ONU divulga relatório sobre uso de armas químicas na Síria
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, recebeu, ontem, domingo (15) o relatório das investigações acerca do suposto uso de armas químicas na Síria. Segundo a ONU, Ban apresentará nesta segunda-feira (16) as conclusões do relatório ao Conselho de Segurança. De maneira irresponsável - como era de se esperar - anunciou que a revelação será bombástica, embora (sic) não tivesse ainda lido o relatório recebido. Ou seja, mesmo antes de ler o relatório ele já sabia que o resultado havia sido preparado para incriminar o presidente Bashar Al Assad. E para que as revelações surtam maior efeito tentou criar um clima de expectativa na opinião pública ocidental.
O documento foi entregue a Ban pelo professor Ake Sellström, que liderou a missão da ONU na Síria. De acordo com a ONU, o secretário-geral se reunirá a portas fechadas com os membros do Conselho de Segurança na manhã de hoje, segunda-feira(16), quando apresentará as principais conclusões do documento. No início da tarde, Ban fará um pronunciamento à imprensa.
O relatório sobre a Síria se limitará a certificar - a partir da análise de amostras "biomédicas" e "ambientais" coletadas no terreno - se ocorreu uso de armas químicas na região de Quta Oriental, na periferia de Damasco, no dia 21 de agosto. No entanto, o documento não indicará quem pode ser o suposto responsável pelo ataque, já que não tem poder para isso. Mas na falta de provas, é claro que o "moleque de recados" de Obama, Ban Ki-moon, fará insinuações sobre a culpa do presidente Sírio.
A mídia ocidental tem aumentado nos últimos dias suas campanhas difamatórias contra o governo sírio, repetindo exaustivamente as cenas de mortos no lançamento de armas químicas na região oriental de Damasco. A Rússia apresentou provas conclusivas sobre a culpa dos terroristas (financiados pelos EUA, França, Inglaterra, Arábia Saudita, Qatar e Turquia), mas ainda assim a imprensa prefere seguir as ordens do Pentágono, para tentar legitimar mais um crime contra a humanidade em nome do lucro, a exemplo do Iraque, Afeganistão, Líbia, Palestina, entre outros.
É admirável verificar a que ponto chega o cinismo do presidente dos EUA e primeiros ministros da França e Inglaterra para tentar justificar mais uma guerra sanguinária para favorecer grupos econômicos que lucram com a morte e genocídio dos povos. Uma nova reunião será realizada hoje entre os três principais terroristas da atualidade )os representantes dos governos dos EUA, França e Inglaterra) para aprovar uma resolução nas Nações Unidas contra a Síria, mantendo a ameaça de guerra permanente para aterrorizar o povo sírio e povos da região.
Cinismo maior ainda quando todo o mundo sabe que os governos dos EUA, França e Inglaterra são os principais responsáveis pelos atos terroristas que se verificam na Síria, porque são os governos - dominados pelo sionismo internacional - que financiam os mercenários e terroristas que cometem crimes hediondos na Síria.
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