quarta-feira, 30 de julho de 2014

UMA IMPORTANTE ESTATÍSTICA

Micro e pequenas empresas geram 27% do PIB do Brasil
29/07/2014
Em dez anos, os valores da produção gerada pelos pequenos negócios saltaram de R$ 144 bilhões para R$ 599 bilhões
Micro e pequenas empresas geram 27% do PIB do Brasil
PIB dos pequenos negócios no Brasil
Brasília- Os pequenos negócios respondem por mais de um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Juntas, as cerca de 9 milhões de micro e pequenas empresas no País representam 27% do PIB, um resultado que vem crescendo nos últimos anos. Os dados inéditos são revelados pelo presidente do Sebrae, Luiz Barretto. “O empreendedorismo vem crescendo muito no Brasil nos últimos anos e é fundamental que cresça não apenas a quantidade de empresas, mas a participação delas na economia”, afirma Barretto.
 
Em 1985, o IBGE calculou em 21% a participação dos pequenos negócios no PIB brasileiro. Como não havia uma atualização desse indicador desde então, o Sebrae contratou a Fundação Getúlio Vargas para avaliar a evolução das micro e pequenas empresas na economia brasileira, com a mesma metodologia utilizada anteriormente. Em 2001, o percentual cresceu para 23,2% e, em 2011, atingiu 27%.
 
Em valores absolutos, a produção gerada pelas micro e pequenas empresas quadruplicou em dez anos, saltando de R$ 144 bilhões em 2001 para R$ 599 bilhões em 2011, em valores da época.
“O empreendedorismo vem crescendo muito no Brasil nos últimos anos e é fundamental que cresça não apenas a quantidade de empresas, mas a participação delas na economia”.
Luiz Barretto - Presidente do Sebrae
Os valores foram apurados até 2011 para manter a mesma forma de cálculo considerando os dados do IBGE disponíveis sobre os pequenos negócios. A apuração foi feita com a soma das riquezas geradas por empresas de todos os portes nos setores de Comércio, Indústria, Serviços e Agroindústria – exceto o setor público e as intermediações financeiras, uma vez que não há micro e pequenas empresas nestes setores.

 
As micro e pequenas empresas são as principais geradoras de riqueza no Comércio no Brasil, já que respondem por 53,4% do PIB deste setor. No PIB da Indústria, a participação das micro e pequenas (22,5%) já se aproxima das médias empresas (24,5%). E no setor de Serviços, mais de um terço da produção nacional (36,3%) têm origem nos pequenos negócios.
 
“Os dados demonstram a importância de incentivar e qualificar os empreendimentos de menor porte, inclusive os Microempreendedores Individuais. Isoladamente, uma empresa representa pouco. Mas juntas, elas são decisivas para a economia”, considera Barretto, lembrando que os pequenos negócios também empregam 52% da mão de obra formal no País e respondem por 40% da massa salarial brasileira.
 
Segundo ele, os principais motivos para o bom desempenho dos pequenos negócios na economia brasileira são a melhoria do ambiente de negócios (em especial após a criação do Supersimples que reduziu os impostos e unificou oito tributos em um único boleto), o aumento da escolaridade da população e a ampliação do mercado consumidor, com o crescimento da classe média.
 
“Esses três fatores têm motivado o brasileiro a empreender por oportunidade e não mais por necessidade. Antes as pessoas abriam um negócio próprio quando não encontravam emprego. Hoje, de sete a cada 10 pessoas iniciam um empreendimento por identificar uma demanda no mercado, o que gera empresas mais planejadas e com melhores chances de crescer”, avalia o presidente do Sebrae.
 
Pequenos negócios na economia brasileira:
27% do PIB
52% dos empregos com carteira assinada
40% dos salários pagos
8,9 milhões de micro e pequenas empresas
 
Confira aqui mais detalhes sobre a evolução dos pequenos negócios no PIB.
 
Fonte: Assessoria de Imprensa Sebrae

20 ANOS DE TRANSGENICOS: TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO OU REALIDADE


 

20 anos de transgenicos : Teorias da conspiração planejada ou realidade?

Lembro perfeitamente. Há  mais de uma  anos década, participava  de  um debate público, em Guarapuava, onde estava presente  um representante da Monsanto , uma empresa  que  começava  a despontar n o mundo das  sementes e dos transgênicos. O agrônomo Geraldo Berger , representante da Monsanto, enumerou uma lista de promessas que a biotecnologia traria para os agricultores e para a  alimentação, entre elas: mais produção, menos  agrotóxicos, mais diversidade e menos fome no mundo . E eu perguntei: por que uma empresa como a Monsanto, desenvolveria sementes  que exigem menos agrotóxicos se é  com os agrotóxicos que a empresa mais fatura?

Não me lembro, agora qual a sua resposta (o mais provável é que ele não foi muito convincente). Lembro-me  que durante todo o tempo dizia  a mim mesmo: "Valdir , para  aqui! Não o acuses de que no futuro eles vão produzir sementes que necessitaram mais agrotóxicos! Pare com as teorias da conspiração. Não temos dados que mostram isso, e além disso  nenhum agricultor  compraria  estas sementes ".

Poucos anos depois,  foram  publicadas  a primeira lista de 69 projetos de pesquisa, incluindo vários da Monsanto, tentando conseguir exatamente isso: produzir sementes tolerantes a herbicidas para poder pulverizar mais.  Agora, não existem sementes transgenicas que não tenham incorporadas uma tolerância a herbicidas. Era simplesmente uma oportunidade muito boa para a indústria   deixar escapar. Às vezes, as teorias da conspiração são verdadeiras.

O que quero dizer com isto. Que algumas tecnologias em mãos do capital são ferramentas perfeitas para transformar o sistema alimentar em algo que a indústria controle e a permita extrair mais lucros. E para aqueles que estão preocupados com o futuro dos agricultores, este é o mais grave impacto dos OGMs, os conhecidos transgênicos. É uma tecnologia que permite criar e controlar mega-fazendas industriais que expulsam as  pessoas  de suas propriedades  e destruir a agricultura camponesa. Metade das terras agrícolas na Argentina agora é plantada com  a soja pulverizadas por aviação agrícola, um avanço  que a indústria não teria conseguido  sem essa tecnologia.

Às vezes nos envolvemos em discussões "sim-não" sobre se os OGM são bons ou ruins para a alimentação, se têm potencial para criar inovações de “segunda geração”  interessantes para os agricultores; se há soja "sustentável" , se é bom que a  Syngenta faça doação de  algumas de suas licenças exclusivas para os países pobres. Ou se nós podemos criar sistemas de direitos  'sui generis' para amenizar de alguma forma o controle rígido que fizeram as corporações com seus sistemas de patentes .

No fundo são as discussões que às vezes nos desviam  do que deveria ser o nosso primeiro objetivo: deter  o agronegócio e conseguir que  os agricultores e as agricultoras possam viver dignamente da terra e alimentar o mundo.

Fonte : Henk Hobbelink – Fundador e Coordenador Geral  da GRAIN

OS TERRORISTAS FASCISTAS A SERVIÇO DO GOVERNO NAZISTA DE ISRAEL

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Quarta-feira, 30 de julho de 2014
 
Librered.net
Forças armadas estariam se juntando ao exército israelense contra os palestinos; médicos denunciam bloqueios na região que dificultam o atendimento dos feridos
29/07/2014

Da Redação


A Rede Euro-Mediterrânea de Direitos Humanos (REMDH) revelou que cerca de seis mil soldados, vindos principalmente dos Estados Unidos, Canadá e Europa estão participando do bombardeio de Israel contra os palestinos na Faixa de Gaza.

O exército israelense já confirmou a morte de um soldado francês de 22 anos. Na última semana, o Ministério das Relações Exteriores dos Estados Unidos também já declarou a morte de dois soldados.

