quinta-feira, 30 de agosto de 2012

E O BRASIL QUANDO VAI TOMAR UMA ATITUDE?



 
Na Argentina, uma condenação histórica contra o agrotóxico assassino
A Justiça de Córdoba condenou a três anos de prisão (que serão cumpridos em trabalhos sociais) um latifundiário e o piloto de um avião que fumigou plantações de soja numa região urbana. Dois componentes químicos – endosulfán e glifosato – foram espalhados, em 2004 e 2008, nas plantações de soja de Francisco Parra, vizinhas ao bairro de Ituzaingó, em Córdoba. Foi a primeira vez que a Argentina condena o uso de glifosato, produzido pela Monsanto. O artigo é de Eric Nepomuceno.
Eric Nepomuceno - Buenos Aires
Buenos Aires - A Argentina é um país de julgamentos. Agora mesmo estão sendo julgados antigos ditadores, generais que ordenaram assassinatos e roubos de recém-nascidos, agentes das forças armadas e da polícia que participaram do terrorismo de Estado durante a ditadura cívico-militar que imperou entre 1976 e 1983. E, como se fosse pouco, um ex-presidente, o frouxo e confuso Fernando de la Rúa (dezembro 1999-dezembro 2001), aquele que foi posto para fora por manifestações populares e escapou da Casa Rosada pelo telhado, está no banco dos réus, acusado de subornar senadores peronistas, de oposição, para que votassem a favor da nova legislação trabalhista.

Com tanto vai-vem, com tanto entra e sai de tribunais, uma sentença determinada por um tribunal de Córdoba, a segunda província e a segunda maior cidade do país, abriu espaço e conquistou atenções: num julgamento considerado histórico num país de julgamentos históricos, a Justiça cordobesa condenou a três anos de prisão (que serão cumpridos em trabalhos sociais) um latifundiário e o piloto de um avião que fumigou plantações de soja numa região urbana. Dois componentes químicos – endosulfán e glifosato – foram espalhados, em 2004 e 2008, nos inseticidas fumigados pelo piloto Edgardo Pancello nas plantações de soja de Francisco Parra, vizinhas ao bairro de Ituzaingó, em Córdoba.

Foi a primeira vez que a Argentina condena o uso de glifosato, produzido pela multinacional envenenadora Monsanto – a mesma que desenvolveu o ‘agente laranja’ utilizado pelos Estados Unidos na guerra do Vietnã e produz sementes transgênicas utilizadas em vários países, o Brasil inclusive.

É o resultado de uma luta de dez anos dos moradores de Ituzaingó e de outras localidades argentinas, que denunciam as conseqüências do uso do glifosato nos agrotóxicos produzidos pela Monsanto e fumigados a torto e a direito país afora. O embriologista argentino Andrés Carrasco, que há anos denuncia os altíssimos riscos de contaminação do agrotóxico Roundup, fabricado pela Monsanto à base de glifosato, já havia antecipado, à exaustão, o que o tribunal de Córdoba agora concluiu: quem usa esse produto comete crime ambiental gravíssimo.

Contra todos os argumentos da envenenadora multinacional, o tribunal de baseou em dados inquestionáveis: de 142 crianças moradoras de Ituzaingó que foram examinadas, 114 contêm agroquímicos em seu organismo, e em altas quantidades. Foram constatados ainda 202 casos de câncer provocados pelo glifosato, dos quais 143 foram fatais num lapso curtíssimo de tempo. Houve, em um ano, 272 abortos espontâneos. E dos nascidos, 23 sofrem deformações congênitas. Moram em Ituzaingó pouco mais de cinco mil pessoas, o que dá uma dimensão clara dos males sofridos.

A cada ano que passa cerca de 280 milhões de litros de Rondup – ou seja, de glifosato – são despejados nos campos argentinos. São cerca de 18 milhões de hectares aspergidos ou fumigados nas plantações de soja transgênica, que significam 99% de tudo que o país produz. O mais brutal é que essa soja nasce de sementes geneticamente modificadas, produzidas pela própria Montanto. O glifosato contido no Roundb destrói tudo – menos a semente.

Ou seja, a multinacional do veneno criou uma semente que é a única que resiste ao agrotóxico produzido pela mesma indústria. Até agora, as denúncias de Andrés Carrasco, diretor do Laboratório de Embriologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires, haviam esbarrado num muro aparentemente intransponível: em 1996, o glifosato foi autorizado por lei na Argentina, durante o governo de Carlos Menem.

Detalhe: a lei foi aprovada a toque de caixa tomando como base estudos financiados pela própria Monsanto. Das 135 páginas do tal estudo, 108 estavam escritas em inglês. Sequer se deram o trabalho de traduzi-las.
Há outras denúncias, há outros processos. Também em Córdoba foram detectados casos assustadores na localidade de Matabrigo, cercada de plantações de soja transgênica fumigadas com glifosato.

O glifosato continua sendo usado em campo aberto. Mas, na Argentina, já não poderá mais ser aplicado em áreas próximas às zonas urbanas. Além de abrir jurisprudência no país, a sentença do tribunal cordobês abre um precedente importante para milhares de processos em andamento em toda a América Latina.

Aqui no Brasil, nada muda. O veneno continua sendo um dos motores principais do agronegócio. Em nosso país, o volume de pesticidas e agrotóxicos utilizados no campo é mais de três vezes superior ao da Argentina. Somos campeões mundiais de veneno, e tudo continua igual. A Monsanto continua, impávida, envenenando o dia a dia de milhões de brasileiros.

