terça-feira, 30 de abril de 2013

RESPONDENDO AO GENPEACE


OS SOFISMAS DOS FILOTRANSGENICOS
       “Quem desconhece a verdade é um ignorante, mas quem a conhece e a esconde, esse é um criminoso.” (Berthold Brecht)
O blog genpeace, que difunde as mentiras em defesa dos transgênicos está divulgando mais umas das suas patacoadas intitulada,  Plurality of opinion, scientific discourse and pseudoscience: an in depth analysis of the Séralini et al. study claiming that Roundup Ready corn or the herbicide Roundup cause câncer in rats.
Autores: Arjó G, Portero M, Piñol C, Viñas J, Matias-Guiu X, Capell T, Bartholomaeus A, Parrott W, Christou P.
Transgenic Res. 2013 Apr; 22(2):255-67
Continuam na surrada cantilena, dizendo que as nossas críticas não tem conteúdo científico e difundimos opiniões “requentadas”. Negam, insistentemente, que não são subsidiados financeiramente por ninguém, porém o órgão que os alimenta com informações tais como o ISAAA – International Service for the Acquisition of Agri-biotech Applications, órgão que tem entre seus fundadores e mantenedores a ByerCropScience, a Monsanto, a Syngenta, a Pionner Hi-Bred e o BBSRC- Biotechnology and Biological Sciences Research Council, bem como o  CIB- Centro de Informação de Biotecnologia que mantém estreitas ligações com o ISAAA. Agora o novo sócio da Monsanto é nada mais nada menos que o poderoso Biil Gates, já que a Fundação Bill & Melinda Gates compraram 500 mil ações da Mosanto pela bagatela de 23 milhões de dólares. Por outro lado cumpre também informar que a Monsanto sempre esteve ligada a guerra, atuou no Vietnam produzindo o Agente Laranja que até hoje causa danos à saúde dos vietnamitas, agora comprou a maior empresa militar/mercenária do mundo: a Blacckwater/Xe, com sede em Moyock na Carolina do Norte, EUA. Não é de se espantar o interesse estratégico da Monsanto na aquisição e compra da maior empresa militar privada, a Blackwater, já que precisa defender seus perigosos negócios e ao fazê-lo prepara-se para dominar o nascimento e a morte da vida! Com aparelhos e técnicas de espionagem da Blackwater (Água Negra), a maior empresa mundial de mercenários, a Monsanto fica em condições de controlar a ação dos ativistas que, um pouco por todo o mundo –eu sou um deles-, resistem à sua dominação no negocio agro-industrial, nomeadamente na produção e comercialização de transgênicos. A Blackwater é um dos pilares, para levar a cabo a sua guerra contra quem resiste ao império da Monsanto. Apesar de todas as evidências, os filotransgenicos negam suas ligações mafiosas, porque é do seu (deles) modus operandi transgressor  não admitir os envolvimentos escusos e tampouco as evidências comprometedoras. O poder econômico, o dinheiro não tem pátria, não tem escrúpulos, não tem ética; vale tudo pelo lucro. Cito como exemplo, que cai como uma luva, o que aconteceu no Brasil no período de 1962-64, quando através da embaixada dos EUA no Brasil foi arquitetada a trama, o golpe contra o governo legalmente constituindo de Jango, o então presidente João Belchior Marques Goulart. Financiaram grupos nacionais, as ONGs da época: o IBAD- Instituto Brasileiro de Ação Democrática, a ADP- Ação Democrática Popular , a CAMDE- Campanha de Mulher Democrática, o IPES- Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais, fachadas para desestabilizar o Governo de Jango, bem como aliciavam jornalistas encabeçados por Carlos Lacerda para divulgar e difundir calúnias e mentiras, entre as  quais de que “ Jango era comunista”. Tudo orquestrado pela CIA, através do embaixador dos EUA no Brasil, Mister Lincoln Gordon; tal qual fazem atualmente na Venezuela e na Bolívia. O grande estancieiro e latifundiário, o burguês nacionalista Jango foi derrubado, através do Golpe de Estado de 64 e depois assassinado, por envenenamento, no Uruguai. Eles, os golpistas sempre negaram; hoje está tudo comprovado, após, infelizmente, 49 anos.
