sábado, 29 de outubro de 2011

OBAMA: MEU IRMÃO NEGRO SUBMISSO



Cuba: o bloqueio e a imoralidade dos EUA

La Jornada, editorial de 26.10.2011  :: 29.10.11
A política do actual governo de Washington em relação a Havana em nada se distingue da do seu antecessor. Com o prosseguimento do embargo o actual mandatário estado-unidense, distinguido há dois anos com o prémio Nobel da Paz, atropela os mais elementares princípios éticos, humanos e civilizacionais, e age em sentido contrário ao sentimento maioritário da ONU.
Pelo vigésimo ano consecutivo, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU)
condenou, por esmagadora maioria – 186 votos a favor, dois contra, três abstenções – o bloqueio que os Estados Unidos mantêm há meio século contra Cuba. O resultado da votação de ontem é elucidativo acerca do isolamento diplomático da superpotência face a este prolongado conflito: com a excepção dos votos contrários do acusado e de Israel – cujo governo necessita do apoio estado-unidense para perpetuar esse outro atropelo ao direito internacional que é a ocupação ilegal dos territórios palestinos – e das abstenções das ilhas Marshall, Micronésia e Palaos, mais de 90 por cento dos estados membros da ONU – cujos governos provêm das mais diferentes ideologias económicas, políticas e sociais, e muitos dos quais têm sido aliados tradicionais de Washington e críticos do regime cubano – rejeitaram o intervencionismo, a imoralidade, a pretensão à extraterritorialidade e o anacronismo que constitui o embargo contra a nação caribenha.
É pertinente insistir-se em que, independentemente das opiniões que existam acerca do sistema político e económico cubanos, o bloqueio imposto pelos EUA é insustentável do ponto de vista legal, moral, humano e político: nas cinco décadas que já decorreram desde o seu início, esta medida prejudicou gravemente a nação caribenha, dificultou a alimentação, a saúde e a prosperidade do povo da ilha e provocou um enorme dano à sua economia. Segundo afirmou ontem o chanceler de Cuba, Bruno Rodriguez, o bloqueio já custou ao país caribenho uns 975mil milhões de dólares, fundamentalmente pela necessidade de adquirir alimentos, medicamentos, reagentes, sobressalentes para equipamentos médicos, instrumentos e outros bens em mercados distantes e, em muitas ocasiões, com recurso a intermediários, em consequência da proibição de negociar com empresas estado-unidenses e inclusivamente com associadas suas noutros países.
Para cúmulo, a persistência da medida constitui uma contradição com os acordos de livre comércio que Washington tem imposto em outras latitudes do continente e do mundo, uma vez que priva as empresas dos Estados Unidos e de outros países de legítimas oportunidades de negócio e de investimento na economia cubana.
Por outro lado nesta sessão da ONU voltou a brilhar a dupla moral que caracteriza a postura de Washington em relação à ilha com a insistência, formulada pelo representante desse país vizinho na ONU, Ron Godard, de que “o nosso objectivo (através do embargo) é alcançar um ambiente mais aberto em Cuba, melhorar os direitos humanos e as liberdades fundamentais”: para além de dever assinalar-se que tais exigências ofendem o princípio da não intervenção e os princípios básicos do respeito pela soberania e autodeterminação dos povos, que autoridade tem para as colocar um governo que tem tolerado e apoiado regimes tão insuportáveis como o da Arábia Saudita, o de Marrocos e o de Israel – entre muitos outros -, reconhecidamente regimes de carácter opressor e violadores sistemáticos dos direitos humanos.
Em resumo, com a continuidade da política que tem suscitado a rejeição por parte de praticamente toda a comunidade internacional, a administração encabeçada por Barack Obama acentuou a percepção do fracasso em cumprir as promessas de mudança com que se apresentou. Para além da eliminação de algumas das restrições a viagens e transferências de divisas impostas por George W. Bush, a política do actual governo de Washington em relação a Havana em nada se distingue da do seu antecessor. Com o prosseguimento do embargo o actual mandatário estado-unidense, distinguido há dois anos com o prémio Nobel da Paz, atropela os mais elementares princípios éticos, humanos e civilizacionais, e age em sentido contrário ao sentimento maioritário da ONU.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

POR QUE O IBAMA NÃO AUTORIZOU NO GOVERNO REQUIÃO?

Ibama autoriza dragagem do Canal da Galheta

"O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) expediu nesta quarta-feira (26) licença de instalação para que a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) realize a dragagem de manutenção dos pontos críticos do Canal da Galheta. Com isso, a Appa lançará, nos próximos 15 dias, o edital de licitação para a contratação da draga que irá realizar o serviço."
Fonte: blog Camapana
Estranho que agora o Ibama esqueça tudo o que arguiu durante o Governo Roberto Requião. Será que a Ilha do Mel não será prejudicada com as obras da dragagem? Com a palavra os técnicos do Ibama.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A INDUSTRIA DAS AÇÕES TRABALHISTAS

Gestão equivocada agravou problema com ações trabalhistas no porto

"Um dos principais motivos para o número de ações trabalhistas contra a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) saltar de mil para três mil nos últimos oito anos foi a postura política e administrativa adotada pelo governo passado na gestão do porto.
Foi o que afirmou nesta quarta-feira (26) o ex-procurador jurídico da autarquia Maurício Vítor de Souza, durante depoimento à CPI que investiga irregularidades nos portos paranaenses. Ele coordenou o setor entre 2009 e 2010.
Segundo Souza, que também foi chefe de gabinete do ex-superintendente Eduardo Requião, em 1993 o governo federal aprovou a lei 8630 visando regulamentar a atividade portuária no país." Essa noticia postada no blog do Campana esconde um pouco da verdade sovre o assunto. quando dirigi a Claspar torpedeei de todas as maneiras o comportamento do sindicato que defendias essas ações contra o poder público, no caso o Governo. Elascontinuam na Emater, na Claspar,na Codapar e outrasempresas do governo. Tem advogado ficando milionário com essas ações. Já não se faz sindicalismo como antigamente. Como nos EUA o sindicato do crime está agindo e quem perde com isso são os trabalhadores.

ESTUDANTES DE DIREITO ESTÃO ACOVARDADOS

STF decide que exame da OAB é constitucional

O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve nesta quarta-feira a necessidade de aprovação no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) como condição para o exercício da profissão. A decisão foi tomada no julgamento de uma ação do bacharel em direito João Antonio Volante.
Ele argumentou que a exigência era um desrespeito a quem tinha conquistado o diploma de graduação em Direito e, portanto, estaria apto para atuar. Por unanimidade, os nove ministros presentes à sessão discordaram da tese. A decisão terá de ser aplicada por outros juízes e tribunais no julgamento de casos semelhantes. As informações são da Agência Globo."  Essa noticia postadano blog do Campana mostra uma justiça mancomunada com os donos de cursinhos de Exame da Ordem. Esse Exame da Ordem é incosntitucional! Só não admitem aqueles que rasgam a nossa Constituição. Um jovem passa no vestibular , cursa quatro, cinco anos de faculdade, cola grau; e depois não vale nada! O Ministério Público não vai se pronunciarcontra esse estelionato nos cursos de advocacia?
E os estudantes, onde estão que não vão às ruas?

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

EUA: NA BUSCA PELO OURO NEGRO VALE TUDO!

EUA: O IMPÉRIO ASSASSINO

Uganda, a nova agressão militar dos Estados Unidos

Os Editores
26.Out.11 :: Editores


Explodiam as últimas bombas sobre a Líbia quando a Casa Branca tomou a decisão de intervir militarmente noutro país africano. A agressão teve por alvo o Uganda e passou quase despercebida; os media dedicaram-lhe menos atenção do que ao namoro de uma estrela de Hollywood.
O presidente Obama achou oportuno anunciar o desembarque em Uganda de tropas de combate dos EUA num discurso dirigido ao povo norte-americano.
«Foi necessário - afirmou - proceder à remoção de Joseph Kony do campo de batalha porque o exército de Resistência do Senhor» configura «uma ameaça para a segurança regional».
A sinuosidade do discurso presidencial torna indispensável a sua descodificação.
O exército a que se refere é um fantasma. O «inimigo» desta vez é uma mini guerrilha, na realidade uma seita religiosa sem base social, que opera no país há mais de 20 anos; Kony o seu teólogo.
Somente agora a Casa Branca tomou conhecimento da existência desses perigosos guerrilheiros.
Vai durar muito a permanência das tropas especiais estadunidenses? Obama dissipou dúvidas: «ficarão nos país tempo que for necessário». E acrescentou: os militares norte-americanos estão disponíveis para intervir no Congo e na República Centro Africana», se isso for solicitado por Estados da Região.
Esta nova intervenção militar dos EUA insere-se na estratégia que levou à criação do AFRICOM, o exército permanente americano para o Continente cujo comando funciona ainda na Alemanha, enquanto decorrem negociações para a sua instalação numa capital africana.
Os aliados europeus, Sarkozy, Merkel e Cameron, apoiam a estratégia imperial dos EUA cujas agressões justificam o rótulo que lhe colam já de IV Reich.
Observadores recordam que Hitler anexou a Áustria, garantindo que não tinha mais reivindicações. No ano seguinte, após Munique, ocupou a Checoslovaquia, anunciando uma era de paz. Em l939 invadiu a Polónia.
Até onde ira o imperialismo norte-americano? Invadiu o Iraque e o Afeganistão; patrocinou e financiou a agressão à Líbia, alegando a necessidade de proteger as populações numa intervenção humanitária; agora invade o Uganda, e ameaça a Síria e o Irão.
Lentamente, os povos, da Ásia à Europa e da América Latina à África, tomam consciência de que a barbárie imperialista representa hoje uma ameaça global à humanidade. Mobilizarem-se contra ela em defesa da civilização, da própria continuidade da vida é uma exigência da Historia.
OS EDITORES DE O DIARIO INFO 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

POVO LIBIO RESISTE

LÍBIA: A RESISTÊNCIA CONTINUA O martírio de Khadafi alvoroça os carrascos do povo líbio:   NATO, Klinton, Sarkozy, Cameron & transnacionais do petróleo, além dos seus serviçais locais, os bandos do CNT-Al Qaeda. O facto de se regozijarem com um assassinato mostra o nível ético a que chegaram. No plano moral já perderam a guerra há muito. A resistência de Sirte, sob os caça-bombardeiros da NATO, ficará como uma das páginas épicas da História. O heroísmo do povo de Sirte compara-se com o de Faluja, no Iraque, em ambos os casos submetidos à selvajaria fascista.
Mas o contentamento dos abutres poderá ser sol de pouca dura. A resistência do povo líbio à guerra neocolonial continua. A História da Líbia não acabou. Continua a haver um governo legítimo e uma resistência valorosa – tal como no Iraque, no Afeganistão e em todos os países sob a bota da ocupação imperialista.