Aliás, e por falar em Monsanto: alguém se preocupou em saber como anda a questão da soja transgênica semeada no Paraguai e fumigada ou aspergida com glifosato? Ou seja, alguém se preocupou em saber até onde a reforma agrária defendida pelo deposto presidente Fernando Lugo afetaria os interesses da Monsanto no país?



terça-feira, 21 de agosto de 2012

RACISMO EXPLÍCITO NA FOLHA DE SÃOI PAULO

                          COTAS: BASTA DE RACISMO

Artigo assinado por Luiz  Felipe Pondé “Basta! Na Folha de São Paulo (20 de agosto 2012) é um alerta à população negra para ficar atenta de que os racistas empedernidos continuam à solta insultando , menosprezando e perseguindo o nosso povo. O racista Luiz Felipe Pondé diz, textualmente, que é um “ tipo de praga” ....” cotas de 50% nas universidades federais para índios, negros e pobres” e que “ nós,  contribuintes não podemos nos defender dessa lei das cotas”. Negros e índios para esse nazi-fascista são pragas. E ele tem a desfaçatez, a cara-de-pau de dizer que a lei das cotas “ é uma das assinaturas do fascismo em nossa época”. Fascista é Luiz Felipe Pondé que se aproveita do privilégio de ter uma coluna numa mídia conservadora que não nos dá esse mesmo espaço para nos pronunciar.; para nos atacar. Espero que a tão decantada  liberdade de expressão apregoada pelos donos de jornais rádios e tvs, seja respeitada e publiquem essa nossa manifestação.
“ O fascismo não morreu...” diz Pondé em seu artigo; claro que não morreu, tanto é que permitem manifestações nazi-fascistas e racistas como o artigo Basta. Por que esse ódio contra os negros, os índios e os pobres! Negros e pobres trabalhadores também pagam impostos, já descontados na fonte e nada recebem em troca. A universidade pública há muito está privatizada, a serviço das elites cujos filhos estudam nos melhores colégios e frequentam caros cursinhos. Basta...Basta, sim de raivosos racistas e nazifascistas enrustidos!
Engº Agrº e Jornalista  Valdir Izidoro Silveira
Presidente do Instituto AfroBrasileiro do Paraná
RG: 4336469-3-SSP-PR


              

CÓDIGO FLORESTAL: RISCOS DE RETROCESSO

                CÓDIGO FLORESTAL: MEDIDA PROVISÓRIA 571 E O RISCO DE REROCESSO

Alguns ruralistas atrasados, encabeçados pela senadora Katia Abreu e apaniguados por uma bancada ruralista eleita com o apoio financeiro deste segmento querem promover o retrocesso ao nosso Código Ambiental. Querem acabar com a proteção às APPs nas margens dos rios não perenes. Esses carrascos do meio ambiente estão dando um tiro no pé porque também perdem com a ampliação dos desmatamentos. Alguns sectários ruralistas e seus lacioas no congresso nacional , antes atacavam as florestas. Agora, querem acabar com as águas; esse bem mais precioso da vida. Sem água, não há produção, não há vida.
É intolerável, inadmissível essa gana insana de acabar com a proteção a rios temporários, ampliando o desmatamento, comprometendo a produção.  O mundo está procurando outro modelo de produção e alguns irresponsáveis insistem em nos colocar na vanguarda do atraso.
Precisamo derrotar  os que têm os votos do atraso. Os ladrões, os assassinos da natureza querem rever o que já estava decidido.  Segundo o senador Jorge Viana “ A desproteção a rios temporários nunca foi tentada e o dispositivo que garantia as APPs estava no texto original aprovado na câmara, no Senado e consta da MP 571. A turma do correntão e da motosserra, anteriormente queriam legalizar áreas desmatadasa ilegalmente como consolidadas. Agora, querem ampliar os desmatamentos. A Presidenta Dilma, que já deu demonstração  de determinação, precisa ser firme.  Se as regras, mínimas e básicas, ambientais  continuarem a serem desrespeitadas, violentadas, enfim rasgadas, todos perderão, inclusive os produtores rurais os quais alguns farsantes dizem defender.   

MILHO TRANSGENICO NÃO RESISTE A SECA

A QUEBRA DA SAFRA DE MILHO NOS EUA, A AVICULTURA E A SUINOCULTURA  BRASILEIRA

Toda a cadeia produtiva está sendo fragilizada pela quebra da produção do milho nos EUA. Primeiramente vamos fazer uma pequena digressão sobre as perdas do milho causada pela “seca”. É preciso que todos saibam que essa quebra do milho não resistente  a quaisquer variações de altas temperaturas é uma característica do milho transgênico que tras na sua bagagem genética um princípio ativo semelhante aos dessecantes muito usados na década de setenta na cultura da batata. A resistência ao glifosato, veneno poderoso que circula na seiva do milho transgênico, faz com que a planta fique menos resistente a seca; coisa que não acontece com as espécies convencionais. A Basf, a Syngenta e a Monsanto não falam sobre isso; escondem do produtor. Por que¿ Porque essas multinacionais sempre ganham, sejam quais forem as situações. Vendem seu “pacote tecnológico”(¿) veneno e semente; controlam toda a cadeia de comercialização de grãos através dos seus parceiros de negócios Bunge, Cargill, Dreifus e outras treidinguis que, por incompetência e ou outras razões inconfessas, lhes entregam a preços módicos toda a produção de milho e soja. Não conseguimos entender, ainda,  porquê o sistema cooperativista do sul do país age assim! Tem a força da produção nas mãos e estão reféns dos grandes “ gigantes” e comerciantes dos grãos. Quando ocorrem fenômenos climáticos adversos, como agora acontece com o milho, eles jogam como querem, dão as cartas a seu bel prazer porque tem nas mãos a grande maioria dos estoques. Ai o preço vai às nuvens e a cadeira produtiva da avicultura e suinocultura sofre amargamente. Isso lhes beneficia porque o milho e a soja são exportados para a matriz – EUA-, que terá a sua disposição as matérias primas necessárias para os setores avícolas, bovinos e suínos, a preços compatíveis com seus custos, Aos aliados beócios do agronegócio multinacional ficam as perdas, o fechamento de abatedouros, o desemprego e o desespero dos agricultores integrados. As lideranças da agropecuária estão na linha do dito popular: “ cego é aquele que não quer ver”! Ou será que estão sendo pagos para não ver!