É dessa forma que agem os grupos de pressão que defendem e divulgam os transgênicos: na base da tramóia,da perseguição aos que não rezam pela sua cartilha.
Hoje compram a mídia, com a inserção de propagandas caras e difundem a tese de que “a ciência é neutra.” Negam as perseguições contra os agricultores (vide documento: Monsanto versus Agricultores Norte-americanos, publicado CSA- Centro         de Segurança Alimentar dos EUA, em www.centerforfoodsafety.org. Um caso emblemático de perseguição aos agricultores foi o de Percy Schmeiser, plantador de canola no Canadá, a Corte do Canadá, comprada pela Mosanto, condenou  Schmeister em 21/05/2004, sem que ele jamais tenha utilizado semente transgênica; simplesmente sua lavoura foi contaminada. Os verdadeiros cientistas éticos também sofrem perseguições por se oporem aos desígnios da empresas da transgenia e seus lacaios.Arpard Pusztai (Reino Unido), Andres Carraro (Argentina) e os brasileiros Rubem Nodari e Lia Giraldi que foram “expurgados” da CTNBio são exemplos dessa perseguição. As perseguições envolvem os cientistas que se negam a falsificar provas, estudos, documentos e papers encomendados pelas  multinacionais que financiam suas pesquisas.
O  blog genpeace fala de 6(seis)textos, que não pudemos acessar na íntegra ; acessamos apenas as resenhas (sumários/resumos) ou abstracts como dizem os alienados americanófilos. Aliás,cabe uma pergunta: será que nos EUA, quando alguém defende uma dissertação de mestrado e/ou tese de doutorado, faz resumo em português, italiano, Frances, espanhol ou outra língua ? Não, e não! Por que esse servilismo babaca aos esteites?
Mas, vamos aos “abstracts” publicados:
O primeiro texto, que tenta contestar o cientista e pesquisador Frances Gilles-Eric Séralini, sofisma  sobre “ muitos erros e imprecisões” , afirmações essas já desmistificadas pelo próprio Séralini bem como por  outros parceiros cientistas internacionais.
O segundo “abstract” que fala sobre “ratos alimentados com uma dieta enriquecida com milho multivitaminado geneticamente modificado,” onde foi realizada “ uma avaliação de toxicidade de 28 dias em ratos  que não mostraram nenhuma evidência subaguda de curta duração”, são conclusões já contestadas por estudos de Irina Ermakova, Manuela Malatesta e outros que trabalharamcom milho e soja transgênicos.
O terceiro “abstract”, “ Biofortificação de plantas...” nada acrescenta ao debate e ao tema em análise; muito pelo contrários os autores\ admitem que é “ preciso discutir os desafios que ainda precisam ser superados no desenvolvimento de alimentos funcionais nutricionalmente completos e de promoção da saúde”; nada de concreto que possa defender a tese da segurança e/ou inocuidade dos alimentos transgênicos.
O quarto “abstract” é mais uma das invenções e subterfúgios sobre as “soluções das biotecnologias”. É claro, é óbvio que ninguém, nenhum pesquisador e/ou cientista pode ser contra os avanços científico-tecnológicos e tampouco prescindir de eventos e inventos que venham a melhorar a qualidade de vida da população, dos consumidores! Agora, daí afirmar que os produtos da engenharia genética modificada que contenham na sua bagagem genética venenos, “possam ser usados como parte de uma estratégia combinada para enfrentar a insegurança alimentar”, não passa de uma desfaçatez, de mais um sofisma, uma farsa, enfim uma atitude deliberadamente criminosa. Por que? Porque a insegurança alimentar não se combate com tecnologias, sim com atos e ações políticas concretas que propiciem às populações o acesso aos alimentos. Nunca é demais “requentar” a memória dos filotransgenicos   que existe no mundo alimento suficiente para dar de comer, para alimentar, a quem tem fome. O problema é que “ a tecnologia da expropriação, da ganância, da concentração da renda” não permite que os famintos cheguem perto dos alimentos. Os alimentos estão nas mãos dos grandes mercadores de grãos dos quais fazem parte a Cargill, a Bunge, a ADM, a Monsanto, a Syngenta   e outras congêneres que dominam esse mercado e o de