terça-feira, 30 de junho de 2015

É PRECISO DETER OS RACISTAS DOS EUA

EEUU racista: Arden seis iglesias negras en una semana

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RT.- Una semana después de que nueve personas murieran por disparos en la Iglesia Episcopal Metodista Africana Emanuel en Carolina del Sur, seis iglesias con congregaciones predominantemente negras han ardido en cinco estados del sur Tennessee, Georgia, Carolina del Norte, Carolina del Sur y Ohio, informa The Independent.
En al menos tres de los casos el incendio fue premeditado. Si bien aún se está investigando un posible vínculo entre los seis incendios, la organización de defensa de los derechos civiles Southern Poverty Law Center (Centro legal para la pobreza sureña) duda que los incendios sean hechos aislados.
Los incendios se han registrado días después de la masacre perpetrada por motivos raciales en una iglesia negra en Charleston, Carolina del Sur. El tiroteo dejó nueve muertos y provocó una protesta nacional contra la intolerancia racial e incluso un debate nacional sobre el simbolismo de la bandera confederativa. El presunto agresor, Dylann Roof, fue visto en varias fotos posando con esta bandera.
Atacar las iglesias negras ha sido una táctica tradicional de los supremacistas blancos en la historia estadounidense.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

DOCUMENTO


Tribunal dos Povos Contra a Guerra



28.Jun.15


“Não somos juízes. Somos testemunhas. A nossa tarefa é fazer com que a humanidade dê testemunho destes crimes terríveis, e unir a humanidade do lado da justiça no Vietname”
Bertrand Russell, abertura da Segunda Sessão do Tribunal Internacional de Crimes de Guerra, Novembro de 1967

Apesar das declarações de intenções das grandes potências após a Segunda Guerra Mundial, a guerra alastra por todo o mundo sem que tenham deixado de aumentar o número de conflitos e de países envolvidos. A incessante produção de armamento e o desenvolvimento da sua capacidade letal esvazia os recursos públicos, concentra a capacidade de agressão e multiplica os riscos e as vítimas. Os números são estes:
• Existem hoje 31 conflitos armados que envolvem mais de 40 países.
• Desde a Segunda Guerra Mundial as guerras provocaram 16 milhões de mortos (9
milhões nas duas últimas décadas).
• Actualmente 90% das vítimas são civis, enquanto na década de 70 eram 73% e na década de 80, 85%.
• As vítimas civis da “guerra contra o terrorismo” são 30 vezes mais do que as vítimas dos atentados terroristas.
• 75% das vítimas são mulheres e crianças.
• Nos dias de hoje existem 300.000 meninos soldados, e o Reino Unido recruta tropas a partir dos 16 anos.
• O ano de 2014 finalizou com o número record de 51,3 milhões de deslocados; 5 dos quais são palestinos.
Os países e as coligações ocidentais foram os causadores indiscutíveis desta guerra e constituem hoje em dia a principal ameaça para a paz. Os Estados Unidos são a potência hegemónica e quem assume o protagonismo deste massacre: conta com 4.500 bases no seu território e 823 em 50 países distribuídas por todo o mundo; o orçamento global para a guerra é de 1,75 milhares de milhões de dólares, dos quais 715 mil milhões (41%) correspondem aos EUA.
A NATO é hoje em dia uma força que se declara ofensiva, com capacidade para actuar em qualquer lugar do mundo. Formada por 28 países, constitui a mayor concentração de poder militar da historia e a maior ameaça para a paz no mundo:
• Dispõe de 70% do orçamento militar mundial, enquanto representa apenas 19% da
população mundial.
• O novo objectivo da NATO é dispor da capacidade para actuar em qualquer momento, em qualquer lugar do mundo.
• A NATO conta com efectivos de 4,7 milhões, mais 3,9 milhões de reservistas e 455.000
paramilitares.
A situação de desestabilização permanente de vastas regiões do planeta e de hostilização a
governos que não se vergam aos seus desígnios, as guerras de ocupação, a sustentação de
governos ditatoriais e de apartheid, o acelerado assédio à Rússia, a criação de milícias fanatizadas como instrumentos interpostos da sua agressão… todos estes são os elementos do que podemos chamar guerra-mundo, um conflito aberto que alastra mais e mais, que está a gerar um indescritível sofrimento a muitos povos do mundo e que ameaça desencadear uma guerra total de uma magnitude sem precedentes.
Mas esta situação não é um facto fortuito nem um desastre da natureza: tem responsáveis que há que colocar perante o julgamento social y político dos povos da terra que sofrem as suas consequências.
Por isso, a Plataforma Global Contra as Guerras lança uma Convocatória a todas las organizações sociais, colectivos e pessoas que desejem participar na elaboração de um pronunciamiento contra a guerra e a favor de uma cultura anti belicista a partir de diferentes âmbitos e pontos de vista, para que colaborem no desenvolvimento do Tribunal dos Povos Contra a Guerra, que se reunirá em Madrid nos dias 16, 17 e 18 de Outubro de 2015. Uma vez que, desgraçadamente, é previsível a expansão dos conflitos provocados pela irresponsabilidade das potencias centrais, pretendemos que este seja o primeiro e constitutivo impulso de um esforço sustentado no tempo.
A primeira edição do Tribunal dos Povos Contra a Guerra é convocada com as seguintes
Bases:
1. Objectivos:O Tribunal dos Povos Contra a Guerra nasce com a intenção de se converter num observatório das guerras, das suas causas, consequências e responsáveis, bem como de trâmite para a criação de um arquivo da memória da resistência dos povos contra a barbárie da guerra. Pretende configurar e divulgar a condenação social e política da situação criada pelas intervenções militares, que são consequência da forma de organização política e económica que rege o planeta.
Em particular:
• Aglutinar na maior medida possível organizações sociais, políticas e sindicais e
movimentos sociais, na condenação da guerra e dos seus instrumentos, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência social anti belicista.
• Mostrar que a guerra, como outros grandes temas que determinam as nossas vidas, permanece fora do debate e da decisão da população.
• Alertar para a constante escalada belicista, o aumento das guerras e das suas vítimas, da
crueldade e sofrimento das pessoas mais vulneráveis.
• Condenar a situação criada pela guerra e suas consequências, os interesses que a promovem e aos seus executores, levantando a voz contra a impunidade.
• Condenar a NATO como instrumento de destruição e barbárie e denunciar todas as suas
actividades de incremento da tensão bélica, entre as quais se encontram as grandes
manobras que se realizarão em Outubro de 2015 no Estreito de Gibraltar, como actos de
demonstração de força, de intimidação e de preparação para as intervenções.
• Impulsionar um poderoso apelo à mobilização dos povos contra as guerras imperialistas e suas consequências.
2. Quem é convocado:
Todas as organizações sociais, colectivos e pessoas, que desejem participar na elaboração de um pronunciamiento contra a guerra e a favor de uma cultura anti belicista a partir de diferentes âmbitos e pontos de vista.
3. Inscrição e formas de participação:
• O Tribunal organizar-se-á em grupos de trabalho temáticos nos quais se poderá participar de
forma presencial, por videoconferência ou mediante comunicações.
• As organizações e pessoas interessadas deverão entrar em contacto com a organização
do Tribunal através do correio electrónico que a Plataforma Global Contra as Guerras abriu para esse efeito: tribunalcontralaguerra@gmail.com
• A Plataforma Global Contra as Guerras elaborou uma listagem inicial de áreas temáticas
que figura no ponto 5 desta convocatória que poderá ser ampliada por proposta dos participantes.
• As organizações e pessoas interessadas podem enviar as suas propostas, indicando a área
ou áreas temáticas em que desejem participar e de que forma, bem como se desejam ampliar
as áreas temáticas a algum outro âmbito.
• Na proposta de participação, deve ser feita menção expressa da forma como se
deseja contribuir: presencial, videoconferência ou mediante comunicação, escrita, áudio ou
vídeo. Igualmente, da disponibilidade para integrar algum dos Grupos de Trabalho
• O prazo para o envio de propostas de participação e de novas áreas temáticas termina em 4 de Setembro e no dia 11 será fechada a listagem definitiva.
• Será constituído um Secretariado que assumirá as tarefas de informação, recepção de
propostas, constituição dos Grupos de Trabalho por áreas temáticas, distribuição de
trabalhos e propostas pelos diferentes grupos de trabalho, coordenação e organização da
logística e do desenvolvimento do encontro.
• A informação sobre as áreas temáticas e a criação dos grupos de trabalho será publicada
no blogue da Plataforma Global Contra as Guerras a partir de 11 de Setembro.
• A partir de então, as organizações e pessoas que tenham manifestado intenção de participar
deverão enviar por escrito (entre 1 e 3 páginas, ao endereço de correio electrónico indicado) a
síntese do seu contributo (reflexão, comentário, informação, propostas,…), com indicação
da área temática em que desejam inscrever-se. Deverão ser recebidas pela Secretariado do
Tribunal antes de 25 de Setembro.
• Dez dias antes da constituição do Tribunal, todos os participantes disporão de todos
os textos que vão ser apresentados e debatidos em cada Grupo de Trabalho.
4. Desenvolvimento do acontecimento:
• O Secretariado do Tribunal, que terá organizado as diferentes Mesas para os Plenários e as
sessões de cada Grupo de Trabalho, disponibilizará aos seus componentes toda a documentação pertinente.
• Cada Grupo de Trabalho terá uma ou duas personas responsáveis encarregadas de distribuir a informação e estabelecer contacto com os membros do seu grupo, e contará com um Relator que resumirá nas sessões plenárias o que foi exposto e debatido.
• Os participantes devem ter muito presente que a oportunidade de reunir tantas pessoas
é um bem precioso, pelo que devem concentrar-se no debate e na tomada de decisões e evitar exibições de retórica.
• No dia 16 à tarde será celebrada a sessão de abertura e de constituição das Mesas, por
Grupos de Trabalho e Plenários.
• Na mesma tarde do dia 16 e na manhã de 17 suceder-se-ão as sessões dos diferentes Grupos de Trabalho. Cada Grupo de Trabalho elaborará um resumo da sua sessão, com as suas conclusões sob a forma de diagnóstico e propostas, que deverá de ser apresentado pelo
Relator perante o Plenário.
• Na tarde do dia 17, os resultados dos Grupos de Trabalho serão apresentados pelo Relator
de cada Mesa num primeiro Plenário, que terá como objectivo integrar e dar coerência aos diferentes temas expostos. O resultado deste debate constituirá o primeiro documento do Tribunal como Fundamentação da Declaração Final.
• No início da manhã de dia 18, a mesa do Plenário juntamente com os Relatores das diferentes mesas, elaborarão um documento que sintetize as conclusões do Plenário anterior
e apresentá-lo-ão a um novo Plenário, a meio da manhã de dia 18, para a sua aprovação final. Este documento constituirá a Declaração Final do Tribunal, com a condenação social e política dos seus responsáveis, que assentará nos argumentos contidos no documento de Fundamentação aprovado na véspera.
5. Áreas temáticas propostas:
• A economia e as intervenções militares
• Guerra e meios de comunicação
• A guerra e a violência
• A guerra e as leis
• A mulher, arma de guerra
• O papel do capital financeiro no desencadeamento dos conflitos
• Diferentes ámbitos e modos de resistência
• O drama dos deslocados; o sofrimento dos povos
• A arte e a cultura na resistência à guerra
6. Difusão das Conclusões do Tribunal:
• Será solicitada a adesão de personalidades e organizações a esta Declaração Final do Tribunal
• Toda a documentação que contenha informação relevante sobre a guerra, bem como os
documentos trazidos e gerados no decurso da celebração das sessões do Tribunal,
formarão um fundo documental que ficará instalado num local específico do blogue da Plataforma Global Contra as Guerras.
7. Logística e administração:
Todos os detalhes administrativos e logísticos do Tribunal serão fechados posteriormente e comunicados aos participantes com tempo suficiente para organizarem as suas agendas e planos de viagem.