REINO UNIDO E EUA: OS PIRATAS DO SÉCULO XXI

O Reino Unido como "estado canalha"

REINO por Atilio A. Boron [*]
A partir de fins do século passado, ganhou crescente aceitação na opinião pública internacional a expressão "estado canalha". Incentivado pela máquina propagandística norte-americana, o conceito tinha como objetivo satanizar os países hostilizados por Washington, com a evidente intenção de justificar as agressões do império. Nesta lista estavam inclusos Afeganistão, Coreia do Norte, Cuba, Iraque, Irã, Líbia, Sérvia-Montenegro, Sudão e Síria. Atualmente, a listagem se reduziu a cinco países, porque graças às políticas de promoção de "mudanças de regime" (eufemismo para evitar dizer "intervenção aberta dos EUA"), Afeganistão, Iraque, Líbia e Sérvia-Montenegro foram incorporados à categoria de nações democráticas. O Sudão, por sua vez, foi dividido em dois e a região rica em petróleo se converteu em Sudão do Sul. O resto continua sendo um "estado canalha".

Porém, as reviravoltas da história ou a "astúcia da razão" hegeliana fizeram com que hoje esse termo se volte contra seu criador. Os estigmatizados o eram por sua pretensa violação aos direitos humanos, seu apoio ao terrorismo e suas armas de destruição maciça constituíam ameaças letais à comunidade de nações. Cuba, a maior exportadora mundial de professores e médicos permanece nessa lista da infâmia até os dias de hoje! Em síntese, eram governos que violavam a legalidade internacional e, por isso mesmo, a obrigação dos Estados Unidos e seus aliados era acabar com esse flagelo. No entanto, fora dois eminentes intelectuais norte-americanos, Noam Chomsky e William Blum, e um cineasta, Oliver Stone, que desconstruíram o argumento da Casa Branca ao fundamentar as razões pelas quais o principal "estado canalha" do planeta e a maior ameaça terrorista à paz mundial não era outro senão os Estados Unidos.

O Reino Unido não fica atrás como "estado canalha". Nos últimos tempos fez mais que o suficiente para dividir o pódio com seu descendente do outro lado do Atlântico. A evidência é espantosa e se algo faltava às suas reiteradas manifestações de desprezo perante a legalidade internacional, representada pelas resoluções da Assembleia Geral e o Comitê de Descolonização das Nações Unidas, no caso das Ilhas Malvinas (bem como em mais outros 9 casos, totalizando 16), a atitude de Londres em relação à Julian Assange acaba com qualquer dúvida sobre o assunto. Seria possível afirmar que, com a gestão de David Cameron, o Reino Unido se converteu em um autêntico "violador em série" de leis e tratados internacionais.

Bravatas, como o envio do destróier Dauntless às Malvinas, empalidecem diante da denúncia do chanceler equatoriano Ricardo Patiño afirmando que o governo britânico transmitiu a Quito uma "ameaça expressa e por escrito de que poderiam assaltar nossa Embaixada do Equador em Londres caso não entregassem Julian Assange". O Secretário de Assuntos Estrangeiros do RU ratificou, posteriormente, essa ameaça que viola a Convenção de Viena, onde se estabelece a inviolabilidade das sedes diplomáticas (extensiva à residência dos embaixadores, automóveis das embaixadas e às bagagens diplomáticas), coisa que nem os sanguinários ditadores como Jorge R. Videla e Augusto Pinochet atreveram a desrespeitar. Basta lembrar que o ex-presidente Héctor Cámpora ficou refugiado na embaixada do México em Buenos Aires durante cinco anos e, quando obteve asilo político, saiu do país sem ser molestado. No entanto, Londres assegurou, ainda que o Equador já tenha concedido o asilo a Assange, não o deixará sair da embaixada.

Assim, transgride o que explicitamente estabelece a Convenção sobre o Estatuto dos Refugiados que o próprio RU assinou, descumprindo na prática com sua desobediência. É que o delito cometido por Assange tornou-se imperdoável ao tornar pública a corrupção e os crimes cometidos e mantidos em segredo pelo império. Em consequência, os Estados Unidos vem mobilizando suas forças a nível mundial para acossá-lo, ainda que seja violando todas as leis e tratados internacionais e atropelando todas as liberdades e direitos humanos, para dar a ele o castigo que merece.

A imprensa hegemônica de todo o mundo aplaude a "coragem de Londres". É que o RU é um dócil peão da estratégia imperial, como também o é o atual governo sueco e, pior ainda, o da Austrália, país do qual é oriundo Assange e que, de maneira escandalosa, ignorou o caso. Claro, em novembro de 2011, Barack Obama anunciou que enviaria uma tripulação de 2.500 marines a uma nova base a ser inaugurada em Camberra, na Austrália, como primeiro passo de uma estratégia muito mais ambiciosa para conter o "expansionismo chinês" nesse país. Diante disso, como poderia o governo australiano preocupar-se com a sorte do atualmente mais famoso de seus cidadãos?
17/Agosto/2012

[*] Sociólogo, professor universitário, argentino.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

