domingo, 17 de abril de 2011

A CIÊNCIA E O CÓDIGO FLORESTAL

Esse título do artigo escrito pelo deputado federal Reinhold Stephanes, ex-ministro da agricultura e quadro orgânico da direita brasileira. Reinhold Stephanes nunca escondeu suas fortes ligações  com os setores multinacionalizados da agricultura brasileira; são bem conhecidas suas posições a respeito dos transgenicos e dos agrotóxicos: é um parlarmentar a serviço dos interesses do grande capital. Agora, como não poderiadeixar de se, ele defende o novo Código Florestal,de unhas e dentes, em sofismando sobre " a ciência w o Código Florestal"; como se a ciência fosse algo que pudesse ser usado para agredir oscidadãos e o ecosssistema.Ao usar o nome da grande cientista Johana Döbereiner sobre a fixação biológica do nitrogênio, Stephanes esqueceu - ou desconhece- de falar que a fixação biológica do nitrogenio  só acontece em solos de ótima matéria orgânica e que o uso indiscriminado dos agrotóxicos inibido esse processo simbiótico,bem como em solos onde tem transgenicos esse processo não acontece.
Os avanços científicos-tecnológicos não autorizam e não legitimam as "mudanças" no atual Código Florestal que essa corja defende. O argumento fajuto de que " (...) quando se tornar inviável um milhão de pequenas e médias propriedades, em áreas co0nsolidadas há décadas..." não tem sentido. Dizer que a legislação atual foi elaborada sem critérios técnicos é desrespeitar os grandes profissionais que elaboraram a Lei 4.777/65.
Dizer também que " quando for proibido o plantio em encostas e moros, o que será feito com as plantações de maçã em São Joaquim(SC- não RS como está notexto!); comcafezais dem Minas Gerais e no Espirito Santo; e com os vinhedos e arrozais do Rio Grande doSul" é um sofisma, para não dizer uma desculpa esfarrapada com a malévola intenção de mudar o atual código florestal. Ninguém que expulsar os produtores de maçã e uva, bem como os orizicultores e cafeicultores que discumpriram a legislação vigente, por culpados mesmos e da cegueira fiscalizatória. Isso não é justificativa para abrir novas brechas que beneficiarão os grandes produtores desmatadores e as multinacionais que estão tomando conta do nosso território. Querem um amparo legal para continuardestruindo; essa é a verdadeira questão! É claro que essa discussão é ideológica e doutrinária; ou o deputado orgânico da direita acha que esse debate é apolítico e sme ideologia? A defesa do novo Código Florestal é política, doutrinária e ideológica a serviço dos interesses do grande capital. Não precisa mudar nada; é sóacrescentar um aditivo para resolver as pendências dos produtores de maçã, de uva,de café e de arroz com uma salvaguarda legal para que não cometam mais esse tipo de ato.

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