planeta. A partir de la década de los ochenta, al calor de la globalización y de la progressiva implantación del sagrado dogma neoliberal, los grandes laboratorios tendieron a la concentración y cambiaron su modo de actuación con la intención de recoger los beneficios en un plazo mucho más corto. Por una parte eliminaron la competencia de la pequeña industria y de las universidades públicas –a quienes compran la mayoría de las patentes por cuatro cuartos-, por otra, al convertirse en empresas cuasi monopolísticas a escala global impusieron sus precios criminales a los distintos sistemas de salud. Sirva un ejemplo, la terifuonomida, principio activo que tiene efectos muy beneficiosos para los enfermos de Esclerosis Múltiple, apenas cuesta fabricarla unos cuantos euros, pero el tratamiento se vende a cuarenta y cinco mil euros anuales. No estamos pues ante un negocio que permita a la mercantil de turno sacar unos beneficios adecuados a sus gastos, riesgo y esfuerzo, sino ante un escarnio, ante un actividad comercial salvaje que busca el enriquecimiento veloz de los dueños y accionistas de laboratorios a costa del sufrimiento o la muerte de quienes padecen esa terrible enfermedad. Cuesta mucho imaginarse a los investigadores que descubrieron ese u otros tratamientos similares, trabajando en el laboratorio pensando que su hallazgo sólo servirá para aliviar los males de aquellas personas que tengan muchísimo dinero puesto que eso está contra todas las leyes éticas de la investigación y de la medicina. Sin embargo, los hechos son los que son y para que se produzca la droga curativa que todos esperamos, tal como se hace en la actualidad, es imprescindible el trabajo de los investigadores, la voracidad de los compradores de patentes, la codicia desmesurada de los comercializadores y la complicidad de los distintos gobiernos estatales y la comunidad internacional.
En los últimos años se están dando espectaculares avances para curar enfermedades mortales y crónicas. Un día y otro aparecen informaciones en revistas científicas especializadas y en medios de comunicación de masas relativas a nuevos fármacos que nos aproximan a la curación del cáncer, la hepatitis C, las enfermedades cardiacas o los distintos tipos de enfermedades desmielinizantes. Como hemos dicho antes, la mayoría de esos hallazgos científicos salen de Universidades y centros Públicos, pero terminan, gracias a la pasividad cómplice de los gobiernos, en manos de laboratorios monopolísticos que pagan cantidades millonarias por las patentes y luego imponen sus precios a esos mismos Estados atacando la base de los sistemas de salud e impidiendo que los beneficios de los nuevos fármacos puedan estar al alcance de todos sin que ello suponga la desaparición del propio sistema por bancarrota.
Hay varias formas de evitar el abuso criminal de los laboratorios, uno sería que Naciones Unidas y los países que la integran declarasen libres de patentes a todos los fármacos curativos o paliativos, otro la creación por parte de los Estados de una industria farmacéutica potente y de una agencia de drogas que anteponga los intereses generales a los intereses comerciales de fabricantes y distribuidores, empero, como estos dos supuestos no llevan camino de ser andados, quizá la vía más rápida y eficaz para evitar el dolor y la muerte de millones de personas a manos del monopolio farmacéutico sea seguir la vía hindú. La India tiene una rigurosísima Agencia de patentes que no admite fármacos nuevos por el simple hecho de que haya una modificación molecular en el principio activo del medicamento. Siguiendo sus propios criterios, hace unos meses se negó a reconocer la patente del Sovaldi, la droga que cura la hepatitis C y que en Occidente cuesta a razón de mil euros por pastilla, anunciando que en breve sacaría un tratamiento similar por un precio asequible a todos los enfermos. India defiende, y su industria lo está llevando a cabo, el libre acceso de cualquier persona a los tratamientos farmacéuticos más eficaces, pero los gobiernos occidentales, sometidos a los intereses de los laboratorios, impiden bajo mil peregrinas escusas que el Sistema Nacional de Salud de España pueda comprar en el mercado hindú, liberándose así de la terrible dictadura de la industria estadounidense, suiza o francesa: Aquí el sacrosanto libre mercado no existe, la mano invisible –como en casi todos los ámbitos- es más visible que las narices de Pinocho, existe una tiranía industrial que está costando tantos padecimientos y muertes a escala global como la más cruel de las guerras.