sementes. O paper continua mentindo falando “ de cultivos transgenicos com rendimentos mais elevados”, ora isso é um desrespeito a inteligência dos que atuam no campo, na pesquisa quando sabemos que a produtividade de um cultivar é uma característica adquirida através das técnicas do melhoramento genético convencional; o transgênico foi concebido para resistir aos agrotóxicos da  empresa que o criou. Os transgênicos, como insinuam os autores, não combatem a pobreza, a fome e a desnutrição nos países em desenvolvimento, muito pelo contrário, as políticas implementadas pelas multinacionais da industria de sementes e comerciantes de grãos aumentam as desigualdades e, conseqüentemente, a insegurança alimentar; os indianos que o digam no caso do algodão transgênico e os mexicanos que estão assistindo perplexos a destruição do seu banco de germoplasma de milho. Kofi Annan, ex-secretario geral do ONU, disse ao rejeitar o uso de OGMs na guerra contra a fome da Africa que “os OGMs não são solução para a crise de alimentos na África.” (Business Daily ( Kenya) 16/07/2007)
O quinto “abstract”, que fala sobre“ o impacto potencial da biotecnologia vegetal e os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio – ODM” é outra piada de mal gosto  quando fala das metas dos ODM para 2015; os “pesquisadores e cientistas” , de meia pataca, que assinam o trabalho não  são ingênuos e tampouco ignorantes – se bem que as academias estão cheia deles-, para achar, para acreditarem que as oito metas dos ODM serão atingidas com a biotecnologia vegetal. Quem não se lembra da pseudo-revolução verde de Norman Borlaug? Uma “ revolução” que trouxe no seu bojo a introdução dos “ pacotes tecnológicos” recheados de agrotóxicos, sementes híbridas e fertilizantes químicos, pacote que enricou as empresas multinacionais e endividou os agricultores. A  hora que a biotecnologia criar produtos com maior valor biológico, sem venenos, resistentes às doenças, a seca e a solos ácidos, será bem vinda; mas essa “ biotecnologia” que estão tentando nos impingir só ajuda as multinacionais.
Por último, o sexto “ abstract” e por ser o último fecha com chave de ouro os sofismas dos filo-transgenicos ao terem, os autores a cara dura, a cara-de-pau de afirmarem  “ a contribuição das plantas transgenicas para melhorar a saúde...”. Para melhorar as qualidades nutricionais dos alimentos não precisamos dos OGMs, sim de uma biotecnologia vegetal desenvolvida através do melhoramento genético sem incorporação de venenos nas plantas. É preciso mudar o sistema de produção assentado na química que destrói a biologia do solo e sua fertilidade. Em solo empobrecido, doente pelo quimismo, não é possível produzir frutos sadios, nutritivos. André Voisin, em suas obras, já nos ensinava.
Concluímos, essa parte, citando duas obras de Jeffrey Smith que os filotransgenicos não gostam de citar: Seeds of Decception ( Sementes da Decepção/do Engano-  João de Barro EditoraLtda.-SP) e Genetic roulette: the doucumented halth risks of genetically engineered foods ( Roleta Genética: Riscos documentados dos alimentos transgênicos sobre a saúde). No primeiro Jeffrey, ilustra os 9 capítulos do livro com vasta bibliografia e no segundo, Roleta Genética, em 4 partes(capítulos), amplamente fundamentada em relatos e pesquisas científicas que desmascaram a propalada “segurança dos OGMs” e sofismas tais como a “ equivalência substancial” e a “ inocuidade” dos OGMs. São dois grandes trabalhos com denúncias e afirmações que a Monsanto e outras empresas não tiveram a coragem de contestas; finalmente sugiro a leitura do livro de Marie Monique Robin – Le Monde Selon Monsanto (O Mundo Segundo a Monsanto), que já está editado em português.
 Essa é mais uma contribuição para esse debate, essa luta de Davi contra Golias, porque eles, as empresas da transgenia e seus lacaios nacionais tem o poder do dinheiro e militar/mercenário, nós os nossos argumentos e a ética da vida;  não nos intimidam, a guerra continua!