Fonte: resistir.info

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A LIBIA NASMÃOS DO IMPERIALISMO


Agora que o bando ao serviço da CIA assassinou
Kadafi, que país se seguirá à Líbia?
por Paul Craig Roberts - rebelion.org

Se os planos de Washington tiverem êxito, a Líbia tornar-se-á mais um estado fantoche americano. A maior parte das cidades e infraestruturas foi destruída por ataques das forças aéreas dos EUA e dos seus fantoches da NATO. Firmas dos EUA e europeias agora obterão contratos sumarentos, financiados pelos contribuintes estado-unidenses, para reconstruir a Líbia. O novo parque imobiliário será cuidadosamente concedido a uma nova classe dirigente escolhida por Washington. Isto colocará a Líbia firmemente sob a pata de Washington.

Com a Líbia conquistada, o AFRICOM arrancará para os outros países africanos em que a China tem investimentos em energia e mineração. Obama já enviou tropas americanas para a África Central sob o pretexto de derrotar o Exército da Resistência de Deus, uma pequena insurgência contra o ditador vitalício. O porta-voz republicano da Câmara, John Boehner, saudou a perspectiva de mais uma guerra ao declarar que o envio de tropas dos EUA para a África Central "promove os interesses estado-unidenses de segurança nacional e a sua política externa". O senador republicano James Inhofe acrescentou uns litros de palração acerca de salvar "crianças ugandesas", uma preocupação que o senador não tem para com crianças da Líbia ou da Palestina, do Iraque, do Afeganistão e do Paquistão.

Washington ressuscitou o Jogo da Superpotência e está a competir com a China. Mas enquanto a China faz investimentos e ofertas de infraestrutura à África, Washington envia tropas, bombas e bases militares. Mais cedo ou mais tarde a agressividade de Washington em relação à China e à Rússia irá explodir nas nossas caras.

De onde está a vir o dinheiro para financiar o Império Africano de Washington? Não do petróleo líbio. Grandes porções do mesmo foram prometidas aos franceses e britânicos por lhe proporcionarem cobertura a esta última guerra aberta de agressão. Não de receitas fiscais de uma economia estado-unidense em colapso onde o desemprego, se medido correctamente, é de 23 por cento.

Como o défice do orçamento anual de Washington tão enorme como é, o dinheiro só pode vir das máquinas de impressão

A LIBIA NAS MÃOS DO IMPERIALISMO

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O LIXO HOSPITALAR IMPORTADO DOS EUA

O Governador de Pernambuco, Eduardo Campos(PSB), além de culpar os EUA pelo envio de lixo hospitalar ao seu Estado, chama de " bandido" o "empresário" pernambucano dono da empresa Na Intimidade Ltda e das Lojas Império do Forro de Bolso ALTAIR TEIXEIRA DE MOURA; esse o nome do "bandido", canalha, cafajeste e irresponsável. Além de tudo  ele afirmou, segundo Enio Noronha Raffin, em matéria publicada na Agencia Serra(18/10/11) que "exportou seus produtos para Angola entre os anos 2002 e 2009". Os órgãos da saúde nunca investigaram, nunca fiscalizaram as atividades desse "empresário"?
O homem está rico, milionário com os " serviços sujos"! Esse é mais um " caso sanguessuga" que a máfia da saúde nos empulha! Cabe uma CPI para investigar quem da saúde, quem do Porto de Suape, quem do Serviço de Fiscalização dessa importação,está envolvido com essa grande sacanagem que prejudica a saúde do nosso povo. Cadeia é o mínimo, enquanto não tivermos umGoverno Popular que os ponha no Paredón!

COMO A MAFIA DA SAÚDE GOSTA!

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgou Pesquisa, nesta quarta-feira mostrando  que quase metade (44,8%) dos municípios brasileiros não tinha rede coletora de esgoto em 2008.
As diferenças regionais são grandes gritantes .Tem cidades e municipios onde 96,5% não tem rede coletora de esgoto. Qual a consequência desse descaso? Péssima saúde! É por isso que proliferam, a cada esquina, farmácias para vender paliativos. É por isso que os serviços do SUS não dão conta do recado. Sem água potável, sem rede de esgoto, as doenças infecto-contagiosas proliferam; a coisa está como a máfia dasaúde gosta!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O PAU TÁ CANTANDO NA SEARA DO IMPÉRIO

GOLPISTAS E TORTURADORES QUEREM MELAR A COMISSÃO DA VERDADE

Não podemos ceder ao possível


A ditadura resultante do golpe de 1964 segue sendo o grande trauma do povo brasileiro. Enfrentar a verdade é nosso desafio histórico

13/10/2011 - Editorial da ed. 450 do Brasil de Fato

A “política como a arte do Possível” é o fundamento que justifica toda a lógica dos que recusam uma luta quando a correlação de forças se mostra desfavorável.
Para os que apostam em transformações sociais profundas, a política deve ser a arte de “tornar possível o que se aparenta impossível”.
Realmente existem correlações de forças que aparentam impossíveis de serem confrontadas. E muitas vezes, a habilidade de um lutador do povo reside justamente em reconhecê-las. Saber recuar, quando isso implica em preservar forças. Porém, a lógica da política como “arte do possível” encerra uma grande armadilha.
O debate retoma com o episódio da Comissão da Verdade. As intensas pressões das forças conservadoras incidiram no Congresso Nacional para descaracterizar o projeto do governo. E não poderíamos esperar nada diferente.
É certo que mesmo o projeto original continha sérios limites. Mas, em geral, na prática fica para a Presidência da República definir seu prazo de abrangência, prazo de duração, escolha dos membros e definição do orçamento.
Mas um ponto é especialmente grave: o dispositivo que nega peremptoriamente que os dados, informações e documentos sigilosos que chegarem ao conhecimento da comissão não poderão ser levados ao conhecimento de terceiros, ficando os integrantes da comissão responsáveis pela guarda do sigilo.
Este é um ponto inaceitável. O parágrafo 2°, do artigo 4º que dispõe que “os dados, documentos e informações sigilosos fornecidos à Comissão Nacional da Verdade não poderão ser divulgados ou disponibilizados a terceiros, cabendo a seus membros resguardar seu sigilo”, deve ser totalmente suprimido pela necessidade de amplo conhecimento pela sociedade dos fatos que motivaram as graves violações dos direitos humanos.
Da supressão desse dispositivo depende, também, que a Comissão Nacional da Verdade possa contribuir para a produção da Justiça. Afinal, se esses dados sigilosos não puderem ser conhecidos por terceiros, não poderão ser conhecidos pelo Ministério Público, o que garantirá de antemão a impunidade dos responsáveis por sequestros e desaparecimentos, ocultação de cadáveres e supressão de documentos.
Não são pontos secundários de que possamos abrir mão para não enfrentar as forças reacionárias. Uma Comissão Nacional da Verdade que não é obrigada a revelar a verdade perde seu sentido.
Isso significa que não estaremos construindo uma memória da sociedade, mas da Comissão. Significa que essas informações não poderão constar do relatório; que não poderão chegar ao conhecimento do Ministério Público. Significa que a impunidade estará protegida. É a descaracterização do significado principal de uma Comissão da Verdade.
E não podemos nos contentar com tais limites com o argumento de que essa é a Comissão da Verdade possível na atual correlação de forças. É possível pressionar e lutar. E a luta está em curso. Diversos setores populares reforçam o abaixo assinado exigindo mudanças no Projeto de Lei n. 88/2011 no Senado, para que a Comissão da Verdade apure os crimes da Ditadura com autonomia e sem sigilo.
Como diz o texto do abaixo assinado: “presidenta Dilma Rousseff poderá passar à história como aquela que ousou dar início a uma investigação profunda dos crimes da Ditadura Militar, como subsídio para a punição dos agentes militares e civis que praticaram torturas e assassinatos e promoveram o terrorismo de Estado, bem como sustentáculo indispensável da construção da memória, verdade e justiça em nosso país”.
Mas sem pressão, contentando-se, desde já, com os limites do projeto apresentado pelo governo, sofreremos ainda mais recuos, embalados sempre pelo argumento de que é melhor aceitar para não perder ainda mais.
Da mesma forma, devemos seguir lutando para que se cumpra integralmente a sentença da Organização dos Estados Americanos – OEA, no caso da Guerrilha do Araguaia.
A ditadura resultante do golpe de 1964 segue sendo o grande trauma do povo brasileiro. Enfrentar a verdade é nosso desafio histórico. Não podemos nos contentar com o possível. O verdadeiramente possível se constrói na luta pelo necessário.

AS MENTIRAS QUE JUSTIFICAM AS INVASÕES

EUA arma falso complô que “mataria” embaixador saudita em Washington e serviços de inteligência russo e chinês desmascaram plano da CIA e do FBI.

Por KATHARINA GARCIA ( Madri ) e PAOLO GRAZZIANI ( Roma ) – Correspondentes.            MIDIA SEM FRONTEIRAS – NY \ MADRI \ ROMA: 14.10.11 – Armado por um dos mais de vinte núcleos de operações especiais (conhecido como divisões para o trabalho sujo) espalhados pelo mundo, e coordenados pela CIA, Agência Central de Inteligência, e com objetivo de criar uma situação de desvituar e distrair a opinião pública norte americana para os problemas econômicos e sociais com os mais de 30 milhões de desempregados e três milhões de indignados nas ruas dos EUA protestando contra o capitalismo e contra  Barack Obama, o governo estadunidesne tentou esta semana acusar o Irã de está por trás de um pseuso “atentado” que seria cometido contra o embaixador da Arabia Saudita naquele país. Posteriormente descoberto que seria uma montagem feita pelos serviços de inteligência norte americanos e agências de propaganda que trabalham para a CIA e o FBI e assim incriminar o regime iraniano.

          Fontes da Inteligência russa e chinesa que não se indentificam, mas confirmam através de suas fontes extra-oficias na Europa afirmam que o pseudo atentado teria sido montado pela CIA e o FBI, ao que tudo indica combinado com o próprio governo saudita para incriminar o regime iraniano e assim iniciar uma campanha publicitária, paga pelo Pentagono e o Departamento de Estado para isolar Teerã no mundo arabe e tentar salvar o regime saudita cada dia mais isolado internamente com as diversas manifestações de opositores contra a monarquia ditatorial em Riad.

