O Brasil a caminho da guerra civil
Como um câncer que corrói lentamente um corpo são, a guerra civil começa
a ser construída no Brasil de forma sutil e disfarçada.
A história se repete, como tragédia, quando relembram a velha frase
usada por lacerdistas para derrubar o governo de Getúlio Vargas: “Se ganhar,
não toma posse. Se tomar posse, não governa!” Apesar de que os escândalos
atuais de corrupção envolvem todos os partidos políticos, e não apenas este ou
aquele partido. A corrupção não é de hoje: é uma praga na vida nacional
recorrente desde o tempo do Império.
Assim como tentaram usar o “mensalão” para derrubar o governo Lula, hoje
tentam usar o escândalo da Petrobras para derrubar o governo Dilma, com um
agravante: os golpistas estão ficando cada vez mais violentos em seus ataques
através da mídia canalha, instrumento maior no envenenamento da sociedade
brasileira ao destilar ódios e pavimentar a estrada para a guerra civil.
Ao tentar legitimar o golpismo em nosso país, os principais órgãos de
imprensa agem de forma mercenária e irresponsável, como verdadeiros traidores
da Pátria, a serviço de interesse estrangeiros criminosos, expoliadores das
riquezas nacionais e do futuro deste país.
Por trás de toda essa patifaria, onde os políticos se movem como peças
de um tabuleiro de xadrez maquiavélico, está o futuro do Pré-sal e a
participação do Brasil no BRICs – o resto são detalhes.
O BRICs trabalha para criar uma nova ordem econômica monetária e
financeira internacional, onde os países deixarão de ser meras colônias dos
Estados Unidos da América, o único país que continua fabricando dinheiro, ou
emitindo dólar físico, por meio do mecanismo criado pelo Federal Reserve, o
Banco Central norte-americano, chamado QE – Quantitative Easing. A emissão de
moedas norte-americanas já superou o limite suportável, mas continua desafiando
o sistema financeiro mundial, para financiar as 1.100 bases militares (entre
quartéis e escritórios) em todo o mundo.
São justamente os políticos mais traidores da Pátria (aqueles que
venderam a Vale do Rio Doce e tentaram vender a Petrobras e a Itaipu) os
maiores apoiadores da ideia de impeachment da presidenta Dilma. São justamente
os veículos de imprensa que mais mamaram em verbas públicas nos últimos anos
aqueles que defendem a ruptura da ordem pública e social, esquecendo que podem
ganhar fortunas, mas que também podem ter suas sedes incendiadas pela
população, como aconteceu com os jornais que combatiam Getúlio Vargas no Rio de
Janeiro.
Ao difundir o ódio entre os brasileiros, os golpistas procuram dividir a
população, entre sulistas e nordestinos, pobres e ricos, classe média e
detentores do bolsa família. Uma nação dividida é uma nação fraca, presa fácil
para as potências que hoje fazem guerras e financiam o terrorismo em diversas
partes do mundo.
O Brasil colônia dos Estados Unidos das América interessa aos golpistas
que temem os avanços sociais em nosso país. Não aceitam distribuição de rendas
como forma de promover justiça social. Não aceitam – tremem de medo – do
controle social da imprensa (o que vem sendo feito na Inglaterra, Uruguai,
Venezuela e muitos outros países) porque perderão seu maior instrumento de
manipulação.
O Brasil caminha, sim, a cada dia, para uma guerra civil. São os
confrontos e conflitos no Congresso Nacional e as campanhas histéricas da
imprensa nativa os motores dessa tragédia verde-amarela.
A maioria do povo brasileiro que elegeu pelo voto a sua presidenta, para
garantir as conquistas e avanços sociais, não permitirá o golpismo das elites
antinacionais. Recorrerá às armas porque não terá outra meio de defender seus
direitos.
Uma nação conflagrada, ensanguentada, é tudo que desejam as potências
estrangeiras que aspiram roubar nossas riquezas naturais, dividir o país,
desmembrar a Amazônia, entre outros planos inconfessáveis que não aparecem na
mídia golpista.
Abel Kaheler
Movimento Democracia Direta - PR
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