sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A FAO, A EMBRAPA E A FOME NA ÁFRICA


FAO quer Embrapa ajudando a combater a fome no mundo

Apesar do crescimento constante da produção mundial de alimentos e do aumento significativo de produtividade no campo, 870 milhões de pessoas ao redor do mundo ainda sofrem uma restrição forte em relação à sua alimentação diária.
As informações estão no relatório “Estado da Insegurança Alimentar no Mundo-2012”, produzido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), e foram discutidas durante uma visita do diretor-geral da FAO, José Graziano, à Embrapa, na última quarta-feira (9)
O diretor da FAO ressaltou que “praticamente apenas a América Latina tem tido sucesso continuado na redução da fome”. De acordo com ele, a questão da subnutrição atinge mais fortemente nações pobres da Ásia e da África Subsaariana. segundo o presidente da Embrapa, o problema é grave em regiões que apresentam crescimento populacional e que não são capazes de alcançar a sua própria segurança alimentar.
No caso da África, Graziano ressalta a importância transferência de tecnologia, na revitalização dos institutos locais de pesquisa e experimentação.(grifos meus) “A Embrapa é uma matriz conhecida mundialmente para fazer essa capacitação, de modo que eu vejo que hoje, mais do que ser um exportador de alimentos, que também ajuda muito a acabar com a fome, o Brasil pode transferir tecnologia, principalmente às regiões tropicais da África, que ajudarão muito a combater a fome também nesses países.” (grifos meus)
Fonte: Avicultura Industrial/Embrapa
Louvável a preocupação do  colega Zé Graziano, diretor da FAO, em convocar a nossa qualificada Embrapa para essa empreitada de combater a fome na África. Apesar de sabermos que a fome tem origem, majoritariamente, por problemas de renda, da sua desigual distribuição e controle dos alimentos pelas multinacionais; medidas locais de melhorias de processos de produção devem ser tomadas. O que a Embrapa não pode fazer Zé Graziano e " transferir para a África" o modelo de produção  agropecuária pautado no uso intensivo de insumos ( fertilizantes e agrotóxicos), bem como maquinário pesado que causam a destruição da vida do solo. É necessário tecnologias apropriadas à região. Nada de endividamento onde a população já sofre. Por falar em FAO Zé Graziano, acho que o Polan Lacki, paranaense que teve muitos anos na FAO tem muitas sugestões que podem ser colocadas em prática, segundo trabalhos divulgados no seu site; apesar de algumas posições ideológicas equivocadas do colega Polan

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