EUA, o polícia agressivo do planeta
Os Editores
28.Jun.11 :: ODIARIO.INFO
Os EUA assumem-se hoje ostensivamente como o polícia do planeta. Um polícia cada vez mais agressivo.
O Pentágono tem hoje mais de 100 bases militares localizadas em todos os Continentes. Algumas, recentes, cercam a Rússia nas repúblicas bálticas, na Europa do Leste, na Ucrania, na Ásia Central. Outras foram implantadas na África e na América Latina. Os EUA ocupam o Iraque e o Afeganistão, intervieram directa ou indirectamente na Líbia, no Tchad, no Sudão, na Somália. Bombardeiam o Iémen e o Paquistão. A pedido seu, tropas da Arábia Saudita invadiram o Bahrein. A rebelião do povo contra uma monarquia feudal incomodava o Pentágono por o país ser a sede da V Esquadra da US Navy que controla o Golfo Pérsico.
O economista argentino Cláudio Katz, num livro a ser lançado em breve, chama a atenção - apoiado numa abundante documentação - para aspectos mal conhecidos de um terrorismo de estado inseparável dessa estratégia de dominação planetária. O sequestro e a tortura de «suspeitos» em cárceres clandestinos instalados em «países amigos» tornou-se rotineiro. O assassínio de «inimigos» é também prática comum. O Pentágono atribui-se hoje o direito de eliminar «adversários dos EUA» em qualquer lugar do planeta. A CIA realiza o trabalho preparatório nessas operações criminosas, como ocorreu com a morte de Bin Laden no Paquistão, numa iniciativa pirata que mereceu os maiores elogios do Presidente Obama.
No âmbito dessa politica, dezenas de milhares de mercenários substituem no Iraque e no Afeganistão, as tropas que o Presidente decide retirar daqueles países, alegando que a «pacificação» progrediu ali muito. Essa privatização da guerra, monitorizada por empresas que assinam contratos milionários com o Pentágono, contribui para a desmoralização do Exercito. Os mercenários – milhares são latinos, negros e asiáticos - são recrutados sobretudo numa escória social em que predominam marginais, cadastrados, assassinos e drogados. Os crimes cometidos por essa soldadesca suscitam tamanha indignação popular que até os governos fantoches de Bagdad e Kabul protestam, mas as organizações de mercenários gozam na prática de total impunidade. Outra inovação nas guerras de baixo perfil dos EUA são os bombardeamentos realizados por aviões sem piloto, os drones, responsáveis por milhares de mortos, sobretudo nas zonas ditas tribais do Noroeste do Paquistão. Esses crimes são designados pelo alto comando estadounidense de «danos colaterais».
A impopularidade das guerras asiáticas cresce a cada mês nos EUA. Mas o mal-estar social é combatido e atenuado pela gigantesca máquina de desinformação. O governo Obama transforma permanentemente a mentira em verdade, a agressão em iniciativas inspiradas pela defesa da democracia e a luta contra o terrorismo.
A doutrina das «guerras preventivas» utiliza uma monstruosa engrenagem mediática para sustentar que as cruzadas bélicas devem ser encaradas como «intervenções humanitárias», aprovadas pela ONU para proteger as populações contra tiranias e violações dos direitos humanos. O crime é erigido em virtude, a falsificação da Historia gera efeitos devastadores numa sociedade onde alastra a alienação das maiorias.
Nessa atmosfera opressiva de militarização interna, a extrema-direita avança com um discurso fascizante, defende já soluções próprias de um estado policial.
O Presidente insiste em apresentar os EUA como a democracia quase perfeita, um exemplo para a humanidade. Mas a máscara, esburacada, não convence.
O sistema de poder imperial dos EUA configura uma perigosa ameaça para a humanidade. Alertar os povos para ela é um dever.
O Pentágono tem hoje mais de 100 bases militares localizadas em todos os Continentes. Algumas, recentes, cercam a Rússia nas repúblicas bálticas, na Europa do Leste, na Ucrania, na Ásia Central. Outras foram implantadas na África e na América Latina. Os EUA ocupam o Iraque e o Afeganistão, intervieram directa ou indirectamente na Líbia, no Tchad, no Sudão, na Somália. Bombardeiam o Iémen e o Paquistão. A pedido seu, tropas da Arábia Saudita invadiram o Bahrein. A rebelião do povo contra uma monarquia feudal incomodava o Pentágono por o país ser a sede da V Esquadra da US Navy que controla o Golfo Pérsico.
O economista argentino Cláudio Katz, num livro a ser lançado em breve, chama a atenção - apoiado numa abundante documentação - para aspectos mal conhecidos de um terrorismo de estado inseparável dessa estratégia de dominação planetária. O sequestro e a tortura de «suspeitos» em cárceres clandestinos instalados em «países amigos» tornou-se rotineiro. O assassínio de «inimigos» é também prática comum. O Pentágono atribui-se hoje o direito de eliminar «adversários dos EUA» em qualquer lugar do planeta. A CIA realiza o trabalho preparatório nessas operações criminosas, como ocorreu com a morte de Bin Laden no Paquistão, numa iniciativa pirata que mereceu os maiores elogios do Presidente Obama.
No âmbito dessa politica, dezenas de milhares de mercenários substituem no Iraque e no Afeganistão, as tropas que o Presidente decide retirar daqueles países, alegando que a «pacificação» progrediu ali muito. Essa privatização da guerra, monitorizada por empresas que assinam contratos milionários com o Pentágono, contribui para a desmoralização do Exercito. Os mercenários – milhares são latinos, negros e asiáticos - são recrutados sobretudo numa escória social em que predominam marginais, cadastrados, assassinos e drogados. Os crimes cometidos por essa soldadesca suscitam tamanha indignação popular que até os governos fantoches de Bagdad e Kabul protestam, mas as organizações de mercenários gozam na prática de total impunidade. Outra inovação nas guerras de baixo perfil dos EUA são os bombardeamentos realizados por aviões sem piloto, os drones, responsáveis por milhares de mortos, sobretudo nas zonas ditas tribais do Noroeste do Paquistão. Esses crimes são designados pelo alto comando estadounidense de «danos colaterais».
A impopularidade das guerras asiáticas cresce a cada mês nos EUA. Mas o mal-estar social é combatido e atenuado pela gigantesca máquina de desinformação. O governo Obama transforma permanentemente a mentira em verdade, a agressão em iniciativas inspiradas pela defesa da democracia e a luta contra o terrorismo.
A doutrina das «guerras preventivas» utiliza uma monstruosa engrenagem mediática para sustentar que as cruzadas bélicas devem ser encaradas como «intervenções humanitárias», aprovadas pela ONU para proteger as populações contra tiranias e violações dos direitos humanos. O crime é erigido em virtude, a falsificação da Historia gera efeitos devastadores numa sociedade onde alastra a alienação das maiorias.
Nessa atmosfera opressiva de militarização interna, a extrema-direita avança com um discurso fascizante, defende já soluções próprias de um estado policial.
O Presidente insiste em apresentar os EUA como a democracia quase perfeita, um exemplo para a humanidade. Mas a máscara, esburacada, não convence.
O sistema de poder imperial dos EUA configura uma perigosa ameaça para a humanidade. Alertar os povos para ela é um dever.