        Em Teerã, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã,  Ramin  Mehmanparast, considerou falsa a afirmação do plano para assassinar o embaixador saudita em Washington e desmentiu veementemente esta noticia que chamou de "cenário pré-fabricado”.  De acordo com o Departamento de Imprensa do Ministério do Exterior iraniano, a denuncia é mentirosa e a considerou infundada, afirmando que a difusão da noticia pelas autoridades dos EUA sobre a participação do Irã em atos terroristas em solo norte-americano, e que esses atos e tais truques estão desgastados e  se baseiam em antigas políticas de hostilidade dos EUA e do regime sionista de Israel contra o povo iraniano. Que  são um espetáculo cômico no sentido de criar cenários fantasmagóricos pelos inimigos do Islã no Oriente Médio, visando semear  a desunião.
       Ele ressaltou que os planejadores desses falsos cenários estão procurando criar a desunião e ajudar o regime sionista a sair de seu atual isolamento. O porta-voz salientou ainda que República Islâmica do Irã é um sistema baseado na moralidade e  nos valores islâmicos e sempre alertou sobre a conspiração dos  inimigos na região e que tais cenários repetitivos são apresentados quando a política dos EUA dentro do próprio país e na região está sendo seriamente ineficazes e enfrentando amplos  protestos dentro e fora dos EUA.  Ele concluiu que os laços entre o Irã e a Arábia Saudita são baseados pelo respeito mútuo em que estas falsas alegações não teriam  qualquer efeito sobre a opinião pública de ambos os países.
           O governo estadunidense ainda tentou envolver a Korea do Norte no espisódio, tentando criar problemas para seus dois principais inimigos no extremo oriente, no entanto um dos agentes do FBI que teria participado do complô se embriagou na vespera do anuncio da divulgação do plano por uma agência de publicidade e diversas empresas de propaganda e de noticias constantes na folha de pagamento da CIA e do próprio FBI, foi preso e na prisão falou a diversos outros policiais sobre o assunto. O que terminou criando problemas interno pelo vazamento do plano e simultaneamente o mesmo ter sido descoberto pelos serviços secretos russo e chinês através de informantes na Europa.
 MIDIA SEM FRONTEIRAS – KG \ PG  – 141011 – NY \ MADRI \ ROMA.

CIENTISTAS CONTRA O NOVO CÓDIGO FLORESTAL

Segundo a Folhade São Paulo(17/10/11) os " cientistas sobem o tom contra o nono Código Florestal". É a voz dos cientistas sérios, não vendidos, não comprometidos com os desmatadores e agrotoxicadores ( vou pedir a inclusão desse termo no Aurélio), onde em documento " afirmam que odilema entre produção agrícola  e preservação é " falácia"." A SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e a ABC-Academia  Brasileira de Ciências entregaram umdocumento, aos senadores, com propostas para embasamento às mudanças no Código Florestal. Segundo a SBPC e a ABC oscientistas não foram ouvidos, ou melhor, " não foram levados em conta" no relatório do ,ex-comunista convertido ao capitalismo, deputado Aldo Rebelo (PCdoB- Partido do Canalhismo Brasileiro). O entrave à expansão da agricultura,segundo os cientistas, não é a legislação ambiental, mas " a falta de adequação" da politica agricola do país e do modelo de exploração agropecuário. Se os pecuaristas, na sua grande maioria, deixassem de ser  " gigolôs de vaca/boi" e passassem a fazer pastoreio rotativo, tipo PRV-Pastoreio Rotacional Voisin-, com  melhor aproveitamento na divisão e manejo das  pastagens " liberariam 60 milhões de hectares para a agricultura", isto é, para a produção de grãos. Que a Presidenta Dilma honre o seu passado de luta de guerrilheira,contra as injustiças dos bandidos poderosos, E VETE TODOS OS ARTIGOS QUE VENHAM  RETALHAR, DESTRUIR O NOSSO CÓDIGO FLORESTAL, que corre perigo diante dos remendos motoserra/fogueteiros do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e do senador Luiz Henrique da Silveira(PMDB-SC)

IRÃ, SIRIA E UGANDA AS BOLAS DA VEZ DO IMPÉRIO AMERICANO

Os EUA, com a ajuda sabuja e genuflexa da ONU, estão ajeitando alguns factóides para invadir a Siria e o Irã; é claroque o objetivo são as reservas petrolíferas e de gás. Já em Uganda para onde estão enviando 100 militares o objetivo é se apossar das riquezas minerias; Uganda tem um depósito mineral de cobre e cobalto. Apoiam um\ governo alinhado que em troca lhes dá " acesso" aos depóstiso minerais.

PCdoB: O Partido do Canalhismo Brasileiro

Primeiro foi Haroldo Lima que montou um esquema de corrupção,segundo a mídia da época, na ANP-Agencia Nacional do Petróleo, depois o deputado Aldo Rabelo que se vendeu aos latifundiários e multinacionais para servirde guri de recado e relator sabujo das " mudanças" no nosso Código Florestal, agora o ministro dos  esportes o Orlando Silva  - que dó, que pena tenho do Cantor das Multidões!- é acusado de receber um pacote de dinheiros " na garagem  do Ministério  do Esporte". A Presidenta Dilma tem que mandá-lo embora; já não merece confiança! Do jeito que a coisa anda o PCdoB parece que trocou\de nome;virou o Partido do Canalhismo Brasileiro!

DESVIOS DE VERBAS NO PARANÁ: R$106,7 MILHÕES...ONDE ESTÁ A JUSTIÇA!

A Gazeta do Povo, jornal conservador do Paraná, - que prestougrande contribuição no Caso Diários Secretos- edição de 17 de outubro/2011, diz " Dinheiro Público- Cinco processos por desvio de verba no Paraná somam R$ 106,7 mi"; a mesma matériafaz referências a três  malacos: Jairo Gianoto (ex-prefeito de Maringá),  Acindino Ricardo Duarte (ex-prefeito de Matinhos), Mario Marcondes Lobo(ex-superintendente da APPA) e a entidade privada Programa Nosso SC de Curitiba; junto afanaram  quase R$ 107 milhões dos cofres públicos e TODOS ESTÃO SOLTOS. Vejam que agora aceitam documentos frioscomo no caso Bibinho que, sózinho(?) levouR$110 milhões e continua livre.  Onde anda a nossa justiça?  Continua com as vendas nos olhos; não enxergando nada? Ou será que o verde poder da $edução está molhando mãos que deveriam defender os nossos interesses?

domingo, 16 de outubro de 2011

REFLEXÃO SOBRE O DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO

Fome de alimento e de estabilidade
José Graziano da Silva(*)


Raras vezes  o Dia Mundial da Alimentação (16 de outubro) tem sido celebrado  num ambiente de tamanha incerteza.
Os mais altos níveis de volatilidade dos preços agrícolas nas últimas décadas e a velocidade das flutuações ameaçam produtores e consumidores.

O índice dos preços dos alimentos da FAO tem sido de acentuadas altas e baixas desde 2006, quando um aumento constante empurrou os preços para um recorde histórico de alta em meados de 2008. Os preços caíram fortemente no segundo semestre, mas no ano seguinte retomou um movimento ascendente, que se agravou em 2010, para alcançar um novo nível nunca antes visto. É onde nos encontramos agora.

Quando os preços mudam em direções opostas com igual força em pouco tempo, é muito difícil não cometer  erros no cálculo das operações agrícolas. Isso pode ocorrer tanto de um superávit de plantio como de investivemtnos  insuficientes.

Neste clima de incerteza a fome também ameaça invadir o lar de milhões de famílias que vivem em uma corda bamba, às vezes acima e, por vezes abaixo da linha da pobreza.

Quase um em cada sete pessoas no mundo passam fome no século XXI. Quase 80 por cento da humanidade vive com menos de dez dólares por dia.

O último  relatório da FAO sobre a situação da fome no mundo (http://www.fao.org/publications/sofi/es/) indica que a retomada dos investimentos na agricultura e segurança alimentar nos países pobres e em desenvolvimento é requisito para garantir o bem-estar de bilhões de pessoas num  ambiente de altos preços altos e de persistente  volatilidade.

A promoção da agricultura familiar e recuperação de alimentos tradicionais são estratégias que reduzam a dependência de mercados voláteis, geram renda e emprego bem como  proporcionam uma diversificação de dieta saudável.

O complemento deste apoio a produção é  o fortalecimento de redes de segurança social, uma forma de assistência imediata às famílias vulneráveis
​​que podem estimular os mercados locais.


Onde há fome no campo, as comunidades rurais estão oprimidas  economicamente, como um campo seco sem água. Políticas de transferência de renda atuam como chuva nesta terra seca, permitindo que voltem a florescer.

Plantar, colher e comer é o que faz girar a roda da economia de milhões de pequenas comunidades no planeta.
Conduzida a uma escala maior - e junto com crédito, assistência técnica e garantia de mercados-  esse foco não só responde à urgência da fome, mas também pode ser uma força motriz para superar a crise e promover o desenvolvimento dos países.

Não podemos perceber esse esforço como algo desconectado da crise, mas como um elemento que pode reunir governos, sociedade civil e iniciativa privada e dar coerência à reorganização mundialo,  social e produtiva  exigidas pela crise.
(*)Representante Regional da FAO para América Latina e  Caribe

Fonte: rebeion.org

Tradução e adaptação: Valdir Izidoro Silveira
  

sábado, 15 de outubro de 2011

EUA EXPORTA LIXO HOSPITALAR PARA O BRASIL

A Receita Federal descobriu em portos nordestinos "desova" de lixo hospitalar vindos dos EUA. Eles continuam a nos tratar como cidadãos(?) de quinta categoria.Há que se punir, com rigor, os responsáveis por esses crimes e devolver COM URGÊNCIA esse lixo para os EUA. Não podemos permitir esse atentado a nossa soberania, esse desrespeito que esse país pirata, invasor e assassino de velhos e crianças, está perpetuando pelo mundo afora; vejam o que fizeram - e fazem- no Afeganistão, no Iraque e agora estão preparando a invasão do Irã.

