quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

POR QUE A DIREITA BATE BUMBO POR YOANI?

EUTANÁSIA:QUEM QUER COMPRAR O EVANGÉLICO

Essa orquestração midiática para desqualificar e desestabilizar o Hospital Evangélico com o episódio da eutanásia, outrora tão elogiado, me parece uma armação para que alguns interessados possam comprá-lo na baixa. É o mercado capitalista onde tudo vale no jogo do comércio. é preciso investigar. Está registrada a suspeita!

FAZENDEIROS ESCRAVOCRATAS


Polícia liberta 28 trabalhadores em condições análogas à escravidão

Trabalhadores libertados no Paraná (Foto: Divulgação / Polícia Federal )
Trabalhadores viviam em condições precárias na fazenda, segundo a PF.
Do G1 PR:
Vinte e oito pessoas foram libertadas de uma fazenda em Inácio Martins, na região central doParaná, durante uma operação da Polícia Federal (PF) em conjunto com o Ministério Público do Trabalho e Ministério do Trabalho de Curitiba, realizada na segunda-feira (25). De acordo com a PF, os trabalhadores atuavam no corte de erva-mate e eram mantidos no local em condições análogas à escravidão. O município fica localizado a 64 km de Guarapuava. A operação foi realizada após a denúncia de um dos funcionários, que conseguiu fugir da fazenda.(Fonte: Blog do Campana)
Esse caso de trabalho escravo existe em todo o país, principalmente em São Paulo. Pergunto: quando o Ministério do Trabalho, o Ministérioi Público vão botar um basta nisso? Quando a mídia mafiosa, que só divulga baboseiras, que promove porcarias tipo biguebrozer, vão começar a denunciar esses atentados aos direitos humanos? Depois abrem bateria para criticar Cuba, Coréia do Norte e China onde gente dessa laia de escravocratas são sumariamente sentenciados, aliás em Cuba, na Coréia e na China não existe trabalho escravo; isso é coisa do capitalismo.

AGITAÇÕES NA TUNÍSIA E NO EGITO


O início ou o fim das revoluções?

Immanuel Wallerstein

Em dezembro de 2010, um único indivíduo na Tunísia iniciou uma revolução popular contra um autocrata venal, levante que foi logo seguido por uma erupção semelhante no Egito contra outro  autocrata venal semelhante. O mundo árabe ficou chocado e a opinião pública mundial  imediatamente expressou suas simpatias com estes modelos de lutas por todo o mundo em busca de autonomia, dignidade e um mundo melhor.Agora, três anos depois, os dois países estão envolvidos em ferozes lutas políticas, a violência interna está aumentando -  e uma  grande incerteza sobre aonde tudo isso conduz  e quem se beneficiará. Há alguns aspectos particulares em cada país, alguns dos quais estão refletidos nos levantes em todo o mundo árabe ou árabe-islâmico e alguns aspectos que são comparáveis ​​ao que está acontecendo na Europa e, em alguma medida, em todo o mundo.
O que aconteceu? Começamos com o levante popular inicial. Como  frequentemente é o caso, começou  com a  juventude muito valente  que protestava contra a arbitrariedade dos poderosos – em escala local, nacional e internacional. Neste sentido sua luta era anti-imperialista, contra a  exploração e profundamente igualitária. Desde então, os protestos tiveram uma profunda influência dentro do país e atraíram um amplo apoio popular muito além do que o pequeno grupo que os iniciaram.

O que aconteceu depois? Uma  revolução anti-autoritária generalizada é muito perigosa para aqueles que detém a autoridade. Quando as medidas repressivas  iniciais não  pareceram ter efeito, vários grupos tentaram dominar as revoluções juntando-se a elas, ou pelo menos aparentando apoio. Na Tunísia e no Egito, o exército entrou em cena e se recusou  a disparar contra os manifestantes, mas também procurou controlar a situação após a deposição dos dois autocratas.

Em ambos os países houve um forte movimento islamita, a Irmandade Muçulmana. Foi colocada fora da lei na Tunísia e havia sido controlado e cuidadosamente  circunscrita no Egito. As revoluções permitiram o surgimento de duas formas: prestação de assistência social aos pobres que sofreram por negligência do Estado e formação de partidos políticos, a fim de obter uma maioria parlamentar que lhes permitisse  controlar a elaboração de novas Constituições. Nas primeiras eleições em cada um destes países surgiram como o partido político mais forte.
Após isso, havia basicamente quatro grupos concorrentes na arena política. Além do partido  da Irmandade Muçulmana-Ennahda, na Tunísia, e do Partido da Liberdade e Justiça, no Egito, haviam três outros atores políticos: as forças laicistas mais ou menos  à esquerda, as forças  salafistas  de extrema  direita buscando legislar uma versão muito mais adstringente da sharia que a dos  partidos  da Irmandade Muçulmana e os ainda mais fortes quase subterrâneos partidários do antigo regime.

Tanto  os partidos  da Irmandade Muçulmana como forças laicistas  estão, de fato, bastante divididos  internamente, especialmente em termos de estratégias que procuram empreender. Os partidos da Irmandade Muçulmana se enfrentam com  os mesmos dilemas políticos que nos últimos anos têm sido os dos partidos de centro-direita na Europa. Os países têm em curso graves problemas econômicos, dando origem a partidos de extrema direita ou os fortalece, o que ameaça a capacidade do partido de centro-direita dominante vencer as próximas eleições . Nestas situações houve aqueles, em toda parte, procuram recuperar dos eleitores de extrema direita que se movem em sua direção e endurecendo sua linha em relação  esquerda ou as forças laicistas. E tem ainda os  chamados moderados que pensam que o partido deve se mover para o centro e recuperar votos aí.Fonte: rebelion.org
Tradução, revisão e adaptação: Valdir Silveira

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

AINDA A EUTANÁSIA NO EVANGÉLICO...

Continuam as especulações. Ninguém fala da eutanásia nos corredores dos hospitais do SUS. Todos os dias os pobretões são justiçados nos corredores de hospitais do SUS pelo Brasil afora; enfrentam dias e dias em macas, amontoados como frangos em caminhões destinados aos abatedouros. Todos calam. Mas o que está acontecendo no Evangélico é o sintoma do sistema caótico de saúde do capitalismo. Todos querendo tirar vantagens. Famílias e advogados de famílias que agoram querem tirar " uma casquinha" e achacar o Evangélico. Tudo mercantilismo. quero ver a policia e advogados investigando os corredores de hospitais do SUS onde o povão está amontoado encima de macas e morrendo sem assitência. Criem vergonha na cara bando de mercenários!

O SISTEMA IMPERIAL CONTRA CHÁVEZ


WikiLeaks REVELA COMPLOTS IMPERIALISTAS DOS EUA CONTRA HUGO CGÁVEZ

Una parte de la nueva serie de documentos secretos, filtrados por WikiLeaks, está dedicada a Venezuela y muestra la clara mano de EE.UU. en los esfuerzos para derrocar al presidente venezolano, Hugo Chávez.
Los archivos publicados evidencian que al menos dos compañías extranjeras han dirigido acciones de la oposición venezolana desde el 2006 y diseñaron su campaña para las elecciones parlamentarias del año 2010.

Los documentos, que datan de entre julio del 2004 y diciembre del 2011 y que fueron publicados por WikiLeaks en su cuenta de Twitter, ya están disponibles en línea. Se basan en los correos electrónicos de las empresas Stratfor y Canvas, que según las filtraciones, en su aspiración de derrocar a Hugo Chávez utilizaban también a los estudiantes y otras figuras no formales.

Uno de los informes filtrados por WikiLeaks, elaborado en enero del 2010 por la Canvas, titulado 'Análisis de la situación en Venezuela', propone una estrategia copiada del movimiento juvenil pro-democrático Otpor!, que fue aplicada con éxito en Serbia. Apoyado por la CIA, utilizó las protestas estudiantiles y una 'revolución de colores' para derrocar a Slodoban Milošević en el 2000.

