domingo, 31 de maio de 2015

REDE GLOBO:A GRANDE SONEGADORA DE IMPOSTOS

A Receita tem medo de falar na Globo?

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço 
Para a Receita não peitar a Globo e cobrar dela o que ela sonegou, deixa no ar a impressão de que a emissora dos marinhos deve ter algum dossiê ou coisa parecida contra a cúpula da Receita e isso os intimida a peitar a emissora. 
 Valter Xéu
 
Na Folha, a Receita Federal diz que investiga fraudes no futebol brasileiro há mais de uma década. 
Diz que foram feitas três operações especiais desde 2002, em que foram investigadas 96 pessoas e empresas ligadas ao futebol no país. Essas auditorias resultaram na cobrança de R$ 4,47 bilhões em tributos, multas e juros.
Mas contra quem, pessoas físicas e empresas, a Receita silencia, alegando sigilo fiscal.
Todo mundo pode saber quem roubou uma galinha, um pote de margarina, uma repartição pública e a Petrobras.
Quem roubou do dinheiro público R$ 4,5 bilhões, não.
Por que?
Será que nenhuma destas bilionárias sonegações virou processo criminal?
Ou sumiram todas na bolsa daquela moça que deu “Doril” ao processo da Globo?
E pior, muitos destes crimes se deram em concurso de outros, como falsidade documental, falsidade ideológica, simulação (declaração de vontade real, em conluio entre as partes para, em geral, livrar-se de obrigações) e outros.
Só que, mesmo que a Receita pegue o meliante – não é o que erra de boa fé no recolhimento – nada vira crime se o cidadão, apanhado, pagar.
Como tem Refis para recuperar débitos, acaba saindo barato.
É uma lei, enviada por Fernando Henrique ao Congresso, em 1995, dizendo que o recolhimento exclui a responsabilização penal do sonegador. Em tese, para proteger quem não fez por dolo; na prática, um salvo-conduto para o “se colar, colou”.
E como cola.
Agora, no velho vício cartesiano ( que os antigos exprimiam dizendo que se A = B e B=C, então, A=C), permitam-me perguntar:
Se as propinas envolviam, em grande parte, direitos de transmissão e patrocínio de competições e a Globo é a dona de quase tudo em direitos de transmissão e patrocínios, é possível achar que a santinha do Plim-Plim não está nestas maracutaias?

CUBA:EUA SE RENDE À ELAM-ESCOLA LATINOAMERICANA DE MEDICINA

Estudantes dos EUA nas escolas de Medicina de Cuba


Adital
José Jasán Nieves Cárdenas
Progreso Semanal (Miami)
Já parecem cubanos pelo efeito do sol sobre a pele. À simples vista só os delata o inconfundível acento gringo em sua fala, por muito que os cubanismos mais rotundos façam parte habitual dos seus diálogos.
Cerca de 250 estudantes norte-americanos transitam pelas escolas de Medicina e pelo sistema sanitário desse arquipélago desde o ano 2000 e constroem com sua presença uma das páginas mais reveladoras de convivência proveitosa entre ambas as nações.
Os primeiros doutores surgidos de um programa sonhado entre o Caucus Negro Congressional (CNC) do Congresso estadunidense e o ex-presidente Fidel Castro, e canalizado depois pela organização Pastores pela Paz (IFCO), já estão voltando para as comunidades do seu país, enquanto que nas aulas caribenhas ainda se formam várias dezenas e a cada ano chegam novos alunos.
Na interação são quebrados preconceitos e estereótipos. Assumirem-se iguais e diferentes parece o ensino maior.
Cassandra
 
O ritmo asfixiante da havaneira rua Monte desaparece enquanto se sobem as escadas até a casa. Na sala se entretém com a avó o desperto Atuey Fénix (cujo nome de aborígene rebelde os pais registraram sem H, para que soe foneticamente igual em espanhol e inglês) enquanto o computador reproduz antigos capítulos da série Vila Sésamo.
É a paisagem do lar de Cassandra Cusack Curbelo, uma das poucas cubano-americanas beneficiadas com bolsas gratuitas para formar-se doutora no país de sua mãe.
"Sou bastante cubana como para não ser extraterrestre aqui, mas bastante americana como para que me vejam como uma louca”, diz sorrindo enquanto prepara para Atuey hambúrgueres vegetarianos feitos de grãos moídos.
Nascida em Hialeah, mas criada em Chicago, aos 30 anos Cassandra decidiu sair do seu trabalho de relações públicas em uma organização de ativistas.
"Eu queria fazer algo sustentável. Os conhecimentos da Medicina nunca estarão fora de moda nem se fossilizarão”, recorda enquanto evoca um amigo da família que lhe facilitou obter uma vaga entre as capacidades outorgadas aos grupos de solidariedade pelo Ministério de Relações Exteriores de Cuba.
Ao chegar, em 2008, a situaram como todos os estadunidenses na Escola Latino-Americana de Medicina (Elam), em Praia Baracoa, a oeste de Havana ("no fim do mundo”, gargalha Cassandra) e daí passou a completar matérias no hospital mais próximo, Salvador Allende, ainda nomeado segundo a virgem catalã de seus construtores: "La Covadonga”.
"Não gosto da Medicina elitista e, nos Estados Unidos, os médicos quase todos são brancos, de famílias ricas, que estudam em idades precoces, não querem ter trabalho e, geralmente, não te escutam, nem te olham, nem te tocam e cobram 100 dólares só para aparecer (…). Encanta-me a forma como falam os médicos daqui. Meus professores são muito naturais e amistosos”, assegura.
"O programa não obriga a fazer nada a ninguém”, responde Cassandra à pergunta sobre a possível exigência de um gesto político em troca do seu título. Não seria extraordinário nem raro para os costumes de Cuba: pedir, como pagamento pela ensino gratuito, um tempo de dedicação a uma zona desfavorecida. Mas Cassandra insiste em negar.
"Entre nós há pessoas que não interessa servir ninguém. Dizem: saio daqui, faço minha residência e depois "o bilhete” [a carteira]. Mas outros, a maioria, temos sonhos. Eu quero montar com amigos uma clínica em Nova Orleans, e outros pensam em Detroit e, inclusive, temos pensado em colocar uma clínica em um terceiro país pobre, pela qual passemos em nossas férias e possamos ajudar um pouco”.
Joanna
Quem a conheceu em Havana a recorda por seu espírito inquieto e vocação de serviço. Foi uma ativa e reconhecida estudante em seus anos cubanos. Portanto, não surpreendeu seus professores e amigos saberem que apenas conseguiu entrar no difícil sistema de especialidades médicas do seu país, Joanna Mae Sauers se alistou como voluntária para combater o Ebola na África.
Ao Cooper Hospital, de Monróvia, na Libéria, chegou Sauers depois de tratar de inserir-se na brigada médica cubana que trabalhou lá.
"Estive interessada em trabalhar voluntariamente com os doutores cubanos, mas me disseram que não estavam recebendo nenhum graduado da Elam, dadas as circunstâncias da epidemia. Sem dúvidas, é o exemplo deles e a minha experiência em Cuba o que me inspirou a fazer este trabalho”, assegura direta em nossa troca de mensagens.
A ideia de integrar-se a uma brigada cubana não era nova para Joanna, aluna de especialistas que viajaram para lugares tão diferentes, como Paquistão, Angola, Venezuela ou Haiti, e em alguns casos inseriram médicos nativos graduados em Cuba como parte da sua "missão”. A ela, ademais, a proximidade com o arquipélago caribenho chegou desde sempre através da solidariedade.
"Escutei sobre o programa por um amigo e solicitei as bolsas através do IFCO/Pastores pela Paz. Existem alguns requisitos básicos para entrar, por exemplo, um pagamento pela solicitação, uma entrevista e uma orientação. Primeiro, deve ser aprovado pela organização e depois aceito dentro do programa pela Escola. O que se busca, sobretudo, são solicitantes que tenham uma provada dedicação para servir aos necessitados”.
"A maioria das pessoas que me conhecia nos Estados Unidos se surpreenderam muito quando souberam que eu iria estudar em Cuba. Não sabiam que fosse possível e se assombravam mais quando descobriam que o programa é uma bolsa completamente gratuita, garantida pelo governo cubano. Todos ficavam intrigados de que uma oportunidade assim existisse”.
Mae Sauers viveu no campus da Elam quase como todos os estudantes estrangeiros de primeiro a terceiro ano, mas logo buscou alugar perto do hospital "La Covadonga”. Conhecer a fundo a cultura dos cubanos e também os valores de outros amigos, provenientes da África, América do Sul e do Caribe, foi para ela uma aprendizagem tão importante quase como o próprio treinamento médico..
"Não havia nada melhor do que visitar meus amigos nas províncias e compartilhar com eles uma boa comida típica cubana, sobretudo, esse prato de "yuca” [tubérculo] com molho, arroz com feijão, banana frita, salada e porco assado… Me dá água na boca quando penso nisso!”, confessa.
reproducao
Instrumentos para a normalização
Cassandra e Joanna são, como seus compatriotas graduados e por graduar, pequenas superfícies de interação entre dois países com um antigo enfrentamento ideológico. Elas vivem a experiência de conviverem sem traumas e mostram que é possível manter relações de mútuo benefício.
Por exemplo, o fechado sistema médico estadunidense (qualificado por muitos como endogâmico e elitista) começa a aceitar os diplomados em Cuba, como atesta Joanna, um dos mais recentes 13 estadunidenses da Elam que passaram nas provas para cursar especialidades médicas em seu país.
"Para mim, não foi particularmente difícil conseguir a residência nos Estados Unidos”, assegura Mae Sauers. "Tive que seguir os passos dos exames USMLE, que é exigido para qualquer estudante de Medicina e requer conhecimentos rigorosos. Fiz tudo o que pude para conseguir tanta experiência clínica nos Estados Unidos, como a que pude experimentar em Cuba. Isso supôs passar boa parte das minhas férias de verão em observações e rotações clínicas no meu país. Tive muitos programas de especialidades competitivas interessados em mim como bolsista, porque a Elam já é reconhecida pelos vários graduados que regressaram antes do que eu, y aqueles que conhecem sobre nós e sobre o sistema médico cubano valorizam muito a nossa formação”.
Essa percepção positiva também se nota, inclusive, no Estado da Flórida, acredita, por sua parte, Cusack Cuberlo, que afirma conhecer hospitais nortistas interessados em captar doutores como ela. "Eu sei do Baptist Hospital e do Miami Jackson”, revela.
Jogando essas cartas, a maioria dos nortistas retornam ao terminar o sexto ano, de dezembro de 2014 para cá a meio caminho entre receosos das promessas e esperançosos com a possibilidade de contar por fim com sua própria embaixada.
"Eu como americana sou muito cínica, e digo que enquanto nada esteja escrito, nada está acontecendo, e pode se falar tudo o que se fala, mas tudo pode ser apenas palavras”, se arrisca a dizer Cassandra: "Esta é a virgem do Caribe e todos os lobos estão salivando para entrar”, acrescenta.
"Penso que a aproximação é útil para os dois países”, termina Joanna. "Cuba é um exemplo para o mundo em atendimento e educação médica de alto nível. Os Estados Unidos e boa parte do mundo têm uma necessidade desesperada de doutores para a atenção primária. Como graduados desse programa, nós podemos prover serviços de saúde para os necessitados e compartilhar nossa experiência com o restante do mundo”. Da experiência sai também um novo tipo de médico. E uma nova fonte de interação.
 