TERRORISTAS DA OTAN AMEAÇAM A EUROPA

A OTAN lança o seu maior exercício militar desde o final da Guerra Fría

Manlio Dinucci

29.Jun.15 ::

O imperialismo eleva o tom da estratégia de tensão militar. As manobras da OTAN de finais de Setembro e início de Novembro no Mediterrâneo apontam em várias direções, e em todas é visível a mesma irresponsável e criminosa escalada agressiva e de provocação.


Todos os comandos e bases dos EUA/OTAN trabalham em marcha acelerada para preparar “Trident Juncture 2015” (TJ15), “o maior exercício da OTAN desde o final da Guerra Fría”.
Terá lugar em Itália, Espanha e Portugal de 28 de Setembro a 6 de Novembro, com unidades terrestres, aéreas, navais e de forças especiais de 33 países (28 da OTAN mais cinco aliados): Mais de 35.000 soldados, 200 aviões, e 50 navios de guerra. As indústrias militares de 15 países participarão também para avaliar outras necessidades que possa a OTAN possa apresentar.
O propósito deste exercício de “alta visibilidade e credibilidade” é testar a “Força de Resposta” (30.000 soldados), e especialmente a preparação operacional da sua “Point Force” (5.000 soldados).
No flanco meridional, que se inicia sobretudo a partir de Itália, a OTAN prepara outras guerras no Norte de África e Médio Oriente. Isto foi confirmado pelo ataque realizado na Líbia em 14 de Junho por caças F-15E estado-unidenses que provavelmente partiram de Aviano, no norte de Itália, e lançaram numerosas bombas, alegadamente para matar um presumível terrorista.
A Força Aérea Italiana prepara-se para acções similares para assegurar “a capacidade dos seus recursos como parte de uma força de alta preparação para a intervenção”. Durante o TJ15 será utilizado o aeroporto Trapani (não o aeroporto em Decimomannu onde falta “sossego” devido aos protestos locais contra a servidão militar), “por razões eminentemente logísticas, operacionais, pelas distâncias que devem ser cobertas e a experiência prévia obtida durante outras operações realizadas pela base”, ou seja os bombardeamentos da Líbia em 2011. Estarão em Trapani-Birgi uns 80 aviões e 5.000 soldados, que (apesar das promessas da Força Aérea) colocarão em perigo a viabilidade e segurança de voos civis.
O Comando Conjunto Nápoles das Forças da OTAN (JFC), com o seu centro no Lago Patria, Nápoles, desempenhará um papel central no exercício sob o comando do almirante Use Ferguson, que também é comandante das Forças Navais dos EUA na Europa e do Comando África. Alternando anualmente com Brunssum (Holanda) o JFC Nápoles tem o papel de comando operacional da “Força de Resposta” da OTAN, cujo comando geral depende do comandante supremo aliado na Europa (é sempre um general estado-unidense nomeado pelo presidente). A projecção de forças em direcção ao sul vai muito além do norte de África: o comandante supremo, general Breedlove clarificou-o ao anunciar que “os membros da OTAN desempenharão um grande papel no Norte de África, o Sahel e a África Subsaariana”.
No seu flanco oriental, a OTAN continua a aumentar a presença militar frente à Rússia. Segundo informação fornecida ao New York Times  (de 13 de Junho) por funcionários estado-unidenses e aliados, o Pentágono propõe-se “pré-posicionar” armas pesadas (tanques, canhões, etc.), suficientes para armar 5.000 soldados na Lituânia, Letónia, Estónia, Polónia, Roménia, Bulgária e Hungria.
E enquanto Washington deu a conhecer que não exclui a instalação de misseis nucleares localizados em terra na Europa, Kiev anunciou que serão instalados na Ucrânia interceptores de misseis EUA/OTAN, semelhantes aos da Polonia e Roménia. Isto ignora o facto de que Moscovo, como já advertiu, tomará contramedidas porque as rampas de lançamento para os interceptores podem também ser utilizadas para lançar misseis nucleares.
É num tal cenário que tem lugar “Trident Juncture 2015,” uma expressão da estratégia de guerra generalizada. Isto é confirmado pela participação a semana passada na Áustria do secretário-geral da OTAN, general Jens Stoltenberg, na reunião secreta do grupo Bilderberg, o mesmo personagem que o magistrado italiano Ferdinando Imposimato denunciou em Janeiro de 2013 como “um dos líderes da estratégia de tensão”.
Publicado em Il Manifesto, em 16 de Junho de 2015. http://ilmanifesto.info/la-nato-lancia-il-tridente/
Manlio Dinucci é geógrafo e jornalista. Tem uma crónica semanal “L’art de la guerre” no diario italiano il manifesto. É autor de Geocommunity  (em três tomos). Ed. Zanichelli 2013;Geografia del ventunesimo secolo, Zanichelli 2010 ; Escalation. Anatomia della guerra infinita, Ed. DeriveApprodi 2005.