LATIFUNDIÁRIOS BRASILEIROS APOIARAM O GOLPE NO PARAGUAI



As mentiras paraguaias das elites brasileiras

20.Ago.12
O destacado dirigente do MST brasileiro põe os pontos nos ii acerca das razões do entusiástico alinhamento da grande burguesia brasileira com o golpe de Estado que depôs o Presidente Lugo: “O maior conflito do Paraguai é reaver a terra usurpada por fazendeiros brasileiros. O país vizinho “cedeu” a estrangeiros 25% do seu território cultivável.”
Mal havia terminado o golpe de Estado contra o presidente Fernando Lugo e flamantes porta-vozes da burguesia brasileira saíram em coro a defender os golpistas.
Seus argumentos eram os mesmos da corrupta oligarquia paraguaia, repetidos também de forma articulada por outros direitistas em todo continente. O impeachment, apesar de tão rápido, teria sido legal. Não importa se os motivos alegados eram verdadeiros ou justos.
Foram repetidos surrados argumentos paranoicos da Guerra Fria: “O Paraguai foi salvo de uma guerra civil” ou “o Paraguai foi salvo do terrorismo dos sem-terra”.
Se a sociedade paraguaia estivesse dividida e armada, certamente os defensores do presidente Lugo não aceitariam pacificamente o golpe.
Curuguaty, que resultou em sete policiais e 11 sem-terra assassinados, não foi um conflito de terra tradicional. Sem que ninguém dos dois lados estivesse disposto, houve uma matança indiscriminada, claramente planejada para criar uma comoção nacional. Há indícios de que foi uma emboscada armada pela direita paraguaia para culpar o governo.
Foi o conflito o principal argumento utilizado para depor o presidente. Se esse critério fosse utilizado em todos os países latino-americanos, FHC seria deposto pelo massacre de Carajás. Ou o governador Alckmin pelo caso Pinheirinho.
O Paraguai é o país do mundo de maior concentração da terra. De seus 40 milhões de hectares, 31.086.893 ha são de propriedade privada. Os outros 9 milhões são ainda terras públicas no Chaco, região de baixa fertilidade e incidência de água.
Apenas 2% dos proprietários são donos de 85% de todas as terras. Entre os grandes proprietários de terras no Paraguai, os fazendeiros estrangeiros são donos de 7.889.128 hectares, 25% das fazendas.
Não há paralelo no mundo: um país que tenha “cedido” pacificamente para estrangeiros 25% de seu território cultivável. Dessa área total dos estrangeiros, 4,8 milhões de hectares pertencem a brasileiros.
Na base da estrutura fundiária, há 350 mil famílias, em sua maioria pequenos camponeses e médios proprietários. Cerca de cem mil famílias são sem-terra.
O governo reconhece que desde a ditadura Stroessner (1954-1989) foram entregues a fazendeiros locais e estrangeiros ao redor de 10 milhões de hectares de terras públicas, de forma ilegal e corrupta. E é sobre essas terras que os movimentos camponeses do Paraguai exigem a revisão.
Segundo o censo paraguaio, em 2002 existiam 120 mil brasileiros no país sem cidadania. Desses, 2.000 grandes fazendeiros controlam áreas superiores a mil ha e se dedicam a produzir soja e algodão para empresas transnacionais como Monsanto, Syngenta, Dupont, Cargill, Bungue…
Há ainda um setor importante de médios proprietários, e um grande número de sem-terra brasileiros vivem como trabalhadores por lá. São esses brasileiros pobres que a imprensa e a sociologia rural apelidaram de “brasiguaios”.
O conflito maior é da sociedade paraguaia e dos camponeses paraguaios: reaver os 4,8 milhões de hectares usurpados pelos fazendeiros brasileiros. Daí a solidariedade de classe que os demais ruralistas brasileiros manifestaram imediatamente contra o governo Lugo e a favor de seus colegas usurpadores.
O mais engraçado é que as elites brasileiras nunca reclamaram de, em função de o Senado paraguaio sempre barrar todas as indicações de nomes durante os quatro anos do governo Lugo, a embaixada no Brasil ter ficado sem mandatário durante todo esse período.
JOÃO PEDRO STEDILE, 58, economista, é integrante da coordenação nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) e da Via Campesina Brasil

A POLITICA DA PIRATARIA CONTRA O EQUADOR


TODA A AMÉRICA LATINA APOIA O EQUADOR
O Conselho de Ministros e Ministras de Relações Exteriores da UNASUL, reunido em Guayaquil, manifestou a sua solidariedade e apoio à soberania do Equador na sua declaração de 19 de Agosto. Por sua vez, o IX Conselho Político Extraordinário da Aliança Bolivariana emitiu dia 18 uma declaração sobre "a inviolabilidade da missão diplomática do Equador em Londres e de apoio ao direito soberano de conceder asilo diplomático ao cidadão Julian Assange" . Reforça-se assim a rede de solidariedade perante a prepotência do Foreign Office britânico, que ameaça invadir a Embaixada do Equador com tropas de assalto. A arrogância do governo britânico para com o Equador está na mesma proporção do seu servilismo para com o amo de Washington.

A Declaração do Governo da República do Equador sobre a solicitação de asilo de Julian Assange é uma peça de rigor jurídico, lucidez e dignidade. Finalmente foi concedido asilo a um dos maiores expoentes do jornalismo de todos os tempos e isso é motivo de alegria para todos os que consideram que a liberdade de informação é mais do que as notícias pasteurizadas servidas pelos media empresariais. As perseguições monstruosas contra Assange, orquestradas pelo imperialismo com base em pretextos ridículos, receberam assim a resposta merecida e digna. Agora é preciso que o governo britânico dê o salvo-conduto necessário para a saída de Assange rumo ao Equador.
O governo Cameron poderá ser renitente, tal como o foi governo salazarista com o General Humberto Delgado. Este, durante longos meses teve de permanecer na Embaixada do Brasil em Portugal, impedido de ir para o Brasil. Foi graças à firmeza do Embaixador Álvaro Lins e à correcção do governo brasileiro da altura que a sua saída foi possível.
A primeira batalha, a concessão do asilo, está ganha. Agora falta a segunda.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

MERCOSUL, VENEZUELA E LUTA DE CLASSES

Mercosul, Venezuela e luta de classes
(Nota Política do PCB)
A recente entrada da Venezuela no Mercosul – pedida, oficialmente, ainda em 2006, por aquele país – além de alterar profundamente a estrutura, o funcionamento e o potencial econômico do bloco, pode representar uma virada nas relações políticas e econômicas entre os países da América Latina e tem repercussões diretas na luta de classes.
                                                                  
O Mercosul foi criado, em 1991, com a assinatura do “Tratado de Assunção”. O Tratado foi assinado sob a influência da herança de governos ditatoriais recém findos nos países signatários e seu “entulho” autoritário, que incluía acordos assinados e não assinados que favoreceram a repressão e beneficiaram segmentos das respectivas burguesias, como no caso das terras de brasileiros no Paraguai. A criação do Mercosul se deu no início de uma década de fortíssima hegemonia neoliberal, refletindo, assim, as políticas de governo então predominantes.

