“Dinheiro minha filha, dinheiro compra até amor verdadeiro”
(Diálogo entre uma prostituta e um cliente, protagonizado pelo ator Fregolente, no filme “Bonitinha Mais Ordinária”, baseado na peça de Nelson rodrigues)
O geneticista Flávio Lewgoy, já em julho de 2007, revelava que há vários casos comprovados no mundo de graves danos à saúde humana e animal provocados pelo uso de transgênicos. "O que os críticos dos transgênicos sempre disseram está aparecendo, e em grau exponencial, mostrando que se tratam de produtos de alto risco", afirmAVA o cientista à EcoAgência.
Um parecer científico da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan) sobre os Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), encaminhado ao Conselho Estadual de Saúde, afirmava , com todas as letras, que estão comprovados os riscos dos transgênicos à saúde humana e animal.
Elaborado pelo químico e especialista em genética Flávio Lewgoy, ex - professor titular do Departamento de Genética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e conselheiro da Agapan, o documento destaca que, em 1999, ele já tinha alertado a respeito do potencial nocivo dos OGMs, como resultado dos genes alienígenas inseridos em seus genomas.
Lewgoy dizia, já em 2007 , “ que pesquisas científicas em renomadas instituições de vários países, bem como relatos de casos, evidenciavam que esse potencial se concretizou, em alto risco à saúde pública e animal, com a liberação comercial de variedades Geneticamente Modificadas de soja e milho sem avaliação adequada”.
Lewgoy enumerava no documento de quatro páginas, com a citação das fontes científicas, vários exemplos disso. Tais pesquisas, observava, foram publicadas em periódicos científicos internacionais, de reconhecida seriedade, após rigorosa revisão por painéis de especialistas da mesma área – o chamado “peer review”. Os artigos citavam anomalias na bioquímica, sistema imunológico, anatomia, crescimento, reprodução e comportamento em animais alimentados com batatas, milho ou soja geneticamente modificados.
PESQUISAS COM ROEDORESSão impressionantes, por exemplo, os resultados citados de pesquisas com roedores alimentados com transgênicos.
No Rowett Institute, em Aberdeen, Escócia, roedores jovens alimentados com a batata transgência mostraram, após 110 dias, lesões pré-cancerosas no aparelho digestivo, limitado desenvolvimento do cérebro, fígado, testículos, pâncreas, intestinos dilatados e danos no sistema imune, relataram os cientistas Puztai e Ewen, autores do estudo.
Já a doutora Irina Ermákova, da Academia de Ciências da Rússia, publicou que ratas alimentadas com soja RR (tolerante ao herbicida glifosato, liberada no Brasil) tiveram excesso de filhotes malformados e com pouca sobrevida: os sobreviventes eram estéreis. Além disso, num comunicado ao 14º. Congresso Europeu de Psiquiatria, ela advertiu ainda que a mesma dieta elevou os níveis de ansiedade e agressividade dos roedores.
Com resultados bem semelhantes, cientistas das universidade de Urbino, Perguia e Pavia, na Itália, ENTRE ELES Emanuela Malatesta, revelaram que a alimentação de camundongos com soja RR provocou alterações no pâncreas, fígado e intestino dos roedores.
REAÇÕES HUMANAS AO ALGODÃO, MILHO E SOJANa Índia, em seis aldeias, os trabalhadores de plantações do algodão Bt (transgênicos) tiveram afecções de pele, olhos e aparelho respiratório. Detalhe importante: todos tinham, anteriormente, trabalhado com algodão não geneticamente modificado (convencional), sem apresentar esses problemas de saúde.
Em outro caso relatado por Lewgoy, nas Filipinas, em 2003, cerca de 100 pessoas que viviam perto de uma plantação de milho Bt Mon810 tiveram reações cutâneas, intestinais, respiratórias e outros sintomas quando o milho começou a florescer. “Testes do sangue de 39 pessoas acusaram a presença de anticorpos contra a toxina Bt, o que reforça a suposição de que o pólen seria a causa do episódio. Esses sintomas reapareceram em 2004, em ao menos quatro outras localidades onde foi plantado o mesmo cultivar de milho”.
Já na Grã-Bretanha verificou-se um grande aumento nas alergias à soja após a introdução do produto GM. “Em 1999, em curto espaço de tempo, alergias causadas pelo consumo de soja tiveram um salto na incidência de 10% para 15%”.
A soja geneticamente modificada foi introduzida justamente naquele ano no país. E os testes sangüíneos para anticorpos revelaram reações diferentes das pessoas a variedades de soja não-transgências e transgênica (que tem maior concentração de uma proteína alergênica, por “coincidência”).
