Cesar Fonseca
A indignação é global contra a covardia de Israel contra os palestinos, que elegeram, democraticamente, o Hamas para governá-los, mediante discurso radical contra a existência de Israel enquanto sua posição, amplamente, apoiada pelos Estados Unidos, é a de invadir o território da Palestina, por meio de agressões sem fim, criando motivações para o avanço do radicalismo político entre os povos da Palestina.
Afinal, ninguém tem sangue de barata, para assistir, passivamente, os inimigos invadirem suas casas, expulsando-os delas, para que sejam construídas em seu lugar novas moradas, para os invasores israelenses. Essa política vem se consolidando a tempos.
Os nervos dos palestinos, explorados de todas as maneiras, os levaram aos líderes políticos radicais, porque o radicalismo está sendo estimulado pela tirania produzida pela invasão do território da Palestina. As motivações que fazem explodir a ira dos palestinos politicamente radicalizados é uma construção política sistemática que Israel empreende por meio de iniciativas amplamente conhecidas, voltadas para o isolamento permanente dos povos da faixa de Gaza, esprimidos pelos foguetes e bombas, capazes de assegurar a construção de casas sobre territórios invadidos e cercados por muros de contenção, ancorados em tanques e bombas. Quem é o culpado dessa vez?
Quem matou vítimas israelenses para detonar mais esse conflito em que a covardia se expressa brutalmente, sem disfarces etc? Todos os governos têm que fazer o que fez a presidenta Dilma: chamar os embaixadores de Israel e pressioná-los. E a senha para as movimentações de massa em todo o mundo para pressionar os Estados Unidos, que armam Israel, para o exercicio da covardia, a fim de que se manquem.
O governo Obama não avança em retaliações comerciais em cima dos que contrariam suas políticas, como fazem, agora, com a Rússia. Por que, então, a humanidade não faz o mesmo com os Estados Unidos, ameaçando parar de comprar os produtos americanos, se o governo não encerrar o apoio a essa estrutura de guerra e agressão em que se transformou Israel, para espanto da humanidade que não resiste e não suporta mais um novo Hitler?
DE UM LADO, ESTILINGUE; DO OUTRO, BOMBA ATÔMICA.
A indignação é global contra a covardia de Israel contra os palestinos, que elegeram, democraticamente, o Hamas para governá-los, mediante discurso radical contra a existência de Israel enquanto sua posição, amplamente, apoiada pelos Estados Unidos, é a de invadir o território da Palestina, por meio de agressões sem fim, criando motivações para o avanço do radicalismo político entre os povos da Palestina.
Afinal, ninguém tem sangue de barata, para assistir, passivamente, os inimigos invadirem suas casas, expulsando-os delas, para que sejam construídas em seu lugar novas moradas, para os invasores israelenses. Essa política vem se consolidando há tempos sob influxo dos radicais sinonistas. Se tem radicais de um lado, tem, também, de outro.
Os nervos dos palestinos, explorados de todas as maneiras, os levaram aos líderes políticos radicais, porque o radicalismo está sendo estimulado pela tirania produzida pela invasão do território da Palestina.
As motivações que fazem explodir a ira dos palestinos politicamente radicalizados são uma construção política sistemática que Israel empreende por meio de iniciativas amplamente conhecidas, voltadas para o isolamento permanente dos povos da faixa de Gaza, espremidos pelos foguetes e bombas, capazes de assegurar a construção de casas sobre territórios invadidos e cercados por muros de contenção, ancorados em tanques e bombas.
Quem é o culpado dessa vez?
Quem matou vítimas para criar ambiente explosivo, detonando conflito em que a covardia se expressa brutalmente, sem disfarces etc? Todos os governos têm que fazer o que fez a presidenta Dilma: chamar os embaixadores de Israel e pressioná-los.
É a senha para as movimentações de massa em todo o mundo para pressionar os Estados Unidos, que armam Israel,para o exercício da covardia israelense, a fim de que se manquem. O governo Obama não avança em retaliações comerciais em cima dos que contrariam suas políticas, como fazem, agora, com a Rússia?
Como tentaram fazer com o Irã?
E realizam há 50 anos ou mais contra Cuba?
Por que, então, a humanidade não faz o mesmo com os Estados Unidos, ameaçando parar de comprar os produtos americanos, se o governo de Washington não encerrar o apoio a essa estrutura de guerra e agressão em que se transformou Israel, para espanto da humanidade que não resiste e não suporta mais um novo Hitler?
Ponto para a presidenta Dilma Rousseff, que interpretou muito bem sentimento de indignação popular contra a violenta agressão do governo de Israel aos palestinos, chamando, para explicações devidas, o embaixador de Israel.
Ponto para a presidenta Dilma Rousseff, que interpretou muito bem sentimento de indignação popular contra a violenta agressão do governo de Israel aos palestinos, chamando, para explicações devidas, o embaixador de Israel.
Fez muito bem a presidenta Dilma Rousseff convocar o embaixador de Israel, no Brasil, para dar explicações sobre a massacre desumano que o governo Benjamin Netanyahu está promovendo em cima das famílias desamparadas da Palestina.
