China e outros 20 países da Asia firmaram em 24 de outubro um protocolo para a criação de um banco regional especializado no financiamento de infraestruturas e que foi concebido como uma alternativa ao Banco Mundial.
India, Singapura, Kazajistán, Pakistán, Vietnam e Qatar figuram entre os 21 países signatários do acordo. O Japão, como bom serviçal dos EUA, não assinou o acordo alegando sua rivalidade com Pekín nos terrenos militar, político e econômico. A Australia, Indonésia e Coreia do Sul não estiveram representadas na cerimonia. O Banco Asiático de Investimentos em Infraestruturas (AIIB) terá um capital inicial de 50 bilhões de dólares e sua sede estará localizada em Pekín.
Este banco servirá para desenvolver infraestruturas em toda a região, incluindo a construção de uma estrada de ferro que unirá Pekín com Bagdad, segundo divulgação do jornal Financial Times.
“Na china temos um velho provérbio que diz que se queres te converter numa pessoa rica, deves construir primeiro os caminhos. Creio que isto descreve de forma concreta a importância das infraestruturas para o desenvolvimento econômico”, disse o presidente chinês Xi Jinping.
A criação de um banco alternativo ao Banco Mundial por parte da China reflete sua frustração diante do domínio que exercem os países ocidentais sobre o governo das instituições financeiras internacionais, como o Banco Mundial e o FMI.
As potencias emergentes do BRICS (Brasil, Rusia, India, China África do Sul ) criaram em julho seu próprio banco e um fundo de reserva num desejo aparente de desenhar uma arquitetura financeira alternativa frente ao FMI e Banco Mundial.
Fonte:AL MANAR e Contrainjerencia.
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