A CRISE FINANCEIRA E A RECAPITALIZAÇÃO DOS BANCOS

Vejam,  que os capitalistas são muito expertos; nos exploram de todas as formas. Agora inventaram a crise para salvar banqueiros bandidos e assaltantes. Se há crise onde  vãobuscar dinheiro para " salvar" os bancos - leia-se encher as burras dos banqueiros salafrários!-. Os dirigentes capitalistas agentes do capital internacional Sarkozy(França) e Merkel(Alemanha) " prometem novo pacote" para tirar dinheiro dos seus contribuintes e depositar na conta  dos banqueiros. É muita sabujice e senvergonhice!

EUA CRIA "CASOS" PARA INVADIR O IRÃ

O noticiário internacional está " plantando" um montão de  " noticias"  e " casos" e factóides sobre o Irã  com a finalidade de justificar uma futura invasão, pelos EUA, aquele país.  Lembrem-se das mentiras sobre o Iraque. Está na hora dos paises membros da ONU abrirem os olhos às artimanhas do pentágono!

ROSSONI NÃO QUEBROU O DECORO PARLAMENTAR?

Ao admitir o " dolo" , a falta de lisura no trato da coisa pública o presidente da Assembléia Legislativa, que deviadar o bom exemplo, não faltou com o decoro parlamentar? Ao devolver os R$160,3 mil o dep. Rossoni " confessou o crime"  Não será punido? Ou mais gente tem o rabo preso em maracutaias nessa casa legislativa?

BIBINHO: GAECO, GESTAPO E DOI-CODI

Agora alguns causídicos, para desviar o foco dos problemas, das denúncias contra tipos como Bibinho que afanou o nosso " cascalho", estão tentando politizar a ladoagem. Ora, comparar o GAECO a Gestapo de Hitler e ao Doi-Codi da ditadura militar só pode ser coisa de gente insana ou brincadeira de má-fé. Foi muito feliz o Dr. Leonir Battisti, Procurador da Justiça e coordenador do  Gaeco-Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado, ao afirmar que " É um arroubo de eloquencia infeliz e despropositado { a comparação do Gaeco  com a Gestapo e o Doi-Codi}(...) O Gaeco não forja provas. Mesmo porque não tínhamos necessidade de fazê-lo". O advogado de bibinho tenta vitimá-lo, apresentando-o como " um ser humano" sofredor. Quanto afanou R$ 100 milhões do Estado ele não tinha " insanidade" e, tampouco se lembrou dos seres humanos que estava prejudicando ao desviar recursos que podiam ir para a saúde e para a educação. O Gaeco deve processar esse causídico!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

SOBERANIA ALIMENTAR: UM DIREITO DOS CIDADÃOS

La sociedad civil exige a Naciones Unidas que adopte medidas para garantizar la soberanía alimentaria

Defensores en Linea
Oxfam y un grupo de organizaciones internacionales instan a que se asegure y mantenga el acceso a la tierra y recursos naturales para los pequeños productores, entre otras directrices.
Oxfam junto a un gran número de organizaciones de la sociedad civil instan a los Gobiernos internacionales a que aseguren y mantengan el acceso y una tenencia equitativa de tierras, recursos pesqueros, forestales y naturales para los pueblos indígenas y pequeños productores, especialmente mujeres, para garantizar la soberanía y seguridad alimentaria. La petición se enmarca en las negociaciones  intergubernamentales sobre las Directrices sobre Gobernanza en la Tenencia de Tierras, Recursos Pesqueros y Forestales que están teniendo lugar del 10 al 14 de octubre en la sede de la FAO en Roma (Italia) y en el encuentro de la próxima semana del Comité de Seguridad Alimentaria (CSA) de Naciones Unidas.
 
“Dicha responsabilidad surge de las obligaciones legales que tienen los Estados para garantizar los derechos humanos como el derecho a una alimentación, vivienda, salud y trabajo adecuados, y los derechos de los pueblos indígenas”, señala la portavoz de Oxfam en Centroamérica y Caribe, Ana Eugenia Marín.
 
Las organizaciones mantienen que debido a la crisis alimentaria mundial –casi mil millones de personas se acuestan con hambre en el mundo cada día-  y a la desestabilización de las comunidades locales, a medida que más y más tierras se transfieren a empresas de agronegocios y titulares de concesiones, abordar estos temas se ha vuelto más urgente.
 
La inversión a gran escala, en contra de la seguridad alimentaria
El Panel de Expertos de Alto Nivel del CSA afirmó recientemente en su segundo informe que la inversión a gran escala en tierras es dañina para la seguridad alimentaria, los ingresos, los medios de vida y el medio ambiente de los pueblos locales.
 
El Panel pidió a los Gobiernos:
 
•        Que reconozcan el derecho al consentimiento libre, previo e informado en relación con la tierra y los recursos naturales sobre los cuales dependen para sus medios de vida.
•        Que garanticen el acceso y el uso de las tierras por parte de los campesinos, pastores trashumantes, habitantes de los bosques, pescadores y pueblos indígenas.
•        Que lleven a cabo políticas de redistribución de tierras en lugares marcados por la desigualdad en el control y la propiedad de la tierra.
•        Que eliminen las cuotas y los subsidios a los biocombustibles.
•        Que den prioridad a la inversión en el sector de la pequeña agricultura y en sistemas alimentarios alternativos que sean socialmente inclusivos y ambientalmente sustentables, con base en los principios de la agroecología.
“Aunque se ha agregado la seguridad alimentaria en el título de las Directrices (Directrices Voluntarias sobre la Gobernanza Responsable en la Tenencia de la Tierra, Recursos Pesqueros y Forestales en el Contexto de Seguridad Alimentaria Nacional) y se la ha reconocido como uno de los principales objetivos de las Directrices, al texto actual le sigue faltando un enfoque coherente en los productores y productoras de alimentos a pequeña escala y grupos pobres y marginados con inseguridad alimentaria, quienes deben estar en el centro del debate”, señala Marín.
 
Las organizaciones de la sociedad civil reconocen que muchos países están seriamente comprometidos a adoptar las Directrices y piden a todos los gobiernos que sigan este enfoque constructivo. A pesar de la complejidad de los temas, es posible concluir las negociaciones de manera satisfactoria en octubre. Retrasar la adopción de las Directrices socavaría gravemente la credibilidad de los gobiernos y las instituciones multilaterales en sus esfuerzos para solucionar la crisis alimentaria mundial.
 
Las organizaciones firmantes de este documento son: Action Aid (Italia), Amigos de la Tierra Internacional (Uruguay), Arab Group for the Protection of Nature (Jordania), Associazione Italiana per L’Agricoltura Biologica (AIAB) (Italia), Caucus de Pueblos Indígenas, Centro Internazionale Crocevia (Italia), Conseil National de Concertation et de Coopération des Ruraux (CNCR) (Senegal), Consejo Internacional de Tratados Indios (CITI), Econexus (Reino Unido), Environmental Alliance (Bahrain), Environment Friends Society (Bahrain), Environment Now (Egipto), FIAN International (Alemania), Fishermen Union (Bahrain), Focus on the Global South (India, Tailandia y Filipinas), International Collective in Support of Fishworkers (ICSF) (India), International Indian Treaty Council (IITC) (Panama), La Via Campesina de Indonesia, Land and People Small Farmers' Network (Líbano), Mouvement International de la Jeunesse Agricole et Rurale Catholique (MIJARC) (Bélgica), Movimiento Juventud Kuna (Panamá), Oxfam, Terra Nouva (Italia), Transnational Institute (Países Bajos), Uganda Land Alliance, Why Hunger (EEUU), World Alliance of Mobile Indigenous Peoples (WAMIP) (India), World Forum of Fish Harvesters and Fish Workers (WFF) (Uganda).

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

SECA AMAZONICA CAUSA ALTA EMISSÃO DE CO2

Segundo noticias publicas da imprensa - Folha de São Paulo - Ciência - 11/10/11-,  a " sêca amazônica gerou emissões recordistas; de julho a setembro de 2010 causou redução da área de floresta e liberação de 1,8 bilhões de toneladas de gás carbônico para a atmosfera". Segundo o pesquisador Christopher Potter, do Centro de Pesquisa Ames, da Nasa, o cenário é preocupante para o ecossistema da região. Os efeitos dessa falta de chuva, segundo Potter, são " basicamente equivalentes aos efeitos combinados do desmate e dos incêndios".  Diz o estudo que " por volta de 40% da área desflorestada da Amazônia teve pouca chuva no período". As previsões dos estudiosos é de que " esse aumento de secas severas, em parte fruto do desmatamento e das mudanças climáticas, pode sair do controle e levar a Amazônia ao colapso". Com todos esses fatos ocrorendo ainda existe uma turma de bandalhos que querem mexer no Código Florestal para continuar destruindo!

PF ESTOURA FORTALEZA DO BICHO

De parabens a nossa PF por essa ação! A PF tem que começar a frequentar essa baladas que existem em Curitiba e região metropolitana onde " corre de tudo". Comenta-se, na boca do povo, que " rola droga de todo o tipo". Em Piraquara, numa chácara próxima a BR-277, na estrada para Piraquara, na Rua Eduardo Luiz Piana tem uma balada onde o som estrondoso, que desrespeita as leis ambientais do silencio e da vizinhança, toca até as 5:00 horas da manhã no período de sexta à sabado e sábado à domingo. Denúncias foram feitas, com Boletins de Ocorrência-BO e ninguém tomou providência. Dizem que os donos da bagunça tem costas quentes com GENTE DAS OTORIDADES. A população dos Bairros Roseira e Borda do Campo estão assustados e apavorados, visto que quando o pessoal sai da " farra" dão tiro para todos os lados. A 500 metros desse local desrespeitoso tem um Abrigo de Idosos. Justiça, Policia Militar, Policia Civil e PF neles!

ROSSONI ACIMA DA PRESIDENTA DILMA

É uma vergonha que a JUSTIÇA(?), o MINISTÉRIO PUBLICO e demais autoridades não vejam essa senvergonhiçe onde um Presidente de uma Assembléia Legislativa, no caso do Paraná, o cara de pau Valdir - que está conspurcando o meu nome- Rossoni ganha mais que o Presidente da República. Onde estão os Senhores membros da Justiça do Paraná que não ENXERGAM  tal descalabro? Com a palavra a LEI! Ou será que para o Rossoni - 0 Luiz XIV do Brasil-  vale a máxima francesa: L'Etat c'est moi!