domingo, 28 de abril de 2013

CUBA: AS 50 RAZÕES DO BLOQUEIO



50 verdades sobre las sanciones económicas de Estados Unidos contra Cuba

Salim Lamrani/28-04-2013
Opera Mundi

La visita de la estrella estadounidense de la música Beyoncé y su esposo Jay-Z a La Habana volvió a suscitar la polémica sobre el mantenimiento de las sanciones contra Cuba desde hace más de medio siglo. He aquí algunos datos sobre el estado de sitio económico más largo de la historia.

1. La administración republicana de Dwight D. Eisenhower impuso las primeras sanciones económicas contra Cuba en 1960, oficialmente a causa del proceso de nacionalizaciones que emprendió el gobierno revolucionario de Fidel Castro.

2. En 1962, el gobierno demócrata de John F. Kennedy aplicó sanciones económicas totales contra la isla.

3. El impacto fue terrible. Estados Unidos siempre constituyó el mercado natural de Cuba. En 1959, el 73% de las exportaciones se hacían con el vecino del Norte y el 70% de las importaciones procedían de ese territorio.

4. Ahora, Cuba no puede exportar ni importar nada de Estados Unidos. Desde 2000, tras las presiones del lobby agrícola estadounidense que buscaba nuevos mercados para sus excedentes, La Habana está autorizada a importar algunas materias primas alimenticias, con condiciones draconianas.

5. La retórica diplomática para justificar el endurecimiento de este estado de sitio económico evolucionó con los años. Entre 1960 y 1990, Estados Unidos evocó primero el caso de las expropiaciones de sus empresas para justificar su política hostil hacia La Habana. Luego, Washington evocó sucesivamente la alianza con la Unión Soviética, el apoyo a las guerrillas latinoamericanas en lucha contra las dictaduras militares y la intervención cubana en África para ayudar a las antiguas colonias portuguesas a conseguir su independencia y a defenderla.

6. En 1991, tras el desmoronamiento del bloque soviético, Estados Unidos en vez de normalizar las relaciones con Cuba, decidió al contrario reforzar las sanciones invocando la necesidad de restablecer la democracia y el respeto de los derechos humanos.

7. En 1992, bajo la administración Bush padre, el Congreso de Estados Unidos adoptó la ley Torricelli que recrudece las sanciones contra la población cubana y les da un carácter extraterritorial, es decir contrario a la legislación internacional.

8. El derecho internacional prohíbe a toda ley nacional ser extraterritorial, es decir aplicarse más allá de las fronteras del país. Así, la ley francesa no se puede aplicar en Alemania. La legislación brasileña no puede aplicarse en Argentina. No obstante, la ley Torricelli se aplica en todos los países del mundo.

9. Así, desde 1992, todo barco extranjero –cualquiera que sea su procedencia– que entra en un puerto cubano se ve prohibido de entrar a Estados Unidos durante seis meses.

10. Las empresas marítimas que operan en la región privilegian el comercio con Estados Unidos, primer mercado mundial. Cuba, que depende esencialmente del transporte marítimo por su insularidad, tiene que pagar un precio muy superior al del mercado para convencer a los transportistas internacionales de suministrar mercancía a la isla.