Pero la industria del medicamento no sólo encarece las drogas que produce de forma brutal, además se inventa enfermedades y tiene conexiones con otras industrias dedicadas a la muerte como las de armas. Caso paradigmático es el de Donald Rumsfeld, Secretario de Defensa con Bush II, dios de la guerra, de las armas de destrucción masiva y de los laboratorios Gilead, sí aquellos que avisaron de las terribles consecuencias de la “gripe porcina” y del medicamento que la “curaba”: El tamiflú; también, del sovaldi. En este hombre y en sus empresas médicas y guerreras se ejemplifica como en nadie la unión de la muerte, la destrucción y el dolor como instrumentos de enriquecimiento cueste lo que cueste, por encima de cualquier principio humanitario. Pues bien, en manos de personas como Rumsfeld o como Christine Lagarde –la presidenta del FMI que advirtió de la vejez como un peligro para la humanidad- está la salud y el bienestar de quienes habitamos este planeta: O sobran ellos y lo que representan, o sobramos todos los demás.
EX DIRECTIVO DE LA POLICIA SECRETA VENEZOLANA, VINCULADO AL TERRORISTA INTERNACIONAL LUIS POSADA CARRILES. FUE FORMADO POR LOS SERVICIOS DE INTELIGENCIA DE ESTADOS UNIDOS EN LA FAMOSA ESCUELA DE LAS AMERICAS (SOA). RADICADO EN EEUU.
Cidadão sob ataque do estado policial lituano e o mundo sob o ataque de Washington
por Paul Craig Roberts
De acordo com notícias publicadas e conforme este apelo de Kristoferis Voishka o governo pró americano instalado na Lituânia está a perseguir lituanos que discordam da propaganda anti-russa que está a levar os fantoches da NATO de Washington à guerra com aquela potência. Ao contrário do seu governo fantoche, os lituanos entendem que uma guerra com a Rússia significa que a Lituânia seria totalmente destruída, um resultado que em nada incomodaria Washington, assim como Washington permanece imperturbável quando suas forças aniquilam festas de casamentos, funerais e jogos de bola de crianças.
O que é a Lituânia? Para Washington é um nada.
Kristoferis Voiska dirige um sítio web alternativo na Lituânia. Não há muito ele entrevistou-me e a entrevista foi publicada em ambos os jornais lituanos e no seu programa de notícias na Internet sob a forma de vídeo. Achei-o sincero e bem informado. Adverti-o que entrevistar-me poderia trazer-lhe transtornos, mas já estava ciente disso.
Tenho dito muitas vezes que os americanos são o povo mais mal informado do planeta.
Ele está inconsciente do crescente impulso rumo à guerra com a Rússia. A imprensa presstituta [1] por toda a Europa, especialmente nos estados bálticos e na Polónia, trabalha arduamente para criar no povo o medo de uma invasão russa. O medo orquestrado proporciona-lhes então a base para os governos fantoches mendigarem tropas e tanques e mísseis junto a Washington – o complexo militar e de segurança dos EUA que, contando seus lucros, agradece.
Mas o que a Rússia vê é uma ameaça, não uma oportunidade de fazer dinheiro para o complexo militar e de segurança e para subornos aos corruptos governos lituano e polaco, os quais assemelham-se cada vez ao governo neo-nazi com que Washington dotou a Ucrânia.
A situação é perigosa, como continuo a dizer, uma mensagem que alguns são demasiado fracos para aceitar.