CONJUNTO CINGAPURA: A JUSTIÇA. A CETESB E PAULO MALUF

Quando foi construido o Conjunto Cingapura, na administração Paulo Salim Maluf não lembramos da intervenção da Justiça(?) e da Cetesb. Será que na época a (IN)justiça e a Cetesb desconheciam que o local tinha sido um antigo lixão? Nem aterro sanitário era! Querem expulsar os pobres do local para depois liberá-los para os " bacanas". Vejam que o Shpping Center Norte continua funcionando; por que? Porque os donos do Center Norte são os ricaços; para os pobres o olho da rua. Essa justiça está bem representada com a venda nos olhos! De fato ficam cegos quando é para olhar aos necessitados. Cambada de safados!

AFRICA VENDE TERRAS A TRANSNACIONAIS ENQUANTO DEZ MILHÕES PASSAM FOME


Periódico Diagonal


Más de 47 millones de hectáreas de tierras se han vendido en todo el mundo, según el Banco Mundial 30 millones del total son terrenos de África, aunque este organismo internacional admite que la falta de transparencia de las transacciones podría elevar las cifras. Organizaciones independientes como Global Land Project apuntan a que sólo en África se han vendido 63 millones de hectáreas a inversores extranjeros. Es lo que ya se conoce como acaparamiento de tierras.
Mientras, el hambre se ceba con este continente.  Este verano, la Agencia de las Naciones Unidas para la Agricultura y la Alimentación (FAO) hizo un llamamiento a la comunidad internacional para asistir a miles de personas de Somalia, pero también de Eritrea, Etiopía, Kenia, Yibuti y norte de Kenia.
‘Razones’ del hambre
La FAO explica que la causa de la hambruna en el Cuerno de África es la peor sequía que sufre la región desde hace 30 años. Sin embargo, no se menciona la venta de tierras a multinacionales como uno de los fenómenos más graves que impide a la población de estos países ricos en recursos naturales el acceso a los alimentos.
Organizaciones sociales, ambientales y campesinas, como las ONG Grain y Vía Campesina, entre otras, denuncian la presencia de fondos de pensiones y multinacionales de la agroindustria en sus tierras. Desde 2008, trasnacionales y algunos Estados ricos se lanzaron a la búsqueda de tierras fértiles debido a la subida del precio del petróleo, que encareció también el precio de los alimentos.
Los gobiernos africanos dieron la bienvenida a estos inversores, que se encontraron con tierras fértiles, agua, salarios bajos e incluso subvenciones de los Estados africanos. Gran parte de la producción se está destinando a los biocombustibles, otra parte a garantizar la soberanía alimentaria de países importadores de alimentos.
Esta política neocolonialista ha sido impulsada por el Banco Mundial y la propia FAO, además de organismos como la agencia de Comercio y el Desarrollo de Naciones Unidas o el Fondo Internacional de Desarrollo Agrícola, sustentada por bancos privados como el Banco Islámico de Desarrollo, con sede en Arabia Saudí.
La FAO, en su informe sobre el Estado de la Inseguridad Alimentaria en el Mundo, (2010), asegura que de los 6.700 millones de habitantes que hay hoy el planeta, 925 millones sufren hambre crónica. Y estima que en 2050 la población mundial se elevará a 9.100 millones. Por eso apunta que “será necesario cultivar, de manera efectiva, miles de hectáreas hasta ahora desaprovechadas, sobre todo en países subdesarrollados”.
En África, el 80% de la población subsiste gracias a la agricultura familiar. Además, en muchos países las tierras son comunales, pero los acuerdos entre los gobiernos africanos y las multinacionales no son claros. Ni siquiera para el Banco Mundial, que admite la falta de transparencia en las transacciones. Esta política ha expulsado ya a miles de familias de sus tierras y pone en peligro su soberanía alimentaria.
India, Arabia Saudí y China son los primeros compradores de tierras del continente africano. Pero también Kuwait, Qatar, Bahrein y empresas de Suecia, Alemania o Reino Unido que han suscrito acuerdos con Angola, Kenia, Zambia, República Democrática del Congo, Mozambique, Senegal, Mali, Sudán, Suazilandia, Botswana, etc.
Tierras ‘no aprovechadas’
Según Gustavo Duch, activista y experto en soberanía alimentaria, esta política supone “un duro ataque a la soberanía alimentaria de los pueblos”. Además, frente al argumento oficial de que son tierras “desaprovechadas”, Duch explica que “esas tierras ‘inhabitadas’, como dicen, son bosques o campos que ofrecen frutos, leña y caza para muchas poblaciones, tierras que son pequeños huertos, son pastos comunales para el ganado local que están perdiendo esas funciones”.
Etiopía (82 millones de habitantes) es uno de los países que más tierras ha vendido y alquilado durante años a las transnacionales. Según el presidente etíope, Meles Zenawi, más de 2.500 kilómetros de tierra fértil en la región de Gambella se han alquilado a 36 países. Más de 15.000 etíopes van ser realojados este año para “darles mejor acceso al agua, escuelas y transporte” en el departamento de Gambella. El Gobierno asegura que son realojos “voluntarios” y que el motivo es el acaparamiento de sus tierras.
En esa región, la multinacional india Karuturi, radicada en Bangalore, una de las 25 empresas de la agroindustria más potentes del mundo, ha alquilado 311.000 hectáreas de tierras para producir arroz que irá a parar a la India, según denuncia el Consejo de Justicia de la etnia Anuak. También en Etiopía, el millonario saudí Al Amoudi, a través de la compañía Star, ha invertido más de 2.000 millones de dólares en la compra de tierras en Etiopía. Mientras, miles de personas de la región Ogaden, al sureste del país, corren el riesgo de morir de hambre según la FAO, debido a que el Gobierno niega la ayuda internacional a la zona. Etiopía es uno de los mayores receptores de ayuda humanitaria del mundo, al tiempo que dedica la mitad de su presupuesto a gastos militares.
En el mismo continente, inversores de Arabia Saudí tienen proyectado cultivar en el valle del río Senegal 120.000 hectáreas para producir un billón de toneladas de arroz que se transportarán a este país del Golfo Pérsico. Esta inversión, codirigida por el hijo del presidente, forma parte del denominado proyecto 7x7, ahora Agro-globe, de Foras International Investment Company, grupo de inversión de la Organización de la Conferencia Islámica (OCI), integrada por 57 Estados. La compañía Foras asegura que en siete años se producirán siete millones de hectáreas en tierras de regadío. La misma operación se llevará a cabo en terrenos de Mali, donde Foras ha adquirido 5.000 hectáreas más. El proyecto también se va a extender a Mauritania, Nigeria y Sudán.
China, socio preferente en el continente africano, donde ha invertido grandes cantidades en infraestructuras, ha adquirido también millones de kilómetros en tierras. Beidahuang Group, la primera empresa de la agroindustria china, cuenta ya con dos billones de hectáreas en varios continentes, sobre todo en África.
Pero es India la que está a la cabeza del acaparamiento de tierras. Según The Economist Times, más de 80 compañías indias han invertido en cultivos en Kenia, Etiopía, Madagascar, Senegal y Mozambique destinados al mercado hindú. El listado de países africanos que han entregado sus tierras es largo. Entre ellos Mozambique, donde se calcula que se ha vendido el 20% de las tierras de cultivo. Por su parte, la República Democrática del Congo alquila a empresarios de la agroindustria de Sudáfrica diez millones de hectáreas por un periodo de 90 años, y algo muy parecido ocurre en Sudán. Por su parte, el Banco Mundial, ante la resistencia de las comunidades locales al acaparamiento de tierras, ha creado los llamados Principios de Inversión Responsable, una serie de condiciones, no vinculantes, que pretenden ‘legalizar’ estas transacciones.
Más de 500 organizaciones campesinas, organizaciones no gubernamentales, ambientales y sindicatos hicieron en junio un llamamiento contra el acaparamiento de tierras durante la reunión en París del G-20. Esas mismas organizaciones se darán cita entre el 17 y el 20 de noviembre en Nyeleni (Mali) para unir estrategias frente a la venta de tierras.
Pero los planes no cambian. El economista neoliberal Jeffrey Sachs, responsable del proyecto Aldeas del Milenio, de la ONU, cuya trayectoria repasa La Doctrina del Shock, de Naomi Klein, explica en un artículo publicado en agosto que en el Cuerno de África hay esperanza porque empresas como “Ericsson, Airtel, Novartis y Sumitomo Chemical” están participando en iniciativas para “ayudar a las comunidades de pastores pobres”. Y añade Sachs que afortunadamente “varios países de la península Arábiga (...) están mostrando una alentadora disposición a ayudar” al Cuerno de África.
Fuente: http://www.diagonalperiodico.net/Africa-vende-sus-tierras-a.html 

NÃO HÁ ALEGRIA E SIM TERROR NÃO HÁ LIBERDADE E SIM OCUPAÇÃOESTRANGEIRA

 A agressão imperialista contra a Líbia consumou-se com a tomada de Tripoli.
Os bandos de "rebeldes" do Conselho Nacional de Transição, arvorando a bandeira da defunta monarquia líbia, serviram apenas como encobrimento da intervenção activa da NATO. Os seus bombardeamentos selvagens contra alvos civis e os seus helicópteros artilhados é que decidiram esta guerra não declarada.
Milhares de líbios morreram sob a agressão da NATO, mandatada pela ONU para "salvar vidas". Registe-se a bravura e coragem do governo Kadafi, que aguentou durante seis meses uma guerra impiedosa promovida pelas maiores potências do planeta. A ficção de que se tratava de uma guerra "civil" foi completamente desmentida pelos factos. Foram precisos 8000 raids de caças-bombardeiros da NATO para decidir esta guerra neocolonial.
O futuro próximo da Líbia é negro. As suas reservas monetárias e financeiras – depositadas em bancos ocidentais – foram roubadas pelas potências imperiais (tal como aconteceu com as do Iraque). E os abutres vão agora à caça dos despojos, à repartição do botim, aos contratos polpudos. Os bandos do CNT, uma vez findo o enquadramento de mercenários, podem começar digladiar-se entre si.
A desinformação sobre a Líbia foi e é gritante em todos os media ditos "de referência". Eles foram coniventes activos da agressão imperialista contra o povo líbio. Hoje, a generalidade dos media já não serve para o esclarecimento e sim para o encobrimento e a mistificação.
Fonte: resistir.info

SACRIFÍCIOS INÚTEIS

 Multiplicam-se as declarações acerca do fim do euro. Um importante dirigente da indústria alemã defende que a Alemanha, Áustria, Holanda e Finlândia saiam do euro . O conhecido historiador Hans-Joachim Voth afirma que "O euro não pode sobreviver na sua forma actual" . O economista liberal Charles Gave considera que "o euro é um Frankenstein que não pode funcionar" . Tudo isso significa que os sacrifícios que estão a ser exigidos aos povos da Grécia, Irlanda e Portugal são inúteis. Trata-se de uma tentativa de espreme-los ao máximo, em benefício dos credores, antes de abandoná-los. Quando os abandonarem, no fim do processo, estarão numa situação económica pior do que a actual. Não há luz no fim deste túnel: só trevas.
Tivéssemos nós uma classe dominante minimamente lúcida, não submetida ao diktat externo e intelectualmente preparada, tomaria ela a iniciativa de afastar Portugal do euro. O passo seguinte seria a criação de uma nova moeda – mas não o antigo escudo. A nova moeda deveria ser de emissão estatal, nos moldes propostos por Rudo de Rujiter (v. Sair do euro – e depois? ). Esta deveria ser a perspectiva também das forças progressistas. Propor o aumento da produção nacional é um objectivo louvável, mas de duvidosa factibilidade sob o euro e a ditadura da troika. Tal proposta traz implícita a ideia (errada) de que poderia haver soluções dentro do sistema actual.

