PORTO DE PARANAGUÁ: O DIFÍCIL ESCOAMENTO DA SAFRA
Há muito que os produtores, cooperativas e usuários da estrutura do Porto de Paranaguá sofrem durante o escoamento da safra, principalmente, milho e soja. Durante o governo Requião, que sofria o massacre da imprensa do Paraná e de entidades do agro-negócio que não concordavam com o seu modo de administrar a coisa pública, todos culpavam o governo Requião. Hoje, os problemas, como as filas de caminhões, no escoamento da safra, são noticiados de forma tranqüila, sem alardes, sem culpar o governo.
O problema do Porto, não é o Porto. O problema do escoamento da safra deve ser analisado de forma mais profunda; deve ter outro enfoque. Só para dar um exemplo, lembro da década de 70, na região de Cascavel, quando iniciou o boom da soja, a grita dos agricultores contra as cooperativas em função da demora no recebimento da safra; a crítica era contra a logística da recepção dos grãos. Queriam que as cooperativas construíssem grandes moegas quando o problema era a precariedade da armazenagem.
Hoje tem gente defendendo a construção de caros armazéns no Porto. Paranaguá está situada numa região cujo clima, as precipitações pluviométricas e a umidade relativa do ar exigem um sistema de armazenagem apropriada e de alto custo. Os produtos que chegam até Paranaguá, não podem ficar por muito tempo armazenados, principalmente o milho e a soja.
O que precisa ser feito? É preciso que todos os envolvidos, – e já está demorado esse processo- produtores, cooperativas, entidades do setor agropecuário, empresas exportadoras de grãos e governo sentem à mesa e estudem um processo logístico de solução para esse imbróglio. Nenhum Porto mundo,Cingapura(Cingapura),Rotterdam(Holanda),Shangai(China), Hong kong(China), South Lousiana(EUA) e Houston(EUA) possui grandes estruturas armazenadoras de grãos.
As políticas, a serem adotadas para o escoamento da safra devem estar fundamentadas numa nova logística e, principalmente, na criação de linhas de crédito acessíveis que estimulem o aumento da capacidade armazenadora do Estado. Alguns gargalos devem ser enfrentados, entre eles citamos:
1. Estimular e ampliar a Armazenagem à nível de Propriedade;
2. Criar um Pólo Armazenador Intermediário em Maringá e Ponta Grossa, que funcionará como apoio e regulador do fluxo de caminhões e trens que transportam os grãos destinados ao Porto de Paranaguá;
3. Ampliação da capacidade armazenadora das cooperativas com linhas de crédito especiais compatíveis com a atividade;
4. Por fim, um Estudo Logístico dos Fluxos de Escoamento da Safra para por fim as infindáveis filas que transformam os caminhões em armazéns e infernizam a vida dos caminhoneiros. As operações feitas pela APPA e DPFR, realizadas nos postos da Policia Rodoviária no quilômetro 580, da BR 277, são paliativos que não resolvem o problema.
"O que precisa ser feito?
ResponderEliminarÉ preciso que todos os envolvidos... ...sentem à mesa e estudem um processo logístico de solução para esse imbróglio."
Não!!! Nunca ninguém pensou nisso!!! Uma reunião entre as pessoas envolvidas no problema??? Será que dá resultado???
O Brasil está no caminho certo com gente como o MegaloValdir e suas idéias revolucionárias!!!
A maior parte dos posts deste blog é copia/cola. Quando o MegaloValdir resolve "pensar", sai com uma obviedade dessas que se aprendem no primeiro semestre de qualquer faculdade xexelenta.
Os esperneios da invejosa, mal amada e recalcada.
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