sábado, 10 de novembro de 2012

A POLÍTICA EXTERIOR DOS EUA PARA A AMÉRICA LATINA

Os debates que aconteceram entre os candidatos belicistas, antes da eleições nos EUA, Obama e Romney, demonstraram e confirmaram que os Estados Unidos seguirá, por motivos econômicos e políticos, desenvolvendo uma contraofensiva geral para desestabilizar e derrotar os governos revolucionários e progressistas da América Latina. Com a reeleição de Obama, o Bush de tez preta,  não haverá mudanças, grandes variações, na política exterior dos EUA em relação aos países árabes e América Latina. Os EUA há uma difundida tradição de fazer política interna na base da doutrina da " segurança nacional". A cultura politica dos EUA se baseia no terror e na ignorância da imensa maioria da sua população. A isso se junta o crescente peso que tem o Pentágono  e os serviços secretos dos EUA na configuração da política exterior e na adoção de grande impacto. Recentemente o ex-embaixador do Reino Unido no Uzbekistão, Craig Muray, denunciou que existe " um fundo de 87 milhões de dólares constituido pela CIA para desestabilizar ao presidente do Equador Rafael Correa e impedir suaeleição em 2013, e que foi triplicado (isto é, para 261 milhões de dólares) logo que o presidente venezuelano Hugo Chavez foi reeleito". A divulgação dessa informação não é surpresa, pois é sabido que os EUA destina milhões de dólares para suas campanhas de subvenções e subversões contra Cuba, Venezuela, Argentina, Bolivia, Equador e Nicaragua, nas quais os meios de comunicação jogam um papel importante para construir matrizes de opiniões  contrárias  aos processos políticos que vivem esses países e seus líderes. Dois exemplos recentes: o golpe contra Lugo no Paraguay e o " panelaço" conta Cristina Kirchner na Argentina. Por outro lado a guerra permanente contra Hugo Chavez, Evo Morales, Rafael Correa, Daniel Ortega e Raul Castro, continuará. Para os EUA a ferrenha oposição da Russia e da China contra a intervenção  naSiria e Irã é algo que obstrue seus planos de recolonização de parte da África e Asia, porém além disso configura um cenário geopolítico que não se esperava após duas décadas da queda de um mundo bipolar. Portanto,  a bola de vez é a América Latina, rica em jazidas de petróleos, minerais e gazes, assim como reservatórios de aguas doces, oxigênio e biodiversidade, um território atrativo para um capitalismo estadounidense em crise. A América Latina é o cenário de disputa intensa entre uma tendência emancipadora - a terceira desde a invbasão européia - e a dominação, cujas formas só tem mudado de roupagem.
Fonte de consulta: rebelion.org

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