A su vez, Stratfor, que ha sido señalada como un tipo de versión privada de la Agencia Central de Inteligencia (CIA), pretende ofrecer un análisis, dedicado a las corporaciones multinacionales que buscan invertir en Venezuela. Los correos electrónicos filtrados demuestran que sus motivos y objetivos están lejos de ser independientes, y que están trabajando como una agencia de inteligencia y estrategia para aquellos que buscan la intervención en el país.

Los correos electrónicos filtrados abarcan una variedad de temas, se concentran en el sector de la energía, petroquímica y del petróleo en particular, el cambio político, la situación de las fuerzas contrarrevolucionarias, y el estado de las fuerzas militares. También tocan las relaciones de Venezuela con Cuba, China, Rusia e Irán, y proporcionan proyecciones sombrías de la economía y el futuro del sector financiero.

Hace una semana el sitio de filtraciones WikiLeaks publicó un enorme archivo de correos electrónicos de la empresa estadounidense de inteligencia y espionaje Stratfor, relacionado con varios países de Latinoamérica, que implica más de un millón de documentos. Los nuevos cables revelados por WikiLeaks demuestran la creciente desesperación de los funcionarios de EE.UU. por el avance de las alianzas del presidente venezolano, Hugo Chávez, en el continente. Así lo indicó en aquel entonces el fundador del portal, Julian Assange.
Fonte: rebelion.org

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A CHARGE EXPLICA TUDO



                                                           

CLUBES DEVEM PAGAR ESTRAGOS DE TORCEDORES

O projeto que tramitam na Câmara de Vereadores está corretíssimo quando coloca no colo dos clubes a responsabilidades pelos estagos feitos por " torcedores" bandalhos. Na hora em que os clubes sentirem nos bolsos, nos seus cofres, o que seus torcedores vandalos estão fazendo em destruindo bens públicos e privados após cada jogo; aí os clubes vão tomar providências. É preciso monitorar, por que não dizer " censurar" pseudos torcedores. Porque torcedor que queima, quebra ônibus e destrói tubos, não é torcedor, sim vândalo, bandido e como tal tem que ser tratado. Clube, cujos torcedores forem identificados como responsáveis por cenas de vandalismos, esse clube deve ser punido com jogos sem torcida e além disso pagar todos os estragos. Tá na hora de acabarmos com essa algazarra organizada por torcidas organizadas de bandoleiros! Que a Câmara aprove esse projeto e pona ordem nessa baderna.

CUBA: 50 ANOS DE BLOQUEIO NAZIFASCISTA



BLOQUEO DE LOS  EE.UU. CONTRA CUBA ES ANACRÓNICO 

El primer ministro ruso, Dimitri Medvedev, evaluó como anacronismo del pasado el bloqueo económico, comercial y financiero impuesto por Estados Unidos a Cuba hace más de 50 años
En entrevista con Prensa Latina, el dirigente ruso abundó también sobre las tensas relaciones de Moscú con Washington, y en particular reconoció la puesta en práctica de algunas enmiendas discriminatorias más globales como el cerco a la Isla, una medida destinada al fracaso.
Esa es nuestra posición sobre este tema y no la cambiamos, aseveró. En otra parte de sus respuestas, Medvedev explicó la importancia de que tanto Rusia como Estados Unidos, dos grandes potencias nucleares, logren mejorar sus relaciones, afectadas en los últimos tiempos por medidas unilaterales del norteño país.
Al respecto, mencionó la postura de Washington en materia de desarme y la defensa antimisil. Para Rusia, señaló, las políticas y decisiones del gobierno de Barack Obama en estas esferas están dirigidas contra Rusia y su potencial nuclear y pese a varios intentos y sobrados argumentos de nuestra realidad, la situación es la misma.
Lejos de lograr el llamado equilibrio, afirmó, tanto Estados Unidos como la Organización del Tratado Atlántico del Norte (OTAN) insisten en tranquilizarnos con explicaciones no convincentes y de que se trata de otros países.
Cada vez, agregó, hay menos tiempo y eso nos obliga a que a finales de esta década si este tema no tiene solución, debemos tomar nuestras propias medidas en defensa de los intereses estratégicos de Rusia, una conclusión a la que arribaría cualquier gobernante de la Federación.
Medvedev criticó otra medida impulsada por legisladores demócratas y republicanos norteamericanos relacionada con la Ley Magnitsky, por el daño que trae para los ciudadanos rusos y porque vulnera sus derechos humanos elementales.
La ley concede facultades al Departamento de Estado para la adopción de represalias contra aquellas personas que, según el criterio de Washington, violan los derechos humanos en este país, de ahí que sea vista como injerencista por las autoridades y políticos rusos. (PL)

A ÁFRICA ESTÁ ARDENDO


A GUERRA DO OCIDENTE CONTRA A ÁFRICA




Dan Glazebrook, Al-Ahram Weekly, Cairo

A imagem clássica da África, difundida pela imprensa-empresa ocidental – um saco gigante, cheio até a boca de guerras infindáveis, fome, crianças abandonadas – cria a ilusão de um continente que dependeria existencialmente do que lhe dê a caridade ocidental.

A verdade é exatamente o contrário disso. O ocidente é que depende existencialmente do que extráia da África. O que o ocidente obtém da África é obtido de várias, muitas maneiras. Dentre essas maneiras, os fluxos ilícitos de recursos; os lucros que, invariavelmente, acabam nos cofres dos bancos ocidentais pelas trilhas dos paraísos fiscais, como já está fartamente documentado no livro Poisoned Wells [Poços envenenados], de Nicholas Shaxson. Ou pelo mecanismo de extorsão do sistema das dívidas nacionais, pelo qual bancos ocidentais emprestam dinheiro a governantes militares, quase sempre postos no poder com a ajuda de forças ocidentais, como Mobutu, ex-presidente do Congo; esses governantes apropriam-se do dinheiro emprestado, quase sempre em contas privadas no próprio banco que emprestou ao país, cabendo ao país a missão de pagar juros exorbitantes que crescem exponencialmente.

Pesquisa recente de Leonce Ndikumana e James K. Boyce descobriu que mais de 80 centavos de cada dólar emprestado deixaram o país devedor em “voos do capital”, no período de um ano, sem jamais terem sido investidos no país devedor; e que $20 bilhões são drenados da África, por ano, como pagamento “do serviço da dívida” desses “empréstimos” essencialmente fraudulentos.

Outra via pela qual a África serve ao Ocidente, muito mais que o contrário, é o saque de minérios. Países como a República Democrática do Congo são saqueados por milícias armadas que roubam recursos naturais do país e os revendem a preços inferiores aos dos mercados a empresas ocidentais; muitas dessas milícias são controladas de países vizinhos, como Uganda, Ruanda e Burundi, os quais, por sua vez, são patrocinados pelo ocidente – como relatam rotineiramente os relatórios da ONU.

E há também a via, talvez a mais importante, pela qual a África serve ao Ocidente, muito mais que o contrário: os preços escandalosamente baixos pagos na compra de matérias primas da África e, sempre, da força de trabalho africana que minera minérios, cultiva o que seja cultivável ou colhe o que tenha de ser colhido. Assim acontece que a África, de fato, subsidia os altos padrões de vida no ocidente e as empresas e corporações ocidentais.

Esse é o papel atribuído à África pelos donos da economia capitalista ocidental: fornecedora de recursos e de mão de obra de baixo preço. Para que o trabalho e os recursos continuem baratos, exige-se, basicamente, que a África continue subdesenvolvida e pobre; se prosperar, os salários crescem; se se desenvolver em termos tecnológicos, os preços dos recursos se somarão ao valor agregado antes da exportação; e valor agregado tem de ser pago.