 
 

LibreRed

Diario Digital Alternativo

A GRANDE CORRUPÇÃO QUE A MÍDIA ESCONDE

Sonegação dos ricos rouba 200 bi em cinco meses


Valor supera todos os escândalos de corrupção mais conhecidos e ultrapassa até o que seria necessário para o ajuste fiscal em discussão no Congresso.
Antonio Lassance
Reprodução
Número estará estampado pelos painéis do Sonegômetro espalhados pelo País. Valor supera todos os escândalos de corrupção mais conhecidos e ultrapassa até o que seria necessário para o ajuste fiscal em discussão no Congresso (R$80 bi).
Situação causou revolta em servidores do Ministério da Fazenda. Procuradores acusam:
“Estamos diante de uma batalha bastante desigual, onde um único Procurador da Fazenda Nacional, sem carreira de apoio, atua em processos complexos envolvendo grandes devedores, normalmente defendidos pelas maiores bancas de advogados do país.”
No ano passado, não foi diferente. Os procuradores bradavam:
“Como se não bastasse, vemos uma elite muito bem acomodada e grandes corporações abonando a continuidade desse sistema anacrônico, enquanto surrupiam o erário público por meio da sonegação fiscal. E assim, em apenas 5 meses, o painel digital Sonegômetro já registra um rombo de 200 bilhões.”
Subir juros que já habitavam a estratosfera, aumentar a carga tributária como se estivéssemos mais para Bélgica do que para Índia, encarecer tarifas de energia, combustíveis e mudar regras de benefícios sociais, como se a culpa de toda a desordem administrativa do país fosse dos trabalhadores, aposentados e pensionistas.
Por mais que se tente explicar o ajuste fiscal promovido pelo governo, não dá para entender e muito menos para aceitar. Ou melhor, dá para desconfiar. Pois se a União espera cortar R$ 80bi de seu orçamento e arrecadar mais 0,48% de tributos em relação a 2014, como esse mesmo governo deixa escoar pelo ralo da sonegação mais R$ 500 bi ao ano?
Essa postura não condiz com o discurso de quem pretende “reverter a deteriorização fiscal”, nas palavras do Ministro da Fazenda Joaquim Levy. Não por acaso, essa justificativa do arrocho sobre os pobres e classe média é igualmente defendida por pessoas e instituições que nunca têm nada a perder. Ou melhor, que sempre têm muitos bilhões a lucrar, surfando nas altas ondas do mercado financeiro.
Transitando com desenvoltura nesse mar de insensatez, sonegadores e corruptos seguem curtindo o sol e o céu da impunidade. Sim, pois à exceção de casos midiáticos como as operações Lava Jato e Zelotes, envolvendo acordos de delação premiada, nenhuma medida efetiva tem sido tomada para a estancar a sangria da sonegação.
Para ficar bem claro, é importante ressaltar que dos 500 bilhões sonegados em 2014, mais de R$ 400 bilhões passaram por operações sofisticadas de lavagem de dinheiro. Isso representa 3546 vezes o valor declarado do Mensalão (R$141 milhões); 240 vezes o custo da operação Lava-Jato (R$2,1 bilhões) e 26 vezes o que até agora se descobriu na operação Zelotes (até agora avaliado em R$19 bilhões).
E o rombo poderia ser ainda maior, não fosse o trabalho diuturno dos Procuradores da Fazenda Nacional (PFNs), que somente nos últimos quatro anos evitaram a perda de mais de R$1 trilhão em contestações tributárias e arrecadaram mais de R$60 bilhões em créditos inscritos na dívida Ativa da União. Isto, apesar do quadro de desvalorização da Carreira e de sucateamento estrutural da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).
Vale dizer que estamos diante de uma batalha bastante desigual, onde um único PFN, sem carreira de apoio, atua em processos complexos envolvendo grandes devedores, normalmente defendidos pelas maiores bancas de advogados do país.
O governo sabe que para cada R$1,00 investido na PGFN há um retorno de R$20,96 à sociedade. Mas, estranhamente, prefere deixar de cobrar de quem deve e pode pagar, optando pela comodidade de repassar a conta ao cidadão em forma de impostos.
O Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (SINPROFAZ) entende que a defesa dos interesses da Carreira de PFN se confunde com a defesa da Justiça Fiscal. Por isso segue em frente promovendo campanhas de conscientização tributária, apresentando o painel Sonegômetro e a Lavanderia Brasil, denunciando, criticando e ampliando o debate por um sistema tributário mais justo para todos.
Fonte: Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional
http://www.quantocustaobrasil.com.br/artigos/o-sonegometro-a-lavanderia-brasil-e-a-esquizofrenia-fiscal
Valor supera todos os escândalos de corrupção mais conhecidos e ultrapassa até o que seria necessário para o ajuste fiscal em discussão no Congresso.