O FHC FOI HOMENAGEADO PELOS EMPRESÁRIOS DOS EUA

Política, cultura e o poder por trás dos panos.
 

Lula instiga PT contra Lava Jato

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Editorial, Estadão
Não demorou muito a reação do PT à prisão do dono da Odebrecht, bom amigo de Lula. Depois de Rui Falcão ter recebido instruções precisas do ex­-presidente, a Executiva petista reuniu-­se na quinta-­feira em São Paulo e aprovou uma resolução. Nela, o Partido dos Trabalhadores faz a defesa das empreiteiras envolvidas no escândalo da Petrobrás, sob o falacioso argumento de que as prisões “sem fundamento” da Operação Lava Jato são “arbitrárias” e o “prejulgamento” das construtoras terá consequências negativas para a economia nacional, com a paralisia de obras de infraestrutura e consequente aumento do desemprego."
Recentemente - 12 de maio de 2015-os empresários dos EUA homenagearam FHC; o Estadão deve achar isso muito natural. "Homenageado nos EUA, FHC critica política econômica", essa a manchete da Folha de São Paulo de 13 de maio de 2015. O Estadão quer presidente serviçal aos interesses dos EUA como o foi FHC.
O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,fhc-ve-risco-de-brasil-perder-o-que-conquistou,1686378

CUBANO AGENTE DA CIA

                               MERCENARIOS DEL IMPERIO

                                               
                                            CARLOS ALBERTO MONTANER

AGENTE CIA, VIVE DESDE VARIAS DECADAS DE SUS PRESTACIONES CONTRA CUBA. PROFUGO DE LA JUSTICIA CUBANA POR TERRORISMO, FUE MIEMBRO DE LA RED DEL TERRORISTA ORLANDO BOSCH. APOYO EL GOLPE DE ESTADO DE HONDURAS. VIVE EN MIAMI Y MADRID.
Fonte: contrainjerencia

domingo, 28 de junho de 2015

FUTEBOL,CORRUPÇÃO E QUALIDADE DE VIDA

Fomos eliminados pelo Paraguay. E dai...? Torci pela nossa seleção, cheguei a pensar que íamos ganhar por 3 a 0. Vejo o futebol não como um espetáculo circense, enganador, alienador, sim como uma diversão apreciada pelo povo brasileiro. Alguns safados usam - ou tentam- o futebol como bala doce para mascarar o fel das suas sacanagens, O futebol, é bom que saiba, não é mais importante que boa saúde, boa educação, boa moradia, saneamento básico, etc, etc. O futebol, como em outros segmentos no Brasil e no mundo, também está envolvido com corrupção. No Brasil a famiglia Havelange, o capo dos capo da máfia do futebol, bem como seus sucessores, entre eles Marin - cria da ditadura militar ainda estão soltos quando deveriam estar fuzilados. Alguém está com peninha deles?
Ora, voltando a seleção, os outras seleções como o Chile, que nunca ganharam uma Copa América, como dizem os carolas, também são filhas de Deus; merecem ganhar também. O grande problema é que a mídia, que ganha muito com o futebol, tenta desviar o povão dos problemas, aposta na alienação, no futebol circo. Estão p... da vida não porque o Brasil perdeu, mas porque agora não vão mais faturar e o povão, não dopado pelo futebol alienação, vai cobrar + SAUDE, + EDUCAÇÃO, +MORADIA, + PAPÁ BARATO - ( vocês sabem o que é papá?, os operários sabem!).

A FARSA DESMASCARADA..

China denuncia el “terrible historial de derechos humanos” de EEUU

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El documento se ha publicado un día después de que EEUU emitiera su informe sobre la situación de los derechos humanos en China en lo que ya se ha convertido en una tradición anual.
El informe chino también denuncia que Washington “ha violado los derechos humanos en otros países de una forma aún más desvergonzada y ha recibido más tarjetas rojas en el campo internacional”.
China denuncia  " a terrível história dos direitos humanos " nos EUA
O documento foi publicado um dia depois de os EUA emitiu o seu relatório sobre a situação dos direitos humanos na China no que já se tornou uma tradição anual.
O relatório chinês também alega que Washington "violou os direitos humanos em outros países, de uma forma mais descarada e recebeu mais cartões vermelhos no campo internacional".
También asegura que la discriminación racial ha sido un “problema crónico” en Estados Unidos.
“En 2014 ha habido múltiples casos de muertes arbitrarias de ciudadanos afroamericanos a manos de la policía, lo que ha generado grandes oleadas de protestas y dudas sobre la igualdad racial”, señala.
El informe de Pekín ha sido elaborado con información de medios estadounidenses como The New York Times.
Também garante que a discriminação racial é um "problema crônico" nos Estados Unidos.
"Em 2014 houve vários casos de execuções arbitrárias de negros por parte da polícia , o que gerou grandes ondas de protestos e dúvidas sobre a igualdade racial".
O relatório Beijing  foi elaborado com informações da mídia dos EUA como o The New York Times.
Estados Unidos ha usado la tortura “indiscriminadamente” sobre sospechosos de terrorismo y violado los derechos humanos en otros países a través de operaciones con drones y programas de espionaje destinados no solo a civiles sino a líderes mundiales, continúa.
“El dinero es un factor decisivo en la política estadounidense y los derechos políticos de sus ciudadanos no han sido protegidos adecuadamente”, afirma.
El informe chino examina únicamente la situación en EEUU, a diferencia del alcance global del emitido ayer por Washington.
Os EUA tem usado a tortura "de forma indiscriminada" em suspeitos de terrorismo e violado os direitos humanos em outros países por meio de operações com drones e programas de espionagem  que visam não apenas civis, mas os líderes mundiais.
"O dinheiro é um fator decisivo na política americana e os direitos políticos de seus cidadãos não são protegidos de forma adequada"
O relatório chinês analisa unicamente a situação  nos EUA, ao contrário do alcance global do documento emitido por Washington.
El documento del Departamento de Estado (Cancillería) de EEUU había denunciado que “la represión y la coerción son rutinarias en China” contra activistas, minorías étnicas y abogados especializados en la defensa de los derechos humanos.
Washington y Pekín están tradicionalmente enfrentados por la política de derechos humanos, especialmente después de los sucesos de Tiananmén de 1989.
China suele alegar que no hay derecho humano más importante que la mejora de las condiciones de vida conseguida en los últimos 30 años y recuerda que ha sacado de la pobreza a 400 millones de habitantes.
O documento do Departamento de Estado (Chancelaria) dos EUA, havia afirmado que "a repressão e a coerção são rotineiras na China" contra ativistas, as minorias étnicas e advogados especializados na defesa  dos direitos humanos.
Washington e Pequim são tradicionalmente enfrentados pela política de direitos humanos, especialmente após os acontecimentos de Tiananmen, em 1989.
A China frequentemente argumenta que não há direito humano mais importante do que a melhorar das condições de vida alcançada nos últimos 30 anos e lembra  que tirou  da pobreza  400 milhões de habitantes.
Pekín también defiende su propia visión de los derechos humanos, que a diferencia de la occidental, no se basa en el individuo sino en la sociedad.
Ambos informes llegan en la misma semana en la que China y EEUU han mantenido una cumbre de tres días en Washington para discutir de los asuntos que les separan.