Assim sendo, a extração de petróleo e de recursos minerais a baixo preço depende de manter os estados africanos frágeis e desunidos. A República Democrática do Congo, por exemplo – cujas minas produzem dezenas de bilhões de dólares de minérios todos os anos – só arrecadou, em recente ano fiscal, miseráveis $32 milhões de impostos sobre material extraído das minas, por causa das guerras por procuração que o ocidente mantêm ativas na região, entre milícias patrocinadas pelo ocidente.

A União Africana (UA), criada em 2002, surgiu como ameaça nova contra tudo isso: um continente africano mais integrado e unificado, não seria tão facilmente saqueado. O que mais preocupou os estrategistas ocidentais foram os aspectos financeiros e militares da unificação africana. Num nível financeiro, os planos para a constituição de um Banco Central Africano (que criaria uma moeda africana única, o dinar, com lastro-ouro) ameaçariam gravemente a capacidade de EUA, Grã-Bretanha e França para continuar a saquear o continente. Todo o comércio africano feito mediante o dinar-ouro implicaria, em última instância, que os países ocidentais teriam de pagar em ouro por recursos africanos que comprassem, não mais, como até agora, em libras, francos ou dólares que, bem feitas as contas, sempre podem ser impressos em papel podre.

As duas outras instituições financeiras previstas pela União Africana – o Banco Africano de Investimentos e o Fundo Monetário Africano – também comprometeriam fatalmente a capacidade de instituições como o Fundo Monetário Internacional para manipular as políticas econômicas dos países africanos mediante seu monopólio das finanças. Como o economista Jean-Paul Pougala mostrou, o Fundo Monetário Africano, com capital inicial previsto de $42 bilhões “rapidamente suplantará as atividades africanas do Fundo Monetário Internacional, o qual, com apenas $25 bilhões, conseguiu pôr de joelhos o continente inteiro e obrigou a África a engolir um processo muito questionável de privatizações, forçando os países africanos a converter-se em monopólios privados.”

Além desses desenvolvimentos fiscais potencialmente ameaçadores, houve também movimentos no front militar. A reunião de cúpula da União Africana em 2004 em Sirte, Líbia, decidiu elaborar uma Carta de Defesa e Segurança Comum Africana, que incluía um artigo que estipulava que “qualquer ataque contra um país africano é considerado ataque contra o continente como um todo” – copiada, de fato, da Carta da OTAN. Em seguida, em 2010, foi criada uma Força Reserva Africana (FRA), com delegação para defender e fazer valer as definições da Carta de Defesa. Bem evidentemente, se a OTAN tivesse de desmontar a unidade africana pela força das armas, quanto mais depressa agisse, melhor para a OTAN.

Mas a constituição da Força de Reserva Africana representou, além de uma ameaça, também uma oportunidade. Embora houvesse, sem dúvida, a possibilidade de ela vir a ser força genuína para a independência, para resistir ao colonialismo e para defender a África contra a agressão imperialista, criava-se, simultaneamente, a possibilidade de, adequadamente manobrada e sob a liderança adequada, aquela mesma força converter-se em seu oposto – uma força para promover a subjugação colonial, ligada numa cadeia de comando ocidental. As apostas eram – e são – altíssimas.



Os preparativos militares dos ocidentais na África

O ocidente também já iniciara seus preparativos militares para a África. O declínio econômico do ocidente, além da ascensão da China, indicava que o ocidente já não poderia depender tão essencialmente da chantagem econômica e da manipulação financeira para manter o continente fraco e subjugado. Vendo claramente que isso implicava a necessidade crescente de ação militar para manter a dominação, documento publicado em 2002 pela Iniciativa Grupo de Política para o Petróleo Africano [orig. African Oil Policy Initiative Group] recomendava que “um foco novo e vigoroso sobre a cooperação militar dos EUA na África subsaariana inclua o projeto de uma estrutura de comando militar subunificada que possa produzir dividendos significativos na proteção dos investimentos dos EUA.” Essa estrutura veio à luz em 2008, sob o nome de Comandos dos EUA na África, AFRICOM.

Contudo, os custos – econômicos, militares e políticos – da intervenção direta no Iraque e no Afeganistão (só o custo da guerra do Iraque já ultrapassa os 3 trilhões de dólares) indicavam que o AFRICOM teria de depender basicamente de tropas locais, para o serviço de guerrear e morrer. O AFRICOM teria de ser o corpo que coordenaria (e coordenou) a subordinação de exércitos africanos presos a uma cadeia ocidental de comando. Isso, em outras palavras, converteu exércitos africanos em exércitos ocidentais ‘por procuração’.

O maior obstáculo a esse plano era a própria União Africana, que, em 2008, categoricamente rejeitou qualquer presença de militares dos EUA em solo africano, o que forçou o AFRICOM a instalar seu quartel-general em Stuttgart, Alemanha, humilhação para o presidente G. W. Bush, que já anunciara, pessoalmente, sua intenção de implantar o AFRICOM em território africano. O pior viria em 2009, quando o então líder líbio Muammar Gaddafi – o mais empenhado inimigo das políticas imperialistas no continente – foi eleito para presidir a União Africana. Sob o comando de Gaddafi, a Líbia já se convertera em principal mantenedora e financiadora da União Africana. Agora, o mesmo Gaddafi propunha processo rápido de integração africana, que incluía a constituição de exército africano unificado, moeda única e passaporte único.

O destino de Gaddafi já é de conhecimento público. Depois de montar a invasão da Líbia a partir de um pacote de mentiras ainda maior do que o que servira de pretexto para a invasão do Iraque, a OTAN destruiu a Líbia, reduziu o país à condição de mais um estado africano falhado e facilitou a tortura e o assassinato de Gaddafi. Assim se viu livre de seu principal opositor.

Naquele momento, tudo levava a crer que a União Africana teria sido domada. Três de seus membros – Nigéria, Gabão e África do Sul – votaram a favor da intervenção militar na Líbia, no Conselho de Segurança da ONU; e o novo presidente, Jean Ping, apressou-se a reconhecer o novo governo que a OTAN impôs na Líbia e pôs-se a denegrir as realizações de Gaddafi. Fez mais: proibiu a assembleia da União Africana de fazer um minuto de silêncio, depois do assassinato de Gaddafi.

Mas esse quadro não durou. Os sul-africanos foram os primeiros a arrepender-se do apoio à intervenção; nos meses seguintes, o presidente Zuma e o ex-presidente Thabo Mbeki fizeram sérias críticas à OTAN. Zuma disse – com razão – que a OTAN agira ilegalmente ao impedir o cessar fogo e as negociações que a Resolução da ONU exigia, já intermediados pela União Africana e com os quais Gaddafi já concordara. Mbeki foi além: disse que o Conselho de Segurança da ONU, ao ignorar as propostas da União Africana, estava tratando “os povos da África com absoluto desprezo”, o que fez aumentar “a sanha das potências ocidentais para intervir em nosso continente, inclusive com força armada, para proteger os próprios interesses, sem considerar a posição dos próprios africanos.”

Experiente diplomata sul-africano, do Departamento de Relações Internacionais do Ministério de Relações Exteriores da África do Sul, disse que “muitos estados da Comunidade Sul Africana de Desenvolvimento [orig. Southern African Development Community, SADC], sobretudo África do Sul, Zimbábue, Angola, Tanzânia, Namíbia e Zâmbia, que tiveram papel chave nas lutas de libertação sul-africanas, não estavam satisfeitos com o modo como Ping conduziu a questão do bombardeio da Líbia pelos jatos da OTAN.” Em julho de 2012, Ping foi forçado a deixar a presidência da União Africana e foi substituído – com apoio de 37 estados africanos – por Nkosazana Dlamini-Zuma, ex-ministra de Relações Exteriores da África do Sul, braço direito de Mbeki e, bem claramente, militante do campo oposto ao dos capitulacionistas de Ping. Mais uma vez, a União Africana estava sob comando de forças comprometidas com genuína independência.

