AS MULTINACIONAIS E OS DIREITOS DOS POVOS LATINOAMERICANOS
A atual crise global – financeira, energética, ambiental, climática e de alimentos – põem a (ir-) responsabilidade das corporações multinacionais no centro do debate político e econômico. Esta crise está contribuindo para a significativa desqualificação do poder das corporações e dando mais visibilidade aos abusos das empresas transnacionais (ETN) sobre os cidadãos e o planeta. Ao mesmo tempo, tem se intensificado o protesto social contra as transnacionais assim como as mobilizações que promovem alternativas ao poder corporativo.
Nos últimos anos, as operações das ETN européias na América Latina e Caribe tem sido impugnadas e sua legitimidade questionadas pelos movimentos sociais e organizações da sociedade civil, tanto na América Latina como na Europa, por suas violações sistemáticas dos direitos humanos.
Estas multinacionais operam dentro de uma arquitetura política, econômica e jurídica de impunidade posta em marcha pelos instrumentos de política das suas representações tais como: o Banco Mundial, o FMI e a Organização Mundial do Comércio – OMC-, organizações essas que aplainam o caminho para as operações depredadoras das multinacionais.
Só há uma solução: a rebelião, a revolta global dos explorados contra aqueles que sustentam estas pilhagens.
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