Pequim também defende sua própria visão dos direitos humanos, que a diferencia da ocidental, não se baseia no indivíduo, mas na sociedade.
Ambos os relatórios foram divulgados na mesma semana em que a China e os EUA têm mantido uma cúpula de três dias em Washington para discutir as questões que os dividem.
SPUTNIKNEWS
Fonte: contraingerencia
Tradução e adaptação: Valdir Silveira






 

CIÊNCIA, SAÚDE E ANTICAPITALISMO


Ciencia, salud y anticapitalismo



Raúl Zibechi

La Jornada

Las alternativas al capitalismo en áreas como la educación, la producción y la salud se expanden y comienzan a involucrar a nuevos sectores sociales. A las tradicionales prácticas por fuera del sistema que caracterizan a los pueblos indígenas y a los campesinos se van sumando sectores urbanos, tanto en las periferias de las grandes ciudades como entre profesionales de la salud y la educación.

As alternativas ao capitalismo nas áreas como a educação, a produção e a saúde se expandem e começam a envolver novos setores sociais. As tradicionais práticas por fora do sistema que caracterizam aos povos indígenas e aos camponeses vão se somando setores urbanos, tanto nas periferias das grandes cidades, como entre profissionais da saúde e da educação.

La Semana de la Ciencia Digna en Salud, organizada por la Facultad de Ciencias Médicas de la Universidad Nacional de Rosario, entre el 15 y el 19 de junio, es un buen ejemplo de cómo la resistencia al modelo extractivo abre espacios por donde comienzan a aparecer prácticas emancipatorias. La semana conjugó cinco encuentros: de salud socioambiental, de formación docente, de comunicación y construcción de la ciencia, un foro estudiantil y el primer encuentro de la Unión de Científicos Comprometidos con la Sociedad en América Latina.

A Semana da Ciência Digna na Saúde, organizada pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nacional de Rosário, entre os dias 15 e 19 de junho, é um bom exemplo de como a resistência ao modelo extrativo abre espasços por onde começam a aparecer práticas emancipatórias. A semana conjugou 5 encontros: de saúde ambiental, de formação docente, de comunicação e construção da ciência, um foro estudantil e o primeiro encontro da União de Cientistas Comprometidos com a Sociedade na America Latina.

En números, hubo más de 70 actividades, se presentaron 110 trabajos académicos y cuatro libros, hubo 113 disertantes, científicos de nueve países y cientos de estudiantes, profesionales y miembros de movimientos sociales. El encuentro fue posible por la conjunción de dos movimientos: las organizaciones sociales que resisten a la minería y los monocultivos de soya, corazón del modelo extractivo, y los profesionales y estudiantes que, desde sus lugares, no sólo apoyan esas luchas sino que se involucran como militantes.

Em números, aconteceram mais de 70 atividades, foram apresentados 110 trabalhos acadêmicos e quatro livros, teve 113 dissertações, cientistas de nove países e centenas de estudantes, profissionais e membros de movimentos sociais. O encontro foi possível pela conjunção de dois movimentos: as organização sociais que resistem a mineração e aos monocultivos de soja, coração do modelo extrativo, e os profissionais e estudantes que, desde suas localidades, não só apoiam essas lutas, como se envolvem como militantes.

El encuentro comenzó el 16 de junio, por ser la fecha del nacimiento del científico Andrés Carrasco, referente de la resistencia a los transgénicos por su rigurosidad académica y su compromiso con los afectados. Fue jefe del Laboratorio de Embriología Molecular de la Facultad de Medicina de la UBA e investigador del Consejo Nacional de Investigaciones Científicas (Conicet). En 2009 advirtió que el glifosato producía malformaciones en embriones anfibios, por lo que enfrentó una campaña de desprestigio de las empresas, la academia y funcionarios del gobierno.

O encontro começou em 16 de junho, por ser a data do nascimento do cientista Andrés Carrasco, referência na resistência aos transgênicos por sua rigorosidade acadêmica e seu compromisso com os atingidos. Foi chefe do Laboratório de Embriologia Molecular da Faculdasde de Medicina da Universidade de Buenos Aires e pesquisador do Conselho Nacional dfe Pesquisas Científicas (CONICET). Em 2009 advirtiu que o glifosato produzia malformaçções em embriões anfíbios, por isso enfrentou uma campanha de difamações das empresas, da academia e funcionários do governo argentino.

Sostuvo que las pruebas sobre los efectos de los agrotóxicos no había que buscarlas en los laboratorios, sino en las comunidades fumigadas. Falleció en mayo de 2014, semanas después de participar en la escuelita zapatista y hoy es un símbolo de la lucha contra el extractivismo. La primera declaración de los científicos comprometidos le rinde homenaje al destacar que “el quehacer científico debe desarrollarse de una manera éticamente responsable”.

Sustentou que as provas sobre os efeitos do agrotóxicos não deviam ser procuradas nos laboratórios, sim nas comunidades pulverizadas. Faleceu em maio de 2014, semanas após ter participado na escola zapatista e hoje é um símbolo da luta contra o extrativismo. A primeira declaração dos cientistas comprometidos o rende homenagem ao destacar que “ o que fazer científico deve desenvolver-se de uma maneira eticamente responsável”.

Durante la semana se presentaron trabajos por médicos, bioquímicos, genetistas, docentes y miembros de movimientos sociales, sobre una amplia gama de temas. Se insistió en que el papel de la ciencia debe ser precautorio, sobre todo ante la irresponsabilidad de las grandes empresas. En Brasil, por ejemplo, las malezas resistentes –por el abuso de agrotóxicos– ya suponen 10 por ciento de los costos de producción, cuando el modelo de agricultura industrial lleva menos de dos décadas funcionando.

Durante a semana foram apresentados trabalhos por médicos, bioquímicos, geneticistas, professores e membros de movimentos sociais, sobre uma ampla gama de temas. Se indistiu em destacar que o papel da ciência deve ser com a precaução sobretudo diante da irresponsabilidade das grandes empresas. No Brasil, por exemplo, os males existentes- pelo abuso dos agrotóxicos- já são 10% dos custos de produção, quando o modelo de agricultura está funcionando  a menos de  duas décadas.

El análisis sobre los mosquitos transgénicos para combatir el dengue, y la falta de estudios sobre sus consecuencias, fue uno de las ponencias más interesantes, así como la exposición sobre la resistencia a los antibióticos presentada por una coalición de centros de estudio, universidades y ONG. El ex decano de la Facultad de Ciencias Médicas de la Universidad de Cuenca y coordinador regional del Programa de Acción frente a la Resistencia a los Antibióticos se mostró preocupado por la invisibilidad de este problema, quizá porque “afecta a los sectores más vulnerables, a los niños, a los recién nacidos y a la población económicamente desfavorecida”.

As análises sobre os mosquitos transgênicos para combater a dengue, e a falta de estudos sobre suas consequências, foi um dos assuntos mais interessantes, assim como a exposição sobre a resistência aos antibióticos apresentada por uma coalizão de centros de estudo, universidades e ONGs. O ex- decano da  Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Cuenca e coordenador regional do Programa Ação frente a Resistência aos Antibióticos se mostrou preocupado pela invisibilidade deste problema, quiiçá porque “ afeta aos setores mais vulneráveis, as crianças, os recém nascidos e a população economicamente desfavorecida”.

La Facultad de Medicina de Rosario adoptó los “campamentos sanitarios”, un dispositivo creado en el año 2010, “como evaluación final integradora del ciclo de práctica final de la carrera de medicina, que integra evaluación, investigación, docencia y extensión”, según lo define Damián Verzeñassi, responsable académico de esa materia e inspirador de la experiencia.

 

 

A Faculdade de Medicina de Rosário adotou os “ acampamentos sanitários”, um dispositivo criado no ano de 2010, “ como avaliação final integradora do ciclo de prática final da carreira de medicina, que integra avalaiaçao, investigação, docência e extensão”, segundo o define Damián Verzeñassi, acadêmico responsável dessa matéria e inspirador da experiência.

