A
expansão do império americano através do norte de África e Médio Oriente foi
montada com o armamento e financiamento de estados-vassalos para servirem de
postos avançados. O arco de bases militares imperiais americanas que se estende
do Egipto, através de Israel, da Turquia, da Jordânia, do Iémen, do Iraque, do
Bahrain e da Arábia Saudita, está protegido por uma série de campos prisionais
contendo dezenas de milhares de prisioneiros políticos.
Arábia
Saudita: monarquia absolutista
De acordo
com o “refazer do Médio Oriente” do presidente Obama, a Arábia Saudita figura
como o “aliado mais fiel no mundo árabe”. Como estado vassalo leal, as suas
prisões transbordam de dissidentes pró-democracia encarcerados por procurarem
eleições livres, liberdades civis e o fim de políticas misóginas. De acordo com
a Comissão de Direitos Humanos Islâmicos, os sauditas detêm 30.000 presos
políticos, a maior parte arbitrariamente detidos sem acusação ou julgamento.
A
ditadura saudita desempenha um papel principal no financiamento dos regimes de
estados policiais na região. Despejaram 15 bilhões de dólares nos cofres da junta
do Egito a seguir ao golpe militar, como recompensa pela purga sangrenta em massa
dos eleitos e seus apoiadores pró-democracia. A Arábia Saudita desempenha um
importante papel no apoio ao domínio de Washington, financiando e armando
“regimes carcereiros” no Paquistão, Iémen, Bahrain, Jordânia e Egito.
Fonte: "Refazer o Oriente Médio", James Petras
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