Daqui a uma semana terei 76 anos. Nasci em 1939 quando a II Guerra Mundial estava a desenrolar-se como consequência directa do Tratado de Versalhes que rompeu todas as promessas que o presidente Woodrow Wilson fez à Alemanha em troca do fim da I Guerra Mundial.
Recordo, como uma criança da Guerra-fria, de ensaios de ataque nuclear em escolas primárias durante os quais nos agachávamos sob nossas carteiras escolares. Éramos marcados com etiquetas com o nosso tipo de sangue tal como as etiquetas em dilacerados soldados dos EUA mortos nos filmes de guerra por alemães e japs (uma palavra que já não é permissível) e enviados de volta para família do GI morto.
Para nós aquilo era mais romântico do que assustador. Gostávamos de usar as etiquetas. Não tenho ideia do que aconteceu à minha. Elas devem ser boas para coleccionadores nesta altura.
Vi muitas coisas. Quando garotos brincavam de guerra – naqueles dias podia-se ter armas de brinquedo sem ser alvejado pela polícia que nos protege – gostávamos das vitórias da América na Guerra Mundial. Entendíamos, graças a nossos pais e avós, que o Exército Vermelho venceu a guerra contra a Alemanha, mas nós americanos batemos os cruéis japs.
Aquilo era suficiente. Sabíamos que os EUA eram duros.
Eu tinha 14 anos quando irrompeu a Guerra da Coreia. Esperávamos vencer, naturalmente, e nossas expectativas, pensávamos, demonstraram-se correctas quando as aterragens dos anfíbios do general MacArthur laminaram o exército norte-coreano. Mas o que MacArthur e Washington haviam passado por alto é que a China e a União Soviética não estavam prestes a aceitar uma vitória estado-unidense.
Antes que os americanos pudessem aplaudir, o Exército Chinês do Terceiro Mundo entrou em cena e empurrou o conquistador do Japão de volta para a ponta da Coreia do Sul. Foi uma derrota humilhante para as armas americanas. Na sua disputa com o presidente Truman acerca da condução da guerra, MacArthur, o mais famoso general da América, foi removido do comando.
Washington aceitou a derrota na Coreia e mais uma vez no Vietname, onde uma força estado-unidense de 500 mil homens, consistente de Exército, Fuzileiros Navais e Forças Especiais foi derrotada por um exército guerrilheiro do Terceiro Mundo.
A estas derrotas podemos acrescentar o Afeganistão e o Iraque. Após 14 anos de matanças, o Taliban controla a maior parte do país. Jihadistas talharam um novo estado a partir de partes da Síria e do Iraque. O Médio Oriente fede a derrota americana. Assim como a Coreia. Assim como o Vietname.
Apesar destes factos, americanos despreocupados e seus ensandecidos governantes em Washington imaginam que os EUA são uma Potência Única, a única super-potência do mundo contra a qual nenhum país pode levantar-se. Arrogância, ignorância e orgulho estão a levar os EUA a um conflito com a Rússia e a China, cada uma das quais pode destruir os EUA com facilidade. E a Europa também. E o estúpido compra-e-paga governo japonês, uma não-entidade total, uma desgraça para o povo japonês, uma colecção de bem pagos fantoches americanos.
Como documentou Andrew Cockburn os militares estado-unidenses estão perdidos em abstracções e já não são mais capazes de conduzir guerra convencional . Qualquer exército americano ou da NATO enviado para atacar a Rússia será destruído quase instantaneamente. Washington não pode aceitar a perda de prestígio da derrota e iria à guerra nuclear. A vida sobre a terra acabaria.
A única conclusão que análise bem informada confirma é que Washigton é a maior ameaça à vida sobre a terra. Washington é uma ameaça maior do que o aquecimento global [NR] . Washington é uma ameaça maior do que o esgotamento de fontes de energia mineral. Washington é uma ameaça maior do que o aumento da pobreza no mundo e nos EUA devido à sua política de enriquecer os poucos a expensas dos muitos.