Fonte: resistir.info 

GRÉCIA A BEIRA DO COLAPSO


O ministro das Finanças da Grécia, sr. Venizelos, diz que o seu país "está à beira do colapso" . A sua solução: "medidas de austeridade adicionais" (ainda mais!).   Se o programa da troika para Portugal for cumprido, daqui a um par de anos quem poderá estar a fazer afirmações e propostas de "solução" semelhantes é o ministro Vitor Gaspar. Ministro das Finanças da Grécia diz que país está "à beira do colapso"
Evangelos Venizelos promete "fazer o que for necessário para salvar o país" e certificar-se que a Grécia continue a integrar a união monetária.
Num discurso ao Parlamento da Grécia, o ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, usou palavras duras para transmitir o sentimento de urgência quanto à situação do país.

Venizelos reconheceu que há um risco de que a execução do actual programa de ajuda esteja a falhar, o que poderá precipitar um “colapso” da economia grega.

Não resta alternativa ao país que não a tomada de “medidas de austeridade adicionais”, disse o responsável, adiantando que está a ser negociado com a troika um programa com a duração de cinco anos.

“Faremos tudo o que for necessário para salvar o país” e assegurar que este continuará a integrar a Zona Euro, disse Evangelos Venizelos.

É esperado para o final do dia de hoje um anúncio sobre as conclusões das negociações com a troika e sobre as novas medidas de austeridade a apresentar pelo Governo.

Em causa está a entrega da próxima tranche da ajuda financeira, de oito mil milhões de euros, que salvará o país de entrar em bancarrota já no próximo mês.
Fonte: Resistir.info  

QUEM DERROTOU KADAFI? A OTAN (NATO)

SEM A NATO, KADAFI RECUPERARIA O CONTROLE DO PAÍS NUMA NOITE O general norte-americano Carter Ham, responsável pelo comando americano para a África, afirmou que sem a NATO, Kadafi recuperaria o controle total do país numa noite. E acrescentou "Não queremos perder tudo o que foi conseguido em uma noite"
Ou seja, as forças patrióticas que resistem à agressão contra a Líbia estão em condições de libertar o país em poucas horas se cessar a agressão aérea, naval, terrestre, de espionagem e de apoio a terroristas orquestrada pela NATO. É por isso que a NATO deixa um forte dispositivo no terreno a fim de 1) manter ficção de que os seus fantoches (CNT) em decomposição são um governo efectivo e 2) poder roubar à vontade o petróleo, gás natural, ouro, água e as demais riquezas do país. Fonte: Cyberpresse .

AS VÍTIMAS DA CRISE DO CAPITAL

"O COLAPSO DA EUROZONA É QUASE CERTO" "A menos que haja uma mudança dramática e simultânea na política da Itália, da Alemanha e do Banco Central Europeu, o colapso da eurozona é quase certo. Nem a Itália, nem a Espanha, Portugal, Irlanda ou Grécia serão capazes de manter a sua condição de membros da eurozona e manter a sustentabilidade da sua dívida soberana com os spreads actuais da taxa de juro. Alguma coisa terá de ceder".   Quem afirma isto é um editor do Finantial Times, Wolfgang Munchau. O seu artigo pode ser lido em Eurointelligence .
Face a isto, cabe perguntar para onde nos leva a subserviência do governo PSD/CDS aos ditames da troika FMI/UE/BCE. O desligamento de Portugal da eurozona é inevitável e os sacrifícios agora impostos aos portugueses são inúteis. No fim do programa da troika Portugal estará numa situação económica pior do que agora. Não há luz no fundo deste túnel.

PARA JUSTIFICAR INTERVENÇÕES TUDO É VÁLIDO

11/SET DEZ ANOS DEPOIS

As demolições controladas do WTC e o ataque – com míssil – ao Pentágono cumprem agora 10 anos. Tais eventos foram previstos em documentos dos neocom dos EUA, que os consideravam o sinal (necessário) para desencadear guerras e agressões contínuas por todo o mundo a fim de alcançar o que chamavam de "século americano". Esse desígnio louco desencadeou uma série de guerras bárbaras e criminosas por toda a parte do planeta, as quais ainda continuam.

Tem importância estudar, dissecar e denunciar os eventos do 11/Set porque eles foram o pretexto forjado das novas agressões imperiais. Os eventos do 11/Set podem ser comparados aos acontecimentos de 1933 em Berlim, quando Goering ordenou incendiar o Reischstag para culpar os comunistas e alcançar o poder total para os nazis. Podem também ser comparados ao "incidente do Golfo de Tonquim", uma provocação montada em 1964 pelo imperialismo a fim de desencadear a Guerra do Vietname.

Tais factos históricos devem ser recordados, porque nos media que se dizem "referência" (do que? e para quem?) continua a enxurrada de desinformação acerca do 11/Set, das guerras em curso promovidas pelo imperialismo (Iraque, Afeganistão, Líbia) e de outras que se ameaçam (Argélia, Síria, Irão, Iémen).

CHAVEZ VERSUS OBAMA

Chávez vs. Obama: Enfrentando as eleições presidenciais
“Estímulo Capitalista” vs. “Recuperação económica socialista”

James Petras :: 12.10.11
James PetrasChávez e Obama disputarão eleições presidenciais em 2012. A comparação entre as suas presidências mostra-nos o contraste agudo entre um programa de recuperação da economia de “baixo para cima” socialista e informado e um programa fracassado de estímulo capitalista de “cima para baixo”. Os indicadores sociais, que mostram progresso na Venezuela, mostram nos EUA um brutal retrocesso, enquanto milhares de milhões de dólares são despejados no resgate dos especuladores de Wall Street.