O assassinato de Gaddafi, porém, não tirou de campo apenas um poderoso membro da União Africana; removeu também o eixo em torno do qual girava todo o sistema de segurança regional na região do Sahel-Sahara. Usando cuidadosa e complexa mistura de força, projeto e desafio ideológico e negociação, a Líbia de Gaddafi sempre foi a cabeça de um sistema de segurança transnacional que conseguira impedir que milícias salafistas se implantassem na região – como reconheceu, em 2008, o embaixador Christopher Stevens, dos EUA: “O governo da Líbia empreendeu operações agressivas para interromper o fluxo de combatentes estrangeiros, inclusive com monitoramento cerrado dos portos e aeroportos de entrada, e rechaçou o apelo ideológico do Islã radical (...). A Líbia coopera com estados vizinhos no Saara e Sahel, para conter o fluxo de combatentes extremistas e terroristas transnacionais. Muammar Gaddafi negociou recentemente um muito divulgado acordo com líderes tribais tuaregues da Líbia, Chade, Niger, Mali e Argélia, conseguindo que desistissem de suas aspirações separatistas e das práticas de contrabando (de armas e de extremistas transnacionais) em troca de assistência para o desenvolvimento dos seus países e apoio financeiro (...) Nossa avaliação é que o fluxo de combatentes estrangeiros da Líbia para o Iraque e o fluxo reverso de veteranos do Iraque para a Líbia diminuiu por causa da cooperação entre a Líbia e outros estados” – disse Stevens.

Essa “cooperação entre a Líbia e outros estados” refere-se à CEN-SAD (Community of Sahel-Saharan States / Comunidade de Estados Sahel-Saharianos), organização lançada por Gaddafi em 1998 visando ao livre comércio, livre movimentação de pessoas e desenvolvimento regional de seus 23 estados-membros, mas com foco principal na segurança mútua e na paz. Além de conter a influência das milícias salafistas, a CEN-SAD desempenhou papel chave mediando conflitos entre Etiópia e Eritreia e na região do rio Mano; e negociou solução duradoura e sustentável para a rebelião no Chade. A CEN-SAD tinha sede em Trípoli e a Líbia, sem dúvida, era a principal força do grupo. De fato, o apoio da CEN-SAD foi fator determinante para a eleição de Gaddafi à presidência da União Africana em 2009.

A própria eficácia desse sistema de segurança local foi um duplo golpe contra a hegemonia do ocidente na África: não apenas aproximou a África de uma condição de paz, na qual a prosperidade local tornava-se possível, como, também, simultaneamente, esvaziava o pretexto chave para todas as intervenções militares do ocidente no continente. Os EUA haviam criado uma sua ‘Parceria de Contraterrorismo Trans-Sahara’ [orig. ‘Trans-Sahara Counter-Terrorism Partnership’ (TSCTP)], mas, como Mutassim Gaddafi (conselheiro de Segurança Nacional da Líbia) explicou à ex-secretária de Estado Hillary Clinton em Washington em 2009, a “Comunidade de Estados Sahel-saharianos (CEN-SAD) e a Força de Reserva tornam dispensável qualquer TSCTP.”

Enquanto Gaddafi esteve no poder e comandou um efetivo e poderoso sistema de segurança regional, as milícias salafistas no Norte da África não podiam ser usadas como “terrível ameaça” para justificar invasões e ocupação pelo ocidente, para salvar os nativos desamparados. Ao conseguir fazer o que o ocidente diz desejar (mas, em todos os pontos, fracassa sempre) – neutralizar o “terrorismo islamista”– a Líbia tirou dos imperialistas um pretexto chave para todas as guerras que fizeram contra a África. Ao mesmo tempo, impediram que as milícias continuassem a desempenhar outra função histórica que sempre tiveram, servindo ao ocidente como força ‘alugada’, que agia por procuração, para desestabilizar estados seculares independentes, como Mark Curtis documentou em seu excelente Secret Affairs. O ocidente apoiou esquadrões da morte salafistas em campanhas para desestabilizar a URSS e a Iugoslávia, com grande sucesso; e planejava fazer o mesmo contra a Líbia e a Síria.



A África depois de Gaddafi

Com a OTAN trabalhando para fazer da Líbia estado falhado, esse sistema local foi destroçado. As milícias salafistas não receberam só equipamento militar ultra moderno, cortesia da OTAN; receberam também carta branca para saquear os arsenais do governo líbio e um paraíso seguro a partir do qual organizar ataques por toda a região. As fronteiras entraram em colapso, com a aparente conivência do novo governo líbio e de seus patrocinadores na OTAN – como registra um trágico relatório da empresa de segurança global Jamestown Foundation.

Segundo esse relatório, “Al-Wigh era importante base estratégica do regime Gaddafi, localizada em região próxima das fronteiras com Niger, Chade e Argélia. Depois da queda de Gaddafi, a base passou a ser controlada por combatentes da tribo Tubu, sob comando nominal do Exército Líbio, mas sob comando local de um comandante tubu, Sharafeddine Barka Azaiy, que reclamou que “durante a revolução, controlar essa base era assunto de máxima importância estratégica. Conseguimos ocupar a base. Agora nos sentimos abandonados. Não temos equipamento suficiente, nem viaturas nem armas para proteger a fronteira. Embora sejamos parte do exército nacional, ninguém nos paga soldo.”

O relatório conclui que “o Conselho de Governo Nacional Líbio (GNC) e o que havia antes dele, Conselho Nacional de Transição (TNC), falharam na segurança de importantes instalações militares no sul e permitiram que a segurança de vastas porções de fronteira no sul fossem de fato ‘privatizadas’ nas mãos de grupos tribais, conhecidos há muito tempo pela prática, ali tradicional, de contrabando. Isso, por sua vez, põe em risco a segurança da infraestrutura do petróleo líbio e a segurança das regiões vizinhas. Com a venda e o transporte de armas líbias já convertidos em mini-indústria na era pós-Gaddafi, as imensas quantidades de dinheiro com que conta a Al-Qaeda no Maghreb Islâmico conseguem abrir muitas portas, em região empobrecida e subdesenvolvida. Ainda que a invasão francesa no norte do Mali consiga desalojar os militantes islamistas, nem assim haverá o que impeça os mesmos grupos de estabelecer novas bases nas áreas mal controladas do deserto selvagem no sul da Líbia. Enquanto não houver estruturas de segurança controladas por autoridade central na Líbia, o interior desse país continuará a ser ameaça de segurança para todas as demais nações na região.”

A vítima mais óbvia dessa desestabilização foi o Mali. Não há analista sério que não saiba que a tomada do Mali pelos os salafistas é consequência direta da ação da OTAN na Líbia. Um dos resultados do avanço da desestabilização promovida pela OTAN no Mali é que a Argélia – que perdeu 200 mil cidadãos numa guerra civil contra os islamistas nos anos 1990s – está hoje cercada por milícias salafistas pesadamente armadas em duas fronteiras: ao leste (fronteira com a Líbia) e ao sul (fronteira com o Mali). Depois da destruição da Líbia e da derrubada de Hosni Mubarak no Egito, a Argélia é hoje o único estado do norte da África ainda governado pelo partido anticolonialista que conquistou a independência contra a tirania das forças coloniais europeias.

Esse postura de independência ainda está bem evidente na atitude da Argélia em relação à África e à Europa. No front africano, a Argélia é forte apoiadora da União Africana, contribuindo com 15% do orçamento da organização; e tem 16 bilhões de dólares empenhados na constituição do Fundo Monetário Africano, o que faz dela o maior contribuinte do FMA. E nas relações com a Europa, a Argélia tem-se recusado repetidamente a fazer o papel de nação subordinada que a Europa espera dela. Argélia e Síria foram os dois únicos países da Liga Árabe que votaram contra o bombardeio da OTAN contra a Líbia e a Síria. E, como se sabe, a Argélia deu abrigo a membros da família Gaddafi que fugiam de ser massacrados pela OTAN.

