Matéria publicada hoje na Gazeta do Povo, com o título: Produção sem abrigo, diz que o " Brasil tem capacidade para armazenar apenas dois terços dos grãos que produz. Setor produtivo precisa fazer malabarismo para acomodart os 64 milhões de toneladas restantes". Segundo a CONAB-Companhia Nacional de Abastecimento, " o país possui uma defasagem de 64 milhões de toneladas, pouco mais de um terço da produção". É uma situação preocupante visto que a carência de armazéns para a safra é prejudicial aos produtores. Afinal, quem se beneficia com a falta de estocagem? Os grandes comerciantes de grãos, principlamente multinacionais que dominam os estoques nacionais e internacionais. São os chamados " Gigantes dos Grãos". Essa situação obriga os produtores a comercializarem, na baixa, a sua produção e quem ganha com isso são as multinacionais. O Brasil precisa urgentemente de um grande projeto de financiamento de armazéns nos moldes do antigo PRONAZEM- Programa Nacional de Armazenagem. No Paraná, onde temos um déficit de armazéns da ordem de 14 milhões de toneladas, isto é 38,2% da produção sem armazéns, tivemos, em meados na década de 70, PROPAZEM- Programa Paranaense de Armazenagem, na época operado pelo BADEP- Banco de Desenvolvimento do Estado do Paraná, programa esse que como o Pronazem beneficiou muitos produtores e, principalmente, o nosso sistema de cooperativas. Por que não reeditar esses programas? O Brasil e o Paraná não podem ficar reféns dos grandes comerciantes de grãos porque o governo não disponibiliza recursos para armazenar sua produção.
terça-feira, 5 de março de 2013
FALTA ARMAZÉNS PARA PRODUÇÃO
Matéria publicada hoje na Gazeta do Povo, com o título: Produção sem abrigo, diz que o " Brasil tem capacidade para armazenar apenas dois terços dos grãos que produz. Setor produtivo precisa fazer malabarismo para acomodart os 64 milhões de toneladas restantes". Segundo a CONAB-Companhia Nacional de Abastecimento, " o país possui uma defasagem de 64 milhões de toneladas, pouco mais de um terço da produção". É uma situação preocupante visto que a carência de armazéns para a safra é prejudicial aos produtores. Afinal, quem se beneficia com a falta de estocagem? Os grandes comerciantes de grãos, principlamente multinacionais que dominam os estoques nacionais e internacionais. São os chamados " Gigantes dos Grãos". Essa situação obriga os produtores a comercializarem, na baixa, a sua produção e quem ganha com isso são as multinacionais. O Brasil precisa urgentemente de um grande projeto de financiamento de armazéns nos moldes do antigo PRONAZEM- Programa Nacional de Armazenagem. No Paraná, onde temos um déficit de armazéns da ordem de 14 milhões de toneladas, isto é 38,2% da produção sem armazéns, tivemos, em meados na década de 70, PROPAZEM- Programa Paranaense de Armazenagem, na época operado pelo BADEP- Banco de Desenvolvimento do Estado do Paraná, programa esse que como o Pronazem beneficiou muitos produtores e, principalmente, o nosso sistema de cooperativas. Por que não reeditar esses programas? O Brasil e o Paraná não podem ficar reféns dos grandes comerciantes de grãos porque o governo não disponibiliza recursos para armazenar sua produção.
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