domingo, 14 de abril de 2013

TRANSGENICOS: UM LEMBRETE À PRESIDENTA DILMA


Em fevereiro de 2007, por ocasião da votação da Medida Provisória 327, que legalizou os transgenicos plantados irregularmente nos entornos dasUnidadesde Conservação Ambiental, bem como a anistia aos que plantaram algodão transgenico ilegalmente e a reduçao do quorumde liberação comercial na CTNBio, entidades defensoras do meio ambiente e da qualidade de vida, entre elas: AAO-Associação de AgriculturaOrgânica, ABD- Associação Biodinâmica, AS-PTA- Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Altenativa , IDEC- Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor , FASE, FBOMS- Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais , Greenpeace, MMC- Movimento de Mulheres Camponesas, MPA- Movimentode Pequenos Agricultores, MST- Movimento de Trabalhadores rurais Sem Terra , Terra de Direitos e Via Campesina, enviaram a então Ministra da Casa Civil Dilma Roussef uma Carta Aberta alertando o Governo Lula sobre os perigos dos transgenicos  e dizendo que " a missão da CTNBio é garantir biossegurança e não aprovar de qualquer jeito". Infelizmente nada foifeito. Lula deu uma de Pilatos!
Agora que os problemas já estão chegando ao campo, como no caso do MilhoBT, milho transgenico que foivendido sob a garantia de não ser atacado pela Lagarta do Cartucho. Agora que os produtores doParaná estão se dando conta que foi tudo uma mentira; agora tá na hora da Presidenta agir e pedir, não,exigir uma ação punitiva e proibitiva da CTNBio. Quem nãolembra do caso do Arroz Transgenico que até a FARSUL, que apoia a sojaRR, se opôs a sua liberação. Presidenta Dilma a senhora que é uma mulher de decisão não pode ficar em cima do muro.

2 comentários:

  1. Valdir, volto a escrever-lhe sobre algumas afirmações deste post que me parecem apressadas e desprovidas de fundamente.
    Como engenheiro agrônomo você sabe que o manejo integrado de pragas é a base para manter tecnologias avançadas no campo por um tempo que seja comercialmente aceitável. No caso dos transgênicos, não é diferente. Se há quebra de resistência por qualquer praga para a qual uma planta foi desenvolvida, isso não é uma promessa violada, mas o fruto da pressão seletiva que atua em toda parte. Se a quebra veio antes do esperado, algum erro de manejo deve ser a causa, muito mais provavelmente do que uma falha não antecipada da tecnologia. No caso das pragas de milho, há dois problemas distintos: no Oeste da Bahia, Mato grosso, Goiás e outras partes, é a introdução de uma nova praga, a Helicoverpa armigera, para a qual as plantas GM brasileiras não são resistentes (a proteína Bt é muito específica para seu inseto alvo). No caso do Paraná ainda não se sabe ao certo se ela também não tem parte da culpa. O resto pode ser atribuído a um grande número de causas, isoladas ou em conjunto. Dizer que isso é devido a promessas não cumpridas dos transgênicos denota falta de espírito científico e de conhecimento de agronomia, que são coisas que não espero de você.
    A outra observação que me causa espanto e insinuar que a Farsul teve preocupações com a biossegurança do arroz. Pura ingenuidade: a preocupação é com o mercado exportador e a assincronia das aprovações de OGMs mundo afora.
    Abraços
    Paulo Andrade
    andrade@ufpe.br

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    1. Paulo,
      Também como agrônomo e acadêmico sabes muito bem que o controle integrado,talqual o plantio direto são técnicas, ou sistemas usados na produção de grãos com a finalidade de diminuir impactos ao meio ambiente; o controle integrado visa diminuir o uso de agrotóxicos e plantio direto diminuir, principalmente, danos à biologia do solo. Não confundir controle integrado como OGMs,são seáras distintas, muito diferenciadas. Reafirmo minha declaração " uma promessa violada" visto que a Monsanto, tenho documentos e declarações, vendia o seu MilhoBT como uma salvação à Lagarta do Cartucho; o seu milho transgenico "era imune". Nada tem de "falta de espírito científico", sim de compromisso científico em desmascarar as mentiras damultinacionais do agrotóxicos; um compromisso em defesa da saúde,da vida. Lembro da década de 60 e inicio de 70 quando as empresas dos agrotóxicos teciam loas ao BHC/DDT; vimos no que deu! Ora, meu colega, nós profissionais,acadêmicos ou não, não temos direito mais o direito de ser ingênuos. Quando citei a FARSUL,que é afavor dos transgenicos, no caso do arroz; o fiz baseado em publicações.É
      óbvio que tudo é mercado. Ou pensas que o caso do milho e d a sojatransgenicos o problemaé diferente?

      Atenciosamente,
      Valdir
      valdir.i.silveira@gmail.com

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