A única conclusão possível é que, a menos que Washington entre em colapso devido ao seu castelo de cartas económico ou seja abandonado pelos seus estados fantoches da NATO, destruirá a vida sobre a terra.
Washington é o maior mal que o mundo alguma vez já enfrentou. Não há nada de bom em Washington. Só maldade.
[1] Presstituta: contracção de press + prostituta.
[NR] O mítico aquecimento global é um falso problema inventado para distrair o mundo dos problemas reais. Ver Impostura global .
MINCI – La Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños (Celac) rechazó este jueves unánimemente las medidas coercitivas, unilaterales y contrarias al Derecho Internacional de Estados Unidos contra Venezuela.
“La Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños (CELAC) manifiesta su rechazo el Decreto Ejecutivo del Gobierno de los Estados Unidos de América, aprobado el 9 de marzo de 2015 y considera que este Decreto Ejecutivo sea revertido”, dice el comunicado leído por el canciller ecuatoriano, Ricardo Patiño, en representación de la Presidencia Pro Témpore del organismo de integración regional.
Por su parte el Presidente de la República, Nicolás Maduro, agradeció a los 33 países de la Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños (CELAC) por el comunicado que por unanimidad emitieron en apoyo a Venezuela.
“Quiero agradecer a los 33 países de la Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños (CELAC) el apoyo unánime a la soberanía de Venezuela”, escribió el primer mandatario a través de su cuenta en Twitter @NicolasMaduro.
Quiero agradecer a los 33 países de la Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños(CELAC)el apoyo unánime a la Soberanía de Venezuela.
Comunicado De La Comunidad De Estados Latinoamericanos Y Caribeños En Solidaridad Con La República Bolivariana De Venezuela.
La Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños (CELAC) expresa su rechazo a la aplicación de medidas coercitivas unilaterales contrarias al Derecho Internacional.
La CELAC reafirma su compromiso con la plena vigencia del Derecho Internacional, la Solución Pacífica de Controversias y el principio de No Intervención.
La CELAC ratifica los postulados de la Proclama de la América Latina y el Caribe como Zona de Paz, acordada en la II Cumbre, celebrada en La Habana, en enero de 2014.
La CELAC reitera el contenido del Comunicado Especial aprobado en el marco de la III Cumbre de la CELAC en Belén, el 29 de enero de 2015 y en el Comunicado Especial de fecha 12 de febrero de 2015.
La Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños (CELAC) manifiesta su rechazo el Decreto Ejecutivo del Gobierno de los Estados Unidos de América, aprobado el 9 de marzo de 2015 y considera que este Decreto Ejecutivo sea revertido.
De igual manera, la CELAC hace un llamado al gobierno de los Estados Unidos de América y al Gobierno de la República Bolivariana de Venezuela para que inicien un diálogo, bajo los principios de respeto a la soberanía, la no injerencia en los asuntos internos de los Estados, la autodeterminación de los pueblos y el orden democrático e institucional en consonancia con el Derecho Internacional.
La CELAC invoca a que se reabra el diálogo y hace un llamado a las fuerzas democráticas en Venezuela para que se haga uso de los mecanismos constitucionales en la solución de las diferencias existentes.
Aqueles que estão tão estimulados, seduzidos e alguns induzidos, no combate a corrupção quero vê-los defendendo uma OPASRAÇÃO LAVA SONEGAÇÃO. No país a sonegação beira a casa dos trilhões de reais. Tá na hora dos Moros da vida, da justiça, do Ministério Público entrar nessa briga. A grande corrupção desse país, MAIOR QUE DA PETROBRAS, É A SONEGAÇÃO.
Renan Calheiros estava com a corda toda numa reunião na presidência do Senado hoje de manhã.