Antonio Lassance
Reprodução
Número estará estampado pelos painéis do Sonegômetro espalhados pelo País. Valor supera todos os escândalos de corrupção mais conhecidos e ultrapassa até o que seria necessário para o ajuste fiscal em discussão no Congresso (R$80 bi).
Situação causou revolta em servidores do Ministério da Fazenda. Procuradores acusam:
“Estamos diante de uma batalha bastante desigual, onde um único Procurador da Fazenda Nacional, sem carreira de apoio, atua em processos complexos envolvendo grandes devedores, normalmente defendidos pelas maiores bancas de advogados do país.”
No ano passado, não foi diferente. Os procuradores bradavam:
“Como se não bastasse, vemos uma elite muito bem acomodada e grandes corporações abonando a continuidade desse sistema anacrônico, enquanto surrupiam o erário público por meio da sonegação fiscal. E assim, em apenas 5 meses, o painel digital Sonegômetro já registra um rombo de 200 bilhões.”
Subir juros que já habitavam a estratosfera, aumentar a carga tributária como se estivéssemos mais para Bélgica do que para Índia, encarecer tarifas de energia, combustíveis e mudar regras de benefícios sociais, como se a culpa de toda a desordem administrativa do país fosse dos trabalhadores, aposentados e pensionistas.
Por mais que se tente explicar o ajuste fiscal promovido pelo governo, não dá para entender e muito menos para aceitar. Ou melhor, dá para desconfiar. Pois se a União espera cortar R$ 80bi de seu orçamento e arrecadar mais 0,48% de tributos em relação a 2014, como esse mesmo governo deixa escoar pelo ralo da sonegação mais R$ 500 bi ao ano?
Essa postura não condiz com o discurso de quem pretende “reverter a deteriorização fiscal”, nas palavras do Ministro da Fazenda Joaquim Levy. Não por acaso, essa justificativa do arrocho sobre os pobres e classe média é igualmente defendida por pessoas e instituições que nunca têm nada a perder. Ou melhor, que sempre têm muitos bilhões a lucrar, surfando nas altas ondas do mercado financeiro.
Transitando com desenvoltura nesse mar de insensatez, sonegadores e corruptos seguem curtindo o sol e o céu da impunidade. Sim, pois à exceção de casos midiáticos como as operações Lava Jato e Zelotes, envolvendo acordos de delação premiada, nenhuma medida efetiva tem sido tomada para a estancar a sangria da sonegação.
Para ficar bem claro, é importante ressaltar que dos 500 bilhões sonegados em 2014, mais de R$ 400 bilhões passaram por operações sofisticadas de lavagem de dinheiro. Isso representa 3546 vezes o valor declarado do Mensalão (R$141 milhões); 240 vezes o custo da operação Lava-Jato (R$2,1 bilhões) e 26 vezes o que até agora se descobriu na operação Zelotes (até agora avaliado em R$19 bilhões).
E o rombo poderia ser ainda maior, não fosse o trabalho diuturno dos Procuradores da Fazenda Nacional (PFNs), que somente nos últimos quatro anos evitaram a perda de mais de R$1 trilhão em contestações tributárias e arrecadaram mais de R$60 bilhões em créditos inscritos na dívida Ativa da União. Isto, apesar do quadro de desvalorização da Carreira e de sucateamento estrutural da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).
Vale dizer que estamos diante de uma batalha bastante desigual, onde um único PFN, sem carreira de apoio, atua em processos complexos envolvendo grandes devedores, normalmente defendidos pelas maiores bancas de advogados do país.
O governo sabe que para cada R$1,00 investido na PGFN há um retorno de R$20,96 à sociedade. Mas, estranhamente, prefere deixar de cobrar de quem deve e pode pagar, optando pela comodidade de repassar a conta ao cidadão em forma de impostos.
O Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (SINPROFAZ) entende que a defesa dos interesses da Carreira de PFN se confunde com a defesa da Justiça Fiscal. Por isso segue em frente promovendo campanhas de conscientização tributária, apresentando o painel Sonegômetro e a Lavanderia Brasil, denunciando, criticando e ampliando o debate por um sistema tributário mais justo para todos.
Fonte: Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional
http://www.quantocustaobrasil.com.br/artigos/o-sonegometro-a-lavanderia-brasil-e-a-esquizofrenia-fiscal

sábado, 30 de maio de 2015

E O PROTOCOLO DE KYOTO?

Obama pede ação ante mudança climática e teme piores furacões
A poucos dias do início da temporada de furacões, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu na quinta-feira (28) em Miami medidas sobre as alterações climáticas, usando sua nova conta no Twitter.
“Os melhores estudiosos sobre o clima nos dizem que os fenômenos extremos tais como os furacões voltarão provavelmente mais poderosos”, informou Obama no término de sua primeira visita ao Centro Nacional de Furacões (NHC, em inglês) em Miami, Flórida (sudeste dos EUA).
A medida que se aproxima a conferência internacional de Paris sobre o clima, em dezembro, Obama aumenta seus chamados para agir sobre as mudanças climáticas. O objetivo da comunidade internacional é limitar o aquecimento global a 2 graus Celsius em relação à era pré-industrial.
O presidente norte-americano, que enfrenta a oposição frontal dos republicanos do Congresso neste tema, tem insistido sobre a ameaça representada pelo aquecimento para os recursos naturais, como no caso do parque nacional dos Everglades na Flórida, visitado por ele no mês passado, mas também para a segurança dos Estados Unidos.
“A ciência é contundente, mas o que irá conduzir o Congresso será o público”, escreveu Obama no Twitter durante uma sessão de perguntas e respostas através da conta @POTUS na rede social, que já tem 2,5 milhões de seguidores em apenas 10 dias de existência.
Obama tem se visto cada vez mais exasperado contra os republicanos, num momento em que vários dos candidatos do partido opositor para a presidencial de 2016 mostram suas dúvidas sobre os estudos científicos sobre as alterações climáticas.
Citando o papa Francisco, que também tem conta no Twitter (@Pontifex), o presidente escreveu que “temos uma obrigação moral frente às gerações mais vulneráveis e futuras”.
De acordo com as previsões da Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) divulgadas nesta quarta-feira, a temporada de 2015 será menos ativa do que o normal, mas não descarta que possam ser formados poderosos furacões de ventos devastadores.
Durante uma temporada média no Atlântico, que ocorre de 1 junho a 30 de novembro, no período 1981-2010, havia uma dúzia de tempestades tropicais por ano, das quais seis foram reforçadas para alcançar a categoria de furacão.
“A mudança climática não foi a causa do furacão Sandy, mas pode ter contribuído para torná-lo mais poderoso”, disse Obama, lembrando o ciclone que em 2012 deixou um rastro de morte e devastação na costa nordeste americana.
Salientou a necessidade de se preparar “para os impactos das mudanças climáticas”, citando como exemplo a cidade de Miami, que “já gastou centenas de milhões de dólares simplesmente para adaptar seu sistema de drenagem para inundações mais frequentes”.
Durante sua excursão pela sede dos meteorologistas do NHC, Obama questionou os meteorologistas sobre os desenvolvimentos tecnológicos para a monitorização e previsão de furacões. (Fonte: Terra)
É a lágrima de crocodilo! Os EUA negaram-se a assinar o Protocolo de Kyoto,  agora se fantasiam de  fingidos! Aja Engov! 

sexta-feira, 29 de maio de 2015

EVO MORALES DIFERENTE DE BARAK OBAMA

Evo: Bolivia no será refugio de corruptos; no confundir al país con EEUU

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Belaunde, en el momento de su arresto.

O TERRORISMO DOS EUA CONTINUA NA AMÉRICA CENTRAL

por Contrainjerencia
-
18 horas atrás
La canciller colombiana, María Ángela Holguín, viajó hoy a Cuba para unirse a la delegación gubernamental que participa en los ...