Uma covardia monumental que o mundo não está suportando ver sem gritar a plenos pulmões: CHEGA!
A insanidade desse sionista de direita radical escandaliza pelo absurdo.
Dotado de bombas atômicas e das mais sofisticadas armas de guerra, o governo israelense se mostra, dessa vez, disposto a invadir o território dos palestinos, expulsá-los de lá e instalar de vez suas bases militares, abrindo espaço para uma nova guerra mundial, muito provavelmente estimulada pelos falcões da indústria bélica e espacial, que somente pode avançar criando, lógico, novas guerras, novas motivações guerreiras, para esvaziar os estoques de armas de toda a natureza, que o processo tecnológico guerreiro produz.
É mentira ou verdade que as motivações de guerra israelense estão ancoradas em interesses que desejam dominar o petróleo que se dizem os tecnicos existir na Faixa de Gaza?
O que tem, historicamente, levado aos conflitos naquela região em geral,desde início do século 20, senão a busca pelo petróleo?
Muita coisa está por trás das motivações de Netanyahu, agente da direita israelense, que tem suas ligações com poderosos interesses internacionais, especialmente, no plano das finanças, hoje capazes de sobreviver, apenas, no plano especulativo.
A economia de guerra, como se sabe, é a que puxa a demanda global do capitalismo, desde os anos 40.
Keynes foi profético quando disse:
“Penso ser incompatível com a democracia que o governo eleve seus gastos na escala necessária capaz de fazer valer a minha tese – a do pleno emprego – , exceto em condições de guerra. Se os Estados Unidos se insensibilizarem para a preparação das armas, aprenderão a conhecer a sua força.”
Esse foi o recado sinistro que o grande economista inglês deu a Roosevelt, em 1940, quando o capitalismo americano sofria as duras consequências da bancarrota de 1929.
Naquele ano, a produção de automóveis, que puxava a demanda global, nos Estados Unidos, era de 5 milhões de unidades, para uma frota nacional de 27 milhões de carros.
Veio a debacle e a produção caiu para 700 mil/ano.
Deflação total, crise mundial.
A recuperação da produção somente foi possível 13 anos depois, em 1943, não por intermédio da retomada da produção de bens duráveis, mas por meio da guerra.
A nova dinâmica capitalista seria dada pela produção bélica e espacial, mediante gastos do governo, alavancando a inflação, que passou a crescer dialeticamente dentro da dívida pública, devidamente escamoteada.
“A dívida é o nervo vital da guerra”, disse Colbert, ministro de Luiz XIV.
Em 1944, a dívida americana já representava 144% do PIB.
Terminada a guerra, os Estados Unidos viraram potência mundial.
Os americanos, como pregou Keynes, aprenderam a conhecer a sua força, a guerra, a âncora do dólar.
Somente começaram a perder pique a partir dos anos de 1970, quando os deficits se acumularam, levando o governo Nixon a descolar o dólar do ouro, deixando a moeda flutuar e promovendo, a partir daí, a desregulamentação financeira global, eliminando os controles ao capital especulativo que haviam sido introduzidos nos anos 1930 como anteparo ao crash de 29.
A crise financeira de 2007-2008 representou novo crash de 29, jogando a economia mundial, no compasso da desregulamentação financeira, nas mesmas incertezas que levaram o mundo à segunda guerra mundial.
O espírito de guerra está no ar, especialmente, acompanhado de previsões sinistras dos economistas em geral de que novos estouros, novas implosões de bolhas especulativas estão na bica para acontecer, balançando geral o sistema capitalista mais uma vez.
O momento em que vive a maior economia do mundo, os Estados Unidos, cercado por uma dívida superior a 17 trilhões de dólares, em face de um PIB na casa dos 4,5 trilhões de dólares, colocando os preços nas bolsas se valorizando irrealisticamente muito além da sua realidade, no jogo da oferta e da demanda, mostra que a humanidade corre perigo diante de uma estrutura produtiva e ocupacional, que movimenta a economia global, dependente da produção bélica, ainda hoje.
Se os falcões da guerra não podem mais agir como antigamente, o que tentam fazer senão insistir na solução que sabem promover, ou seja, incrementar a produção bélica, embora ela intensifique os desajustes fiscais dos governos, pois são estes que podem comprar produção bélica e espacial, visto que a sua função é a de ser destruída.
Economia da destruição, da dissipação total.
Quanto mais Benjamin Netanyahu promove a destruição, utilizando o poder bélico, isto é, quanto mais ele gasta mercadoria destinada à destruição, mais um favor inestimável estará fazendo à indústria de guerra.
Ou não?
Não seria essa a função que está sendo colocada em marcha por ele, com o beneplácito do governo americano, que vacila em intervir para impedir o massacre judeu sobre os palestinos?
No momento em que o governo dos Estados Unidos, pressionado pela opinião pública, vai sendo obrigado a desativar guerras e trazer soldados americanos de volta, financiar governos dos outros, para comprarem armas americanas, como faz Israel, não seria o grande negócio, sem que a Casa Branca se desgaste diretamente, enquanto a indústria bélica e espacial continua ampliando demanda?