Apesar de todos os maus
presságios e as análises mais bizarras por parte de alguns
"especialistas" analistas econômicos e políticos que até recentemente
se grande respeito, a China e a Rússia têm sido capazes de resistir a todas as
provocações nos últimos anos vêm se orquestrando dos Estados Unidos e da União
Europeia. Nenhum desses "especialistas" dos EUA e economistas
europeus têm sabido explicar o como faz a Russia para resistir às ilegais e não menos terroristas sanções impostas pelo
bloco ocidental contra o pais *, e que
procuram destruir a economia russa, mas também a China para manter seu impressionante crescimento.
Os analistas previam o colapso da economia russa, mas as sanções
estão obrigando Moscou a recuperar sua própria indústria nacional que havia sido
desmontada(desmantelada) com a ajuda do
Ocidente depois do colapso fatal da União Soviética, mas também a desenvolver profundas parcerias (alianças) com os países
da Ásia ( principalmente com a China) e a América Latina que lhe permitiu continuar
a crescer economicamente.
Em 2014 a Rússia registrou um superávit em sua
balança comercial de 142,00 bilhões de euros, 8,54% do PIB, superior ao superávit alcançado em 2013 que foi de 134,81 bilhões
de euros, enquanto o rublo (moeda russa) continua se fortalecendo em 2015
apesar das sanções, deixando sem alento os
que prognosticavam seu colapso, publica
a prestigiosa agencia Bloomberg. A realidade do gigante russo está longe de como desenha o senador John McCain, e muitos
como ele, que consideram a Rússia como "um posto de gasolina disfarçado de país" e que "as sanções
econômicas por ter sido um passo muito importante".
Enquanto isso, em 2015, a
China tem mantido a sua taxa de crescimento econômico de 7% do PIB, tal como estava
programada para o primeiro trimestre deste ano. Recorde-se que em 2014 a China
registrou um superávit em sua balança comercial de 287,886 bilhões de euros,
2,81% do PIB, superior ao superávit alcançado em 2013, que foi de 195,198 bilhões
de euros [5]. Nesse mesmo ano, a China ultrapassou pela primeira vez na
história os EUA em termos de Produto Interno Bruto (PIB) em paridade de poder
aquisitivo (PPA), totalizando 17,6 bilhões de dólares, enquanto os EUA foi de
17, 4 bilhões.
Portanto, a verdadeira
ameaça para a economia e a paz mundial não está na Rússia ou China, mas no
próprio Estados Unidos cuja dívida pública ultrapassa 18 bilhões de dólares (103%
do PIB anual do país) e seu déficit fiscal em 2.014 ultrapassou 500 bilhões de dólares. Em outras
palavras, EUA está em falência porque cada americano deve 56.714 dólares. No
entanto, a falência dos Estados Unidos afeta diretamente seus maiores
compradores ou detentores de títulos do Tesouro, incluindo: China, Japão,
França, Alemanha e Rússia. Cabe destacar que a China detém títulos americanos no
valor de cerca de 1,3 bilhões de dólares. E o Japão tem 1,14 bilhão investidos
em títulos do Tesouro.
Então, a quem realmente
prejudicam as sanções contra a Rússia? É o que realmente preocupa os Estados
Unidos?
Hoje, vários países da União
Europeia apoiam a ideia de levantar as sanções injustas e contraproducentes em
relação à Rússia. Entre eles destacam-se: Áustria, Hungria, Itália, Chipre,
França, Grécia e República Checa, que foram mais atingidos pela mesma, cujos
presidentes, nos últimos meses, tem reuniões realizadas com a líder russo
Vladimir Putin com esse propósito.
Enquanto a China dá novo
impulso ao temido Banco Asiático de Desenvolvimento em Infra- estrutura para
torná-lo a maior entidade financeira do mundo que tende a deslocar o próprio
Fundo Monetário Internacional (FMI) , ao mesmo tempo, prepara-se para incluir o
yuan (a sua moeda) na carteira de Direitos Especiais de Saque (DEG) deste
último organismo (FMI), para obter os mesmos direitos que o dólar, euro, iene.
O gigante asiático também tem desenvolvido o comércio com a Rússia, o Irã e a Índia com
base em suas mesmas moedas (cesta de moedas ou ouro), e pretende fortalecer ainda mais as relações com a potencia russa em todos os domínios, a fim de atingir
a meta de 100 bilhões de dólares em 2015 e 200 bilhões em 2020 . Sabe-se também
que a Rússia e a China têm aumentado as suas reservas de ouro nos últimos anos,
e que ambos os países compõem o grupo das principais economias emergentes do
mundo: os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que estão sepultando o G7.
As hienas imperialistas
sabem que os dias "felizes" de hegemonia dos EUA já passaram para a
lixeira da história.
* Em 17 de março de 2014, os
Estados Unidos e a União Europeia impuseram sanções econômicas contra a Rússia após o referendo aprovado na Criméia que
permitiu independência e a incorporação da mesma à Federação Russa.
Fonte: rebelion.org
Tradução e adaptação: Valdir Silveira
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