Honduras, otra vez punta de lanza de Estados Unidos en Centroamérica

20120301-honduras-grows-pentagon-hub-central-america
ISABEL SOTO MAYEDO / PL – La confirmación del envío de un nuevo contingente de marines de Estados Unidos a Centroamérica despertó alarma en buena parte del mundo y son varios los que consideran amenazante este movimiento en el tablero político latinoamericano.
Honduras, célebre por el uso que siempre le dio el país norteño como punta de lanza contra sus vecinos, recibirá la mayoría de los 280 soldados anunciados para entrenar a las fuerzas locales contra el crimen organizado y tareas de rescate ante desastres climatológicos, según el Comando Sur.
“La fuerza de tarea especial, con tropas de tierra, aire y mar, será enviada por etapas a partir de esta semana, y el grueso del grupo (180 miembros) estará estacionado en la base militar de Estados Unidos en Palmerola, 70 kilómetros al norte de Tegucigalpa”, anunció el 25 de mayo esa dependencia del Departamento de Defensa.
El comunicado puntualiza que “los marines estarán en posición de agrupar personal y equipos rápidamente en la región si son requeridos ante una situación de emergencia”.
Añade que el resto de la tropa será distribuida entre Belice, El Salvador y Guatemala para realizar tareas de cooperación en seguridad que se adapten a la necesidad de cada país.
El Comando Sur de Estados Unidos señaló que la mayor parte del grupo militar llegará al área la primera semana de junio -cuando comienza la temporada de huracanes- y permanecerá hasta noviembre.
Poca sorpresa causó tal confirmación en quienes siguieron en los medios de prensa el proceso previo a la llegada de esta nueva brigada de marines de Estados Unidos a Honduras, coordinada y aprobada hace poco más de un mes por el Gobierno de Juan Orlando Hernández.
De hecho, poco antes del anuncio del Comando Sur, 300 militares y civiles estadounidenses participaron en un ciclo de entrenamiento en el país con sus contrapartes hondureñas relacionado con la lucha contra el crimen organizado, según el periódico El Heraldo.
REACCIONES ANTE EL ANUNCIO
Ante el anuncio, varios analistas coincidieron en que el envío de 200 marines en Honduras -y de otros 90 de los que apenas ni se comenta en Guatemala, El Salvador y Belice- puede ser la reacción del Pentágono a la creciente influencia de Rusia en América Latina.
Para el excorresponsal de The Washington Post Douglas Farah, en declaraciones a la corporación mediática británica BBC, este es el eje de tal maniobra.
Mientras, el profesor estadounidense James Petras declaró a la Radio 36 de Uruguay que la intención es crear una plataforma militar para intervenir en América Latina y en específico en Venezuela, si las próximas elecciones parlamentarias terminan en un resultado demasiado estrecho.
Según un editorial del periódico mexicano La Jornada, el nuevo despliegue de tropas de Estados Unidos en Centroamérica abrirá otro ciclo de violaciones masivas a los derechos humanos y atrocidades en la región.
“La presencia de los contingentes militares estadounidenses en Centroamérica se ha traducido en masacres, violaciones masivas a los derechos humanos, apoyo a tiranos impresentables y pérdida de soberanía para las naciones afectadas”, señaló el rotativo.
Otros seguidores del tema destacan que este despliegue militar es el más importante que realiza Estados Unidos en la zona en 30 años y que quizás sea una señal del retorno del intervencionismo a la región, la cual sufrió el embate de los conflictos internos azuzados desde Washington en los 80.
Datos aportados por el Comando Sur sugieren que los efectivos que se instalarán esta vez en la base aérea de Soto Cano de Palmerola se sumarán a los cerca de 600 soldados estadounidenses que están de modo permanente en ese enclave.
El nombre de la nueva unidad es la Fuerza de Tarea de Propósito Especial Aire-Tierra de Marines-Sur y sus miembros contarán con al menos cuatro helicópteros Sikorsky CH-53 Sea Stallion, capaces de repostar en pleno vuelo y de transportar material pesado.
Dirigentes populares, académicos y políticos en todo el continente acumulan años denunciando las operaciones encubiertas o visibles de Estados Unidos en este y otros países latinoamericanos contra la población y, en especial, contra los movimientos de protesta social.
Algunos de ellos cuestionan ahora la insistencia del Pentágono en que casi todos los marines que serán desplegados en Palmerola son ingenieros de formación y coinciden en que, aunque eso es real, también son soldados de Estados Unidos en tierra latinoamericana.
Estos están entrenados para entrar en combate en cualquier momento, como los que llegaron en septiembre de 2012 a Guatemala con el objetivo de apoyar a las fuerzas de seguridad de ese país en el Plan Martillo, estrategia presuntamente destinada a frenar el tráfico de drogas.
Wired, revista científico-social estadounidense, informó entonces que ello alentó la controversia porque ocurrió sin la aprobación del Congreso Nacional, como requiere la ley en ese territorio.
La polémica ganó espacio, además, debido a que los marines traspasaron los límites exigidos formalmente a esas misiones en Centroamérica -sólo entrenar soldados locales y colaborar en la construcción de caminos y escuelas-, y cometieron algunos atropellos contra la población civil.
Pilotos, equipos de comunicaciones e ingenieros de combate integraron ese contingente, que colaboró en la detección y monitoreo aéreo, así como en asesorías directas a tropas policiales y militares guatemaltecas, de acuerdo con la revista estadounidense.
Como entonces, voces vinculadas a los movimientos sociales expresaron su preocupación por lo que ven como acciones de Estados Unidos para reafirmar su control sobre Centroamérica, más ante el afianzamiento del sandinismo y del farabundismo en Nicaragua y El Salvador, de manera respectiva.
ESTRATEGIA DE LARGA DATA
El Consejo de Organizaciones Populares e Indígenas (Copinh) denunció en 2013 que Estados Unidos mantenía seis bases militares en Honduras, aunque Palmerola continuaba siendo la más sofisticada.
Para ese bloque civil antimilitarista, Honduras siempre estuvo en el centro de la geopolítica imperial por poseer fronteras terrestres con tres países del área -Guatemala, El Salvador y Nicaragua- y límites en el Atlántico con Belice, Cuba, Jamaica, Gran Caimán, México y Colombia.
Durante las convulsas décadas finales del siglo pasado, esta condición motivó la conversión del territorio en plataforma para intervenciones militares en sus vecinos, con el fin de frenar la revolución sandinista en Nicaragua y a las fuerzas de progreso en El Salvador y Guatemala.
“Estados Unidos prepara en Honduras, a través de maniobras militares casi permanentes, una infraestructura militar complementaria de la base norteamericana en el Canal de Panamá”, alertó en 1984 la revista nicaragüense Envío.
Analistas vinculados a ese medio mostraron en la época la relación de esa estrategia con lo sugerido por expertos estadounidense en los Documentos de Santa Fe, erigidos programa de la política de Estados Unidos hacia América Latina desde que saliera el primero en mayo de 1980 hasta el cuarto, en 2000.
Probablemente, concuerdan, la reconfiguración del mapa político continental en este siglo reforzó la consideración de Honduras como territorio clave en Centroamérica, expresada en esos textos.
No es fortuito que en ese país se conserve Palmerola, una de las bases militares más importantes del istmo, que posee un sistema de control satelital sofisticado capaz de abarcar a manera de lupa toda la región.
La misión tradicional de los marines en esa base es monitorear toda Mesoamérica, pero también al llamado Triángulo Estratégico del Caribe, donde confluyen las Antillas y Cuba, Venezuela y Colombia, esta última cuna del tráfico de drogas que tienen como destino final Estados Unidos.
Téngase en cuenta que esta zona geográfica, pródiga en reservas de hidrocarburos, de agua y otros bienes naturales, igual constituye un puente para el control militar de la región suramericana.
“Siempre se ha utilizado a Honduras como laboratorio para el avance de la ocupación militar, el intervencionismo y la militarización, así como sucedió en los años 80 contra Nicaragua y Centroamérica. Esta vez podría ser contra Venezuela y Cuba”, expresó en declaraciones a La Radio del Sur, la coordinadora del Copinh, Berta Cáceres.
*Periodista de la redacción Centroamérica y Caribe de Prensa Latina.

O BANDIDÃO ABAIXO ESTÁ NOS EUA

                                           MERCENARIOS DEL IMPERIO
                                              
                                               CARLOS FERNANDEZ

GOLPISTA VENEZOLANO, EX PRESIDENTE DE FEDECAMARAS, BUSCADO POR REBELION CIVIL, INSTIGACION A DELINQUIR, RADICADO EN MIAMI.

CORRUPÇÃO E CAPITALISMO




                           A CORRUPÇÃO ESTRUTURAL

Os problemas que aconteceram na Petrobras trouxeram à baila uma discussão primária, sentimental e até, de certa forma, confessional sobre a corrupção. Tenta-se responsabilizar pessoas, partidos, empresas e empresários como se estes fossem a verdadeira causa da corrupção.

Não dizem, não falam, não escrevem e não mostram a verdadeira face, origem da corrupção: O SISTEMA CAPITALISTA.

É esse sistema que incute nas pessoas, desde a tenra idade, que o poder está no dinheiro, no ter bens – carrões, propriedades, diversas amantes, casas nas praias e viajar a todo  hora para o exterior. É essa matriz que o sistema coloca na cabeça das pessoas, principalmente, via midia.