Mas, do ponto de vista dos estrategistas europeus, muito mais preocupante que tudo isso é, provavelmente, que a Argélia – com o Irã e a Venezuela – constituem o que eles chamam de uma “[Organização dos Países Produtores de Petróleo] OPEC linha dura”, empenhados em vender caro o acesso aos seus recursos nacionais. Como se lia recentemente em furibundo artigo publicado no London Financial Times, “o nacionalismo dos recursos” impera. Resultado disso, “as Grandes do Petróleo padecem muitas dificuldades na Argélia; as empresas reclamam da burocracia que as esmaga, dos controles fiscais duríssimos e do comportamento abusivo da Sonatrach, a empresa estatal de energia, que participa de quase todos os contratos de petróleo e gás.” Na sequência, o artigo observa que a Argélia implementou “um controverso imposto monstro” em 2006, e cita um executivo de petroleira ocidental em Argel, que disse que “as empresas [de petróleo] estão fartas da Argélia.”

É instrutivo observar que o mesmo jornal também acusou a Líbia de “nacionalismo dos recursos” – ao que parece, o crime mais hediondo, na avaliação daqueles leitores –, apenas um ano antes da invasão da OTAN.

Evidentemente, “nacionalismo dos recursos” significa precisamente que os recursos de uma nação sejam usados, em primeiro lugar, para promover o desenvolvimento em benefício da própria nação, não em benefício de empresas estrangeiras e, nesse sentido, a Argélia bem merece a ‘acusação’. A Argélia exporta mais de cerca de $70 bilhões em petróleo por ano, e muito desse dinheiro tem sido usado em investimentos massivos em moradia e saúde pública, além de um financiamento recente de $23 bilhões, num programa de estímulo para pequenos comerciantes. De fato, esses altos níveis de investimentos sociais são considerados por muitos como a principal razão pela qual não se viram levantes da “Primavera Árabe” na Argélia, em anos recentes.

A mesma tendência de “nacionalismo dos recursos” também aparece anotada em recente material distribuído por STRATFOR, empresa de inteligência global, que escreveu que “a participação estrangeira na Argélia sofreu, em larga medida, por causa de políticas protecionistas aplicadas pelo governo militar fortemente nacionalista.” Seria evento particularmente preocupante, diz STRATFOR, em momento em que a Europa aproxima-se de situação em que se tornará muito mais dependente do gás argelino, com as reservas no Mar do Norte em processo de esgotamento. “Desenvolver a Argélia como grande exportador de gás natural é imperativo econômico e estratégico para os países da União Europeia, em momento em que a produção da commodity entra em declínio terminal na próxima década. A Argélia já é importante fornecedor de energia para o continente, mas a Europa precisará de acesso expandido àquele gás natural, para suprir o declínio de suas reservas indígenas” – diz STRATFOR.

Os planos das Grandes do Petróleo para a África

Prevê-se que as reservas britânicas e holandesas de gás no Mar do Norte estarão esgotadas no final dessa década; e que as da Noruega entrarão em acentuado declínio a partir de 2015. Com a Europa temerosa de tornar-se superdependente do gás da Rússia e da Ásia, o relatório anota que a Argélia – com reservas de gás natural estimadas em 4,5 trilhões de metros cúbicos, e reservas de gás de xisto de 17 trilhões de metros cúbicos – tornar-se-á fornecedora essencial. Mas o maior obstáculo para que a Europa controle esses recursos ainda é o governo da Argélia – com suas “políticas protecionistas” e seu “nacionalismo dos recursos”.

Sem dizê-lo abertamente, o relatório conclui sugerindo que uma Argélia desestabilizada e convertida em “estado falido” seria sempre preferível a uma Argélia sob governo “protecionista”. E sugere que “o envolvimento que se vê hoje das majors de energia da União Europeia em países de alto risco, como Nigéria, Líbia, Iêmen e Iraque, indica saudável tolerância à instabilidade e a problemas de segurança.”

Em outras palavras: em tempos de segurança privada, o Big Oil já não carece de estabilidade ou da proteção do estado para seus investimentos. Zonas de desastre são toleráveis. Intoleráveis, só estados fortes e independentes.

Já aparece, portanto, no radar dos interesses estratégicos da segurança energética do ocidente, uma Argélia reduzida a estado falhado, exatamente como o Iraque, o Afeganistão e a Líbia um dia apareceram no mesmo radar.

Com isso em mente, é fácil ver como a política aparentemente contraditória de armar milícias salafistas num primeiro momento (na Líbia) e imediatamente depois passar a bombardeá-las (no Mali) faz, de fato, perfeito sentido. A missão francesa de bombardeio visa, nas próprias palavras dos franceses, à “total reconquista” do Mali. Na prática, implica empurrar os rebeldes gradualmente para o norte do país. Quer dizer: diretamente para a Argélia.

Vê-se afinal que a deliberada destruição do sistema de segurança que a Líbia coordenava em toda a região do Sahel-Sahara trouxe vastos benefícios para os que contam com que a África permaneça presa no papel de fornecedora subdesenvolvida de matéria prima barata. O processo já armou, treinou e assegurou território para milícias que, em seguida, serão usadas na destruição da Argélia – o único grande estado rico em recursos naturais do norte da África ainda empenhado numa genuína unidade africana, com independência. A operação também persuadiu alguns africanos de que – diferente da rejeição unânime contra o AFRICOM, há pouco tempo – eles realmente precisam, hoje, de que o ocidente os “proteja” daquelas milícias.

Como a clássica venda de proteção à moda das máfias, o ocidente cuida de tornar sua proteção “necessária”: arma e atiça ele mesmo as forças contra as quais, adiante, as pessoas terão de ser protegidas.

Agora, a França está ocupando o Mali; os EUA estão montando uma nova base de drones no Niger; e o primeiro-ministro britânico David Cameron fala de seu compromisso com uma nova “guerra ao terror” que se alastrou sobre seis países e durará décadas.

Mas nem tudo caminha bem, no front imperialista. Longe disso, porque o ocidente, sem dúvida alguma, contava com não ter de mobilizar seus próprios soldados. O objetivo inicial era sugar a Argélia e colhê-la exatamente na mesma armadilha já usada com sucesso contra a União Soviética nos anos 1980s – exemplo anterior de Grã-Bretanha e EUA, patrocinando violenta insurgência sectária nas fronteiras do território inimigo, para atrair o inimigo-alvo para guerra destrutiva de retaliação. A guerra da URSS no Afeganistão, no final, não apenas fracassou: ela também, no processo, destruiu a moral e a economia do país e foi fator chave por trás da autodestruição do estado soviético em 1991.

Mas a armadilha para pegar a Argélia não funcionou. A jogada de Clinton e François Hollande, fazendo a cena do ‘policial bonzinho’ e ‘policial durão’ – uma “pressionando para a ação” em Argel, em outubro; e as ameaças dos franceses, dois meses depois – deu em nada.

Simultaneamente, em vez de se manterem fiéis ao roteiro, os imprevisíveis salafistas, na função de simulacros locais do ocidente, optaram por expandir sua base no norte do Mali, não na direção da Argélia, como previsto, mas para o sul, rumo a Bamako, ameaçando desestabilizar um regime aliado do ocidente, ali instalado, por golpe, menos de um ano antes. Os franceses foram obrigados a intervir, para mandar os salafistas de volta para o norte, de volta contra o estado que, desde o início, deveria ter sido seu alvo real.

Até aqui, essa invasão parece contar com certo nível de apoio entre os africanos que temem os salafistas simulacros do Ocidente, ainda mais do que temem os próprios soldados ocidentais. Mas, à medida que a ocupação se aprofunde, desconstruindo a credibilidade dos salafistas e ultrapassando-os em número de soldados ocupantes, ao mesmo tempo em que se for conhecendo a brutalidade dos ocupantes e de seus aliados... então, veremos. Veremos quanto tempo durará tudo isso.

