A expansão do império americano
através do norte de África e Médio Oriente foi montada com o armamento e
financiamento de estados-vassalos para servirem de postos avançados. O arco de
bases militares imperiais americanas que se estende do Egipto, através de
Israel, da Turquia, da Jordânia, do Iémen, do Iraque, do Bahrain e da Arábia
Saudita, está protegido por uma série de campos prisionais contendo dezenas de
milhares de prisioneiros políticos.
Bahrain: pequeno país com muitas prisões
De acordo com o respeitado Centro
de Direitos Humanos local, o Bahrain possui a duvidosa distinção de ser o
primeiro país globalmente em número de presos políticos per capita. Segundo o
Economist (4/2/14), o Bahrain tem 4.000 presos políticos para uma população de
750.000. De acordo com o Pentágono, a ditadura absolutista do Bahrain
desempenha um papel vital no proporcionar aos EUA bases aéreas e marítimas para
o ataque ao Iraque, ao Irão e ao Afeganistão. A maioria dos dissidentes,
pró-democracia, estão presos por procurarem acabar com a vassalagem, a
autocracia e o servilismo perante os interesses imperiais dos EUA e da ditadura
saudita.
Bahrain serve de base naval da 5ª Frota dos
EUA e é uma base operacional para atacar o Irão. Tem estado ao serviço da
ocupação do Afeganistão e do controle americano das rotas de transporte
marítimo do petróleo. A ditadura de Al-Khalifa está extremamente isolada, é
altamente impopular e enfrenta constante pressão da maioria pró-democracia.
Para amparar os governantes seus vassalos, Washington aumentou as vendas
militares ao pequeno estado de 400 milhões entre 1993-2000 para 1,4 bilhões de
dólares na década seguinte. Washington aumentou as vendas e o programa de treino
militar na proporção direta do aumento do descontentamento democrático,
resultando no aumento geométrico do número de presos políticos.
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