segunda-feira, 3 de junho de 2013

LEMINSKI E A AUTOFAGIA CULTURAL

Não fossem as filhas e a viuva Alice Ruiz, Leminski continuaria no esquecimento. Após sua morte criaram a Pedreira Leminski que teve vida curta; está fechada. Leminski quando vivo teve que sair do Paraná para ser lembrada e homenageado; aqui a autofagia cultural o escorraçava. O veneno da inveja não deixa os talentos crescerem. Waltel Branco precisou ir pra fora; voltou mas patina, porque ninguém faz nada para melhorar sua sobrevivência. Outro grande personagem paranaense que passa pelo esquecimento na autofagia cultural é Arrigo Barnabé. Vão esperar que ele morra para homenageá-lo?! Escrevi no Correio de Notícias(14/06/89) ano de sua morte artigo com o título:Monólogo com Leminski, que está no meu livro Escritos de Resistência-Quatro Décadas de Reflexão, onde descrevo, sintéticamente, a saga de Leminski. Enquanto se passa o espetáculo Essa Noite Vai Ter Sol, estarei saboreando um vodka pensando no amigo Leminski que se " foi sem nos deixar" como conclui meu texto.

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