Foi criado um mercado comum, para bens e serviços e, naquele ano, o comércio do Brasil com os demais membros do bloco alcançou a cifra de 4,5 bilhões de dólares, tendo atingido, em 2010, a casa de 39,2 bilhões (com superávit de 6 bilhões para o Brasil). O bloco mantém, ainda, como Estados Associados, desde 2004 – com direito a algumas regalias – o Chile, o Peru, a Bolívia, a Colômbia, o Equador e a Venezuela, esta agora como membro pleno.

Com a exceção de Brasil e Argentina, que apresentam alguma complementariedade nas estruturas produtivas e são de porte relativamente próximo – o PIB da Argentina equivale a pouco mais de 1/3 do PIB brasileiro –, as desproporções econômicas e sociais entre estes dois países, Uruguai e Paraguai são imensas. Some-se a este fator a falta de tradição em planejamento – interno e internacional –, nos planos econômico e social, as grandes diferenças nas leis, outras dificuldades e a história recente de grande instabilidade política no Paraguai.

Ganharam, com o Mercosul, as grandes empresas, que puderam especializar suas linhas de produção e ampliaram seus mercados e que puderam, no caso dos grupos brasileiros e argentinos, pagar salários aviltados com a entrada de muitos imigrantes uruguaios e paraguaios (e dos demais países vizinhos), obtendo, assim, maior exploração da força de trabalho. Ganhou a burguesia, cujos interesses estavam representados nos respectivos governos.

Por outro lado, com o tempo, houve um certo amadurecimento nas relações entre os membros do bloco, consolidou-se o Conselho do Mercado Comum, seu órgão superior, e outras instâncias administrativas. Muitas dificuldades foram superadas. Pode-se afirmar que a existência do Mercosul fortaleceu os países membros no campo da política internacional e, de certa forma, reduziu a vulnerabilidade das economias da região à crise e às oscilações das economias mais fortes do sistema, como a européia e a norteamericana.

A entrada da Venezuela, como declarou, recentemente, o presidente Mujica, do Uruguai, não se deu por motivações de governantes, mas sim por razões de Estado, em que pesem as diferenças significativas nas visões políticas presentes nos atuais governos. O Mercosul forma agora um bloco de quase 270 milhões de habitantes, com um PIB conjunto de cerca de 2,8 trilhões de dólares, capaz de enfrentar, em melhores condições, como um pólo econômico e político mais forte, as disputas políticas no plano internacional e as dificuldades do mercado mundial.

É certo que o Mercosul segue existindo como uma forma de organização da exploração capitalista e que, na condução do bloco, predominam os interesses dos grandes grupos econômicos capitalistas, em especial os interesses das grandes empresas brasileiras, de diversos setores, incluindo desde as grandes construtoras, a indústria de bens de consumo duráveis e muitos outros. É certo que esta tenha sido a principal motivação do Brasil e seu governo social-liberal para apoiar a entrada da Venezuela, além  do reforço das pretensões hegemonistas brasileiras na região.

Mas, ao mesmo tempo, abre-se o espaço para o combate aos golpes de Estado, amplia-se o leque de possibilidades para que governos progressistas, como os da Venezuela, Bolívia e do Equador, possam também se fortalecer para enfrentar as ameaças de boicotes econômicos, intervenções e agressões armadas que caracterizam a política dos EUA para a América Latina. Estando no Mercosul, a Venezuela não mais dependerá comercialmente da Colômbia, um estado terrorista, o maior aliado do imperialismo norte-americano na América do Sul.

A hora é de propor a entrada do Brasil na ALBA, para, fortalecendo-se esta iniciativa, sejam reforçados seus aspectos antiimperialistas e sejam criadas as condições para uma integração soberana de todos os países latinoamericanos, rompendo de vez com o isolamento imposto a Cuba pelos Estados Unidos e apontando para a sua transformação num grande bloco comum latinoamericano. O momento exige a proposição de   bandeiras de luta comuns aos trabalhadores de todos os países da região, exige o acirramento da disputa pela hegemonia ideológica e política no plano continental, apontando para a superação do capitalismo.
PCB – Partido Comunista Brasileiro
Comissão Política Nacional

UM JUIZ A FAVOR DOS PODERO$O$ DESMATADORES



Recebi, mensagem abaixo, dos companheiros do Greenpeace e repasso.

"Olá valdir izidoro,
Há duas semanas, o juiz Robson Barbosa de Azevedo condenou o Greenpeace por danos morais contra a senadora Katia Abreu, presidente da CNA, que ajuizou a ação após protesto realizado no Senado.
Em 2009, nós chamamos a líder do agronegócio de “miss desmatamento” por apoiar um novo Código Florestal que estimula o aumento da destruição de nossas florestas. Vamos recorrer, confiante na Justiça e em nosso direito constitucional de trabalhar pela proteção do meio ambiente. O Brasil merece uma agricultura mais sustentável, justa e com maior produtividade, e não precisa acabar com a vegetação natural para isso.
Se condenados, cumpriremos a decisão. Mas não nos calaremos contra aqueles que não respeitam o bem comum e o direito da sociedade de ter um Brasil verde, limpo e justo.
Não se cale também. Mande seu recado para os políticos de Brasília: chega de destruir as florestas do Brasil. Divulgue a petição por uma lei do desmatamento zero."