Assim para ter todos esses bens e benesses o cidadão capitalista que, as vezes não ganha o suficiente para tê-los, resolve dar golpes, desvios de conduta; se corrompe.

Para acabar com a corrupção é preciso DESTRUIR O SISTEMA CAPITALISTA, esse sim a verdadeira causa da corrupção. Estou aberto à esse debate! Quem se habilita?

O GRANDE TIO HO

  

Testamento

Ho Chi Minh
28.Mai.15 ::
No ano em que se comemora o 40º aniversário da vitória do povo vietnamita, odiario.info homenageia Ho Chi Minh publicando o seu Testamento. O grande dirigente revolucionário faleceu antes de a vitória estar inteiramente alcançada. Mas a história confirmou a sua inabalável confiança em que ela chegaria. Nos dias de hoje, em que a ofensiva imperialista avança em todos os continentes, a heróica lição do povo vietnamita é mais actual que nunca. Mesmo um pequeno povo, se unido e dotado de uma firme direcção revolucionária, pode não apenas afrontar a maior potência imperialista como pode também derrotá-la.

10 de Maio de 1969 República Democrática do Vietnam
Independência – Liberdade – Felicidade
Ainda que a luta de nosso povo contra a agressão dos Estados Unidos pela salvação nacional deva passar por mais dificuldades e sacrifícios, estamos decididos a conquistar a vitória total.
Isso é certo.
Pretendo, assim que isso se resolva, viajar tanto ao Norte quanto ao Sul para felicitar os nossos heróicos camponeses, quadros militares e combatentes, assim como visitar os anciãos e as nossas amadas crianças e jovens.
Assim, em nome de nosso povo, irei aos países irmãos do campo socialista e aos países amigos de todo o mundo para agradecer o seu apoio de coração e a ajuda que deram à luta patriótica de nosso povo contra a agressão dos Estados Unidos.

Tu Fu, o famoso poeta do período Tang na China escreveu:
“Em todas as épocas, poucos são os que alcançam setenta anos de idade”.
Esse ano, levando em consideração que tenho setenta e nove, posso considerar-me entre esses “poucos”. Ainda assim, a minha mente conserva-se perfeitamente lúcida, ainda que a minha saúde se tenha debilitado um pouco em comparação aos últimos anos. Quando alguém vivencia mais de setenta primaveras, a saúde deteriora-se com a idade. Não pode considerar-se Isso uma maravilha.
Mas quem pode dizer quanto tempo mais serei capaz de servir à revolução, à pátria e ao povo?
Portanto, deixo essas linhas antecipando o dia em que irei reunir-me com Karl Marx, V.I. Lénine e outros líderes revolucionários. Assim, o nosso povo em todo o país, os nossos camaradas no Partido e os nossos amigos no mundo não serão tomados de surpresa.
Primeiro, falarei sobre o Partido: graças à sua estreita unidade e dedicação total à classe operária, ao povo e à Pátria, o nosso Partido foi capaz, desde a sua fundação, de unir, organizar e dirigir o nosso povo, de êxito em êxito, numa firme luta.
A unidade é uma tradição extremamente preciosa do nosso Partido e do povo. Todos os camaradas, desde o Comité Central até às células devem preservar a unidade e a união do pensamento no Partido como a menina dos olhos.
No interior do Partido, estabelecer uma ampla democracia e praticar a autocrítica e a crítica de maneira regular e séria é a melhor forma de consolidar e desenvolver a solidariedade e a unidade. O afecto e a camaradagem devem prevalecer.
O nosso partido é um partido no poder. Cada membro do Partido, cada quadro deve estar profundamente inspirado pela moral revolucionária e demonstrar empenho trabalhador, frugalidade, integridade, probidade, dedicação total ao interesse público e completo altruísmo. O nosso Partido deverá preservar a pureza absoluta e provar-se digno do seu papel de condutor e servidor legal do povo.
Os membros da União de Jovens Operários e a nossa juventude em geral são bons, estão sempre preparados para se oferecer, sem temer as dificuldades, ansiosos pelo progresso. O O Partido deve fomentar as suas virtudes revolucionárias e prepará-los para que sejam os nossos sucessores, tanto “vermelhos” como “experientes”, na construção do socialismo.
A preparação e a educação das futuras gerações de revolucionários são de grande importância e necessidade.
Os nossos trabalhadores, nas planícies e nas montanhas, resistiram durante gerações a penúrias, opressão e exploração feudal e colonial. Além disso, experimentaram muitos anos de guerra.
Porém, o nosso povo também mostrou grande heroísmo, valor, entusiasmo e trabalho. Seguiu sempre o Partido com lealdade incondicional desde que veio à luz.
O Partido deve levar a cabo planos eficazes para o desenvolvimento económico e cultural para melhorar constantemente a vida de nosso povo.
A guerra de resistência contra a agressão dos Estados Unidos pode prolongar-se. O nosso povo pode enfrentar novos sacrifícios humanos e materiais. Não importa o que passe, devemos manter a nossa resolução de combater os agressores ianques até alcançarmos a vitória total.
As nossas montanhas sempre existirão, os nossos rios sempre existirão, o nosso povo sempre existirá. Com a derrota dos invasores norte-americanos reconstruiremos a nossa terra até fazê-la dez vezes mais bonita.
Independentemente das dificuldades e dos contratempos que apareçam, o nosso povo está confiante de que obterá a vitória total. Os imperialistas dos Estados Unidos certamente terão que renunciar. A nossa pátria certamente será unificada. Os nossos compatriotas no Sul e no Norte serão certamente reunidos sob o mesmo céu. Nós, que somos uma nação pequena, obtemos a mais honrosa medalha por haver derrotado, através de uma heróica luta, dois grandes imperialismos: o francês e o norte-americano, assim como por termos dado uma valiosa contribuição ao movimento mundial de libertação nacional.
Sobre o movimento comunista mundial, o facto de ter sido um homem que dedicou toda a sua vida à revolução faz-me sentir ainda mais orgulho pelo crescimento do comunismo internacional e dos movimentos operários, ainda que me doa a divergência que hoje existe entre os Partidos irmãos.
Espero que o nosso Partido faça todos os esforços possíveis para contribuir na restauração da unidade entre os Partidos irmãos que têm por base o marxismo-leninismo e o internacionalismo proletário na razão e no sentimento.
Confio plenamente que os Partidos e países irmãos se irão unir novamente.
No que diz respeito aos assuntos pessoais, por toda a minha vida servi a minha Pátria, a revolução e o povo com todas as minhas forças e com todo o meu coração. Se agora devo deixar esse mundo, não tenho nada de que me lamentar, excepto de não ter sido capaz de servir mais e melhor.
Quando já tiver ido, para não desperdiçar o tempo e o dinheiro do povo, devem evitar um funeral oneroso.

Finalmente, a todo o povo, a todo o Partido, a todo o exército, a meus sobrinhos e sobrinhas, aos jovens e crianças deixo o meu amor ilimitado.
Também transmito as minhas cordiais saudações aos nossos camaradas e amigos, à juventude e à infância de todo o mundo.
O meu maior desejo é que o nosso Partido e o nosso povo, unindo estreitamente os seus esforços, construam um Vietnam pacífico, reunificado, independente, democrático, próspero e que dê uma valiosa contribuição à revolução mundial.
Hanói, 10 de Maio de 1969.
Ho Chi Minh.
Fonte: odiario.info

JUCA KFOURI E ROMÁRIA TINHAM RAZÃO...

