"Guillermo Almeyra in Rebelión – 14/06/14
En la antigua Roma las
clases dominantes distribuían pan a la plebe para tenerla tranquila y le
ofrecían en el Circo cruentos espectáculos de gladiadores y matanzas colectivas
o carreras de cuadrigas en las que los espectadores desahogaban su odio reprimido
y apoyaban al carro adversario del equipo del emperador oponiéndose así a éste
pero de un modo inofensivo.Quien ofrecía el espectáculo gratuito obtenía en
cambio popularidad y prestigio.
El capitalismo actual sabe
utilizar la industria del espectáculo como herramienta para la dominación. Tal
es el papel para nada ingenuo de la industria cinematográfica y de la TV
estadounidenses que refuerzan y promueven los valores de los explotadores,
deforman y ocultan los problemas reales y conquistan las mentes y moldean los
gustos y consumos de los explotados y oprimidos.
Tienen razón los
trabajadores brasileños que aprovechan que la atención de la prensa mundial
está concentrada sobre su país para plantear sus reivindicaciones y hacer sus
huelgas, demostrando así que el desarrollo se obtiene en la lucha contra los
criterios capitalistas de distribución de los fondos existentes. Ellos levantan
una esquina de la capa de plomo de la dominación capitalista que se presenta a
los pueblos como fiesta y revelan los problemas reales que aquejan a todos los
países, dependientes o incluso metropolitanos. Quienes ven una maniobra
política de la derecha contra el gobierno petista en esas huelgas de protesta
de los desalojados, los trabajadores del transporte o de la educación y otros
sectores, mienten descaradamente y simulan olvidar que las opciones del
gobierno podrían haber sido otras, cercanas a las que exigen las bases
naturales del mismo Partido de los Trabalhadores, es decir, mejores condiciones
de salud, de transportes, de educación, mejores salarios para la gente que es
tratada como los emperadores trataban a la plebe romana.
O texto acima, na sua integralidade, contextualiza uma realidade atual; É um fato incontestável as ações diversionistas do sistema capitalista para alienar as populações através de diversas formas de "entretenimentos". Mas o autor erra, se equivoca quando quer comparar o Brasil atual, sob a presidência de Lula e Dilma com a Roma antiga. Não acredito que tanto Lula como Dilma se prestem a esse papel!
O Brasil foi escolhido como sede da copa em 2007. Por que só agora, na véspera das eleições esses protestos? Tivemos 6 anos para protestar, para acuar o Congresso Nacional que boicotava Lula e agora Dilma; ninguém foi às ruas sustentar as propostas que beneficiassem a educação, a saúde, a habitação, os transportes coletivos. Silencio total, inclusive dos partidos ditos de esquerda, entre eles o Partidão. Agora surge movimentos fascistóides tipo black bloc e outros que saem às ruas para fazerem quebra-quebra e proibirem a participação de partidos com bandeiras; querem mudar? Não e não! São segmentos alienados instrumentalizados pela direita que não quer avanços.
Uma pergunta: aonde estão os protestos a favor do Decretoº 8.234/14 que trata da Política Nacional de Participação Social(PNPS)? Nem o PCB, o nosso Partidão, que devia estar à frente na defesa da participação popular, se pronunciou!
Erramos quando lá, atrás, em 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012 e 2013, nos calamos permitindo que os mafiosos da FIFA ditassem as regras do jogo.
Agora já é fato consumado. Convoco todos os manifestantes de hoje para, após a copa, após as eleições, irmos às ruas para EXIGIR DO CONGRESSO NACIONAL a aprovação de projetos que contemplem: a reforma agrária, a reforma bancária - para acabar com a especulação financeira-, a reforma do sistema de saúde - que está a favor da mercantilização, a reforma no sistema de educação - que ainda privilegia as elites no curso superior-, e outras tantas.
Sem quebra-quebra, sem queimar ônibus que beneficia os trabalhadores. Trabalhador, nas suas reivindicações não faz quebra-quebra! Ainda não chegamos à Tomada da Bastilha, do Poder; quando lá chegarmos ai sim, vai haver muitos quebras-quebras! E, principalmente, a quebra do poder das elites.
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