O raciocínio comum, dos cronistas esportivos, com raríssimas exceções , é que o Brasil tem que ganhar todas, sempre. Ora, se esquecem que exportamos treinadores e jogadores que foram, lá fora, ensinar os " outros" a jogarem futebol. Os " outros" aprenderam, e muito bem, a chutar a " pelota" , a aprimorar o manuseio da " pelota". Hoje temos grandes times que enfrentam os brasileiros de igual para igual. Por que exigir dos nossos atletas que sejam os melhores, os imbatíveis? A " sem Neymar, Brasil tenta evitar vexame histórico". Que vexame, cara pálida? Não tem vexame nenhum se a seleção perder e for desclassificada. Desde quando temos quer ser sempre os ganhadores e o " resto" perdedores. Os analistas do esporte estão com a lógica do dominador capitalista, no caso os EUA, que acha que eles podem, continuadamente, nos explorar, nos oprimir e os outros - os povos latino-americanos principalmente- devem suportar seu jugo, serem os perdedores. Está na hora de acabarmos com essa conversa!
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