                                     Osvaldo
Juca Kfouri sempre denunciou a cartolagem do futebol nacional e internacional; nunca lhe deram razão. Juca Kfouri sofreu diversos processos por " calunia e difamação", por coisas que escrevia e dizia sobre João Havelange e seus capangas mafiosos. Está faltando o João Havelange nessa lista de corruptos do futebol, bem como o seu exgenro. Romário também abraçou a causa e é escorraçado pelos puxa-sacos da imprensa esportiva.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

LULA E OS PASTORES EVANGELICOS

A elites e a reacionários de todos os matizes aproveitaram as declarações de Lula sobre as práticas, da maioria, dos pastores evangélicos que se acham intocáveis. Lula foi explicito, citou os pastores que usam práticas pouco usuais para conseguir os dízimos para suas seitas.
 Lula não atacou a comunidade evangélica. Ontem - dia 27/05/15- na sessão do senado federal o bispo e senador Marcelo Crivela usou de factoides e mentiras contra Lula e foi acompanhado, na mesma cantilena pelo senador evangélico Magno Malta. Odeiam Lula e como não podem e não tem capacidade para o superar politicamente usam golpes baixos. Outro pastor do mesmo naipe, o Malafaia gravou mensagem no mesmo tom. Quem acompanha as manifestações dessas seitas midiáticas pode perceber o processo catártico de alienação que eles usam para tentar convencer os que entram nas suas arapucas. Aqui no Paraná o pastor Edson Pratziak, deputado estadual, foi pego em flagrante na contratação de funcionárias fantasmas. Também é sabido que os jovens pastores são obrigados a fazer vasectomia, impedindo-os de ter filhos; isso é um crime. Outra prática hedionda é induzir os pastores à doarem imóveis para a igreja universal. Portanto, Lula foi muito condescendente e cordial ao tratar do modus operandi dos pastores em relação a sua comunidade 

terça-feira, 26 de maio de 2015

CONTRIBUIÇÃO DA " DITADURA CUBANA" PARA A CIÊNCIA

EEUU: Chicago Tribune revela vacuna cubana contra el cáncer de pulmón

mamam
CHICAGO TRIBUNE / EDITORIAL – Cuba tiene una gran cantidad de tabaco – y un montón de cáncer. Pero el país famoso por sus Cohibas también tiene algunos fármacos prometedores contra esta enfermedad, y los Estados Unidos ha puesto su mirada sobre ellos.
El cáncer de pulmón mata a más personas en los EE.UU. que el cáncer de próstata, mama y colorrectal combinados, según la Asociación Americana del Pulmón. Las tasas de supervivencia son deprimentes. El cáncer de pulmón es difícil de detectar en fases tempranas, y más de la mitad de los pacientes mueren dentro del año de ser diagnosticados.
El mes pasado el grupo de investigación Roswell Park Cancer Institute, con sede en Buffalo, Nueva York, llegó a un acuerdo con un instituto cubano de biotecnología para importar y realizar ensayos clínicos con una vacuna contra el cáncer de pulmón.
La vacuna, Cimavax, no es una cura. Ayuda al sistema inmunológico a crear anticuerpos contra una proteína que hace que las células cancerosas crezcan. En esencia, ralentiza el progreso del tumor. La vacuna tiene bajos costos de producción y es mucho menos tóxica que la quimioterapia.
Ensayos cubanos han demostrado que Cimavax puede extender la vida de los pacientes con cáncer de cuatro a seis meses.
Científicos de Roswell piensan que podría ayudar a prevenir el cáncer de pulmón en el futuro. La directora ejecutiva de Roswell, Candace Johnson, dijo a Wired que espera obtener la aprobación de la Administración de Alimentos y Medicamentos de los EE.UU. para comenzar los ensayos clínicos dentro de un año.
Varios países europeos y Japón ya han comenzado los ensayos con Cimavax. Hasta hace poco, sin embargo, investigadores de Estados Unidos -y sus homólogos cubanos – no podía colaborar.
Durante más de 50 años, el embargo comercial (bloqueo) de Estados Unidos ha negado a Cuba el acceso a la mayoría de los medicamentos e insumos estadounidenses. Eso no impidió que Cuba desarrollara un sistema modelo de salud pública. La empobrecida isla tiene más del doble de médicos per cápita que los EE.UU., y la esperanza media de vida es la misma.
La investigación en biotecnología y la innovación médica han sido durante mucho tiempo prioridades para el cubano gobierno. Pero los investigadores estadounidenses apoyados por subsidios federales no podían trabajar con ellos. Proyectos de investigación financiados sólo con capital privado o de fundaciones han podido atravesar el opresivo bloqueo, pero esos proyectos son raros.
Desde diciembre, sin embargo, el panorama es diferente. Usando sus poderes ejecutivos, el presidente Barack Obama suavizó muchas restricciones al comercio y los viajes entre los dos países, incluyendo la autorización a proyectos de investigación conjuntos, como el acuerdo Cimavax.
Y créannos – queremos más proyectos como éste.
Hay mucho que podemos aprender de los investigadores en Cuba. La industria biotecnológica del país tiene cerca de 1.200 patentes internacionales y vende medicamentos y equipos a más de 50 países, según la Organización Mundial de la Salud. Ha creado sus propias vacunas para la Meningitis B y la Hepatitis B y tiene prometedores medicamentos para ayudar a tratar los tumores en la cabeza, el cuello y el cerebro.
Unan el dinero y el músculo detrás sector de la investigación médica estadounidense con el de la inventiva cubana, y podrían estar al alcance todo tipo de avances. ¿Ven lo que hemos nos hemos estado perdiendo? Medio siglo de tratar de aislar a Cuba ha sido malo para nosotros, también.
Consejo Editorial
Chicago Tribune