MORTES DE ANIMAISApós a colheita do algodão, no distrito de Warangal, em Andhra Pradesh, Índia, 10 mil ovelhas que pastaram folhas e brotos das plantas transgênicas adoeceram e morreram em cinco a sete dias, conta o geneticista. A causa provável apontada foi a a toxina Bt (do produto transgênico), sendo que não houve mortes de ovelhas nos campos de algodão não-Bt.
Enquanto isso, em Hesse, Alemanha, doze vacas leiteiras de um rebanho, alimentadas com folhas e sabugos de milho Bt 176, duplamente transgênico, resistente ao herbicida glufosinato e secretor da toxina Bt, morreram. A Syngenta, fornecedora das sementes pagou 40 mil euros de indenização ao fazendeiro, mas as amostras coletadas para exames de laboratório sumiram, misteriosamente.
Por outro lado, em fazendas dos Estados Unidos constatou-se que, entre ração transgênica e não-transgênica, os animais preferem a última: “Em testes feitos em fazendas, vacas e porcos repetidamente rejeitaram milho GM Bt. Animais que evitaram alimentos GM (soja RR, milho Bt) incluem vacas, porcos, gansos selvagens, esquilos, veados, alces, ratos e camundongos”, destaca o parecer.
RISCOS PREOCUPANTESElaborado pelo químico e especialista em genética Flávio Lewgoy, ex - professor titular do Departamento de Genética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e conselheiro da Agapan, o documento destaca que, em 1999, ele já tinha alertado a respeito do potencial nocivo dos OGMs, como resultado dos genes alienígenas inseridos em seus genomas.
Lewgoy dizia, já em 2007 , “ que pesquisas científicas em renomadas instituições de vários países, bem como relatos de casos, evidenciavam que esse potencial se concretizou, em alto risco à saúde pública e animal, com a liberação comercial de variedades Geneticamente Modificadas de soja e milho sem avaliação adequada”.
Lewgoy enumerava no documento de quatro páginas, com a citação das fontes científicas, vários exemplos disso. Tais pesquisas, observava, foram publicadas em periódicos científicos internacionais, de reconhecida seriedade, após rigorosa revisão por painéis de especialistas da mesma área – o chamado “peer review”. Os artigos citavam anomalias na bioquímica, sistema imunológico, anatomia, crescimento, reprodução e comportamento em animais alimentados com batatas, milho ou soja geneticamente modificados.
PESQUISAS COM ROEDORESSão impressionantes, por exemplo, os resultados citados de pesquisas com roedores alimentados com transgênicos.
No Rowett Institute, em Aberdeen, Escócia, roedores jovens alimentados com a batata transgência mostraram, após 110 dias, lesões pré-cancerosas no aparelho digestivo, limitado desenvolvimento do cérebro, fígado, testículos, pâncreas, intestinos dilatados e danos no sistema imune, relataram os cientistas Puztai e Ewen, autores do estudo.
Já a doutora Irina Ermákova, da Academia de Ciências da Rússia, publicou que ratas alimentadas com soja RR (tolerante ao herbicida glifosato, liberada no Brasil) tiveram excesso de filhotes malformados e com pouca sobrevida: os sobreviventes eram estéreis. Além disso, num comunicado ao 14º. Congresso Europeu de Psiquiatria, ela advertiu ainda que a mesma dieta elevou os níveis de ansiedade e agressividade dos roedores.
Com resultados bem semelhantes, cientistas das universidade de Urbino, Perguia e Pavia, na Itália, ENTRE ELES Emanuela Malatesta, revelaram que a alimentação de camundongos com soja RR provocou alterações no pâncreas, fígado e intestino dos roedores.
REAÇÕES HUMANAS AO ALGODÃO, MILHO E SOJANa Índia, em seis aldeias, os trabalhadores de plantações do algodão Bt (transgênicos) tiveram afecções de pele, olhos e aparelho respiratório. Detalhe importante: todos tinham, anteriormente, trabalhado com algodão não geneticamente modificado (convencional), sem apresentar esses problemas de saúde.
Em outro caso relatado por Lewgoy, nas Filipinas, em 2003, cerca de 100 pessoas que viviam perto de uma plantação de milho Bt Mon810 tiveram reações cutâneas, intestinais, respiratórias e outros sintomas quando o milho começou a florescer. “Testes do sangue de 39 pessoas acusaram a presença de anticorpos contra a toxina Bt, o que reforça a suposição de que o pólen seria a causa do episódio. Esses sintomas reapareceram em 2004, em ao menos quatro outras localidades onde foi plantado o mesmo cultivar de milho”.