Tendo como plateia alguns senadores, discutia o adiamento para a semana que vem a votação do projeto de renegociação das dívidas de estados e municípios e a ida de Joaquim Levy para uma reunião da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado na terça-feira, quando explodiu:
– O país quebrou. Eles quebraram o país. É preciso que o governo apresente um plano econômico com começo, meio e fim. Um plano que faça cortes na máquina do governo e não um que aumente impostos. Agora, o Levy tem um fim de semana para elaborar esse plano e nos mostrar.
Ele, Renan, ex-guri de recado de Collor, bem como o presidente da câmara Eduardo Cunha, envolvidos na Operação LavaJato, SE TIVESSEM UM POUCO DE VERGONHA NA CARA RENUNCIAVAM ÀS PRESIDÊNCIAS DAS DUAS CASAS.
Estão fazendo chantagens, tenta negociar, tenta achacar a Presidente Dilma para que ela livre suas caras e mãos sujas na operação lavajato. Essa a realidade dos fatos!
É comum lermos nos jornalões e ouvirmos comentários de que a corrupção detectada em escalões do governo é fruto das ações do PT, das esquerdas e dos comunistas. Ledo engano, pura safadeza quando querem incluir os comunistas nessas safadezas. Os comunistas sempre combateram e combatem a corrupção. Quando o PT surgiu, por conta e obra maquiavélica do todo poderoso da época: o general Golbery do Couto e Silva, o fez para conter o crescimento dos comunistas. Tanto é que o PCB solicitou registro e foi negado; já o PT que surgiu das Comunidades de Base, com ligações com a igreja católica, foi chancelado pela ditadura. Nos países comunistas a corrupção, a droga e outros canceres são punidos com a pena de morte. Aqui corrupto é presidente da câmara e do senado. Bela democracia!
El ex presidente español Felipe González se hará cargo de la defensa de los líderes de la derecha venezolana Leopoldo López y Antonio Ledezma, encarcelados por golpismo y desestabilización.
El pasado jueves, los familiares y abogados de los dos presos se pusieron en contacto con González para pedirle “ayuda” y “colaboración”.
El opositor Leopoldo López, encarcelado desde hace más de un año, y el alcalde de Caracas, Antonio Ledezma, detenido el pasado 20 de febrero, están acusados por la justicia de apoyar grupos radicales con planes violentos para desestabilizar el país y derrocar al Gobierno democrático de Nicolás Maduro.
El gobernante Partido Popular (PP) llevará esta semana al pleno del Congreso español una proposición no de ley en la que pide la liberación de los opositores golpistas encarcelados.
El debate de la iniciativa coincide también con la reciente visita a España de la esposa de Ledezma, Mitzy Capriles, quien recibió el apoyo de la derecha española.
La proposición del PP llega al pleno del Congreso después de que en el Parlamento Europeo también se debatiera sobre la situación en Venezuela, en la que las formaciones políticas Izquierda Unida (IU) y Podemos brindaron su apoyo a la democracia venezolana frente a los intentos de golpismo y desestabilización.
O DEDO DO IMPERIALISMO NO BRASIL O dedo do imperialismo esteve presente nas manifestações de 15 de Março no Brasil, ainda que de forma discreta. Há precedente. Nos meses que antecederam o golpe de 1964 o imperialismo actuou intensamente para a criação de uma base social de apoio aos golpistas. Organizações como o IPES e o IBAD, dirigidas pelo agente da CIA Ivan Hasslocher, despejaram rios de dinheiro na compra de deputados, em denegrir o governo do presidente João Goulart e em criar o clima adequado para levar o general Castelo Branco (amigo de Vernon Walters, da CIA) a decidir-se pelo golpe. Hoje passa-se algo semelhante no Brasil. Os métodos utilizados, como o lock-out de camionistas e os panelaços, são os mesmos que o imperialismo utilizou em 1973 para promover o golpe de Pinochet no Chile. A manipulação através de redes sociais das camadas médias e as palavras de ordem moralistas (como se a corrupção fosse uma exclusividade do PT) ocultam o desejo imperial de por no poder agentes directos seus, por meios constitucionais ou não. Nestes últimos anos o imperialismo desenvolveu uma grande perícia para derrubar governos e criou novas agências especializadas para o efeito, a exemplo do NED . A crise actual é consequência da política capituladora do PT, com constantes e enormes cedências à reacção. As tentativas de conciliação com a direita conduzem a recuos cada vez maiores. O incêndio da sede do PT em Jundiaí e o pedido de intervenção militar de manifestantes no Rio de Janeiro são indícios preocupantes do que pode vir a seguir. A política de "gestor do capitalismo brasileiro" assumida pelo governo Dilma/PT tem pernas curtas. Se não der meia-volta pode ter um triste destino.