OS NEOLIBERAIS QUEREM IMPORTAR ESSE MODELO

Negros y latinos: la lógica racista del imperialismo americano



Hace pocas semanas sucedieron en Estados Unidos las mayores protestas de corte racial desde el final del movimiento por los derechos civiles, hace poco más de medio siglo. El detonante ha sido una serie de abusos policiales cometidos contra miembros de la comunidad negra que quedaron impunes por la absolución de los policías, pese a haber asesinado a hombres desarmados. ¿Se trata de un mero abuso de autoridad o estamos asistiendo a otra demostración del racismo propio de Estados Unidos? Si así fuera, ¿por qué sucede precisamente ahora que la economía americana crece?
El imperio es una cuestión de estómago
Para Immanuel Wallerstein, el racismo actual es resultado de una estrategia de cooptación de la clase obrera practicada por las élites europeas a mediados del siglo XIX. Buscando elaborar un mecanismo de contención efectiva a las cada vez más militantes y numerosas clases trabajadoras de sus propios países, las burguesías imperialistas otorgaron algunos derechos políticos y algunas mejoras económicas, al mismo tiempo que estas condiciones eran negadas al resto del mundo. Es la explicación que Lenin pone en boca del magnate inglés Cecil Rhodes en su texto sobre el imperialismo: “la idea que yo acaricio es la solución del problema social: para salvar a los cuarenta millones de habitantes del Reino Unido de una mortífera guerra civil, nosotros, los políticos coloniales, debemos posesionarnos de nuevos territorios; a ellos enviaremos el exceso de población y en ellos encontraremos nuevos mercados para los productos de nuestras fábricas y de nuestras minas. El imperio, lo he dicho siempre, es una cuestión de estómago. Si queréis evitar la guerra civil, debéis convertiros en imperialistas". Lo que Arrighi denomina el “paquete triple” consistió en otorgar el derecho al voto, brindar las mejoras sociales propias de lo que constituiría luego el Estado de bienestar y promover una doble nacionalidad: la de sus propios Estados (nacionalismo) y la del mundo blanco (racismo) [1].
El racismo queda así conceptualizado como una creación capitalista que justifica las disparidades económicas características del mundo industrial.
El racismo siempre existente, aunque oculto tras un velo de democracia, derechos humanos y elecciones, reaparece con virulencia en momentos en la crisis americana se desdibuja y se vislumbra un nuevo crecimiento. Las tensiones raciales crecen como si volviéramos a los 60s porque el acceso a las migajas de la renta creciente se hará bajo los parámetros étnicos clásicamente imperialistas: varones, anglosajones y blancos. El racismo americano, construido y asentado en varios siglos de culturación sistemática, no es un sentimiento espontáneo. Es estructurado y alentado desde las mismas élites dirigentes. Cuando la base trabajadora americana culpa a los inmigrantes latinos (sobre todo mexicanos) y a las comunidades negras por el descenso de su nivel de vida, eleva a una consideración simplemente intelectual y académica la furia contra los verdaderos culpables del desastre financiero-económico: la cúpula empresarial de Wall Street y la dirigencia política de Washington.
Sin embargo, esta construcción histórica está sufriendo profundos cambios y presenta serias limitaciones: mientras se alienta el racismo y la xenofobia en todos los niveles, incluyendo el ambiente académico con textos como el “Who we are” del extinto Samuel Huntington, el peso creciente del electorado hispano obliga a los candidatos presidenciales a solidificar vínculos estratégicos con dicha comunidad. Jeff Bush, hermano del ex presidente, buscó la complacencia del voto latino publicitando el origen mexicano de su esposa Columba y presentándose como miembro de la comunidad latina. Incluso los giros del electorado han variado desde el tradicional voto “gusano” y el lobby cubano en Florida hacia el peso del voto latino-mexicano en los Estados de California, Colorado, Nuevo México, Nevada, New Jersey, Texas, Florida e Illinois.
Así, racismo en la economía y peso electoral en la política reflejan los contradictorios aunque imparables cambios que experimenta Estados Unidos, cuya prospectiva supone un avance de la población latina sobre los WASP (white, anglo-saxon, protestant).
El peligro estratégico de un conflicto racial en Estados Unidos  
Acrecentar las tensiones y contradicciones raciales como medio para obtener ventajas estratégicas es una vieja práctica de todos los imperios a lo largo de la historia, pero ha sido una herramienta especialmente perfeccionada por los anglosajones. Así lo demuestran los tratados secretos de Sykes-Picot en los que Francia y Gran Bretaña planificaron la división del Imperio Turco tras su derrota en la primera guerra mundial. Del mismo modo se incentivaron los conflictos étnicos al interior de la ex Yugoslavia en lo que se denominó la “balcanización”.
Más recientemente estas políticas han sido implementadas en las zonas sensibles de las grandes potencias que rivalizan con la hegemonía de Estados Unidos en el mundo: el este de Ucrania, el Cáucaso ruso [2] y Xinjiang, la provincia islámica china [3].
Utilizada como instrumento de la política exterior, motorizada y monitoreada por el departamento de Estado americano, esta política de incentivación étnica ha sido un juego beneficioso para Estados Unidos. Pero ¿qué pasaría si estas tensiones surgieran dentro de su mismo país, incentivadas por las contradicciones y tensiones del “crecimiento” agónico del imperialismo americano? La fase B negativa de la onda económica mundial de Kondratieff no se ha detenido. Los indicadores macroeconómicos de crecimiento de la economía americana se estarían produciendo dentro de un declive sin fin de la economía mundial.
A diferencia de lo que acontece en Rusia, China o India, la tensión interna americana no sería producto del choque entre musulmanes y otros grupos, un diseño muy a gusto del Departamento de Estado. El racismo americano bien podría ser la expresión de contradicciones más profundas que el imperialismo americano en crisis ya no puede contener exitosamente con los mecanismos habituales.
La sociedad estadounidense es la más armada del mundo, con un promedio de 89 armas cada 100 habitantes, y proliferan grupos militarizados que aseguran que defenderán a su comunidad contra los abusos. Al mismo tiempo las presiones separatistas están aumentando significativamente. En el año 2012 se convirtieron en el principal movimiento político nada menos que en Texas, un “nacionalismo” americano que no puede ser desconocido ni menospreciado en las estrategias de política exterior mexicana.
Respecto a estos grupos que luchan por su independencia el presidente de la organización “Vamos Unidos USA”, Juan José Gutiérrez, afirma que "son personas que quisieran seguir viviendo con la ilusión de que Estados Unidos debiera mantenerse como un país mayormente blanco anglo-sajón sin tener que conceder nada a los grupos que no son anglos ni sajones" [4].
Notas:
[1] Arrighi, Giovanni. Caos y orden en el mundo moderno. Ed. Akal, 2001. Pág 22.
[2] Putin revela contactos entre los servicios especiales de EU y extremistas del Cáucaso. RT, 26 de abril de 2015.
[3] Jalife-Rahme, Alfredo. La agenda oculta de Xinjiang: petróleo, gas y oleoductos. La Jornada, 19 de julio de 2009.
[4] Separatismo en EU: fruto de la frustración racista. Actualidad RT, 15 de noviembre de 2012.
Norberto Emmerich, IAEN (Ecuador) y Edgar Valenzuela, UNAM (México)

segunda-feira, 25 de maio de 2015

AGRESSÕES DOS EUA NA AMERICA LATINA

JV RANGEL / EEUU amplia operaciones militares en América Latina

bases militares EEUU
El periodista José Vicente Rangel alertó sobre el aumento de  procedimientos y la ampliación de operaciones militares de  Estados Unidos en la región latinoamericana “bajo perfil y con un manto de legalidad”.
El comunicador social mencionó los casos del despliegue de unidades militares, la implantación de bases y tareas para misiones de colaboración en el área.
Washintong “ha orientado su atención en la región con una escalada de sistema de bases militares adaptado y actualizado por el Comando Sur como excusa en la lucha contra el narcotráfico, seguridad nacional, ayuda humanitaria y catástrofes”, dijo en la sección “confidenciales” del programa José Vicente Hoy, transmitido este domingo por el canal privado Televen.
Rangel advirtió: “Lo que realmente ocurre  es que se trata de una reformulación de la política militar y de la seguridad para la seguridad latinoamericana y caribeña, controlada  por el Pentágono y siguiendo instrucciónes del gobierno norteamenricano”.
Por otra parte, en cuanto al tema de las venideras elecciones parlamentarias, destacó que “la Mesa de la Unidad Democrática no ve el momento de abrirse con una política propia, sea cual sea el resultado del evento”.
Aseguró que “la confirmación de este clima de malestar en el seno de la oposición tiene que ver con la posición crítica de dirigentes como: María Corina Machado, Leopoldo López, Antonio Ledezma, Gómez Sigala y Andrés Velázquez”.
Del mismo modo, dijo que “de no rectificarse a fondo y a tiempo se corre el riesgo que los resultados en las elecciones parlamentaria no sea el esperado por ellos”. Afirmó que la falta de liderazgo dentro de la MUD confirman está realidad.
ANTV

AS MENTIRAS DO MILHO TRANSGENICO ESTÃO APARECENDO

Bt não cumpre seu papel


25/05 
Tecnologia, conforme os produtores de MT, demandou até cinco aplicações de inseticidas e custo elevou

MARIANNA PERES

Apesar de o clima bom ter feito toda a diferença sobre o desenvolvimento do milho safrinha, em Mato Grosso, elevando as perspectivas de produtividade e de produção, o ciclo vai deixando um peso a mais no orçamento do produtor. Quase 70% deles estão realizando elevado número de aplicações de inseticida no milho semeado com a tecnologia Bt, variedade que já embute um valor agregado maior à semente e que, em princípio, deveria dispensar esse tipo de tratamento químico, ainda mais de maneira intensiva.

A constatação feita no Circuito Tecnológico – Etapa Milho, evento organizado pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT) – evidencia, conforme a entidade, que a tecnologia está perdendo sua eficiência e, por isso, demandando maior uso de defensivos para o combate às pragas. O milho é a principal cultura de segunda safra utilizada no Estado.

O resultado foi obtido com a aplicação de questionários quantitativos, além da coleta de amostras de talhões de milho em todo o Estado no mês de abril.

“Esse é um dado que nos serve de alerta. Estão aplicando altas doses de inseticida em um milho que não precisaria disso, e se isso ocorre, é porque a tecnologia de combate já não está mais tão eficiente”, ressaltou Cid Sanches, gerente de planejamento da Aprosoja.

Além da aplicação nas lavouras, os dados obtidos no Circuito Tecnológico – Etapa Milho - revelam ainda que, os agricultores, também estão utilizando o inseticida no tratamento de sementes, totalizando 88% das propriedades que utilizam esse método.

Conforme reforça a Aprosoja/MT, avaliar a tecnologia Bt, in loco, foi o grande objetivo desta edição do Circuito Tecnológico, e para isso, a Etapa Milho foi antecipada para o início de abril, para que as equipes técnicas da entidade chegassem às lavouras no período que antecede ao pendoamento, pois é nesse momento que se poderia observar a eficiência das tecnologias empregadas nas lavouras. No ano passado o evento foi realizado em maio, momento em que as lavouras já estão estabelecidas. Foram verificadas as pragas presentes na cultura do milho, a evolução da cultivar, o desenvolvimento de plantas daninhas e a adubação utilizada na safra.

No ano passado, os produtores de milho de Mato Grosso empregaram em suas lavouras a tecnologia Bt, que deveria tornar as plantações resistentes à lagarta Helicoverpa Armigera. Contudo, o produto se mostrou ineficiente e as plantações foram infestadas pela lagarta, sendo necessária a aplicação de inseticidas, o que além de causar impacto ambiental e perda de produtividade, provocou um prejuízo estimado de R$ 120 por hectare que não estava programado pelo produtor. Mais de 3,22 milhões de hectares foram cultivados com o cereal na segunda safra no ano passado e em 2015, houve retração. De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a área plantada fechou em 2,96 milhões de hectares, quase 8% menor na comparação anual.