Dois presidentes em exercício candidatam-se à reeleição em 2012, Hugo Chávez na Venezuela e Barack Obama nos Estados Unidos. O que torna estas duas corridas eleitorais significativas é que representam duas respostas opostas à crise económica global:
Chávez, de acordo com o seu programa socialista democrático, continua a aplicar políticas de promoção de investimento público de larga escala e longo prazo nas áreas do emprego, do bem-estar social e do crescimento económico; Obama, guiado pelo seu compromisso ideológico com o capitalismo financeiro das grandes empresas, despeja milhares de milhões de dólares no resgate dos especuladores da Wall Street, concentra-se na redução do défice público e na redução de impostos, enquanto oferece subsídios governamentais às empresas na esperança de que os bancos voltem a emprestar e o sector privado volte a investir.
Obama espera que o sector privado comece a contratar os desempregados. A estratégia de Chávez dirige-se para um aumento da procura interna popular através do aumento dos salários sociais. A estratégia de Obama dirige-se para o enriquecimento da elite, contando com um efeito de gotejamento para a base da sociedade (trickle down effect). O programa de recuperação económica de Chávez baseia-se no sector público, o estado, que toma a dianteira face às crises induzidas pelo mercado capitalista e à incapacidade de investimento do sector privado. O programa de recuperação de economia e do emprego de Obama depende inteiramente do sector privado, utilizando benefícios fiscais para estimular investimentos domésticos que possam gerar emprego.
De acordo com os especialistas e os politólogos, o desempenho sócio-económico de cada um dos Presidentes será decisivo para as suas reeleições em 2012.
Medindo o desempenho dos presidentes Chávez e Obama face à crise económica
Durante os últimos três anos, ambos os presidentes enfrentaram crises sócio-económicas profundas, das quais resultaram um aumento do desemprego, uma recessão económica e a exigência, por parte da população, de que a formulação de um programa de recuperação da economia fosse politicamente liderada.
O presidente Chávez respondeu a essa exigência através de um largo programa de investimento público em programas sociais. Milhares de milhões foram investidos num programa de urbanização destinado a construir um milhão de casas nos próximos anos. Chávez diminuiu as tensões militares e reduziu os conflitos fronteiriços negociando um acordo político com o regime de direita do colombiano Santos.
Chávez aumentou o salário mínimo, a segurança social e os pagamentos de pensões, aumentando assim o consumo das camadas de baixos rendimentos, estimulando a procura e aumentando o lucro das pequenas e médias empresas. O estado também iniciou projectos infraestruturais de grande porte, dos quais se destacam as auto-estradas e transportes em geral, criando assim emprego em actividades de grande intensidade. O governo Chávez manteve o nível de vida ao controlar os preços alimentares e de outros bens essenciais, o que beneficiou a procura popular em detrimento dos lucros dos donos dos super-mercados. O governo Chávez nacionalizou minas de ouro lucrativas e repatriou as reservas ultramarinas de forma a poder financiar o seu programa de recuperação económica baseado no aumento da procura, abstendo-se de dar benefícios fiscais aos ricos e de resgatar bancos falidos e empresas privadas.
Obama recusou todo e qualquer grande investimento público de longo prazo destinado a criar empregos: a sua proposta de “Empregos para a América” reduzirá temporariamente, na melhor das hipóteses, o desemprego em menos de 0,5%. Prosseguindo as políticas em favor dos accionistas da Wall Street, Obama envolveu-se profundamente na redução do défice, ou seja, em cortes de grande amplitude ao nível da despesa pública, especialmente na sua vertente social. Obama, com o apoio da extrema-direita, concordou com as propostas regressivas de cortes nos impostos destinados a financiar a popular Medicare, a Medicaid e os programas da Segurança Social. A sua proposta de financiamento do programa “Empregos para a América” depende dos cortes na taxa para a Segurança Social, o que garantidamente, resultará numa redução dos pagamentos e num défice, ou pior, facilitará a privatização – oferecendo a Segurança Social à Wall Street, uma ameixa de três milhões de milhões(trillion) de dólares.
Obama ignora a execução das hipotecas de mais de 10 milhões de famílias – aumentando o número de sem-abrigo e a degradação da habitação – de forma a poder resgatar os bancos e as suas hipotecas fraudulentas.
Obama aumentou as despesas militares, multiplicou as tropas em combate no estrangeiro, as operações terroristas clandestinas e o aparato da espionagem interna, aumentando assim os défices em detrimento de investimentos produtivos na educação, no desenvolvimento tecnológico e na promoção das exportações.
Ao contrário de Chávez, que indexou as pensões e os salários à inflação e reforçou o controlo dos preços, Obama congelou os salários federais e os pagamentos da Segurança Social, o que resultou num decréscimo de 7% do rendimento real ao longo dos últimos três anos.
Segundo os mais recentes dados do Instituto de Censos dos Estados Unidos (Setembro 2011), durante a presidência de Obama, 46,2 milhões de americanos são pobres, o maior número de sempre. O rendimento familiar médio caiu 2,3% entre 2009 e 2010. O número de americanos pobres aumentou de 13,2% em 2008 para 15,1% em 2010. Quase uma em cada quatro crianças vivia na pobreza em 2010, e mais de 2,6 milhões de cidadãos americanos caíram na pobreza num único ano. Por outro lado, e na linha da política económica do gotejamento levada a cabo por Obama, o número de americanos ricos – que ganham mais de 100 mil dólares – sofreu pouco, ou nada: lojas especializadas no sector do luxo, como a Tiffany’s, dão conta de um aumento de 15% nas vendas.
Os 10% mais pobres da população foram aqueles que sofreram mais, uma queda no rendimento de 12,1% entre 2009 e 2010, enquanto os 10% mais ricos viram o seu rendimento diminuir 1,5%. Dos 34 membros da OCDE, os Estados Unidos têm, juntamente com o México, o Chile e Israel, o maior índice de desigualdade entre as classes sociais. As políticas de estímulo “de cima para baixo” de Obama salvaram os banqueiros sacrificando a classe trabalhadora e a classe média.
As consequências político-económicas do top down de Obama e do bottom up de Chávez são gritantes em todos os aspectos. A Venezuela cresceu 3,6% na primeira metade de 2011 enquanto os Estados Unidos estagnaram a menos de 2%. Ainda pior, durante a segunda metade do ano, Obama e os seus assessores confessaram temer que os Estados Unidos se estejam a dirigir para um processo de recessão dupla intercalada por um período de recuperação, ou seja, para um repique recessivo (double dip recession). O Presidente do Banco Central Venezuelano, ao contrário, previu um crescimento acelerado em 2012.
Enquanto o desemprego norte-americano se mantém acima dos 9%, e mesmo a mais de 19% se combinado com o sub-emprego, na Venezuela, os vastos investimentos públicos feitos no sector imobiliário e em infraestruturas estão a gerar empregos e a diminuir o número de desemprego e sub-emprego no mercado de trabalho formal e informal. A condescendência de Obama para com os banqueiros da Wall Street e os falcões da redução do défice, assim como o amplo aumento das despesas em guerras no estrangeiro e aparato securitário interno, levou à bancarrota do tesouro. Pelo contrário, Chávez nacionalizou o lucrativo sector privado das minas, dos bancos e das empresas de energia e diminuiu as tensões militares para aumentar as verbas dos programas sociais, tal como subsídios alimentares. As reduções do défice de Obama levaram a despedimentos massivos no sector da educação e dos serviços sociais.
As despesas sociais de Chávez aumentaram o número de universidades públicas, de escolas básicas e secundárias e de hospitais. Milhões de pessoas perderam as suas casas e Obama ignorou os despejos forçados feitos pelos bancos de crédito, enquanto Chávez começou a resolver o problema da habitação com 1 milhão de novas casas.
Obama empresta dinheiro a custo zero a bancos privados que são incapazes de emprestar às empresas produtivas que criam emprego, preferindo especular em activos estrangeiros (brasileiros) cujas taxas de juro são mais elevadas. Chávez investe directamente em programas infraestruturais de trabalho intensivo, na auto-suficiência económica e no desenvolvimento de centrais eléctricas, refinarias e fundições.
Como resultado da sua estratégia económica reaccionária “de cima para baixo” e das ameaças públicas de cortes em programas sociais básicos como a Medicare, a Medicaid e a Segurança Social, a popularidade de Obama desceu de 80% para 40% ao longo dos últimos três anos e continua a descer. Para além disso, as suas políticas militaristas e pró Wall Street – que aprofundam e alargam as guerras e operações terroristas de Bush e Rumsfeld – viraram o cenário político americano ainda mais para a extrema-direita. Neste último trimestre de 2011, Obama parece vulnerável a uma derrota eleitoral.
O presidente Chávez, ao contrário, impulsionado pela recuperação económica, baseada em programas positivos de expansão social e investimento público, viu a sua popularidade aumentar de 43% em Março de 2010 para 59,3% em 7 de Setembro de 2011. A oposição apoiada pelo Estados Unidos, está fragmentada, fraca e incapaz de contrariar a percepção esmagadoramente positiva que a população tem da urbanização e dos projectos infraestruturais que beneficiam os trabalhadores, as empresas de construção e os empreiteiros.
Chávez é vulnerável no que toca a questões de segurança, corrupção administrativa e ineficácia. Mas é visto como tendo dado passos importantes para corrigir estas áreas problemáticas. Polícias formados por uma nova academia fazem um policiamento de proximidade honesto e eficiente, o qual, nos projectos piloto, reduziu o crime violento em 60%. Esforços no que toca a acabar com a corrupção e a ineficácia burocrática estão ainda pendentes.

Conclusão

A comparação entre as presidências de Chávez e de Obama mostra-nos um contraste agudo entre um programa de recuperação da economia de “baixo para cima” (bottom up), socialista e informado e um programa fracassado de estímulo capitalista de “cima para baixo” (top down). Enquanto o público americano exprime a sua hostilidade face à pilhagem do tesouro por parte da banca privada, às ameaças do governo em relação ao que resta do sistema de segurança social, e à incapacidade de Obama no que toca à redução dos níveis, persistentemente elevados, de desemprego e sub-emprego, a popularidade de Chávez aumenta, juntamente com o optimismo de três quintos do eleitorado em relação ao seu mandato. Se o governo de Chávez prosseguir e aprofundar o seu programa de estímulos económicos “de baixo para cima”, se a economia continuar a crescer, e ele recuperar do cancro, é muito provável que obtenha em 2012 uma vitória esmagadora.
Pelo contrário, se Obama continuar a submeter-se aos interesses das grandes empresas e da elite financeira, enquanto corta e queima os programas sociais, continuará o seu caminho descendente rumo a uma bem merecida derrota e ao esquecimento.
A recuperação económica da Venezuela através de programas sociais avançados é uma mensagem poderosa endereçada ao povo americano: existe uma alternativa às políticas económicas de top down: chama-se socialismo democrático e o presidente Chávez é o seu defensor, que fala e trabalha para o povo, e que assim se opõe ao vigarista Obama que fala para o povo e trabalha para os ricos.

CORRUPÇÃO: NOTA ESCLARECEDORA DO PCB

Contra a verdadeira corrupção e suas causas
(Nota Política do PCB)
 As recentes manifestações de rua “contra a corrupção”, que vêm ocorrendo, principalmente, nas grandes cidades, têm recebido ampla divulgação da grande mídia e apoios de personalidades diversas. Os atos públicos, muito bem estruturados, com palanques e equipamento de som, vassouras (colocadas como símbolo da campanha, como fazia o ex-presidente e prefeito de São Paulo, Jânio Quadros) distribuídas generosamente não deixam dúvida quanto ao caráter não-espontâneo da movimentação. Os “líderes” se mostram bem afinados em suas intervenções, fazendo, sem exceção, o discurso anti-corrupção com viés claramente moralista, fazendo lembrar o perfil da antiga UDN. Para eles, as causas da corrupção que assola o país são as pessoas sem “moral” ou princípios éticos, e os alvos são claros: os “políticos” em geral e alguns membros do governo. Nas manifestações não é permitida a presença de partidos – principalmente, é claro, das agremiações de esquerda. Em nenhum momento, nos atos do movimento e nas declarações de suas lideranças, se fala nos grandes empresários, os corruptores beneficiados por licitações e favorecimentos fraudulentos – e agora, por conta da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016, por obras contratadas sem licitação. São estes que, através do financiamento privado das campanhas, compram os mandatos de políticos, alguns até de origem popular, para os exercerem a serviço dos interesses dos capitalistas. Se uma ação de um dirigente público ou parlamentar desperta suspeitas, o Ministério Público é imediatamente acionado (o que é correto) e o fato ganha, imediatamente, grande destaque na imprensa. Se um deputado “comprado” para votar pela aprovação de um projeto de lei que beneficia privilegiadamente uma empresa privada é denunciado, passa-se, nos meios de comunicação, a visão de que apenas ele é corrupto, como se a empresa que o “comprou” não existisse - o crime do corruptor é ignóbil tanto quanto o do corrompido.   Não se fala das ligações perenes entre o Estado e os interesses das empresas privadas, existentes nesse governo e nos anteriores, pois o Estado, no sistema capitalista, tem como função básica atender as necessidades dos empresários e patrões, lesando diretamente a grande maioria da população, a classe trabalhadora. Mesmo na hipótese de eliminação de todas as formas de corrupção formal, portanto, o Estado seguiria privilegiando os interesses da burguesia. Mas esta hipótese não existe, porque o capitalismo é intrinsicamente corrupto. O “combate à corrupção”, na forma manipulada com que é alardeado e conduzido por este movimento, atende claramente a demandas da direita, dos setores mais retrógrados da sociedade brasileira, que, nos idos de 1964, marcharam em favor do golpe empresarial-militar e que, hoje, se articulam para restringir, o mais que puderem, o pouco espaço democrático de que dispomos, no Brasil, conquistado à custa de muita luta nas décadas passadas. O objetivo principal é afastar os trabalhadores e os setores populares dos partidos políticos e da própria política, para que o exercício desta seja privativo dos homens e mulheres de “bens”. A mídia burguesa buscará sempre a defesa da suposta “neutralidade” do Estado, ao mesmo tempo em que justifica, muitas vezes de forma descarada, a opção preferencial dos governos pela defesa dos interesses dos empresários e atribui a corrupção a “desvios de conduta” de indivíduos ou de grupos “incrustados” no aparelho estatal.   É claro que a corrupção tem que ser combatida: O PCB condena qualquer tipo de corrupção no executivo, legislativo, judiciário e no setor privado. Se não temos ilusão de que seja possível eliminar a corrupção sob o sistema capitalista, entendemos que, para mitigá-la, devemos lutar para que haja pressão organizada dos trabalhadores sobre o Estado, visando conquistar a mais ampla liberdade de organização partidária, de informação e expressão, o fim da impunidade para os crimes cometidos pelos donos do capital e do poder, a democratização do acesso à Justiça e o controle social sobre a mídia.
Partido Comunista BrasileiroComissão Política Nacionaloutubro de 2011