Los campamentos son la mejor expresión de la alianza entre movimientos populares y científicos. Durante una semana una cohorte de 90 a 150 estudiantes se instalan en un pueblo de menos de 10 mil habitantes de la provincia de Santa Fe, rodeados de monocultivos. Duermen en colchones en el suelo en escuelas o polideportivos, encuestan a la población en sus viviendas, casa por casa, para construir un perfil sanitario de la población.

Os acampamentos são a melhor expressão da aliança entre os movimentos populares e os cientistas. Durante uma semana um grupo de 90 à 150 estudantes se instalaram num povoado de 10 mil habitantes da Provincia de Santa Fé, rodeados de monocultivos. Dormem em colchões no chão em  escolas ou ginásios de esportes, pesquisam a população em suas casas, casa por casa, para construir um perfil sanitário da população.  (SUGERIR A SAÚDE E UFPR).

Durante la semana hacen talleres de promoción de salud y prevención de enfermedades en las escuelas primarias y secundarias, en las plazas y centros sociales. Los docentes evalúan a los estudiantes y luego convocan a todo el pueblo para hacer la devolución de los resultados. Los 21 campamentos realizados en cinco años les permiten comparar los resultados de las diferentes comunidades, fijando la atención en la evolución de las enfermedades en los últimos 15 años.

Durante a semana fazem oficinas – atividades- de promoção da saúde e prevenção doenças nas escolas primárias e secundárias, nas praças e centros sociais. Os professores avaliam os estudantes e logo convocam a todo o povo para fazer a devolução dos resultados das diferentes comunidades, fixando a atenção na evolução das doenças nos últimos 15 anos.

Los datos obtenidos son escalofriantes: “Ha existido un crecimiento del cáncer que oscila entre cuatro veces y media y hasta siete veces más que en el primer quinquenio”, asegura Verzeñassi. Lo que hay en común en esos pueblos, donde abundan además abortos espontáneos y nacimientos con malformaciones, es que están en el medio de las áreas de producción agroindustrial con agroquímicos.

 

Os dados obtidos são estarrecedores: “ Foi detectado um crescimento do câncer que oscila entre quatro vezes e meia e até sete vezes mais que no primeiro quinquênio”, assegura Verzeñassi. O que há em comum nesses povoados, onde abundam além disso abortos espontâneos e nascimentos com malformações, é que estão no meio de áreas de produção agroindustrial com agroquímicos – agrotóxicos-.

Los campamentos sanitarios han reforzado a los pobladores y organizaciones que resisten las fumigaciones, la práctica más perniciosa del modelo, pero también han abierto las puertas para cambios en la cultura médica, al punto que algunos licenciados eligieron vivir en pueblos fumigados luego de pasar por los campamentos.

Os acampamentos sanitários tem reforçado as populações e organizações que resistem as pulverizações, a prática mais perniciosa do modelo, porém também tem aberto as portas para mudanças na cultura médica, ao ponto de alguns licenciados escolherem viver em povoados pulverizados após passar pelos acampamentos.

Las alternativas al capitalismo no nacen ni en las instituciones estatales ni en el centro del escenario político sino, como toda creación cultural y política, en los márgenes, lejos de las relaciones sociales hegemónicas y de los reflectores mediáticos. Es creación y lucha: se resiste y se lucha para no morir; se crean los mundos nuevos para no repetir lo viejo.

As alternativas ao capitalismo não nascem nas instituições estatais nem no centro do cenário político sim, como toda criação cultural e política, nas margens, longe das relações sociais hegemônicas e dos refletores midiáticos. É criação e luta: se resiste e se luta para não morrer, se criam os mundos novos para não repetir o velho.

Fonte: rebelion.org

Tradução e adaptação: Valdir Silveira
É importante ressaltar que " esse trabalho comunitário" não ´pode estar dissociado da luta política para mudar o sistema, substituir o capitalismo; senão esse trabalho vira mera filantropia e uma maquiagem do capitalismo, não mudando nada.

UMA PROPOSTA

Do capitalismo para o socialismo, um processo de transição

por Daniel Vaz de Carvalho [*]


 
Se quereis fundar uma Republica tirai ao povo a menor parte possível de poder e fazei com que ele exerça as funções de que é capaz.
Louis-Antoine de Saint-Just

Se ao menos tivéssemos tido tempo!   Mas o povo não dispõe senão de uma hora.   Que infelicidade se nessa hora não estiver completamente equipado e pronto para a luta.
Bertholt Brecht,   Os dias da Comuna
Cartoon do capitalismo. 1 – A SUPERIORIDADE DO SOCIALISMO

Mais cedo do que muitos pensam, mais tarde do que muitos desejaríamos a transição para o socialismo colocar-se-á na prática. Assim, como Einstein considerava, a discussão dos temas do socialismo é um serviço público importante. [1] Além disto, no período eleitoral que se aproxima o tema não pode deixar de estar na ordem do dia sob pena das críticas ao neoliberalismo e à política de direita não passarem de uma espécie de neokeynesianismo liberal e não uma alternativa anticapitalista.

O capitalismo chegou a uma situação em que a grande maioria das pessoas, os 99%, estão cada vez mais pobres e inseguros, com menos direitos, enquanto uma minoria de 1% detém 50% da riqueza mundial, controla a economia, as finanças, a opinião pública, o poder político, segundo os seus interesses, num regime que apesar da fachada democrática, não passa de um indisfarçável totalitarismo. O capitalismo tornou-se incompatível com o crescimento económico, com o desenvolvimento, com a própria democracia.

Em Portugal a política de direita conduzida nos últimos quatro anos pelos fundamentalistas de extrema-direita do PSD e CDS, arrastou o país para uma verdadeira tragédia económica e social que se traduz no subdesenvolvimento político, económico, cultural e ideológico.

Para o marxismo, o modo de produção dominante determina a base do regime económico e social. A história do desenvolvimento das sociedades é antes de tudo a história dos modos de produção que se substituem uns aos outros. Tal como o feudalismo sucedeu ao esclavagismo e o capitalismo ao feudalismo, o socialismo sucede ao capitalismo como modo de produção mais avançado. A superioridade do socialismo consiste em que a sociedade se organiza para satisfazer as necessidades sociais de todos os membros da sociedade.

Se, de acordo com o marxismo, a passagem do capitalismo para o socialismo representa uma fase mais avançada do progresso da humanidade, então na passagem de experiências socialistas para o capitalismo deveremos verificar retrocessos sociais. Ora foi justamente isto que se verificou.

Após o fim da URSS, no final dos anos 90 o número de pessoas a viver na pobreza tinha atingido mais de 150 milhões. A economia foi dominada por grupos do crime organizado e por estrangeiros, regredindo o PIB para metade da década anterior. Milhões de crianças sofriam de desnutrição. A esperança de vida dos homens caiu para 60 anos, praticamente a mesma que cem anos antes.

A regressão civilizacional nos países socialistas foi evidente: traduzindo-se no continuado aumento da pobreza, dependência económica, instabilidade social, tornando-se presas do crime organizado, com todos os seus dramas, e peões das estratégias de guerra do imperialismo, intimamente ligado à extrema-direita.

Mas não foi só nestes países que a passagem para o capitalismo representou uma regressão civilizacional. Países que procuravam vias socialistas, democráticas e populares e exerciam o seu direito à autodeterminação, na América Latina, África, Ásia, foram alvos de golpes de Estado patrocinados pelo imperialismo com o apoio expresso ou tácito da social-democracia. Este retrocesso produziu catástrofes que se medem por milhões de vítimas

Golpes de estado, agressões externas, chantagens descritas por John Perkins, ex-dirigente da empresa CGAST Main Inc. no seu livro "Confessions of an economic hitman" [2] , deram lugar a governos e sistemas corruptos em violação sistemática dos direitos humanos, mesmo sanguinários, mas apoiados pelo FMI e BM, praticamente ignorados por ONG de "direitos humanos", especializadas nos ataques aos países de orientação socialista ou socializante e popular.