Fonte: Jornal Água Verde
      A "democracia pura" é um embuste do liberalismo para enganar os trabakhadores. A história conhece a democracia burguesa, que sucede o feudalismo, e a democracia proletária, que substitui a burguesa.
                                                                                                                    ( Vladmir Ilich Lenin)


                                                                   Roberto Garcia
     Fonte:rebelion.org
     Tradução: Valdir Silveira
                                              

domingo, 24 de fevereiro de 2013

OS PROBLEMAS DA PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE



Como acontece  e quem beneficia da privatização da saúde?

Muitas pessoas pensam que a privatização da saúde é um produto recente das políticas públicas. Este é um erro grave e um diagnóstico incorreto, que impede o tratamento adequado das causas porque, tal como uma doença, se tratarmos apenas os sintomas não estamos agindo de forma eficaz e o processo agrava-se.

As privatizações de empresas e serviços públicos constituem o núcleo da resposta do grande capital à grande crise econômica que vivemos, começada na década de setenta e conhecida como políticas neoliberais. Trata-se de uma estratégia geral para tentar reduzir a queda das taxas de lucro. Dela fazem parte a drástica redução da tributação dos rendimentos do capital, o estabelecimento de políticas para redução do déficit – com a correspondente diminuição dos orçamentos sociais – a liquidação de direitos trabalhistas  e sociais e as privatizações.

São políticas de longo alcance, políticas implementadas por governos de todas as cores políticas, num contexto de luta de classes marcado pela cooptação das cúpulas sindicais e o correspondente retrocesso do poder da classe trabalhadora.

O primeiro assalto das privatizações ocorre nas empresas públicas. O negócio privado está garantido, não só porque são vendidas a preços de saldo e praticamente em regime de monopólio, mas também porque, na medida em que produzem bens essenciais (energia elétrica, combustível, transporte, comunicações, água, etc.), a clientela está assegurada.

O segundo assalto são os serviços públicos, especialmente na saúde, que consome uma significativa percentagem do PIB.
O objetivo era planejar e financiar, campanhas de difamação da saúde pública. Os “ argumentos” é bem conhecido: é burocrática, é um desperdício, é pesada e rende pouco, porque o pessoal tem garantidos os seus postos de trabalho, em comparação com a competitividade e a eficiência da empresa privada.


Procedeu-se à privatização – " externalização " – de serviços hospitalares, tais como limpeza, lavanderias, cozinhas, ambulâncias, etc, estendendo-se gradualmente os contratos com a saúde privada á cirurgia de baixa complexidade (a mais rentável), à radiologia, etc. . Destaco, pela sua transcendência a privatização dos serviços de limpeza hospitalar, a tal terceirização, que foram parar em grande parte às  empresas particulares, com resultado uma redução drástica de empregos  fixos e a sua precariedade. Esses fatos são diretamente responsáveis pelo dramático aumento em infecções hospitalares, com o correspondente aumento da mortalidade e dos custos hospitalares.

As empresas de terceirização , após o estouro da bolha imobiliária, entraram em força na administração de hospitais de gestão privada.

O roubo da saúde por empresas privadas, com a necessária conivência dos governos, não é apenas um saque dos recursos públicos, é, além do mais, um crime.

O negócio da saúde, impossível quando se presta um cuidado universal e de qualidade, só se consegue atentando contra a vida e a segurança dos pacientes, além dos aumentos dos custos.

A explicação desses mecanismos  ultrapassa os limites deste artigo. Menciono alguns deles:
- Diminuição do número de funcionários (em torno  de 30%) e da qualificação dos mesmos;
- A seleção de pacientes, deixando os não rentáveis para a saúde pública;
- Sobre prescrição de intervenções cirúrgicas rentáveis;
- Priorização de pacientes em função dos lucros que possam dar à empresa;
- Pressão sobre as administrações de saúde, através da conivência de políticos, para aumentar os valores que lhes são pagos pela saúde pública.

A dura realidade é que toda esta engrenagem tem uma cobertura legal indiscutível, referendada por decisões dos tribunais a serviços destas práticas criminosas.  

Deixo para reflexão de quem ler  estas linhas a avaliação do que significa para as suas próprias vidas a privatização dos cuidados de saúde e a subseqüente decisão sobre as medidas necessárias para evitar que tão grande selvajaria prossiga.

No meu ponto de vista, é preciso que, neste momento, que nos concentremos, não tanto em manifestações de massas, mas na criação e ampliação de grupos locais, suficientemente coordenados, capazes de passar à ofensiva e bloquear a implementação dos planos de privatização, isto é, que o poder do povo se manifeste e atue com três objetivos principais:

- Não a mais  privatizações;

- Revogação de quaisquer dispositivos privativistas;

- Devolução ao poder  público do que foi privatizado.  


O que aconteceu no Hospital Evangélico; o caso da eutanásia é conseqüência das políticas públicas de privatização da saúde. Lembro que em Cuba e na China isso não acontece.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

TORCEDORES MALACOS

O episódio da morte de um torcedor boliviano no jogo contra o corintians nos leva a algumas reflexões. Uma delas é que esses torcedores malacos quer seja corintiano ou de outros clubes devem ser contidos, inclusive na porrada. Porque torcedor bandido não é torcedor é bandido, é assassino. Tem que dar dureza neles! A justiça boliviana tem que manter presos esses malacos até que entreguem o bandido quer jogou a bomba. Torcedor decente não leva bonba pra dentro de campo. Por outro lado a CBF ou CBD, é tudo a mesma merda, deve ser responsabilizada bem como a diretoria do Corintians sobre essa barbaridade. Tá na hora de moralizarmos o futebol que está sendo conspurcado desde a era Havelangge, passando pelo seu genro, que esqueci o nome do safado ,e outros cartolas mafiosos do futebol brasileiro.

NEIMAR: "THE NEXT PELÉ"?

A turma de revista Time, ou não entendem de futebol, ou não viram Pelé jogar ou não gostam do negão! Ora, muita gente, muitos cronistas esportivos, inclusive no Brasil já tentaram desbancar Pelé de todas as formas; ou desqualificando-o politicamente, como maldosamente por inveja ou racismo como fizeram com Wilson Simonal, ou tentando "arranjar" "um novo Pelé" como fizeram com Ronaldo Gordo, com Ronaldinho, com Robinho e outros bobinhos que aparecem como meteoro e somem como faísca. Pelé foi um craque, humilde, não era de baladas, não queria aparecer, levava o esporte o seu futebol com seriedade; foi e é respeitado internacionalmente como o Rei do Futebol. Neymar, Neymar é simplesmente um malabarista, pratica um futebol circence; tem alguns predicados, mas daí ser um Pelé me cheira a coisa de fanfarrão. Garricha, o discriminado Garricha, era melhor que Neymar; ou não?

YOANI QUER PAUTAR DILMA

Segundo a Folha de São Paulo(22/02/13) a " Dissidente cobra crítica do Brasil a Cuba" e que " para ativista Yoani Sánchez, governo de Dilma Roussef deve ter "posicionamento mais enérgico" e "duro" sobre o país". Ora, quem é essa traidora, ventriloqua do imperialismo para cobrar, para pautar Dilma? Vá se catar vendilhona!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

MUSSA REPRESENTAVA A ÉTICA NO JORNALISMO


Amigo  Mussa, Presente



O jornalismo brasileiro perdeu Mussa José Assis, amigo, companheiro e um exemplo raro da ética na mídia tão conspurcada atualmente por colegas inescrupulosos. Mussa, na década de 70, mais propriamente no período de 75-79, deu cobertura e publicava artigos meusno Estado do Paraná, , quando os outros jornalões  me censuravam por causa das minhas críticas contundentes contra os agrotóxicos, erroneamente chamados de " defensivos" e às políticas agrícolas e agrárias do governo. Mussa não deu bola aos censores; no meu livro " Escritos de Resistência" estão as provas do que acabo de afirmar. Amigo Mussa, Presente!

