300 bilionários do mundo possuem quase a metade da riqueza do mundo; mais que os 3 bilhões de pobres.
A extrema desigualdade global, em parte, cresce devido às políticas econômicas neoliberais impostas pelos países ricos às nações pobres. A crise do capital e o desmonte do Sul da Europa tem atraido a consciência dos grandes meios de comunicação do ocidente para o problema da desigualdade de rendas, pela primeira vez, em muitas décadas. Agora todo mundo fala de como o 1% mais rico detém uma parte tão desproporcional da riqueza de deus respectivos países. Apesar dessa informação não ser nova, todavia está assustando. Os números apresentados fazem uma comparação clara e memorável, porém a verdade é que a situação é muito pior: as 200 pessoas mais ricas tem cerca de 2,7 bilhões de dólares, muito mais que os 3,5 bilhões de pessoas mais pobres, que possuem somente 2,2 bilhões de dólares. É muito dificil enganar as mentes com dados tão extremados.
Está acontecendo no mundo um fluxo de capital dos pobres aos ricos. O fosso está crescendo devido às políticas neoliberais que as instituições intenacionais, como o BancoMundial(BM), o Fundo Monetário Internacional (FMI), o famigerado monstro internacional, e a Organização Mundial do Comércio(OMC), tem imposto nasúltimasdécadas aos países em vias de desenvolvimento.
As políticas estão montadas paraliberalizar os mercados àforça, abrindo-os para dar às multinacionais um acesso sem precedentes à terra, aos recursos naturais e mão-de-obra baratos. Porém a um preço excessivamente alto: que os paises pobres estão perdendo próximo a 500 bilhões de dólares por ano de seuPIB, segundo o economista, insuspeito de ser comunista, Robert Pollin da Universidade de Massachusetts.
Como resultado dessa pilhagem presenciamos um claro fluxo líquido da riqueza dos países pobres às zonas dos países ricos. Essa é a mais vergonhosa concentração de riqueza que só poderá ser estancada com uma revolução socialista.
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