quarta-feira, 15 de maio de 2013

FAO: AOS FAMINTOS INSETOS

A FAO " agência da ONU diz que insetos têm potencial inexplorado como alimento", segundo estudo em colaboração com universidade holandesa que defende o uso alimentar de gafanhotos, besouros e outras espécies pelas suas propriedades nutritivas e ricas em proteínas.(Gazeta do Povo, 14/05/13). De acôrdo com a FAO, cujo diretor é um brasileiro, 2 bilhões de pessoas no mundo já consomem 1,9 mil espécies de insetos, entre elas besouros, lagartas, abelhas,vespas,formigas, grilos e gafanhoto;só não não dizem que essa opção alimentar, esse "cardápio protêico" por falta de outra opção de comida que os forçou a esse hábito. A FAO diz que os insetos são ecológicos; grande novidade quando há muito sabemos que todos nõs fazemosparte da Cadeia Alimentar e quaisquer dsequilíbrios nessa cadeia poderão ser fatais a existência do Homem no planeta. Os insetos para alimentar os famintos são mais uma enganação safada das elites do mundo, dos gigantes dos grãos que os escondem dos povos com fome, desses poderosos que a FAO se presta de joguete, de serviçal com a complascência do " esquedista" Graziano. 

4 comentários:

  1. Não é minha especialidade, mas sugiro a leitura de uma revisão sobre os insetos comestíveis, que saiu faz uns 30 anos no Ann. Rev. Entomol.. Lá está claramente mostrado que o mundo inteiro consome insetos, isto é uma questão cultural e nada tem a ver com a fome ou o esquerdismo. Os povos que não consomem são os Europeus e os que estes colonizaram. Mesmo assim a tanajura é apreciadíssima aqui, assim como uma grande variedade de larvas de besouros comedores de cocos e de madeira. Em muitos outros países da América Latina também se come insetos e as feiras no México estão cheias deles. Até nos Estados Unidos é comum encontrar formigas e grilos torradinhos e crocantes, cobertos de chocolate ou metidos em latas, sobretudo no sul do país.
    Fomentar o consumo de insetos é uma medida acertada. Quem não gostar deles que continue devastando o ambiente para criar gado ou pescar até o último peixe...

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  2. Paulo,
    Conheço, e com certa profundidade, os hábitos alimentares das populações mundiais. É óbvio que hábito alimentar nada tem de "esquerdismo", como também é óbvio que não precisamos de insetos para alimentar os famélicos da terra. Tu\sabes muito bem, és um homem inteligente pretencente a academia,que existe comida no mundo suficiente para alimentar as pessoas, só que esses alimentos estão nas mãos de meia duzia de especuladores que, muitas vêzes preferem perdê-los comidos pelos insetos e/ou apodrecerem do que fazerem chegá-los às bocas dos que estão morrendo de fome, de inanição. O resto, oresto é conversa mole dos insensatos e irresponsáveis de coração de pedra; não sei se essa gente tem coração.

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    1. Paulo,
      Para teu conhecimento mais um excelente texto:
      ¿Comer insectos para acabar con el hambre?


      Esther Vivas
      Público.es




      La Organización de las Naciones Unidas para la Alimentación y la Agricultura, la FAO, ha publicado esta semana un informe que ha despertado cierto revuelo: Insectos comestibles. Perspectivas de futuro para la seguridad alimentaria y la alimentación, y donde recomienda el consumo de insectos para dar de comer a un número cada vez mayor de personas. Pero, ¿acabar con el hambre en el mundo pasa por empezar a consumir insectos o hacer accesible la comida a la gente? Yo me decanto por la segunda opción.

      No tengo nada en contra el consumo de "bichos", que en otras latitudes está plenamente extendido. Según la FAO, hoy en el planeta al menos dos mil millones de personas los ingieren regularmente: escarabajos, orugas, abejas, hormigas, saltamontes, langostas y un largo etcétera. Un total de 1.900 especies que se comen en países de África, Asia y, también, América Latina. Y, según dicho informe tienen un alto contenido en proteínas, materias grasas y minerales. Aquí, pero, la sola idea de llevarnos a la boca dichos insectos no nos produce sino asco.

      Las tertulias y debates que estos días han girado alrededor de la propuesta de la FAO en medios de comunicación variopintos, lo han hecho con una clara mirada etnocéntrica de lo que comemos. Asociando el consumo de insectos a un comportamiento primitivo, como si nosotros tuviésemos la verdad absoluta sobre qué se puede y qué no se puede comer. Me pregunto, ¿qué pensarán en otros países de los caracoles en salsa, del conejo asado o, para rizar el rizo, de la paella de arroz y conejo con caracoles? Creo que más de un centro europeo no aguantaría ni dos minutos en la mesa, imaginando su conejo mascota cocinado como un bistec y rodeado de moluscos babosos.

      Pero, más allá de consideraciones culturales, creo que el problema del hambre tiene que abordarse desde otra perspectiva. No se trata, como solución mágica, de apostar por la ingesta de insectos, independientemente de las virtudes nutritivas que estos puedan tener, sino el kid de la cuestión está en preguntarnos cómo en un mundo de la abundancia de alimentos hay tantas personas que no tienen qué comer. Hoy el problema del hambre no radica en la producción sino en la distribución. No se trata de producir más, o buscar nuevos comestibles, sino de distribuir aquellos que ya existen y hacerlos accesibles a la gente.

      Según la FAO, en la actualidad, se cultiva suficiente como para alimentar a 12 mil millones de personas, y en planeta somos 7 mil millones. Hay comida. El problema radica en manos de quién está. Los alimentos se han convertido en un instrumento de negocio por parte de unas pocas multinacionales de la agroindustria, que priorizan sus intereses empresariales a las necesidades alimentarias de las personas. De este modo, si no tienes dinero para pagar el precio cada día más caro de la comida o acceso a los medios de producción, como tierra, agua y semillas, no comes.

      Acabar con el hambre pasa por exigir justicia y democracia en las políticas agrícolas y alimentarias. Y devolver a los pueblos la soberanía alimentaria, la capacidad de decidir sobre qué y cómo se produce, distribuye y se consume. Anteponer derechos a privilegios. Y apostar por otro modelo de agricultura y alimentación: de proximidad, campesina, agroecológica... Sólo así todo el mundo podrá comer.

      *Artículo en Público, 18/05/2013.

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  3. Desta vez, concordo com você, na perspectiva do que disse a Ester Vivas. É evidente que a questão da fome deve ter uma abordagem muito mais ampla, política, conjuntural, etc.
    De toda forma, a humanidade pode se preparar lentamente para novos hábitos alimentares. Várias trocas de alimentação foram feitas nos últimos 1000 anos, com a introdução mundial do arroz, do milho, da batata, do trigo, do café, do chocolate e por aí vai. No Brasil consumimos produtos alienígenas, que nossos índios nunca viram, Em mais 100 anos estaremos comendo outras coisas, talvez mais insetos, talvez mais cogumelos, inclusive geneticamente modificados para terem melhor textura, melhor sabor, serem mais nutritivos e crescerem sem doenças. Não tenho bola de cristal, mas aposto nos cogumelos, porque s~~ao decompositores, podem usar parte de nosso "lixo"orgânico como substrato, são muito nutritivos, versáteis e relativamente fácies de enegenheirar. Veremos.
    Cordialmene,
    Paulo Andrade

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