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

CHAVEZ VENCERÁ O IMPÉRIO E O PREMIO NOBEL DA PAZ(?) COM AS MÃOS ENSANGUENTADAS


El invencible Hugo Chávez
  

La reelección del presidente venezolano Hugo Chávez en los comicios del 7 de octubre es confirmada por todas las encuestas con una ventaja de entre 17 y 27 puntos. Estudios realizados por el estadunidense Peter Greemberg, asesor del candidato del imperialismo y la contrarrevolución Henrique Capriles Radonsky, le otorgan al líder venezolano entre 13 y 18 puntos de ventaja, imposibles de remontar.
Pero más importante que el dato frío es el sentido profundo de lo que expresa. Incomparable con una distancia semejante si se tratara de una elección en otros muchos países del mundo. Y es que no hay número que pueda dar cabal idea del cariño, la simpatía y la admiración que continúa despertando Chávez en el pueblo venezolano después de 14 años en la presidencia, de haber sido ganador de doce de trece desafíos electorales –entre ellos un referendo revocatorio-, de soportar el costo económico de la escalada subversiva yanqui-patronal coronada por el golpe de Estado y el golpe petrolero y una de las más prolongadas y sistemáticas campañas de linchamiento mediático internacional. No hay cifra que pueda medir la conciencia política alcanzada en estos años por los venezolanos, que votan por un abanderado explícito del socialismo. La pregunta es qué hace posible este fenómeno político.
Venezuela llegó a tener uno de los PIB per cápita más altos de América Latina en los años del boom petrolero de los setentas pero se distribuía de manera extremadamente desigual y una parte importante de su población permanecía sumida en la marginación, la ignorancia, la insalubridad y la pobreza. Ello es revelador del menosprecio de la oligarquía por los pobres, en su mayoría negros y mestizos, y también de su racismo incurable. Situación agravada considerablemente cuando la caída de los precios del petróleo coincidió con una de las más crudas formas de aplicación del neoliberalismo en América Latina. Se trató de un plan deliberado de Washington en contubernio con la oligarquía para apropiarse de las empresas públicas –el petróleo en la mira- mediante la imposición de planes de ajuste del Banco Mundial(BM) y el Fondo Monetario Internacional(FMI) para endeudar al país de por vida. Un día, durante el gobierno del socialdemócrata Carlos Andrés Pérez, los trabajadores se percataron al salir de su casa que el nuevo precio del trasporte público superaba lo que iban a ganar en la jornada. El alza se extendía a muchos otros artículos de primera necesidad y el país se incendió. El caracazo(1989), sublevación popular espontánea contra este asalto inaudito, condujo al pronunciamiento militar del entonces desconocido teniente coronel Chávez(1992) y desembocó en el gran movimiento de masas que lo alzó a la presidencia en 1998.
Una gran conquista del gobierno bolivariano fue la rápida cancelación de la deuda contraída por los gobiernos neoliberales con el BM y el FMI. Esto fue posible porque Chávez revivió a la OPEP y logró dignificar los precios del crudo, de modo que el Estado dispuso de fondos suficientes para pagar el adeudo y canalizar por primera vez en la historia venezolana el grueso de la renta petrolera al desarrollo social y económico. Con estos fondos y decisiva voluntad política se liquidó el analfabetismo, aumentó considerablemente la matricula escolar en todos los niveles de enseñanza, se llevó la asistencia médica a millones que no la recibían, se financian cooperativas y pymes, nuevas fábricas y proyectos agropecuarios. Venezuela ha triplicado el PIB de 1998 y salvo un interludio en 2009 y 2010 su economía ha continuado pujante en medio de la crisis internacional y crece 5 por ciento este año. El salario mínimo es el más alto de la región y en las tiendas del Estado los productos de la canasta básica cuestan la mitad. Desde 2011 el gobierno ha construido 213 mil viviendas. Chávez es líder de la integración latinoamericana, que se potenciará con el ingreso de Caracas al Mercosur.
Capriles ha intentado apropiarse de consignas del chavismo y habla de combatir una pobreza cuyos rezagos se deben únicamente al saqueo de Venezuela por la oligarquía de la que él y su familia son ilustres miembros. Llegó a decir que imitaría el modelo de Lula sin saber que el brasileño iba a dar su apoyo rotundo a la reelección del bolivariano.
El secreto de Chávez es que el pueblo lo ve como su expresión más pura, con él entró a Miraflores y no está dispuesto a marcharse. Podrá faltar quien sabe cuándo, pero quedará su impronta.
Fonte: rebelion.org

domingo, 12 de agosto de 2012

DAS CALUNIAS ÀS REALIDADES


A situação na Colômbia e o projeto das FARC-EP
Influentes media norte-americanos manifestaramas
por Miguel Urbano Rodrigues
Mídias  influentes norte

Mídias influentes norte-americanas  manifestaram nas últimas semanas inquietação com a situação político-econômica e militar na Colômbia, o aliado preferencial dos EUA na América Latina, apresentado habitualmente como modelo democrático para o Hemisfério.

A grande Marcha Patriótica, promovida pelo Movimento Colombiano para a Paz com o apoio de dezenas de organizações democráticas, demonstrou o repúdio do povo colombiano por um sistema de poder que, sob uma fachada institucional democrática, atua como neofascista. O desrespeito pela soberania de estados vizinhos é prática rotineira do governo de Bogotá.
As FARC-EP expressaram bem essa realidade ao defenderem a criação de uma ampla frente de resistência capaz de unificar na luta as forças que combatem o regime oligárquico, e mobilizar os trabalhadores contra o sistema em grandes ações de massas.

A lenda negra, forjada pelo imperialismo, que difunde da guerrilha a imagem de uma organização terrorista ligada ao narcotráfico, tem dificultado muito a concretização desse objetivo. AS FARC são acusadas de radicalismo e o governo repete exaustivamente que o seu programa é utópico.

