AGROTOXICOS E ALIMENTOS CONTAMINADOS

A relação de afinidades criminosasdo capital financeiro  nacional e intenacional com o latifundio explorador criou um monstro chamado de " moderno" agronegócio, ou como dizem os puxa-sacos dos " esteites", o "agribisniss". As grandes extensões de terras, a monocultura, a prioridade aos grãos para exportação com a finalidade de produção deração para animais no exterior, a mecanizaçãopesadae os baixos salarios dos trabalhadores rurais, é a lógica da exploração da terra. Essa lógica requer também o alto consumo de agrotóxicos e sementes transgenicas que transformou o Brasil no país que mais consome agrotóxicos; só em 2009, quando se intensificou a presença dos transgenicos, foramdespejados no nosso(?) meio ambiente mais de i(um) bilhãode litros de agrotóxicos que contaminou nossos rios, água para consumo e os alimentos que comemos. Isto significa que cada brasileiro consumiu cerca de 5,2 litros de veneno naquele ano, dissolvidos nos alimentos e na água contaminados. O impactodesses produtos sobre a saúde humana, tanto de quem os maneja diretamente(trabalhadores rurais) , como das comunidades e dos consumidores, é enorme, inclusive com registros de inúmeros casosde problemas neurológicos, má formação fetal, câncer e até mortes.
Vejam que o agronegócio multinacionalizado é o maior consumidor de agrotóxico do mundo. O usoexcessivo de agrotóxico é o retrato,a cara, do agronegócio apesar de toda a sua propaganda enganosa do seu dito " avanço tecnológico", que não é capaz de criar um modelo de produção e técnicas agrícolas que garantam a produção de alimentos saudários, de alto valor biológico, para as populações. Porque esse não é o interesse do agronegócio. Qual é o negócio deles? O negócio deles é expulsar os camponeses do campo, destruir a fertilidade dos solos, utilizar nas suas grandes extensõesde terras máquinário pesado e venenos, pagar mal os seus trabalhadores, aprovar e difundir a transgenia do veneno ; querem aprovar, a todo o custo, o novo Cógido Florestal.  Enfim querem fazer do  Brasil uma grande colônia de exploração, um quintal transnacionalizado.