Fontes palestinas dizem que a medida está sendo tomada porque muitos israelenses estão fugindo do campo de batalha e as autoridades são obrigadas a substituí-los pelos estrangeiros. Mais de 90 soldados de Israel morreram desde o começo da ofensiva contra Gaza. Enquanto do lado palestino, ao menos 1048 pessoas foram mortas além de mais de 6300 feridas.

“Crime contra a humanidade”

Vinte e quatro médicos europeus que estão em Gaza lançaram uma carta aberta descrevendo os ataques de Israel de “um crime contra a humanidade”.

"Solicitamos aos nossos colegas que denunciem a agressão de Israel. Estamos combatendo a propaganda do governo que transforma o massacre pela denominada ‘agressão defensiva’. A realidade é que se trata de uma agressão cruel com duração e intensidade ilimitadas”, diz a carta que também reforça que a maioria dos alvos israelense são civis inocentes.

Os médicos também denunciam que Gaza está sendo bloqueada, e os feridos não podem buscar socorro em hospitais fora da região, além do acesso a comida e medicamentos ser limitado.

“Israel está insultando nossa humanidade, inteligência e dignidade. Os médicos que tentam viajar para Gaza, não conseguem chegar por conta de bloqueios”, denunciam.

Recém nascidos

Outro aspecto pouco conhecido da ofensiva israelense em Gaza é a morte de bebês abandonados na região, já que recém-nascidos não podem ser levados pelos seus pais para um local seguro.

É o caso da maternidade do hospital Shifa, onde três bebês dividem a mesma incubadora. A falta de energia e de mantimentos nos hospitais fez com que a Organização Mundial da Saúde (OMS) solicitasse um “corredor humanitário” para tratar dos feridos.



A RPC-TV E AS COBERTURAS POLICIAIS

O Jornal do Meio dia da RPCTV dedicou um grande espaço entrevistando policiais "bandidos" bem como seu advogado; dando amplo direito de defesa aos possíveis meliantes. Agora pergunto - porque perguntar não ofende-: por que a RPCTV não entrevista os 4 pobretões acusados de envolvimento no Caso Tayná. Será que querem acobertar um POSSIVEL envolvimento de bacans nesse caso?

OS CARA DE PAU DA BAYER AINDA NEGAM...


Autor |  O Globo  | Idioma | Portugués | Pais | Internacional | Publicado | 28 julio 2014 11:13

Pesticidas que matam insetos também estão diminuindo a população de aves, alerta estudo

     
Agrotóxicos
Cientistas holandeses mostraram que número de espécies diminuiu, com o aumento do uso de neonicotinoides.
Um polêmico pesticida que se tornou um dos mais utilizados no mundo foi, pela primeira vez, associado diretamente à redução do número de aves em áreas agrícolas. Cientistas mostraram que a população de 15 espécies que se alimentam de insetos, como andorinhas e estorninhos, têm diminuído significativamente na Holanda, ao longo dos últimos 20 anos, com o aumento do uso de pesticidas neonicotinoides, ou neônicos, que começaram a ser utilizados nos anos 1990.

Segundo os pesquisadores, os resultados sugerem que os neonicotinoides, que também são associados à diminuição do número de abelhas e outros insetos polinizadores, pode ter impactos ainda mais negativos sobre o meio ambiente, em relação ao que já se acreditava.

O estudo é o primeiro a encontrar uma correlação direta entre o produto, fabricado pela empresa alemã Bayer Cropscience, e o declínio de aves. A expectativa é que os resultados aumentem a pressão sobre o governo do Reino Unido para mudar sua postura tolerante em relação a neonicotinoides, considerados, até então, seguros para o meio ambiente.

Ecologista da Universidade de Radboud, na Holanda, Caspar Hallmann disse que havia uma ligação forte e estatisticamente significativa entre os níveis de concentrações de uma substância química chamada imidacloprida, encontrada em águas de superfície, e o registro de diminuição de diversas espécies de aves, como a toutinegra, cotovias e tordos, compilado anualmente por ornitólogos.

- Em locais onde a concentração de imidacloprida na água passa de 20 nanogramas por litro, as populações de aves tendem a diminuir em 3,5%, em média, a cada ano. Isto significa que, dentro de dez anos, 30% da população dessas aves estaria em declínio – disse ele. – Esta não é, definitivamente, a prova de que o produto causa as mortes. No entanto, há uma linha de evidência sendo construída para explicar o que está acontecendo. Sabemos que o número de insetos também caiu nestas áreas e que os mesmos são um alimento importante para estas aves.

No mês passado, um grupo de pesquisadores analisou centenas de estudos publicados sobre neonicotinoides e descobriu que estavam ligados ao declínio de uma grande variedade de vida selvagem – de abelhas a minhocas e borboletas – que não são as pragas-alvo dos inseticidas.

O estudo mais recente, publicado na revista Nature, procurou analisar as variações das populações de uma grande variedade de espécies de aves em diferentes zonas da Holanda, antes e depois da introdução do imidacloprida em 1995.

- Também levamos em consideração outros fatores que possam estar relacionados ao declínio destas aves. Mas nossa análise mostra que o imidacloprida foi de longe o melhor fator explicativo para as diferentes tendências registradas nas áreas – disse o professor Hans de Kroon of Sovon, do Centro Holandês para Campo Ornitologia, que supervisionou a pesquisa.

- Os neonicotinóides sempre foram considerados toxinas seletivas. Mas nossos resultados sugerem que eles podem afetar todo o ecossistema. Este estudo mostra o quão importante é ter bons dados de campo, e analisá-los com rigor – disse o professor de Kroon.

Os pesquisadores não conseguiram encontrar um declínio comparável em aves antes da introdução do imidacloprida e não foram capazes de vincular os declínios em aves a mudanças nos métodos de cultivo ou uso da terra. Eles acreditam que a explicação mais provável é que os neonicotinóides estão causando escassez de alimentos para as aves que comem insetos, especialmente quando estão alimentando seus filhotes.

A União Europeia introduziu uma moratória de dois anos sobre determinados usos de neonicotinóides. No entanto, estes pesticidas são amplamente utilizados no tratamento de sementes para cultivos aráveis. Eles são criados para serem absorvidos pela muda em crescimento e são tóxicos para o sistema nervoso central de pestes que prejudicam o plantio.

Ao comentar o assunto, representantes da Bayer disseram que a pesquisa não apresenta argumentos aceitáveis.

Fuente: O Globo

terça-feira, 29 de julho de 2014

O ANIVERSÁRIO DE HUGO CHÁVEZ



Chávez, 60 años


“Si yo me callo, gritarían las piedras de los pueblos de América Latina que están dispuestos a ser libres de todo colonialismo después de 500 años de coloniaje.” (Hugo Chávez, entrevista radiofónica, 10 de noviembre de 2007)
 
En el día de hoy, 28 de Julio, Chávez habría cumplido 60 años. Prematuramente hemos sido privados de uno de los "imprescindibles" en la dura y larga batalla por la Segunda y Definitiva Independencia de Nuestra América. Más allá de la discusión que subsite al interior del campo antiimperialista –no siempre lo suficientemente sabio como para distinguir con claridad amigos de enemigos- lo cierto es que Chávez marca un antes y un después en la historia de América Latina y el Caribe. Si Fidel fue el gran estratega de tantas batallas libradas contra el imperialismo y el colonialismo, en Nuestra América como en África y Asia, Chávez fue su eximio mariscal de campo a la hora de encarar, en Mar del Plata, en Noviembre del 2005, la batalla decisiva que hundiría el más ambicioso y largamente acariciado proyecto del imperialismo norteamericano en el hemisferio para todo el siglo XXI: el ALCA.