É falso.

AS FARC-EP defendem a unidade na luta do movimento operário, camponês, de sindicatos, de indígenas, negros, desempregados, mineiros, estudantes, pequenos e médios empresários, comerciantes, intelectuais, professores, partidos e movimentos de esquerda.

O seu programa não é radical.
No seu comunicado de 22 de Julho pp. o Secretariado do Estado-Maior Central das FARC-EP sintetiza num parágrafo esse programa:
"Um governo democrático, amplo, pluralista poderá, finalmente, cortar as amarras que atam os colombianos à horrível noite da violência. Possibilitar acordos de paz, construir umas forças armadas que defendam o interesses de todos os cidadãos e não os da casta antipatriótica, materializar uma existência democrática na qual a voz das maiorias seja a que determine o caminho a seguir, encaminhar o país para um desenvolvimento econômico baseado na produção e no trabalho de todos os colombianos, zelar pela saúde, a educação, o emprego e o bem-estar geral, sem favoritismos, entregar a terra a quem a queira e possa trabalhar, apoiados na sua atividade e crescimento, usar os recursos naturais para o bem comum, resgatar as nossas culturas e encontrar solução justa para os mais graves problemas sociais".
Por que recorreram as FARC-EP à luta armada, conscientes de que essa opção somente é hoje possível em condições históricas, geográficas e sociais excepcionais?

O Secretariado do seu Estado-Maior responde:
"Queríamos, sonhávamos com uma mudança pela via pacífica e democrática, mas todas as portas nos foram fechadas violentamente uma e outra vez desde o governo de Guillermo Leon Valencia. Hoje podemos garantir que um diálogo distante e nas costas do país, como pretende Santos, apenas contribuiria para intensificar mais a confrontação. Permanecemos atentos ao avanço da rebeldia popular e à organização dos debaixo. Com eles estaremos em todos os cenários a que os conduza a sua ação pela paz e a mudança. Seja qual for o rumo que o destino ofereça ao esforço para democratizar a Colômbia, hoje imensamente renovado e latente, as FARC-EP estarão sempre ao lado do nosso povo. Venceremos com ele, juramos".
A linguagem expressa bem o espírito de uma guerrilha. Uma guerrilha que se bate há meio século contra a oligarquia mais reacionária da América Latina, aliada do imperialismo.
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL: OPERAÇÃO OU BOICOTE PADRÃO?


Representante do sindicato da PRF, em entrevista a TV-RPC disse que caso o Governo não atenda as reivindicações da categori, eles voltam a " Operação Padrão" na  próxima quarta-feira. Ora, que operação padrão? É comum a gente passar nos postos da policia rodoviária federal e eles estão encastelados lá dentro e não dão a mínima para os transeuntes. Na rodovia para Joinville, na serra, os caminhões fazem fila tripla, com riscos a segurança e atrapalhando o tráfico; não se vê uma viatura da policia rodoviária federal; não há Operação Padrão. O que estão fazendo é BOICOTE PADRÃO, INSURGENCIA PADRÃO, PROVOCAÇÃO PADRÃO AO GOVERNO DILMA.
Presidenta PONHA O EXÉRCITO NA PONTE DA AMIZADE E EM LOCAIS ESTRATÉGICOS para que o País não pare porcausa do BOICOTE PADRÃO. Se a policia rodoviária quiser continuar a greve, que é um direito que lhes assiste, que fiquem em casa ou dentro do posto como o fazem costumeiramente!


OS GRANDES CRIMES DOS EUA: HIROSHIMA E NAGAZAKI

10-08-2012

Japón
Nagasaki llora a sus víctimas a 67 años del crimen nuclear



La ciudad japonesa de Nagasaki (suroeste) conmemoró este jueves el 67 aniversario del lanzamiento de la bomba atómica estadounidense que devastó la ciudad y causó decenas de miles de muertos, tan sólo tres días después del también ataque nuclear sobre Hisroshima (oeste).
A las 11.02 hora locales (02.02 GMT), momento en que la bomba estalló sobre la ciudad en el año de 1945, miles de personas congregadas en el “Parque de la Paz” guardaron un minuto de silencio, acompañado luego con varias campanadas, para recordar a las víctimas del ataque nuclear.
La bomba asesinó al instante a unas 70 mil japoneses, sin contar los otros miles de fallecidos y afectados por la radiación posterior.
El alcalde local, Tomihisa Taue, hizo un llamado a la comunidad internacional para avanzar hacia la prohibición de los arsenales atómicos.
Aunque este acto originó el establecimiento mundial de un tratado de prohibición de armas nucleares, el victimario de 1945, Estados Unidos, aún se niega a suscribirlo, al igual que Israel, otra potencia armamentística.
Los presentes solicitaron el Ejecutivo renovar la política energética nacional, alejada de la actividad nuclear, no sólo por el tema de Nagasaki, sino también por el accidente en la central de Fukushima (este) desatado tras por el terremoto y tsunami de marzo de 2011.
El primer ministro Yoshihiko Noda declaró hace tres días en Hiroshima, que su Gobierno “buscará a medio o largo plazo un régimen energético más seguro para los japoneses que gire en torno a una política básica basada en la reducción de la dependencia de la energía nuclear”.
Asimismo, recordó que al ser Japón el único país víctima de ataques nucleares, debe “liderar el debate internacional sobre el desarme nuclear y la no proliferación”.
El 9 de agosto de 1945, la bomba “Fat Man” estalló sobre Nagasaki, siendo el segundo ataque nuclear de la historia, después que Washington lanzase tres días antes otro artefacto atómico sobre la ciudad de Hiroshima (sur).
Según datos de la ciudad de Nagasaki, en marzo de este año quedaban vivos 39 mil 324 “hibakusha”, como se conoce a los supervivientes del ataque, cuya edad media es de 77,5 años.