11. La ley Torricelli prevé también sanciones a los países que brindan asistencia a Cuba. Así, si Francia o Brasil otorgan una ayuda de 100 millones de dólares a la isla, Estados Unidos disminuye su ayuda a esas naciones por el mismo importe.

12. En 1996, la administración Clinton adoptó la ley Helms-Burton que es a la vez extraterritorial y retroactiva, es decir, que se aplica sobre hechos que ocurrieron antes de la adopción de la legislación, lo que es contrario al derecho internacional.

13. El derecho internacional prohíbe a toda legislación tener un carácter retroactivo. Por ejemplo, en Francia, desde el 1 de enero de 2008 está prohibido fumar en los restaurantes. No obstante, un fumador que hubiera consumido un cigarrillo el 31 de diciembre de 2007 durante una cena no puede ser sancionado por ello, pues la ley no puede ser retroactiva.

14. La ley Helms-Burton sanciona a toda empresa extranjera que se instaló en las propiedades nacionalizadas que pertenecían a personas que, en el momento de la estatización, disponían de la nacionalidad cubana, violando el derecho internacional.

15. La ley Helms-Burton viola también el derecho estadounidense que estipula que las demandas judiciales en los tribunales sólo son posibles si la persona afectada por un proceso de nacionalizaciones es ciudadano estadounidense cuando ocurrió la expropiación y que ésa haya violado el derecho internacional público. Ahora bien, ninguno de esos requisitos está cumplido.

16. La ley Helms-Burton tiene como efecto el de disuadir a numerosos inversionistas de instalarse en Cuba por temor a represalias por parte de la justicia estadounidense y es muy eficaz.

17. En 2004, la administración de Bush hijo Creó la Comisión de Asistencia para una Cuba Libre, que impuso nuevas sanciones contra Cuba.

18. Esta Comisión limitó mucho los viajes. Todos los habitantes de Estados Unidos puede viajar a su país de origen cuantas veces quieran, menos los cubanos. En efecto, entre 2004 y 2009, los cubanos de Estados Unidos sólo pudieron viajar a la isla 14 días cada tres años, en el mejor de los casos, con tal de que consiguieran una autorización del Departamento del Tesoro.

19. Para poder viajar había que demostrar que al menos un miembro de la familia vivía en Cuba. No obstante, la administración Bush redefinió el concepto de familia, que se aplicó exclusivamente a los cubanos. Así, los primos, sobrinos, tíos y otros parientes cercanos ya no formaban parte de la familia. Sólo los abuelos, padres, hermanos, hijos y cónyuges formaban parte de la familia, según la nueva definición. Por ejemplo, un cubano que residían en Estados Unidos no podía visitar a su tía en Cuba, ni mandarle una ayuda económica a su primo.

20. Los cubanos que cumplían todos los requisitos para viajar a su país de origen, además de tener que limitar su estancia a dos semanas, no podían gastar allí más de 50 dólares diarios

21. Los ciudadanos o residentes estadounidenses podían mandar una ayuda financiera a su familia, sin límite de importe, menos los cubanos que no podían mandar más de 100 dólares al mes entre 2004 y 2009.

22. No obstante, si un cubano de la Florida deseaba mandarle dinero a su madre –miembro directo de la familia según la nueva definición– que vivía en La Habana, era imposible si la madre militaba en el Partido Comunista.

23. En 2006, la Comisión de Asistencia para una Cuba Libre adoptó otro informe que recrudeció las restricciones contra Cuba.

24. Con el objetivo de limitar la cooperación médica cubana con el resto del mundo, Estados Unidos prohíbe toda exportación de equipos médicos a países terceros “destinados a utilizarse en programas a gran escala [con] pacientes extranjeros”, mientras la mayor parte de la tecnología médica mundial es de origen estadounidense.