Nutrido por las enseñanzas de Simón Bolívar y por su amigo y maestro cubano (Fidel fue para Chávez lo que Simón Rodríguez fuera para Bolívar); por su inagotable voracidad intelectual que lo hacía estudiar y leer día y noche; y por las lecciones extraídas de sus luchas contra la oligarquía y el imperialismo, el bolivariano fue completando su formación política hasta convertirse, también él, en el gran estratega de la resistencia y la ofensiva antiimperialista en Nuestra América. La UNASUR y la CELAC tienen el sello indeleble de Chávez, como también lo tienen el ALBA, el Banco del Sur, Petrocaribe, TeleSUR –amén de los por ahora frustrados Petrosur y el Gasoducto del Sur- y tantas otras iniciativas continentales surgidas de su patriótico latinoamericanismo. Al principio aquellas fueron descalificadas por muchos políticos e intelectuales de la región como producto de una incontenible megalomanía de Chávez, o de su exaltada “imaginación tropical”. Pero a poco andar, con el fragor de la lucha de clases y la guerra mediática, económica, política y cultural desatada por el imperialismo para reconquistar el control de nuestros países y regresarlos a la condición semicolonial existente en vísperas de la Revolución Cubana aquellos proyectos se revelaron como las únicas alternativas realistas ante las pretensiones de dominio de Washington. Chávez logró con su prédica y con sus acciones que se hiciera carne en este continente la idea de que la unidad de los países latinoamericanos y caribeños era condición ineludible, inexorable, de su supervivencia como entidades independientes. Que de persistir en la desunión astutamente azuzada por el imperialismo nuestro destino no sería otro que el de ser devorados por él, perdiendo no sólo nuestras riquezas sino nuestra independencia, nuestros valores, nuestra lengua, nuestra cultura. Todo, incluyendo nuestra dignidad.

A esta clarividencia político-estratégica Chávez sumaba una fuerza de voluntad excepcional, una sobrehumana capacidad de trabajo y un carisma y simpatías personales que lo tornaban un interlocutor irresistible y un protagonista político de primer orden. Tenía todo lo necesario para llevar exitosamente a la práctica un proyecto de unidad latinoamericana y caribeña, y por eso nuestros enemigos: el imperialismo y sus aliados, percibieron con claro instinto de clase el peligro que entrañaba su protagonismo continental. Por si lo anterior fuera poco fue Chávez quien, en medio de la noche neoliberal, reinstaló en el debate público latinoamericano -y en gran medida internacional- la actualidad del socialismo. Más que eso, la necesidad del socialismo como única alternativa real, no ilusoria, ante la inexorable descomposición del capitalismo, denunciando las falacias de las políticas que procuran solucionar su crisis integral y sistémica preservando los parámetros fundamentales de un orden económico-social históricamente desahuciado.

Por eso pusieron en marcha un plan para acabar con Chávez, como antes lo hicieron con el Che, con Jaime Roldós, con Omar Torrijos, con Juan José Torres, con los generales democráticos chilenos Carlos Prats y René Schneider, con Patrice Lumumba en el Congo y con tantísimos otros líderes políticos que tuvieron la osadía de desafiar los designios del imperialismo. Más pronto que tarde sabremos la verdad de las causas de su muerte. Ya aparecerán nuevas revelaciones de los documentos secretos del gobierno de Estados Unidos en donde los detalles de tan perversa operación salgan a la luz del sol. Pero si acabaron con su vida no pudieron hacerlo con su ejemplo y su legado, que se fortalecen día a día. Ocurrirá con él lo que con el Che: su muerte, lejos de borrarlo de la escena política agigantará su presencia y su gravitación en las luchas de nuestros pueblos. Por una de esas paradojas que la historia reserva sólo para los grandes, su muerte lo ha convertido en un personaje inmortal.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

O BRUXO DO CLUBE BILDERBERG

David Rockefeller: “Todo lo que necesitamos es una gran crisis…”