O fim da URSS e do socialismo nos países do leste europeu deu lugar ao aumento da pobreza e da desigualdade a nível mundial. Atualmente o neoliberalismo representa uma acentuada regressão civilizacional empenhando-se na destruição de todas as conquistas do proletariado e da democracia nas décadas anteriores à dissolução da URSS. Como diz Paul Roberts, "a exploração de muitos para poucos é a marca registrada do Ocidente, uma entidade caduca, corrupta e em colapso. [3]

O papel da social-democracia/socialismo reformista tem sido o de associar-se ao neoliberalismo, desmobilizando as camadas populares, fazendo coro na propaganda antissocialismo e cedendo aos interesses das camadas monopolistas.

2 – OS PRECONCEITOS E O "MODELO SOVIÉTICO"

O prestígio da União Soviética, obrigou as forças do capital a cedências. As forças pró-capitalistas empenharam-se e empenham-se em denegrir as experiências socialistas. O capitalismo é apresentado como liberdade e "direitos humanos" e o socialismo "ditadura de esquerda". Procede-se assim ao branqueamento dos crimes do capitalismo. Deixemos os próprios falar por si.

Em Maio de 1996, depois de cinco anos de sanções e bombardeamentos contra o Iraque, no programa "CBS 60 minutos" foi feita a seguinte pergunta à embaixadora dos EUA na ONU, Madeline Albright: "Ouvimos dizer que meio milhão de crianças morreu (em consequência da política americana contra o Iraque). Valeu a pena pagar esse preço?" Resposta: "Nós pensamos que valeu a pena." (vídeo disponível em http://www.informationclearinghouse.info/ ). O "trabalhista" Tony Blair disse algo semelhante no parlamento inglês.

Declarou Wayne Smith ex-chefe da secção em Havana dos interesses dos EUA sob a administração de Reagan: "Democracia e direitos humanos interessam-nos muito pouco. Utilizamos essas palavras para esconder os nossos verdadeiros motivos. Se a democracia e os direitos humanos nos importassem, nossos inimigos seriam a Indonésia, a Turquia, o Peru ou a Colômbia, por exemplo. Porque a situação em Cuba, em comparação com esses países e a maioria dos países do mundo, é paradisíaca." [4]

Nos EUA há 2,3 milhões de pessoas presas e mais 4,3 milhões em liberdade condicional totalizando cerca de 6,6 milhões de pessoas condenadas. De longe o líder mundial em colocar o seu povo na cadeia. Acresce que o número de pessoas mortas pela polícia este ano já superou as 500. [5]

Apesar disto, os preconceitos e mentiras antissocialistas fazem uso do alibi do "comunismo" e "estalinismo". O chamado "modelo soviético" serve para desviar a discussão sobre o socialismo e suas formas de transição. É claro que nunca existiu "comunismo", mas sim países socialistas dirigidos por partidos comunistas ou afins.

Com o socialismo alcançou-se um nível inédito de igualdade, segurança, serviços de saúde, habitação, educação, emprego e cultura para todos os cidadãos. A produção industrial na Rússia representava em 1913 cerca de 4% da produção mundial. Em meados dos anos 70 este indicador elevava-se a 20% na URSS. Um quarto dos cientistas do mundo trabalhava na URSS. Nenhuma sociedade tinha até então conseguido em tão curto espaço de tempo níveis de vida, consumo e segurança para toda a população e sem conhecer crises económicas. [6] Como afirma a "Oposição de Esquerda" ucraniana: a era Soviética, foi uma era de progresso económico, científico e espiritual.

Com a perestroika foi posto em prática um projeto para destruir o socialismo e a URSS. Iakovlev, um dos principais colaboradores de Gorbatchov, declarou: "enfrentámos a tarefa histórica decisiva de desmantelar todo um sistema social e económico com todas as raízes ideológicas económicas e políticas". Na realidade, eram social-democratas, gente seduzida pelo imperialismo, ansiosa por se lhe juntar e partilhar as riquezas e o fausto das oligarquias ocidentais e seus serventuários.

Apesar da intensa propaganda para denegrir o socialismo e a URSS e elogiar os países capitalistas, "o ocidente", apenas 18% dos cidadãos era favorável a que se fomentasse a propriedade privada. Em 1991, num referendo, a esmagadora maioria da população soviética desejava manter a União. Entre a votação mais baixa na Ucrânia com 70,3% e as repúblicas da Ásia Central com 90%, a Rússia pronunciava-se com 71,4%. Tiveram o cuidado de não o considerar vinculativo… Face á resistência do Parlamento russo às políticas pró-capitalistas, Ieltsin ordenou o seu bombardeamento matando e prendendo centenas de deputados e cidadãos. Nos países capitalistas foi erigido aos píncaros como um herói da democracia.

Segundo o marxismo, o socialismo não é ainda a sociedade perfeita permanecem contradições, embora não antagónicas. Mas foram sociedades (e são) sujeitas à agressão, sabotagem, conspirações. Os erros e desvios à legalidade e à democracia existiram e não são escamoteados, porém as forças do capitalismo deformaram a sua natureza, ampliaram números da ordem de 1 para 10. Quando os arquivos foram estudados – por anti-soviéticos – os números reais foram escamoteados. [7]

3 – O SOCIALISMO COMO PROCESSO DE TRANSIÇÃO

A passagem do capitalismo ao socialismo corresponde a um processo de transição. A sua evolução, como em qualquer sistema complexo, depende não apenas das intervenções efetuadas, mas das condições iniciais. Assim, os processos de transição são complexos quanto a ritmos, estratégias, prioridades e forma de lidar com as contradições existentes, dado que as leis económicas que objetivamente persistem na sociedade são as leis do capitalismo.

As leis económicas objetivas não podem ser alteradas por vontade humana. Segundo o marxismo apenas podem ser alteradas as condições em que vigoram, melhorando a correspondência entre as relações de produção e o desenvolvimento das forças produtivas, permitindo que novas leis surjam, Nisto consiste, ou deve consistir, basicamente o processo de transição.

Sabemos que esta evolução não é linear, mas um processo que se estende por largos períodos históricos com avanços e recuos em que nas fases de transição elementos do modo de produção anterior permanecem, mesmo quando este já não é o dominante.

O esquerdismo, as tendências anarquizantes, não o entendem, assumem um radicalismo de fachada que os defensores da política de direita usam em seu proveito, muitas vezes como seu próprio disfarce para impedir o processo de transição. Se o referimos é porque em Portugal, como em muitos outros países, o voluntarismo, a irresponsabilidade, foram mascarados com uma retórica inflamada, colaborando na destruição do processo de transformações revolucionárias com suas provocações e excessos pseudo-revolucionários, que alienaram parte da população, facilitando o caminho para os golpes da direita.

A via socialista pôs-se com evidência em Portugal nas fases sequentes ao 25 de ABRIL, como a forma mais adequada de desenvolvimento económico e social, entendida pela esmagadora maioria da população e consagrada na Constituição. Embora só o CDS tenha votado contra, o PS e PPD (PSD), trataram desde logo de a combater e alterar. [8]

Apesar da crise capitalista de então, o salário mínimo nacional foi implementado, o abono de família foi aumentado e passou a abranger mais crianças, os valores das pensões sociais foram aumentados; foi implantada a licença de parto; alargado o período de férias pagas para 30 dias, institui-se o subsídio de Natal; foi reduzido o horário de trabalho; foram tomadas medidas de ajuda aos desempregados; foi criado o embrião do Serviço Nacional de Saúde, etc.

Um relatório da missão da OCDE que se deslocou a Portugal em dezembro de 1975, viu-se obrigado a dizer: "Portugal goza, inesperadamente, de boa saúde económica, em comparação com outros países da OCDE, a experiência portuguesa não parece muito pior que a média". Não, a experiência portuguesa era até bem melhor, mas isso era insuportável para a direita aliada ao PS, ou vice-versa. Compare-se com os resultados obtidos com a austeridade das troikas interna e externa e a destruição das estruturas produtivas provocada pelas políticas de direita.