BILHETE NA UTI?

O caso de suspeita de eutanásia está se transformando num teatro do absurdo. Agora surge, após tanto tempo, um bilhete escrito dentro da UTI por uma suposta vítima. Desde quando paciente de UTI tem caneta, lapis, papel e outros objetos que possam prejudicar a segurança do doente? O atendente Silvio que está aparecendo na TV mais que ator da globo diz que viu, que sabia de tudo. Por que não denunciou antes? É, no mínimo, conivente. 

CORINTIANOS ASSASSINOS

Sou corintiano mas não concordo com torcedores violentos; essas " torcidas bandidas" tem que ser contidas, sem possível até na marra. De qualquer forma o clube, para servir de exemplo, tem que ser duramente punido pela morte do jovem torcedor boliviano. Está na hora da Fifa, da CBF tomar providências, montar um esquema de operação pente-fino para coibir a entrada de qualque objeto que possa causar danos aos torcedores. Os torcedores de boa paz, que vão ao campo para se divertir não podem ficar reféns de uma turba, felizmente minoritária, de malacos selvagens.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

OS MEDICOS E A EUTANÁSIA

O recente acontecimento no Evangélico, onde uma médica está sendo acusada de prática de eutanásia,nos leva a algumas reflexões. Primeiro: o enfermeiro que diz ter conhecimento, se não denúnciou antes é, no mínimo, conivente. Segundo, a reportagem na RPC onde aparece uma entrevista sobre uma das possíveis " vitimas" de eutanásia; a entrevistada diz que a médica teria dito que "em função das condições irreversíveis da paciente, melhor seria que ela moresse", ora a médica foi correta com a familia, falou a verdade, não enrolou como é de costume para que os hospitais ganhem fortunas nas costas de famílias que ficam na miséria.Tenho um amigo cuja esposa teve cancer e a máfia de branco, os mercantilistas da medicina, enrolaram o coitado, ele perdeu todo o patrimônio que tinha e não salvaram sua esposa. Por outro lado a eutanásia é praticada, quase todos osdias, nos corredores de hospitais conveniados pelo SUS, onde osdoentes ficam amontoados, sem assistência, e morrem abandonados. Tá na hora de "engaiolar", isto é PRENDER os praticantes da eutanásia nos corredores dos hospitais pelo país afora, inclusive no Paraná. Recentemente o Hospital São Vicente recusou um importante paciente, se fosse um pobretão a"eutanásia" teria sido consumada; porém foi o rico Saul Raiz que foi salvo pelo gongo. Infelizmente a hipocrisia é uma pratica useira econtumaz desse sistema capitalistapodre, fétido!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

PREFEITO GUSTAVO, O INIMIGO TEM NOME: ICI


Terça-feira, 19 de Fevereiro de 2013 – 9:59 hs
Uma queda de braço ameaça o andamento de diversos serviços públicos em Curitiba. É uma disputa que foi travada entre o ICI, o Instituto Curitiba de Informática, que é o cérebro do município e a prefeitura, e que pode fazer a cidade parar. Vamos entender. Toda a parte de tecnologia, de software dos mais diversos órgãos da cidade é comandada pelo ICI, que cobra por isso. São cerca de R$ 10 milhões por mês. A prefeitura deixou de pagar os contratos porque a gestão de Gustavo Fruet discorda da atuação e do tamanho do poder que o ICI tem. A conta de dezembro é de R$ 20 milhões e mais um mês está vencendo. É matemática básica. Já tem fila de gente cumprindo aviso prévio. São pelo menos 80 pessoas que foram “pular carnaval” sabendo que seriam demitidas. E tem mais reflexos. Vamos entender”
Entendendo, essa notinha da Joice parece ser “ uma pressãozinha” encomendada da turma do ICI. Como já escrevi  nesse blog, o prefeito Gustavo Fruet  tem que  dar um jeito nessa máfia do ICI. O município não pode ficar refém de poderosos  chefões que se colocam acima da Administração Pública.

CAPITALISMO: O REINO DOS BANQUEIROS E NARCOTRAFICANTES

Me respondam: por que em Cuba, na Coreia do Norte e na ex-União das Repúblicas Solicalistas Soviéticas não existemm narcotraficantes e a exploração escorchante dos bancos? Por que isto só ocorre na  " democracia" ?

CHAVEZ CHEGOU... O PRESIDENTE ESTÁ EM CARACAS




Milhares de venezuelanos receberam com alegria a chegada do presidente Hugo Chávez ao país

Lucia Berbeo
Rebelion

Milhares de simpatizantes reunidos em vários lugares do país, a fim de comemorar  alegremente  a chegada do chefe de Estado e expressar seu amor, admiração e apreço ao líder da Revolução Bolivariana, que chegou de Cuba para continuar seu processo de recuperação.

Thomas La Rosa, que mora na paroquia de Baruta, em Miranda, chegou às 5:00 da manhã no hospital. "Aqui é uma cidade que o ama e precisa de você. Eu tenho você no meu coração, te amamos , Chávez ".

"Estamos de  volta a pátria venezuelana. Graças a Deus! Obrigado amado povo! Aqui continuaremos  o tratamento", escreveu Chávez.

Do Hospital Militar Carlos Arvelo, onde o Chefe de Estado vai continuar seu tratamento pós-operatório, Maduro disse: "Chávez é um exemplo de luta contínua, nos cabe continuar  a luta diária."

O vice-presidente pediu ao povo para expressar sua alegria com o retorno de Chávez na Praça Bolívar do país e outros ponto de concentração ", para demonstrar a força e alegria que nos invade no momento."

"A maior alegria está  agora no coração de milhões. Esta batalha continua   e o comandante está aqui com as pessoas ", disse Maduro, que agradeceu especialmente o presidente de Cuba, Raúl Castro, e o líder Revolução Cubana, Fidel Castro, por ter colocado a melhor equipe  médica à disposição do Mandatário do País.

Enquanto o ministro da Comunicação e Informação, Ernesto Villegas, disse que "podemos dizer, voltou, voltou, voltou." Ele também parabenizou o povo venezuelano pela  " força e maturidade que todos tiveram nesses dias de acompanhamento , de solidariedade com o Comandante Chávez ".

Afirmou, também  que "foram dois meses e uma semana e o povo resistiu aos  ataques  de mídia, do poderio da comunicação transnacional  para desmoralizar, confundir e enfraquecer o espírito, a a confiança, lealdade e amor do povo  por Chávez. Outra batalhafoi  travada durante este tempo, o povo  foi acionado para defender o processo revolucionário ",  concluiu.

* Lucia Berbeo é jornalista ,analista política,na Venezuela e colaboradora de Rebelion. –

Tradução, revisão e adaptação: Valdir Silveira

AS AVES DE MAU AGOURO FORAM ABATIDAS



                                                  

BOM DIA BRASIL: FALTAM MÉDICOS NO INTERIOR DO PAÍS

O Bom Dia Brasil de hoje (19/02/13), noticiou que " hospitais do interior do país tem dificuldades de encontrar médicos; mesmo com um salário de R$ 35 mil por mês. Hospitais e pequenas cidades do nordeste não tem assistgência médica. A distribuição dos médicos é de 1 para cada  1.000 habitantes. Esses dados mostram a mercantilização da medicina no país; onde o foco não é a prestação de serviços, sim $$$$$$. Por que só os agrônomos e médicos veterinário são obrigados, com baixos salários via extensão rural, a interiorizar seus serviços? Por que essa proteção a médicos e odontólogos? Presidenta Dilma tome uma providência: MANDE CONTRATAR MÉDICOS CUBANOS; são competentes,  foram capacitados e formadosdentro da filosofia de que a medicina não é um negócio, não é uma mercadoria.

COTAS: O RACISMO CONTINUA...