david-rockefeller
David Rockefeller en una cena con embajadores de la ONU: “Estamos al borde de una transformación global. Todo lo que necesitamos es una gran crisis y las naciones aceptarán el Nuevo Orden Mundial”.
KAOSENLARED.NET – El magno objetivo de estas sagas de banqueros internacionales lo enunció perfectamente uno de sus máximos exponentes, David Rockefeller: “De lo que se trata es de sustituir la autodeterminación nacional, que se ha practicado durante siglos en el pasado, por la soberanía de una elite de técnicos y de financieros mundiales”.
David Rockefeller fue el conspirador mundial por excelencia, el Rey de los cenáculos ocultos. A sus órdenes trabajaron los agentes secretos de la CIA, el MI6, el MOSSAD y especialmente la INTERPOL, que es obra suya.
Ningún medio de comunicación masivo se atrevería jamás a desvelar los planes secretos de Rockefeller y sus amigos. Siempre guardaron un sospechoso silencio en torno a las secretas actividades de las dinastías de banqueros norteamericanos: los Morgan, los Davison, los Harriman, los Khun Loeb, los Lazard, los Schiff o los Warburg y, por supuesto, los Rockefeller.
En 1991, en referencia al informe del Centro para el Desarrollo Mundial, David Rockefeller confesó: “estamos agradecidos con el Washington Post, el New York Times, la revista Time, y otras grandes publicaciones cuyos directores han acudido a nuestras reuniones y han respetado sus promesas de discresión (silencio) durante casi 40 años. Hubiera sido imposible para nosotros haber desarrollado nuestro plan para el mundo si hubieramos sido objeto de publicidad durante todos estos años”.
El excéntrico y supuestamente filantrópico David Rockefeller, que tiene ya casi un siglo de vida, es sin duda el personaje más trepidante y controvertido de esta casta de usureros a la que nos referimos. Muy pronto, cuando los diarios anuncien su fallecimiento, tendremos ocasión de conocer su insólita biografía. Descubriremos datos que nos apabullarán.
El fundador de la dinastía Rockefeller fue el abuelo de David, de nombre John Davison Rockefeller, descendiente de judíos alemanes llegados a EEUU en 1733. Junto con la saga de los Morgan y el grupo bancario Warburg-Lehman-Kuhn&Loeb, constituyó el triunvirato plutocrático del llamado Eastern Establishment. Su imperio económico se gestó durante los años de la Guerra de Secesión (1861-1865) que enfrentó a los terratenientes esclavistas del sur con los comerciantes e industriales del norte y que se saldó con 600.000 muertos.
Los grandes triunfadores de aquella guerra fueron cuatro familias oligárquicas, los Vanderbilt, los Carnegie, los Morgan y los Rockefeller, que se beneficiaron del conflicto como proveedores de bienes y servicios y acrecentaron su imperio económico después con la concentración monopolista que sucedió a la contienda, llegando a controlar en 1880 el 95% de la producción petrolera norteamericana.
La fortuna de los Vanderbilt se diluyó con el tiempo, la de los Carnegie fue en parte succionada por los Morgan, y la de los Rockefeller se dispersó entre los muchos y mal avenidos descendientes del viejo John Davison, petrolero y banquero, fundador de la Standard Oil y del Chase National Bank, luego denominado Chase Manhattan Bank, cuya emblemática sede en Nueva York fue el primer edificio construido en Wall Street. El Chase se convirtió en un pilar central en el sistema financiero mundial, siendo el Banco principal de las Naciones Unidas, y llegó a tener 50.000 sucursales repartidas por todo el mundo. Los presidentes del Banco Mundial John J. McCloy, Eugene Black y George Woods trabajaron en el Chase anteriormente. Otro presidente, James D. Wolfensohn, también fue director de la Fundación Rockefeller.
David Rockefeller, el más famoso de la saga, es nieto del mítico John Davison Rockefeller e hijo de John D. Rockefeller junior, que se casó con la hija de Nelson Aldrich, líder de la mayoría republicana en el Senado y al que se le conoció como “gerente de la nación”. La madre de David era una enamorada de la pintura y por iniciativa suya se construyó el Museo de Arte Moderno (MOMA) de Nueva York, ubicado en la mansión en la que nació David y sus hermanos.
David, el menor de seis hermanos, todos ya fallecidos, tuvo también seis hijos y diez nietos que, junto a los hijos y nietos de sus hermanos, forman el actual clan Rockefeller.
David Rockefeller (Izq.), banquero y petrolero como su padre (Dcha.) y su abuelo, trabajó en los servicios secretos durante la II Guerra Mundial y abrió el camino para la creación de la ONU en 1945, cuya sede principal se encuentra en un terreno donado por él en Nueva York. Se codeó con los principales mandatarios del siglo XX. Dirigió los lobbys más poderosos del mundo, como el CFR, el Club de Bilderberg y la Comisión Trilateral.
Como buenos banqueros sin escrúpulos, los Rockefeller apoyaron y financiaron a los nazis alemanes. Incluso se permitieron reescribir la historia. La Fundación Rockefeller invirtió 139.000 dólares en 1946 para ofrecer una versión oficial de la II Guerra Mundial que ocultaba la realidad acerca del patrocinio de los banqueros internacionales con el régimen nazi, que también obtuvo los favores de su empresa más emblemática: la Standard Oil. Las iniciativas de esta Fundación, que también ha financiado grupos como los Hare Krishna o los rosacruces de AMORC, son a veces sorprendentes.
David es hermano del que fuera Senador, Gobernador de Nueva York y vicepresidente de EEUU (con Gerald Ford, tras la dimisión de Nixon) Nelson Rockefeller, que heredó de su abuelo materno la vocación política.
En 1962 Nelson declaró: “los temas de actualidad exigen a gritos un Nuevo Orden Mundial, porque el antiguo se derrumba, y un nuevo orden libre lucha por emerger a la luz… Antes de que podamos darnos cuenta, se habrán establecido las bases de la estructura federal para un mundo libre”.
David Rockefeller, al que el presidente Carter le ofreció dirigir la Reserva Federal (declinó a favor de su amigo Volcker), se rodeó de lugartenientes tan poderosos como Henry Kissinger, Zbigniew Brzezinski, Lord Carrington y Etienne Davignon, que también merecen ser citados aqui.
Abraham ben Elazar, más conocido como Henry Kissinger, es considerado como uno de los cerebros del Nuevo Orden Mundial. De origen judío-alemán, empezó como asesor de Nelson Rockefeller en los años 50, ostentó altas responsabilidades en la Administración en los años 60 y 70, con Kennedy, Jhonson, Nixon y Ford. Llegó a ser Vicepresidente de los Estados Unidos con Ford, secretario personal de Nixon, Jefe del Consejo Nacional de Seguridad y del Departamento de Estado, y Ministro de Asuntos Exteriores en repetidas ocasiones.
Colaboró estrechamente con David Rockefeller en el elitista Consejo de Relaciones Exteriores, del que fue presidente. Del CFR han salido desde entonces todos los presidentes de los Estados Unidos excepto Ronald Regan, cuyo equipo estuvo formado mayoritariamente por miembros del CFR. También pertenece a la Comisión Trilateral, el Club de Bilderberg y otras organizaciones de la órbita Rockefeller. Su compañía de consulting Kissinger Associates, tiene como clientes a Estados deudores y a multinacionales acreedoras.
El polaco Zbigniew Brzezinski, casado con una sobrina del que fuera Presidente de la República Checoslovaca Eduard Benes, fue reclutado por Rockefeller en 1971. Llegó a ser Consejero de Seguridad Nacional del gobierno de los Estados Unidos durante la Administración Carter, pero ya con anterioridad había sido nombrado director de la Comisión Trilateral, a la que él mismo definió como “el conjunto de potencias financieras e intelectuales mayor que el mundo haya conocido nunca”.
Afirma que: “la sociedad será dominada por una elite de personas libres de valores tradicionales que no dudarán en realizar sus objetivos mediante técnicas depuradas con las que influirán en el comportamiento del pueblo y controlarán con todo detalle a la sociedad, hasta el punto que llegará a ser posible ejercer una vigilancia casi permanente sobre cada uno de los ciudadanos del planeta”. En otro momento dijo: “esta elite buscará todos los medios para lograr sus fines políticos tales como las nuevas técnicas para influenciar el comportamiento de las masas, así como para lograr el control y la sumisión de la sociedad”. Ni siquiera George Orwell, autor de la terrorífica novela “1984”, lo hubiera expresado mejor.
En una entrevista publicada por el New York Times el 1 de agosto de 1976, Brzezinski afirmaba que “en nuestros días, el Estado-nación ha dejado de jugar su papel”. En cierta ocasión pronosticó “el ocaso de las ideologías y de las creencias religiosas tradicionales”.
Brzezinski es especialista en métodos de control social, sus ensayos publicados dibujan un horizonte orwelliano en el que el Gran Hermano vigila y controla permanentemente a cada individuo. Predijo la existencia de gigantes bases de datos donde se almacenan ingentes cantidades de información sobre cada ciudadano (como la que tienen los servicios de inteligencia españoles en El Escorial, Madrid), la instalación masiva de cámaras de vigilancia en las calles y edificios (que ya es un hecho en todas las ciudades del mundo), la generalización de satélites espía de increíble precisión (como los que usan las tropas de EEUU desde la Guerra del Golfo) y la puesta en funcionamiento de documentos de identidad electrónicos (como lo son los modernos pasaportes y carnés de identidad, que contienen un microchip con abundante información del propietario).
La fascinación de Brzezinski por la tecnología aplicada al control social encaja perfectamente con los planes de la elite plutocrática, que ya ha desarrollado nuevos y espeluznantes artilugios, como el microchip subcutáneo con localizador que pretenden hacer obligatorio para toda la población mundial y que sustituiría, unificándolos, a los actuales carnés de identidad, pasaportes, tarjetas de crédito, carnés de conducir, tarjetas de la Seguridad Social, etc., posibilitando la desaparición del dinero físico.
Otro invento terrible que ya nos tiene preparado la elite ha sido diseñado por la compañía estadounidense Nielsen Media Research en colaboración con el Centro de Investigación David Sarnoff (organismo controlado por el CFR y la Sociedad Pilgrims). Se trata de un dispositivo que, una vez instalado en el televisor, permite observar e identificar desde una estación de seguimiento a los espectadores sentados frente a la pequeña pantalla.
Este dispositivo evoca “el ojo que todo lo ve”, el Horus egipcio que aparece en los billetes de dólar. El “ojo que todo lo ve” no es sólo un recurso literario en la novela de Orwell 1984. Ya existen millones de cámaras instaladas en carreteras, calles, empresas y locales públicos, y millones de webcam en hogares de todo el mundo. Sin contar con los modernos sistemas operativos del monopolio Microsoft, como el Windows Media, que rastrea sin cesar todos nuestros movimientos a través de la red y permite leer nuestros correos privados de Outlook, el estado de nuestras cuentas corrientes cuando accedemos a la web de nuestro Banco, las palabras clave que utilizamos en los buscadores como Google y el contenido de las páginas que visitamos en Internet.
Lord Carrington, cuyo verdadero nombre es Peter Rupert, fue ministro británico en sucesivos gobiernos, miembro destacado del RIIA (el equivalente al CFR en Gran Bretaña) y de la Sociedad Fabiana, Secretario general de la OTAN, directivo del Barclays Bank y del Hambros Bank y, a partir de 1989, presidente del siniestro Club de Bilderberg.
El cuarto lugarteniente Rockefeller y Secretario General del Club de Bilderberg es el vizconde Etienne Davignon. Su currículum lo dice todo: presidente y fundador de la European Round Table (Mesa Redonda de Industriales, lobby de las multinacionales europeas), ex vicepresidente de la Comisión Europea, miembro de la Trilateral y del Center for European Policy Studies, ministro belga de Exteriores, presidente de la Asociación para la Unión Monetaria en Europa, primer presidente de la Agencia Internacional de Energía, presidente de la Société Générale de Belgique, presidente de Airholding, vicepresidente de Suez-Tractebel, administrador de Kissinger Associates, Fortis, Accor, Fiat, BASF, Solvay, Gilead, Anglo-american Mining, entre otras corporaciones.
Extracto del libro GOBIERNO MUNDIAL, de Esteban Cabal.
Fonte: Contrainjerencia
Essa afirmação do bruxo Rockefeller é a ideologia professada pelos sócios da máfia do Clube Bilderberg.