domingo, 9 de outubro de 2011

OCUPE WALL STREET

O "pau está cantando" na terra do To Sam! Os manifestantes ocupam o Centro Financeiro dos EUA que virou palco de indignação  dos desempregados, dos que perderam suas casas,  dos universitários individados e das pessoas descrentes do atual sistema político que está infelicitando a vida do povo dos Estados Unidos da America do Norte. O Movimento Occupy Wall Street ( Ocupe Wall Street), comecou em Nova York e já se estende para diversas regiões importantes dos EUA, tais como: Massachusets, California, Arizona, Texas, Ilinois, Flórida e Maryland. Este é um movimento " contra a ganância das grandes corporações".  Por que aqui no Brasil as Grandes Centrais de Trabalhadores não PROGRAMAM UMA GRANDE MANIFESTAÇÃONACIONAL CONTRA A FARRA DOS BANCOS QUE NÃO ATENDEM  AS REIVINDICAÇÕES DOS BANCÁRIOS? A luta dos bancários é uma luta de todos nós. ABAIXO A EXPLORAÇÃO CAPITALISTA! VIVA O SOCIALISMO!

CONTRABANDO: 3 MIL "BRECHAS" NO LAGO ITAIPU

A midia noticia que " levantamento da Policia Federal, a cada 500 metros, em média,há um ponto darepresausado para o envio de produtos ilegais do Paraguai para o Brasil"; é óbvio que a grande maiorias desses " produtos", sãodrogas. Ora, será que nesses 1,350 quilometros de margens do Lago de Itaipu não pode haver uma ação integrada, 24 horas por dia, das  tres Forças Nacionais - Marinha,Exército e Aeronautica-, auxiliados pela Policia Federal? Os dados estãoaí; só falta boa vontade política eação enérgica. Será que estão todos engavetados na folha de pagamento das máfias?

"OS NOVOS DONOS DO TRÁFICO"

O título acima é a capa daRevista Época - nº 698 de 03/10/11- onde a reportagem fala sobre " quem são e como atual os homens que - fora ou dentro da cadeia- comandam o contrabando e a venda de drogas no Brasil". Se estão todos cadastrados, identificados e alguns presos, perguntamos: o que está faltando para colocá-los,definitivamente,fora de circulação? Por que essa bandidagem tem regalias com acesso a informática, a celulares para comandar de dentro das prisões a contravenção? Será que as autoridades civis e militares perderam aautoridade ou a vergonha na cara para resolver esse grave problema que afeta a segurança das familias e, por que nãodizer, a segurança nacionaçl?!
PONHAM AS FORÇAS ARMADAS NESSA PARADA E ELIMINEM ESTES CANCROS!

O CÓDIGO FLORESTAL E OS BANDIDOS DESMATADORES

" Desmatamento aumenta139% em 1o anos" é a manchete da matéria publicada na Gazeta do Povo de 09/10/11, jornal insuspeito pelas suas posições conservadoras; não podem dizer que a Gazeta faz parte do  time dos "loucosambientalistas"! Segundo o jornalão citado, " em 132 unidades de conservação o desmatamento avançou de 5.036 para 11.463 quilometros quadrados entre 2000 e 2010". As Reservas Biológicas estão sendo sistematicamente destruídas, juntamente com Terras Indígenas. Enquanto isto os parlamentares bandidos das bancadasruralistas estaduais,federais e do senado tentam aprovar, a todo o custo, de costas para a sociedade, o novo código florestal. Na realidade esses bandidos estão a serviço das multinacionais e dadestruição!                     

CORRUPÇÃO E IMPUNIDADE

Os grandes jornalões tem publicado, com constância, as corrupções envolvendo altos escalões, inclusive do poder judiciário, das policias - civil e militar- e, pasmem, até das forças armadas. Agora a prática das emendas parlamentares, " eterno foco de escândalos", segundo a Gazeta do Povo(09/10/11). onde parlamentares corruptos se locupletamdo dinheiro público em não o usando para projetos de desenvolvimento regional e social. Os casos de desvios,alguns já no esquecimento, envolvendo emendas parlamentares acontecem desde os anos 1990, senão vejamos:
1) Em 1993- Anões do Orçamento: poucos foram punidos e alguns voltaram a vida pública sem serem " molestados";

2) Em 2006- Sanguessugas- uma quadrilha que atuou - será que não continuam?-, entre 2001 e 2006, negociando com parlamentares corruptos a liberação de emendas para compra de ambulâncias. O grupo de quadrilheiros manipulou licitações daordem de R$110 milhões, com a ajuda de funcionários do Ministério da Saúde. Foram instaurados 72 processos de cassação; sómente 4 ações andaram no Conselho de Ética. Os processos não foram concluidos porque os  envolvidos não se elegeram. E os crimes delescomo fica?

3) Em 2010 e 2011- Turismo 1 e 2- Foi noticiadoe descoberto que " o relator do orçamento federal de 2011, Gim Argello(PTB-DF) indicou R$1,4 milhão de emendas para institutos fantasmas(Gazetado Povo-09/10/11), Argello foi distituido da relatoria, mas não foi punido; durante a Operação Voucher, que muita gente criticou pela prisão e exposição dos envolvidos,  " a Policia Federal prendeu 38 pessoas acusadas de envolvimento  no desvio de R$4 milhões de um convênio da União para treinamento de agentes de turismo". Pelo que sei até agora ninguem foi punido!
Agora em São Paulo estão sob suspeita os deputados que foram acusados de venda de  emendas.

Vejam que a nossa(?) justiça(?), os ministérios públicos NADA FAZEM. POR QUE? RABO PRESO?

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

PCdoB= Partido dos Cafagestes da Bandidagem

PcdoB PERDOA OS ASSASSINOS DE TODOS OS QUE LUTARAM CONTRA A DITADURA!
(Nota Política do PCB)

O partido “comunista” do Brasil passou dos limites, em sua tarefa de desmoralizar a palavra COMUNISTA e confundir as massas.
Iludem-se os que pensam que esse partido vai mudar de nome, só porque já não o merece. A palavra COMUNISTA, no nome deste partido, é funcional aos que dela se aproveitam para tentar legitimar os interesses do capital com uma máscara cada vez mais desbotada.
Como se não bastasse esse partido presidir os leilões do nosso petróleo; como se não bastasse elaborar um novo Código Florestal para servir aos interesses do agronegócio; como se não bastasse comandar eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas na lógica de capturar mais ainda o esporte como mercadoria capitalista, afastar o povo dos estádios, expulsar as comunidades pobres dos locais onde passarão os turistas estrangeiros; como se não bastasse tudo isso e mais as coligações espúrias na lógica da fome de cargos e de dinheiro a qualquer custo, o chamado PcdoB acaba de renegar sua própria história e seus próprios heróis.
Na semana passada, o deputado “comunista” Aldo Rebelo, depois de ter perdido a eleição para o “progressista” cargo de Ministro do Tribunal de Contas da União (apoiado pela direita e os ruralistas), ultrapassou todos os limites da decência e da dignidade. Na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, votou com o sinistro fascista Jair Bolsonaro contra o projeto da Deputada Luiza Erundina, que defendia a revisão da Lei da Anistia, de forma que fossem julgados os militares que torturaram e assassinaram militantes que lutaram contra a ditadura, inclusive dezenas de valorosos ex-membros de seu próprio partido.
Para não perder cargos no governo, o partido comunista de mentira quer esconder a verdade sobre a ditadura.Temos, no PCB, muitas divergências com o PCdoB, fundado em 18 de fevereiro de 1962, inclusive em relação à Guerrilha do Araguaia, que consideramos um grande erro por tentar transpor mecanicamente para o Brasil uma forma de luta que foi adequada à realidade chinesa, uma receita de revolução do campo para a cidade, quando a classe operária urbana já tinha importante protagonismo em nosso país, acentuando a contradição entre o capital e o trabalho.  Mas os heróis do Araguaia merecem a homenagem do PCB. Eram verdadeiros COMUNISTAS.
Aldo não é um deputado avulso; vota no que determina seu partido. Votando no parecer de um deputado do DEM e não na emenda de Luiza Erundina, o partido de Aldo poderia até não se envergonhar por perdoar os assassinos de seus heróis, mas não tinha o direito de absolver os assassinos de todos os outros militantes torturados e desaparecidos na ditadura, como os do PCB e de outras organizações revolucionárias que, com  formas de luta diferentes, enfrentaram a ditadura burguesa-militar que assolou nosso país.
Reparem na triste foto que aqui exibimos, que fala mais do que estas palavras. Reparem como o esguio deputado “comunista” se apequena, se encolhe, se esconde, exatamente quando Luiza Erundina argumenta que a mudança da Lei de Anistia é um imperativo de sentença da Comissão Interamericana de Direitos Humanos que - julgando processo instaurado exatamente por familiares dos heróis do partido de Aldo - considerou o Estado Brasileiro responsável pelo desaparecimento dos militantes do Araguaia, movimento que o atual pcdob tratava até recentemente como o feito mais glorioso do PCdoB original e a própria razão de sua criação.
Repudiamos a ignomínia desse deputado e de seu partido que se diz comunista. Não descansaremos enquanto não descobrirmos a verdade e fizermos justiça em relação à tortura e o desaparecimento dos heróis do povo brasileiro, inclusive dos que foram enterrados pela segunda vez, agora por seu próprio partido.
PCB – Partido Comunista BrasileiroComissão Política Nacional – outubro de 2011