No a la coexistencia con el agronegócio - 24-03-2015
Rechazamos fuertemente las acciones y las falsas promesas impulsadas por la Secretaria de Agricultura Familiar a través de la “Mesa Nacional de diálogo por una Agricultura sustentable”.
"Esta mesa, está constituida por representantes del Estado, de la Iglesia, del agronegocio y de algunas organizaciones campesinas que juntas promueven la llamada ’coexistencia’ o ’convivencia’ entre la explotación agrícola ganadera vinculada a las corporaciones y la agricultura campesina.
"A cambio están pidiendo un exiguo porcentaje que proviene del ’extractivismo’ sojero que sería destinado a quienes la Secretaria de Agricultura Familiar ’considere’ correspondiente. Recibir dádivas de este modelo ecocida imperante, es una claudicación por parte de los altos dirigentes campesinos que legitiman el agronegocio y consecuentemente promueven la dependencia de la agricultura campesina.
"Además de ser absolutamente incompatible por cuestiones ecológicas y técnicas lo es por cuestiones filosóficas. En la esencia del agronegocio y su visión meramente productivista jamás estará la cultura campesina, el respeto a la Pacha Mama, el arraigo a la tierra y ninguno de los valores del mundo rural. Con el engaño del “desarrollo” instituciones como el Banco Mundial, el FMI y la OMC impusieron la ’revolución verde’ hace varias décadas. Ahora, con el aval del Estado y la Pastoral Social de la Iglesia, empresarios sojeros pretenden destruir un modo de vida contrario a sus intereses. Para alcanzar su objetivo deben avanzar en la conquista no solo de los territorios sino también de los saberes, de las costumbres, de los conocimientos e ideas que mantienen, por su diversidad, la riqueza que caracteriza a los pueblos.
En el Cono Sur se encuentra un tercio de la superficie sembrada con transgénicos a nivel mundial. En nuestro territorio hay más de 20 millones de hectáreas de cultivos transgénicos que utilizan toneladas de agrotóxicos que llegan cada día a nuestras mesas con los alimentos; y el Plan Estratégico Agroalimentario y Agroindustrial 2020, impulsado desde el Gobierno Nacional, requiere que esto se siga profundizando.
"No queremos un ’mar de soja y ’cordones verdes’ alrededor de las ciudades.
"No queremos ser cómplices del saqueo ambiental y de la desidia de quienes en nombre del ’progreso’ están esquilmando nuestros suelos, nuestra biodiversidad y nuestra esencia como pueblo y por eso luchamos por nuestra Soberanía Alimentaria. Estas son algunas de las razones por las que decimos: ¡No a la coexistencia con el agronegocio!".
Frente de Lucha por la Soberanía Alimentaria Argentina (FLSAA).
AFP.- El presidente de Ecuador, Rafael Correa, dijo el sábado que la CIA está infiltrada en protestas de sectores opositores, a los que ya acusa de recibir apoyo de la derecha y financiamiento internacional.
“Ahí hay infiltración de la CIA para desgastar al gobierno”, dijo Correa durante su informe semanal de labores, en referencia a lo que él considera una campaña de la oposición financiada por la derecha internacional para desestabilizarlo.
