quinta-feira, 25 de abril de 2013

MADURO REAGE CONTRA GOLPISTAS

A contra-ofensiva estratégica chavista
O chavismo mostrou novamente sua força poderosa com fulminante gancho de esquerda revolucionário  contra  o plano golpista  ativado por Washington após a eleição presidencial. Assim o evidencia a quebra dada pelo presidente Nicolas Maduro a tentativa de Capriles  de realizar uma marcha da oposição no centro de Caracas, a qual denunciou,  pretendia  repetir o sangrento golpe de 11 de abril de 2002, enquanto o responsabilizou  pelas mortes e ferimentos causados pela chamada aos seus apoiadores para ir às ruas.​​ Da mesma forma, a ação rápida do Ministério Público, que abriu 161 investigações para as tropas de choque fascistas protagonistas desses crimes e do assalto ou queima de equipamentos emblemáticos programas sociais bolivarianos. Foi ensurdecedor silêncio dos meios de comunicação de direita  sobre a violência fascista.Em todo o caso, a contrarevolução  teve que colocar o rabo entre as pernas poucos  dias após  sua tentativa de incendiar  o país com o apoio de uma feroz  campanha internacional  dos mesmos meios de comunicação. Caracas em um ambiente calmo, Maduro, totalmente apoiado pela Unasur a sua  transparente a vitória eleitoral e envolto em um mar de gente, tomou posse como presidente constitucional com a presença de 17 chefes de Estado e de Governo e delegações de 61 países.
Antes e depois desse ato, o presidente tem dado passos importantes para resolver os problemas que afetam a população, como a declaração de emergência elétrica e entrega às Forças Armadas Nacionais Bolivarianas da segurança do sistema de energia. Não há mais impunidade para a sabotagem ao vital serviço,  causador de  interrupções irritantes e caras. Os órgãos competentes já detiveram alguns  funcionários da estatal Corpoelec  e vários gerentes foram demitidos.

Essa decisão, junto com outras recentes de  Maduro destaca  o vigoroso contraataque chavista para liquidar a tentativa   dos adversários  pós-eleição, sem disparar um tiro nem  aplicar aos dissidentes à brutal repressão comum  em muitos outros países. Mas o mais importante foi a transformação evidente  do  contra-ataque estratégico, pois  para governar  tem que se colocar a contrarevolução  na defensiva. Maduro demonstrou a vontade de aprofundar a revolução com coragem e energia, mas com a serenidade de quem está  embasado   na razão e apoiado  solidamente por uma massa combativo e disciplinada.
"O ódio e o desprezo pelo povo, insuflado por Capriles e seus seguidores,  gerou  violência e morte. Há uma semana  derrotamos o golpe de Estado com firmeza  e o amor do povo”  escreveu o sucessor de Chávez em sua conta no Twitter. O presidente renovou  uma parte do Conselho de Ministros  no qual  injetou o sangue de homem e mulheres jóvens testados já  em responsabilidades anterior.
Anunciou que realizará um "governo de rua" e em reunião com os 20 governadores revolucionários expressou um claro desejo de atacar os erros e problemas do país:" Vamos para a retificação completa, o retorno aos três R com força: Revisão, Retificação e Reimpulso. R históricos lançados pelo comandante Chávez em 2007”.
Capriles exigiu a recontagem dos votos - que não lhe foi concedida- com a finalidade de enganar os eleitores e as propagandas mediáticas, bem como criar uma campanha de desestabilização.Provavalmente não aceitará o resultado da auditoria de 46 porcento das urnas eleitorais dispostas pelo Conselho Nacional eleitoral(CNE), para contribuir com o processo de paz social, já que de antemão sabe que é impossível alterar os dados oficiais.
Mas Capriles sabe, também, que não poderá desestabilizar o chavismo mesmo com o apoio solidário dos EUA. 
Até o  secretário geral da OEA, José Miguel Insulza foi forçado a voltar atrás sobre  o pedido de recontagem quando a esmagadora maioria dos membros da OEA reconheceu a vitória de Maduro. Isso foi  uma lição de refinada diplomacia ao império pela nomeação de um encarregado de negócios em Washington enquanto sua experiência inquestionável lidera a contraofensiva.
Fonte:rebelion.org

Sem comentários:

Enviar um comentário