CIA, MI6 e Mossad tentam desestabilizar a Venezuela a partir da Guiana
Resumen Latinoamericano/HispanTV
19.Jul.15 ::
O imperialismo norte-americano encara de há muito a América Latina como seu “patio traseiro” (“backyard”) e não tolera que aí possam desenvolver-se tendências progressistas e anti-imperialistas. Mas a conspiração activa contra esses processos envolve outras potências e aliados, incluindo o regime sionista de Israel. A luta anti-imperialista só pode ser eficaz se compreender a natureza do imperialismo tal como Lénine a definiu.
Resumen Latinoamericano/HispanTV, 6 de julho de 2015 – O ex-vice-presidente venezuelano, José Vicente Rangel, advertiu que, da Guiana, os serviços de inteligência da CIA, o MI6 e o Mossad estão organizando atividades de intervenção.
“A partir da República Cooperativa da Guiana estão sendo realizadas atividades de infiltração de organismos de inteligência, como a Agência Central de Inteligência (CIA), Inteligência Militar Britânica (MI6) e Inteligência Israelense (Mossad), que vem colaborando nos treinamentos militares e de inteligência com tropas da Força de Defesa da Guiana”, disse neste domingo o ex-funcionário venezuelano.
Ele afirmou que além da CIA, as forças especiais estadunidenses também estão presentes em dito país sul-americano e fortalecem as atividades intervencionistas na zona.
Rangel destacou que a CIA, o MI6 e o Mossad visam treinar uma força especial que se infiltre na Venezuela com a finalidade de levar a cabo planos desestabilizadores na zona.
Também assinalou que as fontes de inteligência venezuelanas concluíram que existe um grande fluxo de armas vindo da Guiana Essequiba (uma zona de reivindicação) para a Venezuela com o intuito de desestabilizar social e economicamente o país.
Em 12 de junho passado, o Governo de Caracas repudiou a intromissão do Alto Comissariado do Reino Unido na República Cooperativa da Guiana, Gregory Quinn, em Essequiba.
Da sua parte, a Chancelaria venezuelana advertiu em reiteradas ocasiões à Guiana que deixe de buscar opções unilaterais para resolver a disputa de fronteira entre ambos os países.
O Governo de Caracas reclama todo o Território de Essequiba – atualmente, apenas a parte oriental está em suas mãos – como próprio e integrante da jurisdição dos estados venezuelanos de Bolívar (sudeste) e Delta Amacuro (leste).
A Venezuela e a Guiana mantêm tensões desde o mês de abril passado, após as revelações das operações de exploração petrolífera por parte da transnacional estadunidense Exxon Mobil em águas pertencentes à Essequiba.
Nesse mesmo contexto, em 6 de março passado, o Governo venezuelano considerou que a presença de dita empresa neste território, rico em recursos naturais, possui como objetivo “dividir” a Venezuela e a Guiana, duas “nações irmãs”, assim como apoderar-se das riquezas do continente, como água petróleo, gás, ferro e outros minerais.
Esse é um projeto dos EUA, que conta com o apoio das elites e correntes de direita fascistas para derrubar os governos da Argentina, Brasil, Bolívia, Equador e Venezuela. Não conseguirão porque o povo latino-americano não quer voltar a ser quintal dos EUA!
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