"Pensamos que um outro capitalismo "de rosto humano" não é possível. Este sistema tornou-se essencialmente destrutivo para a humanidade e está condenado. Mas não cairá sem o impulso das lutas de massas, progressistas, anti sistémicas e convergentes. Este processo obriga a considerar alternativas de transformação social pós-capitalistas começando por parar a máquina infernal acionada pela Alta Finança que regula o mundo por meio da guerra e instaurar um controlo público e democrático dos oligopólios bancários e financeiros, a fim de responder às necessidades dos povos. A referência a Marx parece então incontornável." [9]

Em Portugal, o único partido de massas que inscreve o socialismo como objetivo estratégico é o PCP. Defende uma política patriótica e de esquerda, de que destacamos recuperar soberania económica, monetária e jurídica, colocar sob controlo público os sectores estratégicos (designadamente a banca, energia, indústrias extrativa e de primeira transformação) a defesa dos direitos sociais, dos sectores produtivos e serviços públicos.

Uma política patriótica de esquerda, não é o socialismo, não é sequer (ainda) o fim do capitalismo, mas é sem dúvida o princípio do fim do capitalismo monopolista e do neoliberalismo, isto é, a possibilidade de transição para o socialismo. Assim, como disse Marx, "se encerra a pré-história da sociedade humana".
NOTAS
[1] Porquê o Socialismo? , Albert Einstein,
[2] John Perkins, Confessions of an economic hitman, A Plum Book, Penguin Group, 2006.   O livro pode ser obtido em Livros para descarregamento .
[3] Paul Craig Roberts, Ukrainians Dispossessed, Americans are next
[4] Wayne Smith, www.ciponline.org/programs/latin-america-rights-security
[5] US Debt Clock e Tom Hall e Andre Damon, US Police Killed Over 500 People This Year ,
[6] Dados e referências sobre URSS e Rússia em "O socialismo traído", Roger Keeran e Thomas Kenny, Ed. Avante, 2008
[7] Domenico Losurdo, Um outro olhar sobre Staline ,
[8] Quem são os amigos do povo , Vaz de Carvalho,
[9] La maladie degenerative de l'economie: le neo-clacissisme , Remy Herrera, Ed. Delga, 2015, 215 p.


Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
Uma proposta que se enquadra à realidade brasileira.

AS RELAÇÕES CHINA E AMERICA LATINA


AMERICA LATINA, CHINA E EUA

Nil Nikandrov

Fundo Estratégico Cultura / CEPRID

A guerra de propaganda desencadeada pelos EUA contra a China atingiu níveis sem precedentes na América Latina. Os americanos estão usando todos os meios ao seu dispor para tal finalidade, incluindo centenas de canais de televisão, rádio e milhares de filmes que falam sobre a "ameaça chinesa". Jornalistas são regularmente utilizados como fantoches para circular falsidades habilmente preparadas. Com grande alarde os "ecologistas" dizem que estão preocupados com os planos para a construção do Canal da Nicarágua e com o projeto conjunto Venezuela-China para a mineração de ouro no Parque Nacional de Venezuela. Uma rápida olhada é suficiente para identificar a origem dessas informações que circulam no Hemisfério Ocidental desde o México até o Chile.

O Canal da Nicarágua  é um bom exemplo do sucesso alcançado por  Pequim enquanto  implementa sua estratégia latino-americana. A nova hidrovia é realmente importante para o transporte de recursos minerais e petróleo venezuelano da América Central e do Sul. Os EUA lançaram  uma campanha para bloquear o projeto. Empresário chinês, Wang Jing que dirige o projeto do  Grande Canal Interoceânico da Nicarágua  é apontado como um arrivista incompetente. Estão espalhando rumores dizendo que o canal está fadado ao fracasso porque não tem um estudo de viabilidade econômica. Apesar disso, a construção começou em dezembro de 2014. Os Estados Unidos responderam lançando uma operação para sabotar o projeto. Especialistas acreditam que as atividades que visam minar a construção da hidrovia será intensificada em 2016, ano de eleições na Nicarágua. Washington é contra Daniel Ortega e os sandinistas. Podemos estar cem por cento certos de que haverá outra tentativa de revolução colorida na América Latina.

Washington vê a crescente presença da China na região como um desafio geopolítico grave, uma ameaça à sua segurança nacional. O presidente Obama fala constantemente sobre o suposto de excepcionalismo americano, mas todas as tentativas dos EUA para reformular o mapa global terminaram em derramamento de sangue, cidades devastadas e a destruição de estados com  culturas antigas. A América Latina percebe os Estados Unidos como um império, uma força hostil, egoísta e amoral só pode ser combatido através do reforço do processo de integração regional e desenvolvimento da capacidade militar. É por isso que a América Latina promove relacionamentos com outros centros de poder no mundo. Pequim avaliou a situação corretamente.
A América Latina está se distanciando os EUA. Os políticos contemporâneos chineses são pragmáticos; conhecem bem o continente e, em particular, as características da situação latino-americana. Washington não pode oferecer nada em troca para equilibrar a perspectiva promissora de cooperação com a China. Em 2000-2013 o comércio entre a América Latina e a China aumentou seu volume de 22 vezes. Isso fez da China o maior parceiro comercial no continente. A China já é o maior parceiro comercial do Brasil, Argentina, Venezuela e Peru. Em 2014 o comércio com cada um destes países excedeu o comércio bilateral com os EUA. Os bancos chineses aumentaram os seus investimentos na região em 70% num contexto de saída de capitais dos EUA. Não é por acaso que muitos países latino-americanos  consideram a China como um parceiro privilegiado. A China adere aos princípios da igualdade e benefício mútuo, com o objetivo  de facilitar o desenvolvimento econômico de países latino-americanos.

A primeira reunião ministerial do Fórum de China e da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e do Caribe (CELAC) foi realizada em Pequim em 9 de Janeiro de 2015. A maioria dos países latino-americanos participou do evento. O tema central da Conferência se intitulou "A nova plataforma, o novo ponto de partida, novas oportunidades e esforços conjuntos para promover a parceria global de cooperação na China, na América Latina e no Caribe. O governo chinês vai investir 250 bilhões na América Latina e no Caribe nos próximos dez anos, particularmente em projetos de mineração e  construção de infra- estruturas como portos, ferrovias, estradas e aeroportos. O volume de comércio bilateral entre a China e os países da região poderá atingir cerca de $ 500,00 bilhões em 2025. Dezenas de cooperação bilateral em eletrônica, telecomunicações, biotecnologia e pesquisa espacial, foram assinados durante a estadia dos líderes da CELAC na China. Pequim vai partilhar a sua experiência no desenvolvimento de tecnologias e conseguir avanços em estudos científicos. O Forum de Beijing  elaborou um plano de cooperação de cinco anos. Sua declaração final foi assinada por 33 ministros das Relações Exteriores dos Estados membros da CELAC. A próxima reunião será realizada no Chile em 2018, a fim de analisar os resultados da cooperação entre o país asiático e os países da América Latina e do Caribe.

China tem vindo a cooperar com a América Latina no domínio da investigação espacial por muitos anos. A estatal China Grande Muralha Indústria Corporation e o governo da Venezuela assinaram  recentemente um acordo para a construção e lançamento de um terceiro satélite artificial da Venezuela. Ele será usado para a coleta de informações. Este ano será inaugurado o Centro para o Desenvolvimento da Pesquisa Espacial de Puerto Cabello, em cujos laboratórios serão concebidos, montados, integrados e serão certificados satélites  de aplicações   em órbitas baixas. O peso de cada satélite não será superior a uma tonelada.

A China também participa do esforço da América Latina para fortalecer a capacidade de defesa. Especialistas chineses colaboram na Venezuela para construir drones para monitorar a região amazônica. Navios costeiros chineses e aviões de treinamento estão em alta demanda. A presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner visitou recentemente a China e assinou um acordo de cooperação para a construção de um quebra-gelo, rebocadores navais, hospitais flutuantes e novos navios de guerra da Marinha Argentina. Fonte: rebelion.org

Tradução e adaptação: Valdir Silveira

POR QUE A RUSSÍA E A CHINA SÃO IMBATÍVEIS?