REPASSANDO O QUE PUBLICOU PATRIA LATINA...

HUMANIDADE NÃO SUPORTA NOVO HITLER

Cesar Fonseca
A indignação é global contra a covardia de Israel contra os palestinos, que elegeram, democraticamente, o Hamas para governá-los, mediante discurso radical contra a existência de Israel enquanto sua posição, amplamente, apoiada pelos Estados Unidos, é a de invadir o território da Palestina, por meio de agressões sem fim, criando motivações para o avanço do radicalismo político entre os povos da Palestina.
 Afinal, ninguém tem sangue de barata, para assistir, passivamente, os inimigos invadirem suas casas, expulsando-os delas, para que sejam construídas em seu lugar novas moradas, para os invasores israelenses. Essa política vem se consolidando a tempos.
Os nervos dos palestinos, explorados de todas as maneiras, os levaram aos líderes políticos radicais, porque o radicalismo está sendo estimulado pela tirania produzida pela invasão do território da Palestina. As motivações que fazem explodir a ira dos palestinos politicamente radicalizados é uma construção política sistemática que Israel empreende por meio de iniciativas amplamente conhecidas, voltadas para o isolamento permanente dos povos da faixa de Gaza, esprimidos pelos foguetes e bombas, capazes de assegurar a construção de casas sobre territórios invadidos e cercados por muros de contenção, ancorados em tanques e bombas. Quem é o culpado dessa vez?
Quem matou vítimas israelenses para detonar mais esse conflito em que a covardia se expressa brutalmente, sem disfarces etc? Todos os governos têm que fazer o que fez a presidenta Dilma: chamar os embaixadores de Israel e pressioná-los. E a senha para as movimentações de massa em todo o mundo para pressionar os Estados Unidos, que armam Israel, para o exercicio da covardia, a fim de que se manquem.
O governo Obama não avança em retaliações comerciais em cima dos que contrariam suas políticas, como fazem, agora, com a Rússia. Por que, então, a humanidade não faz o mesmo com os Estados Unidos, ameaçando parar de comprar os produtos americanos, se o governo não encerrar o apoio a essa estrutura de guerra e agressão em que se transformou Israel, para espanto da humanidade que não resiste e não suporta mais um novo Hitler?
DE UM LADO, ESTILINGUE; DO OUTRO, BOMBA ATÔMICA.
A indignação é global contra a covardia de Israel contra os palestinos, que elegeram, democraticamente, o Hamas para governá-los, mediante discurso radical contra a existência de Israel enquanto sua posição, amplamente, apoiada pelos Estados Unidos, é a de invadir o território da Palestina, por meio de agressões sem fim, criando motivações para o avanço do radicalismo político entre os povos da Palestina.
Afinal, ninguém tem sangue de barata, para assistir, passivamente, os inimigos invadirem suas casas, expulsando-os delas, para que sejam construídas em seu lugar novas moradas, para os invasores israelenses. Essa política vem se consolidando há tempos sob influxo dos radicais sinonistas. Se tem radicais de um lado, tem, também, de outro.
Os nervos dos palestinos, explorados de todas as maneiras, os levaram aos líderes políticos radicais, porque o radicalismo está sendo estimulado pela tirania produzida pela invasão do território da Palestina.
As motivações que fazem explodir a ira dos palestinos politicamente radicalizados são uma construção política sistemática que Israel empreende por meio de iniciativas amplamente conhecidas, voltadas para o isolamento permanente dos povos da faixa de Gaza, espremidos pelos foguetes e bombas, capazes de assegurar a construção de casas sobre territórios invadidos e cercados por muros de contenção, ancorados em tanques e bombas.
Quem é o culpado dessa vez?
Quem matou vítimas para criar ambiente explosivo, detonando conflito em que a covardia se expressa brutalmente, sem disfarces etc? Todos os governos têm que fazer o que fez a presidenta Dilma: chamar os embaixadores de Israel e pressioná-los.
É a senha para as movimentações de massa em todo o mundo para pressionar os Estados Unidos, que armam Israel,para o exercício da covardia israelense, a fim de que se manquem. O governo Obama não avança em retaliações comerciais em cima dos que contrariam suas políticas, como fazem, agora, com a Rússia?
Como tentaram fazer com o Irã?
E realizam há 50 anos ou mais contra Cuba?
Por que, então, a humanidade não faz o mesmo com os Estados Unidos, ameaçando parar de comprar os produtos americanos, se o governo de Washington não encerrar o apoio a essa estrutura de guerra e agressão em que se transformou Israel, para espanto da humanidade que não resiste e não suporta mais um novo Hitler?
Ponto para a presidenta Dilma Rousseff, que interpretou muito bem sentimento de indignação popular contra a violenta agressão do governo de Israel aos palestinos, chamando, para explicações devidas, o embaixador de Israel.
Ponto para a presidenta Dilma Rousseff, que interpretou muito bem sentimento de indignação popular contra a violenta agressão do governo de Israel aos palestinos, chamando, para explicações devidas, o embaixador de Israel.
Fez muito bem a presidenta Dilma Rousseff convocar o embaixador de Israel, no Brasil, para dar explicações sobre a massacre desumano que o governo Benjamin Netanyahu está promovendo em cima das famílias desamparadas da Palestina.
Uma covardia monumental que o mundo não está suportando ver sem gritar a plenos pulmões: CHEGA!
A insanidade desse sionista de direita radical escandaliza pelo absurdo.
Dotado de bombas atômicas e das mais sofisticadas armas de guerra, o governo israelense se mostra, dessa vez, disposto a invadir o território dos palestinos, expulsá-los de lá e instalar de vez suas bases militares, abrindo espaço para uma nova guerra mundial, muito provavelmente estimulada pelos falcões da indústria bélica e espacial, que somente pode avançar criando, lógico, novas guerras, novas motivações guerreiras, para esvaziar os estoques de armas de toda a natureza, que o processo tecnológico guerreiro produz.
É mentira ou verdade que as motivações de guerra israelense estão ancoradas em interesses que desejam dominar o petróleo que se dizem os tecnicos existir na Faixa de Gaza?
O que tem, historicamente, levado aos conflitos naquela região em geral,desde início do século 20, senão a busca pelo petróleo?
Muita coisa está por trás das motivações de Netanyahu, agente da direita israelense, que tem suas ligações com poderosos interesses internacionais, especialmente, no plano das finanças, hoje capazes de sobreviver, apenas, no plano especulativo.
A economia de guerra, como se sabe, é a que puxa a demanda global do capitalismo, desde os anos 40.
Keynes foi profético quando disse:
“Penso ser incompatível com a democracia que o governo eleve seus gastos na escala necessária capaz de fazer valer a minha tese – a do pleno emprego – , exceto em condições de guerra. Se os Estados Unidos se insensibilizarem para a preparação das armas, aprenderão a conhecer a sua força.”
Esse foi o recado sinistro que o grande economista inglês deu a Roosevelt, em 1940, quando o capitalismo americano sofria as duras consequências da bancarrota de 1929.
Naquele ano, a produção de automóveis, que puxava a demanda global, nos Estados Unidos, era de 5 milhões de unidades, para uma frota nacional de 27 milhões de carros.
Veio a debacle e a produção caiu para 700 mil/ano.
Deflação total, crise mundial.
A recuperação da produção somente foi possível 13 anos depois, em 1943, não por intermédio da retomada da produção de bens duráveis, mas por meio da guerra.
A nova dinâmica capitalista seria dada pela produção bélica e espacial, mediante gastos do governo, alavancando a inflação, que passou a crescer dialeticamente dentro da dívida pública, devidamente escamoteada.
“A dívida é o nervo vital da guerra”,  disse Colbert, ministro de Luiz XIV.
Em 1944, a dívida americana já representava 144% do PIB.
Terminada a guerra, os Estados Unidos viraram potência mundial.
Os americanos, como pregou Keynes, aprenderam a conhecer a sua força, a guerra, a âncora do dólar.
Somente começaram a perder pique a partir dos anos de 1970, quando os deficits se acumularam, levando o governo Nixon a descolar o dólar do ouro, deixando a moeda flutuar e promovendo, a partir daí, a desregulamentação financeira global, eliminando os controles ao capital especulativo que haviam sido introduzidos nos anos 1930 como anteparo ao crash de 29.
A crise financeira de 2007-2008 representou novo crash de 29, jogando a economia mundial, no compasso da desregulamentação financeira, nas mesmas incertezas que levaram o mundo à segunda guerra mundial.
O espírito de guerra está no ar, especialmente, acompanhado de previsões sinistras dos economistas em geral de que novos estouros, novas implosões de bolhas especulativas estão na bica para acontecer, balançando geral  o sistema capitalista mais uma vez.
O momento em que vive a maior economia do mundo, os Estados Unidos, cercado por uma dívida superior a 17 trilhões de dólares, em face de um PIB na casa dos 4,5 trilhões de dólares, colocando os preços nas bolsas se valorizando irrealisticamente muito além da sua realidade, no jogo da oferta e da demanda, mostra que a humanidade corre perigo diante de uma estrutura produtiva e ocupacional, que movimenta a economia global, dependente da produção bélica, ainda hoje.
Se os falcões da guerra não podem mais agir como antigamente, o que tentam fazer senão insistir na solução que sabem promover, ou seja, incrementar a produção bélica, embora ela intensifique os desajustes fiscais dos governos, pois são estes que podem comprar produção bélica e espacial, visto que a sua função é a de ser destruída.
Economia da destruição, da dissipação total.
Quanto mais Benjamin Netanyahu promove a destruição, utilizando o poder bélico, isto é, quanto mais ele gasta mercadoria destinada à destruição, mais um favor inestimável estará fazendo à indústria de guerra.
Ou não?
Não seria essa a função que está sendo colocada em marcha por ele, com o beneplácito do governo americano, que vacila em intervir para impedir o massacre judeu sobre os palestinos?
No momento em que o governo dos Estados Unidos, pressionado pela opinião pública, vai sendo obrigado a desativar guerras e trazer soldados americanos de volta, financiar governos dos outros, para comprarem armas americanas, como faz Israel, não seria o grande negócio, sem que a Casa Branca se desgaste diretamente, enquanto a indústria bélica e espacial continua ampliando demanda?