Sectores de trabajadores e indígenas que se oponen al gobierno salieron a las calles el jueves para protestar contra políticas impulsadas por el Ejecutivo y cambios constitucionales que tramita el Parlamento, controlado por el oficialismo.
Las reformas a la Constitución buscan establecer la reelección indefinida, lo que habilitaría a Correa para los comicios de 2017 para cuatro años más.
Centrales obreras exigen una nueva ley laboral que respete el derecho a la sindicalización, en tanto que indígenas se oponen a un proyecto de ley de tierras que está en manos del Congreso, al sostener que su propiedad se vería perjudicada.
En el último semestre las movilizaciones dejaron 37 heridos, entre ellos 35 policías, y 66 detenidos según cifras oficiales.
Correa dijo el viernes a la prensa que las marchas son “una estrategia de desgaste. Si pueden desestabilizarnos, lo hacen. No pueden, saben del apoyo popular que tenemos, pero es tratar de desgastarnos lo más posible hasta las próximas elecciones”.
Este sábado el gobernante aseguró que el jueves fue víctima de una “emboscada” por parte de una “turba” de manifestantes que trató de agredirle en la andina ciudad de Riobamba (sur), en donde se encontraba para un acto oficial.
En febrero, la gestión de Correa fue aprobada por un 55% de los ecuatorianos, mientras que un 81% consideró que la reelección indefinida debe ser aprobada en consulta popular, de acuerdo con la encuestadora privada Cedatos.
“O comandante Hugo Chávez não só representou uma política de defesa da soberania petroleira em Venezuela, mas também deu nova vida à Organização de Países Exportadores de Petróleo, a OPEP agonizava literalmente”, expressou Ali Rodríguez Araque, embaixador da Venezuela em Cuba, em um ato na escadaria da Universidade de Havana.
O mecanismo regional ofereceu seu apoio ao país sul-americano e pediu ao governo dos Estados Unidos revogar a Ordem Executiva do presidente Obama
CARACAS.— O presidente cubano Raúl Castro Ruz afirmou no dia 17 de março, na Cúpula Extraordinária da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América-Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP) que Cuba fecha fileiras com a Venezuela e a ALBA, perante as últimas ações de ingerência do governo dos Estados Unidos, e confirma que "os princípios não são negociáveis".
O presidente cubano, primeiro a falar na reunião efetuada no Palácio de Miraflores reiterou o apoio mais firme à pátria de Simon Bolívar e recordou as relações históricas que os Estados Unidos têm mantido com a América Latina e o Caribe, com base na dominação e na hegemonia.
“Com Cuba o fracasso tem sido retumbante, o que foi reconhecido por Barack Obama ao anunciar uma nova política em direção à Ilha que, tal como os porta-vozes dos EUA estão determinados em esclarecer, persiste em seus objetivos, mudando apenas os métodos”, expressou.
Na Cúpula, que contou com a presença de representantes da Nicarágua, Bolívia, Dominica, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Antígua e Barbuda, Granada, Equador e o Haiti, Raúl destacou o extraordinário acontecimento que representou o triunfo da Revolução Bolivariana, que marcou o início de uma época de mudanças no continente, depois do qual outras nações também resolveram empreender o caminho da independência. “Contra a Venezuela, o imperialismo testou, sem sucesso, todas as formas possíveis de desestabilização”, disse.
A arbitrária Ordem Executiva, ditada pelo presidente Obamna, que qualifica a Venezuela como uma ameaça para a segurança nacional, demonstra que os Estados Unidos da América podem sacrificar a paz e o rumo das relações hemisféricas... “É insustentável que um país solidário como a Venezuela possa representar uma ameaça para a potência mais poderosa do mundo”, disse Raúl.
