Um povo levantado*
Pedro Guerreiro
22.Jan.13 ::
O que dói às forças reaccionárias na Venezuela e ao imperialismo é que ao longo dos últimos 14 anos, ultrapassando insuficiências, encontrando soluções para complexos problemas e vencendo duras provas, a Revolução Bolivariana avançou. Perante os enormes desafios que se colocam aos trabalhadores, ao povo venezuelano e às suas forças revolucionárias, perante a permanente acção desestabilizadora e provocatória das forças reaccionárias e golpistas e a ingerência imperialista, impõe-se uma activa solidariedade internacionalista.
O dia 10 de Janeiro de 2013 ficou marcado por uma nova e importante jornada de luta em defesa, pela consolidação e avanço da Revolução Bolivariana venezuelana.
Face às manobras desestabilizadoras e provocatórias das forças reaccionárias e golpistas, os trabalhadores e o povo venezuelano levantaram-se, uma vez mais, em defesa e pelo respeito da sua Constituição e instituições democráticas, da soberania popular expressa na reeleição de Hugo Chávez como Presidente da República Bolivariana da Venezuela, a 7 de Outubro passado.
Uma jornada de luta que contou com a expressão da solidariedade internacionalista das forças revolucionárias e progressistas da América Latina e igualmente de outras partes do mundo.
Uma tão grande e significativa mobilização de massas que, embora silenciada pelos mesmos meios de informação que deram voz e instigaram as actuais manobras de intriga e de divisionismo, lhes deu uma firme resposta.
O que dói às forças reaccionárias na Venezuela e ao imperialismo é que ao longo dos últimos 14 anos, ultrapassando insuficiências, encontrando soluções para complexos problemas e vencendo duras provas – como o boicote económico, o golpismo, a violência, a permanente provocação e a mentira, ou a ingerência e a desestabilização externa –, a Revolução Bolivariana avançou, mobilizando e unindo os trabalhadores e o povo para tomarem nas suas mãos a construção do caminho que dê resposta às suas necessidades e concretize as suas legítimas e justas aspirações.
O que lhes dói (e tudo fazem para silenciar ou escamotear) é que a Revolução venezuelana mobilize os recursos e a produção do País em prol da satisfação das necessidades do povo; assegure a prestação de cuidados de saúde; erradique o analfabetismo e universalize o acesso a todos os níveis de ensino; promova a informação, o saber, a cultura e as expressões artísticas; dê resposta progressiva ao acesso a serviços básicos fundamentais, como a electricidade, a água potável ou o saneamento básico, e a uma habitação condigna; aumente o valor das reformas e o número daqueles que as recebem; promova e alargue o âmbito da segurança social; reduza significativamente a pobreza; assegure uma cada vez mais justa redistribuição da riqueza criada; assegure direitos laborais dos trabalhadores; diminua de forma expressiva o desemprego; aumente consecutivamente o salário mínimo; invista na produção nacional; nacionalize empresas em sectores estratégicos para a concretização do plano de desenvolvimento económico e social do País; diminua a dependência externa; salvaguarde e afirme a sua soberania e independência nacional; promova e diversifique as suas relações de amizade, de paz e solidariedade com outros países; ou avance com processos de cooperação de âmbito regional com carácter anti-imperialista, como a ALBA, e processos de afirmação soberana não submetidos ao domínio dos EUA, como a CELAC.
A Revolução Bolivariana confronta-se com um complexo e difícil momento que coloca como exigência fundamental a reafirmação e o fortalecimento da unidade das forças populares, de todas as forças revolucionárias e patrióticas reunidas no Grande Pólo Patriótico, da Força Armada Nacional Bolivariana, para a salvaguarda das históricas conquistas dos trabalhadores e povo venezuelano e da sua soberania nacional e para o prosseguimento do amplo e consecutivo programa de transformação social, que aponta como objectivo a edificação de uma «Pátria Independente e Socialista».