Continuam as manifestações dos racistas contra as Políticas Afirmativas.Por que dessa afirmação? Porque as Políticas Afirmativas pretendem atingir negros, indios e pobres egressos das escolas públicas mas, os ataques se concentram contra os negros. Em recente artigo- Folha de São Paulo, 18/02/13-, o Dr. José Otávio Costa Auler (grifos meus)Junior, intitulado " O impacto das cotas na qualidade do ensino", o articulita professor titular e diretor interino da Faculdade de Medicina da USP, afirma que " a nova política de cotas de São Paulo terá impacto negativo na qualidade dos alunos. O prejuizo para universidades pode ser irreparável". Continuam mentindo e fazendo ilações descabidas. Estudos já publicados e pesquisas sobre o desempenho dos cotistas nas universiadades que adotaram políticas afirmativas,dizem que não ouve prezuizo à qualidade do ensino; muito pelo contrário. o desempenho dos cotistas estão acima da média. Por outro lado, caro doutor, não é o corpo discente que faz baixar a qualidade do ensino, sim péssimos docentes e a estrutura apresentada pelas nossas universidades; o resto, o resto Dr. Auler são tertulias flácidas para ninar bovinos- conversa mole pra boi dormir - ou ranço racista ariano.

ASSINO EM BAIXO ESSA NOTA


FORA BLOGUEIRA ANTICUBANA!

(Nota Política do PCB)

A blogueira anticubana Yoani Sanchez está no Brasil, a convite de uma editora e para participar da exibição de um documentário em que ela é uma das entrevistadas. Vai passar alguns dias no Brasil e depois viajar o mundo com o propósito maior de atacar as conquistas da Revolução Cubana. A moça – assim como todos os cubanos – exerceu em Cuba o direito de cursar a Universidade gratuitamente (é formada em Filologia Hispânica), tendo inclusive morado na Suíça e depois retornado ao seu país.
É conhecida como blogueira e se diz defensora dos direitos humanos, mas nunca emitiu uma palavra a favor do seu próprio país contra os criminosos embargos impostos pelos Estados Unidos, que atingem gravemente a economia e prejudicam o povo. Nada fala a respeito dos Cinco Heróis Cubanos, presos nos EUA por monitorarem as atividades de terroristas cubanos que atuavam em Miami. Nunca escreveu nas redes sociais uma linha sequer sobre a miséria humana exposta em Guantanamo.

É sustentada financeiramente por entidades, instituições e empresas internacionais para ser a mais influente opositora do regime socialista, utilizando-se das redes sociais para disseminar pelo mundo desinformação e mentiras a respeito da sociedade cubana. Tudo indica que a blogueira é financiada pela Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), entidade ligada aos golpes militares na América Latina. Uma das maneiras de remunerá-la, segundo os cubanos, é a concessão de prêmios patrocinados por instituições contrárias a Cuba.

Considerada pela mídia estrangeira como uma das personalidades mais influentes em todo o mundo, ela é seguida por apenas 32 cubanos. Dentro de Cuba, portanto, a repercussão de seus comentários na internet é praticamente nula. Mesmo a sua grande influência internacional já foi contestada: Yoani segue 80 mil pessoas no Twitter, um número desproposital. O jornalista francês Salim Lamrani revelou o truque: o perfil de Yoani Sánchez no Twitter é artificialmente aumentado por cerca de 47 mil perfis falsos, usuários que sequer têm fotos de perfil, não são seguidos por ninguém, nem seguem ninguém, a não ser a própria blogueira.
Na tentativa desesperada de criar factoides contra o governo cubano, a blogueira chegou a convocar, anos atrás, vários jornalistas para uma coletiva de imprensa na qual denunciaria suposto sequestro seguido de espancamento em público, mas apareceu na coletiva sem qualquer traço de agressão no corpo, e sem ter apresentado qualquer testemunha.

Ao contrário do que tentam disseminar a blogueira e a mídia capitalista, a Revolução Cubana, com sua a ousada experiência popular, sempre buscou garantir, a partir da permanente mobilização de seu povo, conquistas que não são apenas voltadas a atender as necessidades internas de seu país, mas também ligadas à solidariedade internacionalista para com os trabalhadores e os povos de todo o mundo, estes, sim, constantemente ameaçados pelos interesses do capital internacional e do imperialismo.

Essa luta continua hoje, mais do que nunca, contra os embargos que sufocam a economia cubana e prossegue na persistência revolucionária para a manutenção e o aprofundamento da experiência socialista no país. Com autonomia e soberania, com o elevado grau de consciência que tem o povo cubano sobre seus próprios problemas, avança a batalha pela construção do socialismo: os índices de escolarização e acesso ao conhecimento são os maiores do mundo; o sistema de saúde – público e realmente universal – é referência em todo o mundo, e um dos principais “itens de exportação” cubanos são seus médicos, formados fundamentalmente para atender as populações mais necessitadas. Não há uma criança passando fome, não há desempregados nas ruas, não há pessoas expulsas da terra ou sem moradia. Todas essas conquistas foram obtidas pela Revolução Cubana, sem que Cuba necessitasse se apropriar das riquezas de outra nação, sem que precisasse travar guerras de pilhagem, tampouco escravizar qualquer povo ou país.

O PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO, defensor intransigente da Revolução Cubana, se contrapõe à campanha midiática que, com a contribuição da blogueira, financiada por instituições e empresas capitalistas e recebendo o apoio da grande imprensa burguesa internacional, desinforma e distorce a imagem de Cuba socialista e das grandes conquistas de seu povo.
Viva o socialismo! Viva Cuba!
Comitê Central do Partido Comunista Brasileiro (PCB)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O PARTIDO DE MARINA SILVA


A direita brasileira é muito capaz e eficiente. Estimulam a criação de partidos de aluguel codinaminados de  "esquerda" para dividir o campo das esquerdas já tão fragilizado e rachado. Sem falar em épocas distantes, mais recentemente usaram a Heloisa Helena para fundar o anticomunista PSOL que embora use um linguajar diferenciado nãoé diferente do PSB e do PPS. No fundo, no fundo são farinhas do mesmo saco. Agora a Marina, ao lado da Heloisa nos brindam com essa basófia, essa palhaçada da Rede de Sustentabilidade. Sustentabilidade de quem e para quem? Das elites que há séculos exploram o nosso povo e insistem em nos transformar em nação quintal dos EUA. A dona Marina Silva, junto com Heloisa "Esteves" Helena, se presta a esse papel sujo e degradante.

A BLOGUEIRA TRAIDORA YOANI SÁNCHEZ


YOANI, A MERCENÁRIA, É RECEBIDA COM POTESTOS EM RECIFE
O solo do Brasil está um pouco mais sujo desde esta madrugada. Chegou a mercenária mor, Yoani Sanchéz.
Porém, para ela não pensar que no Brasil se desconhece sua ação imperialista, em nome da CIA e do governo estadunidense, dezenas de solidários e solidárias fizeram uma bela manifestação de repúdio a sua vinda.
Sua cara de pau é tanta, que a primeira coisa que disse no Brasil já foi uma mentira. Afirmou que ""Foi um banho de democracia e pluralidade, estou muito feliz e queria que em meu país pudéssemos expressar opiniões e propostas diferentes com esta liberdade".
Mentirosa, muitas postagens feitas aqui no Solidários demonstram que os mercenários cubanos podem se manifestar. O que ela não disse é que quando eles fazem isto, é o próprio povo cubano que os rechaçam.
Ela também tem afirmado que há um sabor agridoce na sua viagem, por que outros "amigos" dela não conseguiram o passaporte.
Nós sabemos a razão do sabor. Como o texto publicado ontem aqui no Solidários deixou claro. Não há mais desculpas para deixar Cuba, mas se sairem perdem todo o financiamento imperialista.
Seja muito mal vinda, mercenária. Os solidários e solidárias brasileiros não deixaram passar em branco a tua passagem