DILMA, AS GREVES ,LULA E O "PANELAÇO"

Dizem as más linguas que  " Dilma bateu boca com Lula" por causa das greves " insufladas" pelos pelegos cutistas. Por outro lado também dizem que "as greves enfraquecem Dilma e fortalecem Lula" que quer voltar em 2014. Onde há fumaça, há fogo! Cabe comentar que todos tem o direito de ir e vir sem transtornos. Quem mora em São José dos Pinhais, na Borda do Campo, ficou proibido de sair de casa porque a Policia Rodoviária fechou o Contorno Sul. Também em Foz do Iguaçú, na Ponte da Amizade houve tumulto provocado pelos " grevistas" da polícia federal. Quando os SemTerra fecham rodovias protestando contra as péssimas condições de "vida" que co ntinuam enfrentando, toda a mídia grita pedindo medidas ágeis e truculentas contra os perseguidos pelas pololíticas agrárias que beneficiam grandes produtores, latifundiários e multinacionais do agronegócio. Aí vale a politica do Big Stik! Quando segmentos mais organizados, com melhores - e com - salários praticam esse tipo de ato, ai está tudo bem! Por que? Porque interessa "a mídia mafiosa" - segundo Mino Carta - e a segmentos de oposição, desestabilizar o governo de Dilma. Vejam o que aconteceu com Salvador Allende no Chile, " esquerdóides" e direita se reuniram em torno do "Panelaço" e deu no que deu!
A Presidentsa Dilma  tem que jogar pesado, chamar seus assessores diretos, o Ministro da Defesa e enquadrar os " grevistas" que estão querendo parar o País desrespeitando o direito de ir e vir dos consumidores e trabalhadores.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

NAGAZAKI: AS AMEAÇAS DO IMPERIALISMO CONTINUAM


 9 DE AGOSTO

 EM UM DIA COMO HOY FUE LANZADA LA SEGUNDA BOMBA ATOMICA SOBRE LA CIUDAD JAPONESA DE NAGASAKITAL VEZ LA HISTORIA RECUERDA MAS HIROSHIMA POR SER LA PRIMERALA SEGUNDA FUE EL CLARO MENSAJE  DE QUIEN SERIA EL DUEÑO DEL MUNDO A PARTIR DE ESE MOMENTO.   DIOS PROTEJA AL TIO SAM!!!!!!!!

Como dizia o grande Bertold Brecht: " Agora que voces viram no que deu, não se esqueçam de como tudo começou".
De mentira em mentira, de factóides em factóides, os EUA vão agredindo, matando e invadindo os países. Até quando??!

UMA DATA QUE A MIDIA IMPERIALISTA APAGOU

6 DE AGOSTO DE 2012 - Data que passou em branco. Por que? Porque só se lembram do holocausto do povo judeus, mas esquecem o holocausto do povo negro, do povo japones, vítimas dos racistas e imperialistas detentores do grande capital. São uns farsantes, pseudodemocratas!
6 DE AGOSTO DE 1945
DIA EM QUE OS EUA JOGARAM M BOMBAS ATÔMICAS SOBRE A POPULAÇÃO
DAS CIDADES JAPONESAS

As Bombas Atômicas que atingiram Hiroshima e Nagasaki mataram mais de 250.000 pessoas, e se tornou o maior massacre de civis da história moderna. Os nomes de Hiroshima e Nagasaki ficaram em nossas mentes, aqui estão algumas fotos que acompanham elas. Todos os dias, as imagens são uma mistura da devastação das terras e prédios. Imagens chocantes das ruínas, mas quanto as vítimas ?
As forças de ocupação Americana censuraram  as fotos das cidades bombardiadas. As fotos foram classificadas como secretas por muitos anos. Algumas imagens foram publicadas depois por diferentes meios, mas não sempre vistas juntas. Esse é o horror que eles não queriam que nós vissemos, e que nós NUNCA devemos  nos esquecer




segunda-feira, 6 de agosto de 2012

A FOTO DIZ TUDO


 
Mercenários pisoteiam a bandeira síria. 

























Fonte: resistir.info

Esses são " os patriotas, os resistentes" sírios que a imprensa ocidental defende e endeusa. Não passam de traidores e serviçais do imperialismo norte-americano e seus lacios.  

AS SACANAGENS DA MÍDIA MAFIOSA


Abaixo-assinado SOLIDARIEDADE A ANITA LEOCÁDIA PRESTES

Para:Povo brasileiro

SOLIDARIEDADE A ANITA LEOCÁDIA PRESTES

Manifestamos nossa irrestrita solidariedade à professora Anita Leocádia Prestes, diante da insidiosa manipulação de diversos meios de comunicação conservadores que tentam insinuar a ligação dela como envolvida no rumoroso processo conhecido como “mensalão”.
A manipulação consiste em não revelar o sobrenome e nem a fotografia de uma indiciada, chamada Anita Leocádia Pereira da Costa, para sugerir a impressão de que se trata da digna professora, cuja conduta impoluta e sólida formação ética e ideológica são conhecidas de todos aqueles que a conhecem.
Um importante portal de notícias chegou ao ponto de expor a fotografia de Anita Leocádia Prestes, ao lado de sua tia Ligia Prestes, irmã do Cavaleiro da Esperança. Apesar de este portal ter feito uma errata alguns dias depois, em espaço secundário, a foto de nossa estimada professora foi exposta durante dias em sua página principal, atribuindo-se a ela as acusações que pairam contra a sua homônima.
Estes “erros” de informação não são fortuitos. Trata-se de uma torpe campanha que tenta atingir não só a professora Anita Leocádia Prestes, mas também a irretocável imagem de seu pai, Luiz Carlos Prestes, símbolo maior da luta intransigente contra uma forma de sociedade em que a corrupção é sistêmica e a “liberdade de imprensa” é usada para alienar, manipular e sobretudo manter os privilégios das classes dominantes.

Rio de Janeiro, 2 de agosto de 2012

Os signatários