MANIFESTAÇÕES QUE A NOSSA MÍDIA ESCONDE

   

Almódovar, Penélope Cruz o Bardem denuncian el “genocidio” israelí en la franja de Gaza

Escrito por  Europa Press
Varias personalidades del mundo de la cultura han denunciado el “genocidio” del ejército israelí en la franja de Gaza “contra la población civil palestina”, según han manifestado en un comunicado alrededor de un centenar de actores, directores, dramaturgos y escritores españoles.
   En este escrito, los firmantes critican que “el detonante” de esta violencia es “la ocupación israelí”, que “sigue avanzando e invadiendo territorios de los palestinos en lugar de replegarse a las fronteras del 67″.

“Humilla, detiene y pisotea a diario los derechos de la población palestina de toda Cisjordania, ocasionando también muchas muertes”, indican en este comunicado actores como Penélope Cruz, Javier Bardem, Rosa Mª Sardá, Lola Herrera o Eduardo Noriega; cineastas como pedro Almodóvar, Montxo Armendariz o Benito Zambrano; o músicos como Amaral  o Nacho Campillo.
Por ello, instan al Gobierno de España y a la Unión Europea a que “condenen los bombardeos por tierra, mar y aire contra la población civil palestina en la franja de Gaza”; exigen un “alto el fuego inmediato”, así como “levantar el bloqueo que sufre la franja de Gaza desde hace más de una década”.
Además, piden “abrir los pasos fronterizos para facilitar la movilidad de la población, la entrada de equipos médicos, de medicamentos y de alimentos, la reparación de los daños causados por los ataques israelíes a nivel físico, moral, psicológico que está sufriendo la población civil de Gaza, y en especial a la población infantil”, y “abrir la vía del diálogo entre los palestinos e israelíes para alcanzar la paz, justa y duradera como solución al conflicto”.
Asimismo, el mundo de la cultura afirma que está “en contra del uso de la violencia de todas las partes” y solicitan al Gobierno que llame a consultas al embajador Español en Israel “hasta que se detenga la ofensiva criminal hacia Palestina”, como “prueba contundente” del rechazo que siente por las “acciones sin calificar del ejército israelí”, y que se facilite el trabajo de los informadores internacionales desplazados estos días en toda la zona.
En este escrito, personalidades de la cultura denuncian los cerca de 1.040 muertos y 6.000 heridos desde el comienzo del ataque israelí a Gaza y critican el “bloqueo” en ciudades como Nablus y Hebrón, que, según critican, viven “desde hace muchos años con frecuentes incursiones del ejercito por las noches”.
“Gaza vive el horror estos días, asediada y atacada por tierra, mar y aire. A los palestinos se les derriban casas, se les niega el agua, la luz, el paso a los hospitales, a las escuelas, a los huertos, mientras la Comunidad Internacional lo permite”, lamentan.

A ONU É CONIVENTE COM A CHACINA DE GAZA





Evo sobre Gaza: “¿Dónde está el Consejo de Seguridad?”

evo morales
Durante una rueda de prensa ofrecida este domingo, el Presidente de Bolivia pidió al Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas y a la Alta Comisión de Derechos Humanos asumir responsabilidad ante el genocidio que vive el pueblo palestino.
Evo Morales calificó este domingo de genocidio por parte de Israel el asesinato de civiles y niños en la Franja de Gaza, que ya ha dejado más de 1.000 muertos.
Hablando de la crisis que vive Gaza, Morales preguntó “¿dónde está el Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas?, cuándo Estados o pueblos enfrentan políticas del imperio ahí está el Consejo, pero cuando el imperio humilla, mata como en Palestina no hay Consejo”.
Señaló que espera que los medios internacionales entiendan lo que se vive en este nuevo milenio y pidió a las organizaciones de derechos humanos asumir su responsabilidad de juzgar a quienes están acabando con un pueblo.
“Tantos muertos es inaceptable”, exclamó Morales.
La cifra de fallecidos por la ofensiva israelí en Gaza aumentó este domingo a 1053.
LibreRed / Telesur