Face à firme e combativa luta dos trabalhadores e do povo venezuelano e das suas forças revolucionárias, perante os enormes desafios que se lhes colocam e a permanente acção desestabilizadora e provocatória das forças reaccionárias e golpistas e a ingerência imperialista, impõe-se uma activa solidariedade internacionalista.
*Este artigo foi publicado no “Avante!” nº 2042, 17.01.2013
Face às manobras desestabilizadoras e provocatórias das forças reaccionárias e golpistas, os trabalhadores e o povo venezuelano levantaram-se, uma vez mais, em defesa e pelo respeito da sua Constituição e instituições democráticas, da soberania popular expressa na reeleição de Hugo Chávez como Presidente da República Bolivariana da Venezuela, a 7 de Outubro passado.
Uma jornada de luta que contou com a expressão da solidariedade internacionalista das forças revolucionárias e progressistas da América Latina e igualmente de outras partes do mundo.
Uma tão grande e significativa mobilização de massas que, embora silenciada pelos mesmos meios de informação que deram voz e instigaram as actuais manobras de intriga e de divisionismo, lhes deu uma firme resposta.
O que dói às forças reaccionárias na Venezuela e ao imperialismo é que ao longo dos últimos 14 anos, ultrapassando insuficiências, encontrando soluções para complexos problemas e vencendo duras provas – como o boicote económico, o golpismo, a violência, a permanente provocação e a mentira, ou a ingerência e a desestabilização externa –, a Revolução Bolivariana avançou, mobilizando e unindo os trabalhadores e o povo para tomarem nas suas mãos a construção do caminho que dê resposta às suas necessidades e concretize as suas legítimas e justas aspirações.
O que lhes dói (e tudo fazem para silenciar ou escamotear) é que a Revolução venezuelana mobilize os recursos e a produção do País em prol da satisfação das necessidades do povo; assegure a prestação de cuidados de saúde; erradique o analfabetismo e universalize o acesso a todos os níveis de ensino; promova a informação, o saber, a cultura e as expressões artísticas; dê resposta progressiva ao acesso a serviços básicos fundamentais, como a electricidade, a água potável ou o saneamento básico, e a uma habitação condigna; aumente o valor das reformas e o número daqueles que as recebem; promova e alargue o âmbito da segurança social; reduza significativamente a pobreza; assegure uma cada vez mais justa redistribuição da riqueza criada; assegure direitos laborais dos trabalhadores; diminua de forma expressiva o desemprego; aumente consecutivamente o salário mínimo; invista na produção nacional; nacionalize empresas em sectores estratégicos para a concretização do plano de desenvolvimento económico e social do País; diminua a dependência externa; salvaguarde e afirme a sua soberania e independência nacional; promova e diversifique as suas relações de amizade, de paz e solidariedade com outros países; ou avance com processos de cooperação de âmbito regional com carácter anti-imperialista, como a ALBA, e processos de afirmação soberana não submetidos ao domínio dos EUA, como a CELAC.
A Revolução Bolivariana confronta-se com um complexo e difícil momento que coloca como exigência fundamental a reafirmação e o fortalecimento da unidade das forças populares, de todas as forças revolucionárias e patrióticas reunidas no Grande Pólo Patriótico, da Força Armada Nacional Bolivariana, para a salvaguarda das históricas conquistas dos trabalhadores e povo venezuelano e da sua soberania nacional e para o prosseguimento do amplo e consecutivo programa de transformação social, que aponta como objectivo a edificação de uma «Pátria Independente e Socialista».
Face à firme e combativa luta dos trabalhadores e do povo venezuelano e das suas forças revolucionárias, perante os enormes desafios que se lhes colocam e a permanente acção desestabilizadora e provocatória das forças reaccionárias e golpistas e a ingerência imperialista, impõe-se uma activa solidariedade internacionalista.
*Este artigo foi publicado no “Avante!” nº 2042, 17.01.2013
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