" A cada 5 segundos morre uma criança de fome. Uma criança que morre de fome é realmente um assassinato". (Jean Ziegler- Sociólogo Suiço)
A especulação financeira com produtos agropecuários,em particular cereais e grãos, é uma causa dos preços voláteis dos alimentos e contribui para criar uma escassez artificial em tempor em que a fome afeta centenas de milhões de pessoas. Governos e instituições nacionais não conseguem, todavia, os controles necessários para reduzir estas práticas criminosas.
A União Européia - UE - elaborou um documento Diretriz Relativa aos Mercados de Instrumentos Financeiros que visa atualizar seu sistema de regulamento sobre a especulação, onde estão incluidos os produtos agropecuários. É um denso documento de 210 páginas que já está sendo contestado pela Foodwatch e Oxfam, organizações não governamentais por conter muitas falhas e vácuos importantes. Segundo o diretor da ONG alemã Foodwatch Thilo Bode, " os grupos de pressão, representando sobretudo o setor fianceiro, tem bloqueado o processo legislativo europeu. Os vácuos legais permitiriam, no futuro aos especuladores deixar de operar no mercado organizado e regulado, bem como mudar suas operações ao mercado de transações entre particulares, quase completamente carente de regras".
Bode afirma que os especuladores também se beneficiariam das numerosas exceções que os lobies financeiros tem imposto ao projeto para continuar suas transações sem um mínimo de controle.
Para eliminar tais exceções, a Foodwatch e a Oxfam estão exigindo que a UE introduza os chamados limites de posição vinculantes, que estabelecem para cada banco ou fundo de investimento a quantidade máxima de contratos de futuro(transações de compra e venda de contratos e não dos produtos em sí).
Segundo os especialistas do Observatório da Dívida na Globalização, Olivier Chantry e Monica Vargas, " mediante esses contratos é possivel especular com o aumento ou baixa dos preços no futuro, atuando unicamente nos mercados financeiros".
Assim quando se estabelecem limites efetivos à essas transações se evita que operadores individuais controlem certo mercado ou manipulem os preços. Além do mais, se promove a transparencia dos mercados.
A Foodwatch e a Oxfam reivindicam que se exclua dos mercados de produtos agropecuários investidores institucionais, como companhias de seguros e fundos especulativos e que sejam proibidos os certificados e outros derivados que são usados nas transações financeiras com alimentos.
Os fundos globais de investimentos nos mercados agropecuários movimentam um volume estimado em US$ 72 bilhões.
Quando esses especuladores aumentam os preços a níveis incompatíveis com os fundamentos do mercado causam problemas para as populações que não podem ter acesso aos alimentos.
Em síntese esses especuladores são os causadores, os culpados pela fome no mundo.
Deveria existir um Tribunal Mundial para julgá-los por crime contra a segurança alimentar, por assassinato; essa é uma forma jurfídica que propomos. O correto seria um julmento sumário desses assassinos com a punição da pena de morte.
Fonte: rebelion.org
A especulação financeira com produtos agropecuários,em particular cereais e grãos, é uma causa dos preços voláteis dos alimentos e contribui para criar uma escassez artificial em tempor em que a fome afeta centenas de milhões de pessoas. Governos e instituições nacionais não conseguem, todavia, os controles necessários para reduzir estas práticas criminosas.
A União Européia - UE - elaborou um documento Diretriz Relativa aos Mercados de Instrumentos Financeiros que visa atualizar seu sistema de regulamento sobre a especulação, onde estão incluidos os produtos agropecuários. É um denso documento de 210 páginas que já está sendo contestado pela Foodwatch e Oxfam, organizações não governamentais por conter muitas falhas e vácuos importantes. Segundo o diretor da ONG alemã Foodwatch Thilo Bode, " os grupos de pressão, representando sobretudo o setor fianceiro, tem bloqueado o processo legislativo europeu. Os vácuos legais permitiriam, no futuro aos especuladores deixar de operar no mercado organizado e regulado, bem como mudar suas operações ao mercado de transações entre particulares, quase completamente carente de regras".
Bode afirma que os especuladores também se beneficiariam das numerosas exceções que os lobies financeiros tem imposto ao projeto para continuar suas transações sem um mínimo de controle.
Para eliminar tais exceções, a Foodwatch e a Oxfam estão exigindo que a UE introduza os chamados limites de posição vinculantes, que estabelecem para cada banco ou fundo de investimento a quantidade máxima de contratos de futuro(transações de compra e venda de contratos e não dos produtos em sí).
Segundo os especialistas do Observatório da Dívida na Globalização, Olivier Chantry e Monica Vargas, " mediante esses contratos é possivel especular com o aumento ou baixa dos preços no futuro, atuando unicamente nos mercados financeiros".
Assim quando se estabelecem limites efetivos à essas transações se evita que operadores individuais controlem certo mercado ou manipulem os preços. Além do mais, se promove a transparencia dos mercados.
A Foodwatch e a Oxfam reivindicam que se exclua dos mercados de produtos agropecuários investidores institucionais, como companhias de seguros e fundos especulativos e que sejam proibidos os certificados e outros derivados que são usados nas transações financeiras com alimentos.
Os fundos globais de investimentos nos mercados agropecuários movimentam um volume estimado em US$ 72 bilhões.
Quando esses especuladores aumentam os preços a níveis incompatíveis com os fundamentos do mercado causam problemas para as populações que não podem ter acesso aos alimentos.
Em síntese esses especuladores são os causadores, os culpados pela fome no mundo.
Deveria existir um Tribunal Mundial para julgá-los por crime contra a segurança alimentar, por assassinato; essa é uma forma jurfídica que propomos. O correto seria um julmento sumário desses assassinos com a punição da pena de morte.
Fonte: rebelion.org
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