quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

EUA QUER GOLPE NA VENEZUELA

Venezuela denuncia ao mundo agressão estadunidense

Caracas, (Prensa Latina) Venezuela está submetida hoje a uma das agressões estadunidenses mais cruentas dos últimos anos na América Latina, segundo reiteradas advertências do presidente Nicolás Maduro, depois de sua denúncia nesta semana de um frustrado golpe de Estado. 
O Presidente solicitou à União das Nações Sul-americanas, a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos e outras forças da área estar alerta em defesa da paz nesta nação.
A seu julgamento, este é o momento da solidariedade em frente às agressões dos Estados Unidos, e pediu que ninguém fique calado frente a tais ações.
Somos vítimas de um ataque de Washington para derrocar o Governo e apoderar do país, disse Maduro.
Ante as pretensões da direita nacional e estrangeira de atentar contra a Revolução, o executivo se manterá apegado à paz e a justiça, acrescentou.
Desde a Casa Branca deram-se ordens para acabar com o Governo de Caracas, mas a Venezuela conta com um importante apoio da comunidade internacional e o respaldo de seu povo, sublinhou.
Maduro também chamou ao povo a estar preparados "para enfrentar qualquer palco que possa ser apresentado".
Tal é o caso do frustrado plano golpista no que estavam envolvidos setores da direita local e um reduzido grupo da Aviação Militar com apoio de Washington, manifestou.
Há provas da participação de membros da embaixada dos EUA nas conspirações contra Venezuela, informou o mandatário: "queriam pressionar a oficiais das Forças Armadas para que aceitassem uma proposta de traição à Pátria".
Mas quem estejam implicados nesses fatos terá que render contas à justiça, dimensionou, porque neste país não há intocáveis.
Precisamente, foi o chefe de Estado que confirmou a detenção do prefeito Metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma, por seus vínculos com tentativas golpistas contra o Governo.
Nesta sexta-feira, o Ministério Público informou que a detenção está vinculada com o procedimento legal seguido a Lorent Gómez, imputado pela promotoria devido a sua suposta participação em planos terroristas contra Venezuela.
Ledezma assinou junto a María Corina Machado e Leopoldo López o Acordo Nacional para a Transição, documento que, segundo autoridades venezuelanas, seria ponto de partida para iniciar um golpe de Estado, o qual contemplava ataques a ministérios, a sede da emissora Telesur e o Palácio de Miraflores.
No em tanto, o Tribunal Supremo da Justiça recusou, por inconstitucional, esse texto que oculta "baixo o manto de uma linguagem de suposto consenso o desconhecimento das autoridades legitimamente constituídas, da soberania popular e da vontade da maioria".

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