domingo, 27 de julho de 2014

A CRÔNICA DE UMA INVASÃOANUNCIADA

En Polonia, la OTAN está preparandose para atacar a Rusia

gen
El general estadounidense Philip Breedlove.
RT – El comandante supremo de la OTAN en Europa aboga por almacenar en una base en Polonia armas y municiones para llevar a cabo, si fuera necesario, un rápido despliegue de tropas contra Rusia.
Una base de la OTAN en Polonia podría estar preparando una operación militar contra Rusia. El general estadounidense Philip Breedlove, comandante supremo de la OTAN en Europa, propone almacenar armas, municiones y otro tipo de suministros para hacer un despliegue de tropas contra Rusia si fuese necesario.
La idea será presentada a los miembros de la Alianza en la próxima cumbre que la OTAN celebrará en Gales el próximo mes de septiembre, informa el diario británico ‘The Times’.
La OTAN necesita unas instalaciones listas para acoger rápidamente a las tropas y que cuente con los suministros y los materiales necesarios para las mismas, señaló Breedlove durante una conferencia en Nápoles esta semana.
Todavía se está estudiando dónde podrían ubicarse. Según el rotativo, el Cuerpo Multinacional del Noreste, una base en el puerto polaco de Szczecin (cerca de la frontera con Alemania) parece ser una buena opción.
“Sería una sede plenamente operativa las 24 horas del día, los siete días de la semana, a la cual las fuerzas [de la OTAN] podrían dirigirse para responder rápidamente si así fuera necesario”, agrega el artículo de ‘The Times’ citando una fuente familiarizada con el asunto.
Desde que se inició la crisis ucraniana, Breedlove ha propuesto que la OTAN considere el despliegue permanente de tropas en Europa del Este debido al aumento de la tensión entre Rusia y Ucrania.
“Tenemos que ver la capacidad de respuesta, disposición y posicionamiento de nuestras fuerzas para poder hacer frente a este nuevo paradigma que se ha demostrado en Crimea y ahora en la frontera oriental de Ucrania”, aseguró el general el pasado mes de mayo.
La Alianza ya ha reforzado su presencia en el mar Báltico y el mar Negro. Además, ha desplegado aviones militares en Europa del Este.
La cuestión de la ampliación de la presencia de la organización militar se evaluará antes de la cumbre que la Aalianza celebrará en septiembre. Sin embargo, según algunos analistas, la decisión de la OTAN ya ha sido tomada por el Pentágono, que solo tendrá que convencer a algunos miembros reacios a adoptar la medida.
El presidente ruso, Vladímir Putin, afirmó ante el Consejo de Seguridad del país a inicios de esta misma semana que Rusia reaccionará de manera adecuada y proporcional al acercamiento de la OTAN hacia sus fronteras.
“Debido a la activación de la OTAN cerca de las fronteras rusas, es necesario fortalecer nuestras capacidades en materia de defensa de forma planificada, en particular en Crimea y Sebastopol”, señaló el mandatario ruso.
É necessário por um basta, um fim, as agressões imperialistas, terroristas, dos EUA contra os povos!

A ASCENSÃO E A QUEDA DO SUL GLOBAL


      




















Foi pintado um quadro da globalização que é como se segue: os salários reais no sul são muito mais baixos do que no norte, uma vez que o sul está sobrecarregado com grandes reservas de trabalho. Num mundo onde o capital é móvel, ainda que o trabalho não o seja, o capital do norte mudará a localização da sua atividade produtiva do norte para o sul, para aproveitar destes salários baixos, a fim de atender à procura global. Ainda que o capital do norte não se mova para o sul, capitalistas locais no sul que têm acesso (ou possam obter acesso) a tecnologias de produção de vanguarda num grande número de sectores, podem produzir no sul a fim de atender a procura global. Eles podem assim fazer com êxito devido aos baixos salários do sul, desde que não haja barreiras para o fluxo de bens e serviços do sul para o norte. Uma vez que "globalização" implica a ruptura de barreiras ao livre fluxo de bens e serviços e de capital, incluindo aquele na forma financeira, segue-se que a era da globalização é a era da emergência do sul, de uma difusão maciça do "desenvolvimento", dentro da ordem capitalista mundial, do norte para o sul, pela que desaparecerá a dualidade historicamente observada da economia mundial.

Durante algum tempo este prognóstico parecia justificado. A China registou enormes taxas de crescimento com base no aumento de exportações. A Índia testemunhou um aumento significativo em exportações do sector de serviços e também alcançou taxas de crescimento impressionantes, em comparação aquelas muito mais baixas na era dirigista pré liberalização pareciam insignificantes. A ascensão nos preços das commodities primárias, causada entre outras coisas pelo aumento da procura de uma economia chinesa em rápido crescimento, ajudou a África e a América Latina a registarem também taxas de crescimento expressivas. Com a globalização parecia que havia chegado o "momento" do sul. E o capital financeiro internacional publicitou este tema da difusão do "desenvolvimento", uma vez que ele "legitimava" a globalização, pintando-o numa luz extraordinariamente favorável como uma ruptura com todas as dicotomias passadas.

Este prognóstico também tinha um corolário: o sul já não precisava de se preocupar acerca do seu próprio mercado interno, nem acerca da distribuição igualitária de ativos entre o seu povo, acerca de reformas agrárias, acerca da elevação do padrão de vida da sua população. Ficar "aberto" a fluxos de bens e serviços e de capital era tudo o que importava, uma vez que automaticamente asseguraria crescimento e elevaria o padrão de vida da população, se não imediatamente pelo menos ao longo do tempo – mas nenhuma estratégia de expansão do mercado interno era realmente necessário. Ao contrário, se o sul executasse reformas estruturais para uma distribuição igualitária de ativos e rendimentos, então a inquietação social resultante poderia mesmo afastar a entrada do capital global e privá-lo da oportunidade de crescimento que a globalização havia aberto. O que havia a fazer, em suma, era evitar quaisquer reformas igualitárias e simplesmente acalentar o neoliberalismo, uma conclusão que ia tão diretamente contra toda a tradição teórica que havia emergido das correntes "nacionalistas" e leninistas que, por algum tempo, aquelas correntes teóricas pareceram fora de moda e obsoletas.

CENÁRIO ALTERADO

Este cenário foi completamente alterado. A crise que em 2007 afundou o mundo capitalista avançado propagou-se agora ao sul, com taxas de crescimento tanto na China como a Índia a desacelerarem notavelmente. E além disso o velho mecanismo de estímulo ao crescimento dentro da globalização parece ter chegado ao seu fim, levando as economistas sulistas a um beco sem saída.

Isto era de esperar. Se o estímulo ao crescimento de uma economia decorre basicamente da sua capacidade de exportar para o mercado mundial, então a taxa de crescimento da procura mundial terá uma influência importante sobre a sua taxa de crescimento. A recessão mundial, não surpreendentemente, atingiu as economias do sul, incluindo a China e a Índia – e as suas taxas de crescimento também vieram abaixo.

Mas levanta-se aqui uma questão: uma vez que os salários sulistas continuam a ser consideravelmente mais baixos do que os do norte, por que o processo de "difusão" de atividades não deveria, ainda que sob a égide do capital metropolitano ou de produtores internos, continuar em plena força, de modo a que a taxa de crescimento nos países de baixos salários não afetasse a taxa de crescimento da procura mundial? Por outras palavras, por que a taxa de crescimento da economia mundial não deveria afetar exclusivamente os países de altos salários e excluir aqueles de baixos salários dos seus efeitos destrutivos, até que as diferenças salariais na economia mundial tivessem desaparecido?

A resposta a esta pergunta repousa na própria natureza da globalização. A globalização não provocou a transferibilidade de todas as atividades de todas as atividades, mas apenas de algumas. Em particular, ela realmente fortaleceu o monopólio do capital metropolitano sobre tecnologias de vanguarda num grande número de sectores, acima de tudo através da institucionalização global de um regime de Direitos da Propriedade intelectual. Isto significa que naqueles sectores onde o capital metropolitano não pretende localizar suas unidades de produção no sul, os produtores locais no sul não estão em posição de produzir para o mercado mundial. E o próprio capital metropolitano não pretende, em atividades de tecnologia intensiva, mudar a sua base de produção para o sul, privando-se de todas as vantagens que desfruta nas suas localizações atuais no norte. O resultado de tudo isto é que há limites para a difusão de atividades mesmo sob a globalização atual: atividades que incorporam tecnologia barata conseguem difundir-se no sul mas não atividades que incorporem tecnologia avançada.