Já na Grã-Bretanha verificou-se um grande aumento nas alergias à soja após a introdução do produto GM. “Em 1999, em curto espaço de tempo, alergias causadas pelo consumo de soja tiveram um salto na incidência de 10% para 15%”.
A soja geneticamente modificada foi introduzida justamente naquele ano no país. E os testes sangüíneos para anticorpos revelaram reações diferentes das pessoas a variedades de soja não-transgências e transgênica (que tem maior concentração de uma proteína alergênica, por “coincidência”).
MORTES DE ANIMAISApós a colheita do algodão, no distrito de Warangal, em Andhra Pradesh, Índia, 10 mil ovelhas que pastaram folhas e brotos das plantas transgênicas adoeceram e morreram em cinco a sete dias, conta o geneticista. A causa provável apontada foi a a toxina Bt (do produto transgênico), sendo que não houve mortes de ovelhas nos campos de algodão não-Bt.
Enquanto isso, em Hesse, Alemanha, doze vacas leiteiras de um rebanho, alimentadas com folhas e sabugos de milho Bt 176, duplamente transgênico, resistente ao herbicida glufosinato e secretor da toxina Bt, morreram. A Syngenta, fornecedora das sementes pagou 40 mil euros de indenização ao fazendeiro, mas as amostras coletadas para exames de laboratório sumiram, misteriosamente.
Por outro lado, em fazendas dos Estados Unidos constatou-se que, entre ração transgênica e não-transgênica, os animais preferem a última: “Em testes feitos em fazendas, vacas e porcos repetidamente rejeitaram milho GM Bt. Animais que evitaram alimentos GM (soja RR, milho Bt) incluem vacas, porcos, gansos selvagens, esquilos, veados, alces, ratos e camundongos”, destaca o parecer.
“Os riscos de saúde, humanos e animais, do consumo de transgênicos agrícolas, expostos e documentados neste parecer, imediatos – por exemplo, alergias – e a médio e longo prazo, afetando os sistemas nervoso, digestivo e imune, são preocupantes”, segundo o geneticista.
Na conclusão o documento, recomenda que seja exigido o cumprimento da lei que determina a rotulagem dos produtos transgênicos disponíveis aos consumidores. Orientava também para que o Conselho Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul e dos demais estados e municipios tomassem medidas judiciais para impedir o licenciamento e liberação comercial dos transgênicos que não tenham passado por rigorosas avaliações, feitas por cientistas independentes, declaradamente sem conflitos de interesse.
Os defensores dos transgênicos continuam acuados, desesperados; os transgênicos só existem pelas enormes quantias de dólares que as empresas do setor investem não só em contratos com empresas de pesquisas nacionais (EMBRAPA, DODETEC), mas também internacionais. Por outro lado as multinacionais da trasngenia investem pesado na mídia , nas empresas de planejamento agropecuário, nas firmas de comercio de agrotóxicos, nos departamentos técnicos e dirigentes de cooperativas e na lavagem cerebral de pesquisadores que são aliciados pelo verde poder de $edução dolarizado.
GENOMA É MUITO COMPLEXOO geneticista destaca que o genoma é extremamente complexo, por isso é impossível aos cientistas que trabalham na produção de transgênicos controlar todos os seus efeitos.
Segundo Lewgoy , estes fatos todos só não têm vindo à público por omissão da imprensa e cumplicidade de boa parte dos cientistas, alguns ingênuos – acreditando que ser contra os transgênicos é ser contra a ciência – e outros silenciados ou pagos pela indústria. Mas dois cientistas brasileiros já abandonaram a CTNbio, assim como o IDEC-Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor -, por não concordarem com os procedimentos do órgão na avaliação dos OGMs, lembra o geneticista Lewgoy.
Por estranho que pareça, destaca, há muitos cientistas norte-americanos contestando os OGMs e que estão sofrendo represálias por isso: “O poder financeiro dessas empresas é estarrecedor, mas não estão conseguindo mais tapar o sol com a peneira, há uma série de denúncias contra os transgênicos, estamos vivendo outros tempos”, acredita o cientista.
CRITICA À CTNBioQuando aprovou a liberação comercial do milho transgênico da Bayer (resistente ao herbicida glufosinato), a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) afirmou que a espécie não é potencialmente causadora de degradação ao meio ambiente ou de prejuízos à saúde humana e animal. “Esta afirmação não se sustenta nos fatos”, critica o cientista gaúcho e conselheiro da Agapan.