Diário de Cuiabá

E NO BRASIL...

Argentina: novo decreto não permitirá que Monsanto cobre por produtividade



Argentina: novo decreto não permitirá que Monsanto cobre por produtividade
22/05/15 - 14:21 
O governo argentino anunciou nesta semana que vai publicar um decreto da presidente Cristina Kirchner que surpreendentemente beneficia os produtores rurais do país. O decreto deve proibir que a multinacional Monsanto cobre pela biotecnologia através da produtividade obtida na colheita de grãos. A lei força a empresa a cobrar por semente vendida por valor fixo em contratos. Isso significa que os produtores argenitnos não precisarão mais pagar US$ 15 por tonelada de grão de soja vendida com o uso da tecnologia Intacta RR2.

Ontem, agricultores, cooperativas, coletores e corretores se reuniram na Bolsa de Comércio de Rosario com exportadores pedir que já deixem de cobrar a cláusula "Monsanto", que trata dos royalties da tecnologia da empresa. Há um mês, as comercializadoras Cargill, Bunge, Dreyfus e Vicentín começaram a cobrar a cláusula. Antes disso, já exigiam esse pagamento as empresas Compañia de Granos e ADM-Toepfer. Os exportadores dizem que correm o risco de ter a mercadoria bloqueada na Europa, caso a cláusula não tenha sido cobrada.

As entidades representativas rurais da Argentina elogiaram a decisão da presidente Cristina Kirchner e orientam a todos os produtores a pedirem que já não seja feita a cobrança da cláusula, ainda que o decreto não tenha sido publicado até o momento.


Agrolink
Autor: Leonardo Gottems

domingo, 24 de maio de 2015

MIGRAÇÕES, CAPITALISMO E IMPERIALISMO


As migrações não caem do céu

Fernando Buen Abad Domínguez

24.Mai.15 ::

Aburguesia derrama lágrimas de crocodilo pelos mortos no Mediterrâneo. Finge ignorar que os principais responsáveis por essas mortes são o capitalismo e o imperialismo, as suas agressões militares, a exploração desenfreada, o bárbaro saque que prosseguem das riquezas e dos recursos dos países de onde fogem esses migrantes.

Urge a unidade Sul-Sul
Todos os dias milhões de pessoas expulsas das suas terras por variadas e intermináveis razões vão, condenados pelo capitalismo, em busca de migalhas laborais e de esmolas políticas. Vão com a sua descomunal carga de miséria planetária aos ombros e com a esperança de que a sorte os acompanhe para que não morram na tentativa. Na Alemanha, em Itália, em França, em Espanha… e nos EUA, por exemplo, políticos, clérigos e empresários reúnem-se para ensaiar gestos de perplexidade e consternação. Aplaudem-se entre si, dão palmas nas costas, reúnem algumas dádivas e regressam satisfeitos ao sonho uterino mass media com suas câmaras e os seus microfones treinados em inocular um pouco de tranquilidade aos seus chefes bancários e aos seus pares empresários. “Já foram tomadas as medidas pertinentes para atender a esta emergência”.
Em um sector nada pequeno da burguesia planetária vive a ideia de que a “Gente que Faz”, quer dizer a que é realmente útil e produtiva, é aquela que “faz” negócios, que acumula propriedades e que “faz” dinheiro. Dizem-no sem se engasgar em público e em privado, é uma convicção enraizada e é um pilar da ideologia dominante. Todos os demais são um lastro, são um estorvo ou são inimigos do “fazer”. E custam caro. Em Espanha já se organiza a rapaziada enamorada da limpeza… étnica. Na Argentina a direita conta com poucos, estão emocionados.
Esse sector sente e crê que o mundo foi feito por eles e para eles, é o seu mundo. Sentem e crêem que tudo o que os “outros” fazem e exigem é um abuso, um furto, um parasitismo da maioria que não só exerce de lastro como desfeia torna perigosa a “paisagem”. Consola-se a burguesia mirando-se no espelho de uma arrogante ideologia baseada na exclusão e no desprezo. É a irracionalidade funcional da propriedade privada.
A tal ponto chega a petulância e o engano que se convencem a si mesmos - e a outros - de que o Trabalho são eles, de que são eles quem mais trabalha e que sua “missão salvífica” é “dar trabalho” aos “mais necessitados”. Vão à missa, comem a hóstia e sentem-se bons. Depois não sabem explicar a si próprios como há gente que abandona os seus países para ir padecer, como imigrante, as injustiças que isso trás consigo. ¡Não conseguem explicá-lo!
Fica debaixo do tapete do cenário histórico oligarca, escondido com vassouras ideológicas, militares e policiais, o horror do saque, a monstruosidade do despojo e desde logo o fluxo de lucros que transita de um país saqueado para os bancos dos paraísos “centrais” onde a “tele” exibe estupefacta toda essa gente empoleirada em barcos tratando de colar-se ao “primeiro mundo”. O burguês assusta-se, sente-se encurralado, não quer tanto pobre próximo dos seus bairros e toma decisões nazi-fascistas disfarçadas de filantropia.
Entretanto o saque não cessa nem na Líbia, nem no Iraque. Tão-pouco cessa a escravatura e o despojo em África nem na India, nem na China. Nem no México nem na América Central… “Nos anos 60 do século passado, em pleno processo descolonizador, a África exportava alimentos à razão de 1,3 milhões de toneladas anuais. Na actualidade, a África tem que importar 25% dos alimentos que consome, enquanto as mortes por fome são algo de corrente.”…“E os lucros destas empresas são exorbitantes. Temos uns dados de 2007: ― Cargill aumentou os seus lucros 36 por cento; ADM, 67 por cento; ConAgra, 30 por cento; Bunge, 49 por cento; Dreyfus, 77 por cento, no último trimestre de 2007. Monsanto obteve 44 por cento mais do que em 2006 e Dupont-Pioneer 19 por cento. ”… “ ― Liderando o saque internacional de negócios agrícolas africanos encontram-se bancos de investimento, fundos de cobertura, comerciantes de matérias-primas e fundos soberanos que entesouram riqueza, bem como fundos de pensões britânicos, e fundações e indivíduos atraídos por obter algo da terra mais barata do mundo. Juntos estão prejudicando Sudão, Quénia, Nigéria, Tanzânia, Malawi, Etiópia, Congo, Zâmbia, Uganda, Madagáscar, Zimbabwe, Mali, Serra Leoa, Gana e outras nações africanas. Só a Etiópia aprovou 815 projectos agrícolas estrangeiros desde 2007 ‖ (43). Multinacionais como as norte-americanas ADM (Archer Daniels Midland) ou a britânica Actis estão a destinar milhões de dólares para a aquisição de terras no Terceiro Mundo.” [1]
Poderíamos afogar-nos com números e dados no inventário do horror planetário desencadeado pelo capitalismo. Poderíamos paralisar-nos e deprimir-nos se não acontecesse que no próprio centro desse inferno explorador e desumano os povos lutam a seu modo, e como podem, contra a barbárie que os esmaga.
Não é coisa de apenas ter em vista o “festim da besta” para, com isso, esperar um salto da consciência e um sobressalto organizado e revolucionário.
Nenhuma revolução se comporta linearmente nem opera com manuais do “feliz usuário”. Os métodos emergem das condições objectivas e do grau de consciência que ascende delas, questionando-as para as superar na prática. Isso a burguesia sabe-o também.
É uma tarefa crucial não engolir as “lágrimas de crocodilo” com que a ideologia da classe dominante surge na cena mediática a proporcionar-nos o seu rosto compungido pelos milhares de mortos no Mediterrâneo ou pelos pobres que buscam pão em “terras boas” levados por não se sabe que aventura ou que ilusão. É parte da Batalha de las Ideias explicar a nós próprios - e explicar - que antes de que esses milhares joguem a vida em migrações criminosas ocorreram nos seus países saques, crimes e despojos à rédea solta e que o capitalismo, simplesmente, não tem saídas.
Nota
[1] http://resistir.info/livros/el_saqueo_de_africa.pdf
Rebelión publicou este artigo com autorização do autor mediante uma licença de Creative Commons, respeitando a sua liberdade para o publicar em outras fontes.