AS FARC DENUNCIAM A TRANSFERÊNCIA DE TERRAS ÀS MULTINACIONAIS DO AGRONEGÓCIO
Apesar das afirmações de Juan Camilo Restrepo, ministro da agricultura, que garantiu, demagogicamente,mais regulamentação à presença de capital estrangeiro na Colômbia, as multinacionais norte-americanas como a Cargill, maior comercializadora mundial de commodities agrícolas, iniciou um projeto para produção de cereais, envolvendo 90 mil hectares, no departamento de Meta, e já investiu 100.000 milhões de pesos na compra de terras.
De uma forma sem precedentes, a realização de negócios sobre a propriedade estrangeira de terras são motivo de alarme para a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), e, portanto, adverte contra suas consequências negativas para a população, na Colômbia, o fenômeno ganha impulso e é visto por funcionários do Estado não como um problema mas como uma oportunidade. Mas a oportunidade para quem?
Isto não é para alimentar os 12% da população colombiana que sofre com a desnutrição nem para evitar 5000 crianças morram de fome a cada ano em nosso país. Não, isso é para encher os bolsos das multinacionais e seus reverentes parceiros locais, aos quais serve este governo, e, claro do seu ministro.
Apesar das afirmações de Juan Camilo Restrepo, ministro da agricultura, que garantiu, demagogicamente,mais regulamentação à presença de capital estrangeiro na Colômbia, as multinacionais norte-americanas como a Cargill, maior comercializadora mundial de commodities agrícolas, iniciou um projeto para produção de cereais, envolvendo 90 mil hectares, no departamento de Meta, e já investiu 100.000 milhões de pesos na compra de terras.
De uma forma sem precedentes, a realização de negócios sobre a propriedade estrangeira de terras são motivo de alarme para a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), e, portanto, adverte contra suas consequências negativas para a população, na Colômbia, o fenômeno ganha impulso e é visto por funcionários do Estado não como um problema mas como uma oportunidade. Mas a oportunidade para quem?
Isto não é para alimentar os 12% da população colombiana que sofre com a desnutrição nem para evitar 5000 crianças morram de fome a cada ano em nosso país. Não, isso é para encher os bolsos das multinacionais e seus reverentes parceiros locais, aos quais serve este governo, e, claro do seu ministro.
Não admira que a frase infeliz de Juan Camilo Restrepo, quando ele diz que "não podemos cair nessa exaltação do nacionalismo excessivo contra estrangeiros". Pouco a pouco eles estão vendendo todo o país: 12 mil hectares para a empresa de Sementes Puerto Gaitán Mônica,
Deviam ter a coragem de dar algumas explicações certas ao país, porque até agora o que tem sido dado para as pessoas é uma notificação de que nenhuma das opiniões que estão sendo levadas na Mesa de Conversações, nos fóruns e nos espaços de participação no processo de paz, será levado em conta, porque, segundo palavras do ministro, o governo, desde o início e agora, tem uma política agrícola ", que irá conduzir ou não as negociações com as FARC e que isso será feito respeitando o direito privado, respeitando a propriedade e o respeito aos direitos adquiridos de boa fé ", que é o mesmo que dizer dos direitos dos espoliadores.
Delegação de Paz das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, Exército do Povo (FARC-EP).
Havana/Cuba.
Tradução, revisão e adaptação: Valdir Silveira
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