Segundo ele, as duas únicas pesquisas publicadas a respeito foram duramente criticadas por pesquisadores independentes por serem mal elaboradas, mas mesmo assim detectaram problemas no uso do produto. Um experimento com galinhas, cita Lewgoy, mostrou que as aves alimentas com ração de milho geneticamente modificado tiveram o dobro da mortalidade, além de menor ganho de peso. A segunda experiência empregou a proteína PAT, que o milho transgênico sintetiza, e filhotes de ratos alimentados por 13 dias com baixas ou altas doses da proteína tiveram problemas de crescimento.
Além disso, completa, são muito reduzidos ou inexistentes os estudos sobre a digestão no organismo humano e animal do herbicida e seus metabólitos (empregados na planta e na espiga).
De tudo isso podemos concluir que Nelson Rodriques , um reporter e escritor conservador estava certo e continua atualíssimo, pois o dinheiro não está comprando só “ amor verdadeiro”, mas consciências, “pareceres técnico-científicos”, profissionais sem ética que se corrompem diante do poder econômico dolarizado das multinacionais. Vergonhoso, muito vergonhoso!
Valdir, tudo o que está neste post é antigo (http://www.agrisustentavel.com/ogm/2007/230707.html) e já foi acessado e analisado pelos membros da CTNBio. Nenhuma, absolutamente nenhuma das citações é desconhecida da ciência. Os artigos que mostram os tais problemas foram amplamente refutados, não por causa dos seus autores, mas por causa do desenho experimental deficiente, que não permite concluir nada.
ResponderEliminarQual é o sentido em requentar notícias superadas? Pois te passo uma novinha em folha: o sepultamento definitivo da anomalia científica e ética publicada pelo Séralini e seus parceiros ano passado - está em
http://genpeace.blogspot.com.br/2013/04/pluralidade-de-opiniao-discurso.html
Boa leitura.
PS. Fui da CTNBio por seis anos, sempre lutei pela transparência e pela boa ciência e descordo em gênero, número e grau desta oposição cega e ideológica que você faz. E mais ainda: nunca recebi um centavo das empresas e nunca soube de algum dos membros que tivessem recebido grana para azeitar os pareceres. Quando você diz isso, ofende a nós, cientistas e funcionários públicos. E não ganha nada com isso, a não ser a fama de fanfarrão, briguento e irresponsável.
Este comentário foi removido pelo autor.
EliminarNão é noticia requentada não, é para lembrar aos leitores o quão vocês da CTNBio foram e são irresponsáveis e mentirosos. Estou preparando mais material, divulgado e denunciado pelo Jeffrey M. Smith autor dos livros Seeds of Deccption(Sementes da decepção/engano) e Genetic roulette: the doucumented health risks of genetically engineered foods (Roleta Genética: Riscos documentados dos alimentos transgenicos sobre a saúde); obra pouco conhecida no país, que a turma entreguista da CNTBio, se nega a reconhecer. Não sou fanfarrão e tampouco irresponsável, sim um brasileiro e um profissional pautado nos princípios éticos de defesa da saúde, da vida; predicado que falta à alguns membros da CTNBio. Briguento sim, com muita garra e vontade de ainda vê-los na cadeia por crime contra a agricultura e a população. Saiba Paulo que essa briga pra mim é um colírio, pois nas épocas de chumbo enfrentei a ditadura militar que me custou três prisões; não me calaram. Tenho desprezo por vocês; mas continuarei a achincalhá-los.Não é noticia requentada não, é para lembrar aos leitores o quão vocês da CTNBio foram e são irresponsáveis e mentirosos. Estou preparando mais material, divulgado e denunciado pelo Jeffrey M. Smith autor dos livros Seeds of Deccption(Sementes da decepção/engano) e Genetic roulette: the doucumented health risks of genetically engineered foods (Roleta Genética: Riscos documentados dos alimentos transgenicos sobre a saúde); obra pouco conhecida no país, que a turma entreguista da CNTBio, se nega a reconhecer. Não sou fanfarrão e tampouco irresponsável, sim um brasileiro e um profissional pautado nos princípios éticos de defesa da saúde, da vida; predicado que falta à alguns membros da CTNBio. Briguento sim, com muita garra e vontade de ainda vê-los na cadeia por crime contra a agricultura e a população. Saiba Paulo que essa briga pra mim é um colírio, pois nas épocas de chumbo enfrentei a ditadura militar que me custou três prisões; não me calaram. Tenho desprezo por vocês; mas continuarei a achincalhá-los.
EliminarValdir, podes achincalhar à vontade, é um direito teu, conquistado pelas tuas histórias de luta. Mas não vou mais te responder, porque suas argumentações passam ao largo da ciência e da avaliação de risco, que são a minha área.
EliminarDesejo-te muito sucesso em emporcalhar os membros da CTNBio.
Este comentário foi removido pelo autor.
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