"Apoiamos a posição digna, valente e construtiva do presidente Nicolas Maduro que, apesar da gravidade da ameaça, estendeu a mão ao presidente dos EUA para iniciar um diálogo baseado no direito internacional e no respeito mútuo, que conduza à revogação incondicional da Ordem Executiva do presidente Obama e à normalização das relações entre os dois países. A ALBA e a Celac deveriam acompanhar essa proposta".
O presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros de Cuba afirmou que a Venezuela não está sozinha, nem nossa região não é a mesma que há vinte anos. “Nós não vamos tolerar que seja violada a soberania ou seja quebrantada impunemente a paz na região”.
A VENEZUELA É UM POVO DE PAZ
Ao inaugurar a Cúpula desse mecanismo de integração, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro agradeceu as manifestações de solidariedade, especificamente a posição assumida pelos países membros da ALBA-TCP, que se reuniram com caráter urgente em Caracas.
“Estamos felizes em receber vocês, a independência da região é uma batalha inevitável e só juntos podemos consolidar-nos. A América está escrevendo uma nova história centrada em desfazer-nos dos grilhões do velho colonialismo que encheu o continente de escravidão e atraso”, disse o presidente.
“O primeiro passo rumo à descolonização do continente foi dado pelos comandantes Fidel Castro e Hugo Chávez”, lembrou Maduro, lembrando a história recente de seu país e concluindo que a revolução bolivariana, iniciada por Hugo Chávez em 1999, nasceu como resultado "de um longo processo histórico a partir da raiz de sua fundação: Simon Bolivar".
O objetivo desta reunião é fixar uma posição com vista à 7ª Cúpula das Américas, que se celebrará em abril, no Panamá, perante o novo contexto das agressões dos EUA.
“Este é um povo de paz”, disse Maduro, qualificando de ‘grave’ a decisão. “Estamos prontos para conversar com os Estados Unidos, para construir relações de respeito e amizade, em um clima franco e de igualdade”, afirmou.
Maduro agradeceu o apoio demonstrado à Venezuela e pôs ênfase especial na carta do líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, publicada em vários meios de comunicação. "Fidel Castro sempre presente e consequente", disse Maduro, depois de ler a carta que enfatiza que a Revolução Bolivariana sempre esteve disposta a discutir, de forma pacífica e civilizada com o governo dos Estados Unidos, e relembra as façanhas de Simón Bolívar.
Acerca da Cúpula do Panamá, disse que a mesma terá "como elemento vital histórico a vitória dos povos da América Latina e do Caribe, com a presença de Cuba, onde sempre devia ter estado e onde sempre, a partir de hoje, Cuba vai estar: na cadeira da dignidade".
APOIO TOTAL
Em uma alocução na rede nacional de rádio e televisão, Maduro deu a conhecer ao mundo a Declaração Final da Cúpula Extraordinária da ALBA-TCP, aliança que qualificou de entidade de paz, solidariedade, fraternidade e respeito mútuo. "O debate foi intenso, a declaração é extraordinária e deve ser levada a todos os recantos do país. Está surgindo uma nova diplomacia a partir do Sul", considerou.
O documento final rejeita a Ordem emitida, em 9 de março, pelo governo dos Estados Unidos, porque é injustificada e representa uma ameaça ao princípio da não intervenção nos assuntos internos dos Estados.
Ainda, expressaram seu compromisso com a aplicação do direito internacional e da resolução pacífica dos conflitos. Nesse sentido, eles pediram ao governo dos Estados Unidos para estabelecer um diálogo com a Venezuela, como uma alternativa para a situação, com base no respeito à soberania. Para isso, propuseram formar um grupo de facilitadores do nosso hemisfério e de instituições como a Celac, Unasul, a Caricom e a ALBA.
A ALBA-TCP reafirmou que a América Latina e o Caribe é uma zona de paz e enfatizou que a Venezuela não representa ameaça para qualquer país. Consequentemente, exigiu-se a cessação imediata da campanha da mídia.