DESACELERAÇÃO DAS TAXAS DE CRESCIMENTO

Se existe um tal limite para o espectro das atividades que podem ser difundidas, isto aponta claramente para o facto de salários mais baixos no sul deixarem de importar no que se refere à difusão. E nas atividades que são difundidas, a taxa de crescimento da procura mundial determina que as taxas de crescimento dos países hospedeiros seriam aquelas em que tal difusão se verificou. Esta é a razão porque países do sul, que até recentemente estavam a experimentar taxas de crescimento extraordinariamente altas, agora começam a desacelerar.

Certamente esta desaceleração no sul não foi concomitante com a desaceleração da economia mundial. Ao contrário, por algum tempo parecia que o sul havia escapado ao destino do norte, que não seria vítima da crise tal como as economias nortistas. Mas a razão para este interregno repousa não no facto de o sul estar livre da influência da recessão mundial mas sim em outra coisa, nomeadamente na formação de "bolhas" num certo número de economias do sul mesmo após o colapso da "bolha" imobiliária nos EUA.

Uma vez que o capital financeiro internacional prefere "finanças saudáveis", isto é, quer que os governos equilibrem seus orçamentos (ou no máximo que tenham um défice orçamental que não exceda uma certa percentagem do PIB, habitualmente 3%), a utilização do instrumento orçamental para ressuscitar a atividade económica tem primado pela sua ausência durante a atual crise global. O que o tem substituído é um vigoroso recurso à política monetária. No principal país capitalista do mundo, os EUA, as taxas de juro a curto e longo prazo foram virtualmente conduzidas para zero através da intervenção do banco central (inclusive no mercado de títulos a longo prazo do governo onde o banco central normalmente não intervém).

No processo de compra de títulos do governo o Federal Reserve tem estado a bombear enormes montantes de dinheiro, um fenómeno que é chamado "facilidade quantitativa" ("quantitative easing"). Embora haja alguma redução do montante bombeado a cada mês em relação ao nível anterior de US$80 mil milhões, ainda há uma abundância de dólares a inundarem o mundo os quais têm ido para as economias do sul com crescimento mais rápido, os chamados "mercados emergentes", e ali criaram "bolhas".

A desaceleração do crescimento entre as economias mais dinâmica do sul devido à recessão mundial foi portanto, numa certa medida, contrariada pelo estímulo à procura dado pela formação destas "bolhas" – e isto manteve as taxas de crescimento nestas economias avançarem por algum tempo. A influência das mesmas, no entanto, começa a desvanecer-se. O sul que supostamente estava em ascensão está agora a testemunhar uma queda, a qual só pode ser impedida se o mercado interno for expandido através de medidas igualitárias quanto à riqueza e à distribuição do rendimento, mas que, além da China numa certa medida, nenhum outro país está a fazer de qualquer maneira significativa (a China tem aumentado seus salários reais internos, pelo menos nas regiões costeiras).

É improvável que a economia capitalista mundial registe qualquer recuperação robusta no futuro previsível. Isto se deve ao facto de na era da globalização, uma vez que os salários reais por toda a parte são influenciados pelas grandes reservas de trabalho sulistas, o vector dos salários mundiais tornam-se rígidos no sentido do aumento mesmo quando a produtividade do trabalho ascende, levando a um aumento na fatia do excedente mundial. Esta tendência é mais uma vez reforçada pelo enfraquecimento dos sindicatos (pelas mesmas razões). Uma vez que o rácio fora do excedente é mais baixo do que aquele fora dos salários, esta redistribuição de salários para lucros (e outros rendimentos do excedente), cria uma tendência rumo à super-produção na economia mundial.

Não se pode recorrer à intervenção do Estado para contrariar esta tendência porque o capital financeiro, como já foi mencionado, prefere "finanças saudáveis" e sob a globalização prevalecem os caprichos do capital financeiro: sendo o capital financeiro internacional e os Estados sendo Estados-nação, qualquer violação dos seus desejos corre o risco de provocar uma fuga de capitais das suas costas. A única possível reação à tendência em direção à super-produção na economia mundial sob estas circunstâncias é dada pela formação de "bolhas". Mas estas não podem ser feitas sob medida e, assim como a sua formação pode estimular o nível da atividade económica mundial, o seu colapso seu o efeito oposto de mergulhar a economia mundial numa crise aguda, como temos estado a ver.

Portanto, a economia mundial no período que vem aí é provável que testemunhe um estado de quase estagnação, com breves recuperações ocasionais seguidas por colapsos. As economias sulistas, ligadas sob o regime de globalização à economia mundial, não estão em vias de conseguir algo muito melhor. Um aspecto notável do sue alto crescimento passado é que mesmo naquele período houve pouco impacto deste crescimento sobre o seu estado de desemprego e sub-emprego e portanto sobre o estado de pobreza aguda do seu povo. Na verdade, em muitos países o despojamento de camponeses e de pequenos produtores tradicionais que ocorreu piorou ainda mais a pobreza. Na estagnação que os ameaça nos próximos anos, uma vez que este despojamento não cessará (mas pode mesmo ser agravado), a condição do povo piorará ainda mais.

A revolta popular contra um regime que produz tais resultados pode ser protelada por algum tempo pelo recurso a várias formas de fascismo, mas logo ficará claro que a promessa da globalização para o sul foi uma quimera, que não há alternativa a uma ampliação do mercado interno como meio de expandir a economia e que as mudanças estruturais exigidas para isto – tais como a redistribuição igualitária de ativos, que a esquerda sempre enfatizou – são indispensáveis para o progresso.

       
       
[*] Economista, indiano, ver Wikipedia

O original encontra-se em http://peoplesdemocracy.in/2014/0720_pd/rise-and-fall-global-south


Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .              

sexta-feira, 25 de julho de 2014

REQUIÃO: O FUTURO GOVERNADOR DO PARANÁ

Em Curitiba, Beto
na frente, seguido de Requião e Gleisi

beto-requião-gleisi
O Instituto Visão divulgou pesquisa encomendada pelo Jornal Impacto que mostra o governador Beto Richa em primeiro lugar, com 31,8% das intenções de voto. Em segundo lugar aparece Requião, do PMDB, com 30,6%, e em terceiro Gleisi Hoffmann, do PT, com 17,5%.
Bernardo Pilotto (PSOL) 1,7%, e Túlio Bandeira (PTC), Ogier Buchi (PRP), Geonísio Marinho (PRTB) e Rodrigo Tamazini (PSTU) com menos de 1%, 16,3% dos entrevistados em nenhum/branco/nulo.


Rejeição: 31,5% para Beto Richa, 18,8% para Gleisi e 15,7% para Requião.
Senado: Álvaro Dias (PSDB) 50,5%, Marcelo Almeida (PMDB) 6,8%, Ricardo Gomyde (PCdoB) 5,9%, Professor Piva (PSOL) 3,8%, Adilson Senador da Família (PRTB) 2,2% e abaixo de 1% para Luis Barbara (PTC), Castagna (PSTU) e Mauri Viana (PRP), e 29,2% nenhum/branco/nulo.
A margem de erro da pesquisa é de 3% para mais ou para menos, registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná com o número PR-00004/2014, realizada entre esta segunda e quinta-feira, e ouviu 1067 eleitores em Curitiba.
Se a pesquisa do Instituto Visão é quente, os dois adversários de Requião podem ensacar a viola! Por que? Porque a mídia fala aos quatro cantos que o eleitor curitibano não vota no Requião, mas a pesquisa mostra um empate técnico entre Requião e Beto, bem como um dado importantíssimo: Requião tem a menor rejeição. Diante desse fato e como Requião tem seu ponto forte no interior, a conclusão é clara: Reuião