Apesar de todos os maus presságios e as análises mais bizarras por parte de alguns "especialistas" analistas econômicos e políticos que até recentemente se grande respeito, a China e a Rússia têm sido capazes de resistir a todas as provocações nos últimos anos vêm se orquestrando dos Estados Unidos e da União Europeia. Nenhum desses "especialistas" dos EUA e economistas europeus têm sabido explicar o como faz a Russia  para  resistir às ilegais  e não menos terroristas sanções impostas pelo bloco ocidental contra o pais  *, e que procuram destruir a economia russa, mas também a China  para manter seu  impressionante crescimento.

Os analistas previam  o colapso da economia russa, mas as sanções estão obrigando  Moscou a recuperar  sua própria indústria nacional que havia sido desmontada(desmantelada)  com a ajuda do Ocidente depois do colapso fatal da União Soviética, mas também a desenvolver  profundas parcerias (alianças) com os países da Ásia ( principalmente com a China) e a América Latina que lhe permitiu continuar a crescer economicamente.

 Em 2014 a Rússia registrou um superávit em sua balança comercial de 142,00 bilhões de euros, 8,54% do PIB, superior ao superávit  alcançado em 2013 que foi de 134,81 bilhões de euros, enquanto o rublo (moeda russa) continua se fortalecendo em 2015 apesar das sanções, deixando sem alento os  que prognosticavam  seu colapso, publica a prestigiosa agencia Bloomberg. A realidade do gigante russo está longe de  como desenha o senador John McCain, e muitos como ele, que consideram a Rússia como "um posto de gasolina  disfarçado de país" e que "as sanções econômicas por ter sido um passo muito importante".

Enquanto isso, em 2015, a China tem mantido a sua taxa de crescimento econômico de 7% do PIB, tal como estava programada para o primeiro trimestre deste ano. Recorde-se que em 2014 a China registrou um superávit em sua balança comercial de 287,886 bilhões de euros, 2,81% do PIB, superior ao superávit alcançado em 2013, que foi de 195,198 bilhões de euros [5]. Nesse mesmo ano, a China ultrapassou pela primeira vez na história os EUA em termos de Produto Interno Bruto (PIB) em paridade de poder aquisitivo (PPA), totalizando 17,6 bilhões de dólares, enquanto os EUA foi de 17, 4 bilhões.

 

 

Portanto, a verdadeira ameaça para a economia e a paz mundial não está na Rússia ou China, mas no próprio Estados Unidos cuja dívida pública ultrapassa 18 bilhões de dólares (103% do PIB anual do país) e seu déficit fiscal  em 2.014  ultrapassou 500 bilhões de dólares. Em outras palavras, EUA está em falência porque cada americano deve 56.714 dólares. No entanto, a falência dos Estados Unidos afeta diretamente seus maiores compradores ou detentores de títulos do Tesouro, incluindo: China, Japão, França, Alemanha e Rússia. Cabe destacar que a China detém títulos americanos no valor de cerca de 1,3 bilhões de dólares. E o Japão tem 1,14 bilhão investidos em títulos do Tesouro.

Então, a quem realmente prejudicam as sanções contra a Rússia? É o que realmente preocupa os Estados Unidos?

Hoje, vários países da União Europeia apoiam a ideia de levantar as sanções injustas e contraproducentes em relação à Rússia. Entre eles destacam-se: Áustria, Hungria, Itália, Chipre, França, Grécia e República Checa, que foram mais atingidos pela mesma, cujos presidentes, nos últimos meses, tem reuniões realizadas com a líder russo Vladimir Putin com esse propósito.

Enquanto a China dá novo impulso ao temido Banco Asiático de Desenvolvimento em Infra- estrutura para torná-lo a maior entidade financeira do mundo que tende a deslocar o próprio Fundo Monetário Internacional (FMI) , ao mesmo tempo, prepara-se para incluir o yuan (a sua moeda) na carteira de Direitos Especiais de Saque (DEG) deste último organismo (FMI), para obter os mesmos direitos que o dólar, euro, iene. O gigante asiático também tem  desenvolvido  o comércio com a Rússia, o Irã e a Índia com base em suas mesmas moedas (cesta de moedas ou ouro), e pretende  fortalecer ainda mais as relações com a potencia   russa em todos os domínios, a fim de atingir a meta de 100 bilhões de dólares em 2015 e 200 bilhões em 2020 . Sabe-se também que a Rússia e a China têm aumentado as suas reservas de ouro nos últimos anos, e que ambos os países compõem o grupo das principais economias emergentes do mundo: os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que  estão sepultando o G7.

As hienas imperialistas sabem que os dias "felizes" de hegemonia dos EUA já passaram  para a  lixeira  da história.

* Em 17 de março de 2014, os Estados Unidos e a União Europeia impuseram sanções econômicas contra  a Rússia após o referendo aprovado na Criméia que permitiu independência e a incorporação da mesma   à Federação Russa.
Fonte: rebelion.org
Tradução e adaptação: Valdir Silveira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

sábado, 27 de junho de 2015

TORTURADOR REFUGIADO NOS EUA

                                   MERCENARIOS DEL IMPERIO

                                                    
                                                 JAIME GARCIA COVARRUBIAS

EX JEFE REPRESOR DE PINOCHET, ACUSADO DE TORTURAS y ASESINATOS, HOY PROFESOR EN ACADEMIA DEL PENTAGONO, EN WASHINGTON, EEUU.
Fonte: contrainjerencia

A DEMOCRACIA DO PENTÁGONO

Plan B: ¿Atacará EEUU a Irán con la mayor bomba del mundo?

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RT – Quedan unos pocos días de arduo trabajo antes del 30 de junio, la fecha establecida para ultimar el texto definitivo del acuerdo nuclear entre Occidente e Irán. De no tener éxito las negociaciones, EE.UU. cuenta con un plan B, se ‘consuela’ el corresponsal de ‘Politico’ Michael Crowley. La alternativa es la GBU-57, la mayor bomba no nuclear del mundo, que Washington finalmente tiene lista.
Los bombarderos estratégicos B-2 el año pasado al menos en tres ocasiones despegaron de la base aérea de Misuri con destino al Campo de Misiles de Arenas Blancas, unas instalaciones del Ejército estadounidense en el sur de Nuevo México. En estas misiones iban equipados con GBU-57, revela Crowley.
“Estos vuelos eran en realidad pruebas para un ataque contra Irán que el presidente Barack Obama o su sucesor podría ordenar si la diplomacia no consigue evitar que Teherán intente construir armas nucleares”, destaca el periodista, y cita a un oficial del Pentágono que calificó las pruebas, que vio en video, de “alucinantes”.
Según los datos del periodista, después de la última modificación, las GBU-57 son unos cilindros de 15 toneladas de peso y 6 metros de longitud. La carga, altamente explosiva, es de más de 2,7 toneladas. Una vez arrojada desde una altura de unos 6.000 metros, la bomba supuestamente alcanza una velocidad supersónica y es capaz de destrozar búnkeres y objetos subterráneos. Se calcula que, tras el impacto, puede penetrar a través de 60 metros de tierra y unos 20 metros de hormigón antes de detonar.
Crowley supone que, en caso de un ataque, el objetivo de la GBU-57 sería la planta nuclear iraní de Fordow. Desde hace tiempo se cree que Fordow, una instalación secreta subterránea ubicada dentro de las montañas ahuecadas de la provincia de Qom, no lejos de Teherán, cuenta con centrifugadoras capaces de enriquecer uranio hasta un alto grado. Al mismo tiempo, el periodista puntualiza que para acabar con la planta se necesitaría un bombardeo múltiple y denuncia, además, que el contrato de compra de los complejos de defensa antiaérea S-300 puede obstaculizar sustancialmente su eficacia.
Fonte: contrainjerencia
Por que Israel pode ter planta nuclear e o Irã não?