25. Por la aplicación extraterritorial de las sanciones económicas, un fabricante de coches japonés, alemán, coreano u otro, que desee comercializar sus productos en el mercado estadounidense, tiene que demostrar al Departamento del Tesoro que sus coches no contienen ni un solo gramo de níquel cubano.

26. Del mismo modo, un pastelero francés que desee entrar en el primer mercado del mundo tiene que demostrar a la misma entidad que su producción no contiene un solo gramo de azúcar cubano.

27. Así, el carácter extraterritorial de las sanciones limita fuertemente el comercio internacional de Cuba con el resto del mundo.

28. A veces, la aplicación de estas sanciones toma un giro menos racional. Así, todo turista estadounidense que consuma un cigarro cubano o un vaso de ron Havana Club durante un viaje al exterior, en Francia, Brasil o Japón, se arriesga a una multa de un millón de dólares y diez años de prisión.

29. Del mismo modo, un cubano que reside en Francia teóricamente no puede tomar una hamburguesa en McDonald’s.

30. El Departamento del Tesoro es tajante al respecto: “Muchos se preguntan a menudo si los ciudadanos estadounidenses pueden adquirir legalmente productos cubanos, incluso tabaco o bebidas alcohólicas, en un país tercero para su consumo personal fuera de Estados Unidos. La respuesta es no”.

31. Las sanciones económicas también tienen un impacto dramático en el campo de la salud. En efecto, cerca del 80% de las patentes depositadas en el sector médico provienen de las multinacionales farmacéuticas estadounidenses y sus subsidiarias y Cuba no puede tener acceso a ellas. El Alto Comisariado para los Derechos Humanos de las Naciones Unidas subraya que “las restricciones impuestos por el embargo han contribuido a privar a Cuba de un acceso vital a los medicamentos, las nuevas tecnologías médicas y científicas”.

32. el 3 de febrero de 2006, una delegación de dieciséis funcionarios cubanos, reunida con un grupo de empresarios estadounidenses, fue expulsada del Hotel Sheraton María Isabel de la capital mexicana, en violación de la ley azteca que prohíbe todo tipo de discriminación por raza u origen.

33. En 2006, la empresa japonesa Nikon se negó a entregar el primer premio –una cámara– a Raysel Sosa Rojas, joven cubano de 13 añosque padece una hemofilia hereditaria incurable, que Ganó el XV Concurso Internacional de Dibujo Infantil del Programa de las Naciones Unidas por el Medio Ambiente (PNMA). La multinacional nipona explicó que la cámara digital no podía entregarse al joven cubano porque contenía componentes estadounidenses.

34. En abril de 2007, El banco Bawag, vendido al fondo financiero estadounidense, cerró las cuentas de un centenar de clientes de origen cubano que residían en la república alpina, aplicando así de modo extraterritorial la legislación estadounidense en un tercer país.

35. En 2007, el banco Barclays ordenó a sus filiales de Londres que cerraran las cuentas de dos empresas cubanas: Havana International Bank y Cubanacán, después de que la Oficina de Control de Bienes Extranjeros (Office of Foreign Assets Control, OFAC) del Departamento del Tesoro ejerciera presiones.

36. En julio de 2007, la compañía aérea española Hola Airlines, que tenía un contrato con el gobierno cubano para transportar a pacientes que padecían enfermedades oculares en el marco de la Operación Milagro, tuvo que poner término a sus relaciones con Cuba. En efecto, cuando solicitó al fabricante estadounidense Boeing que realizase reparaciones en un avión, ése le exigió como condición previa romper su contrato con la isla del Caribe y precisó que la orden procedía del gobierno de Estados Unidos.

37. El 16 de diciembre de 2009, el banco Crédit Suisse recibió una multa de 536 millones de dólares del Departamento del Tesoro por realizar transacciones financieras en dólares con Cuba.

38. En junio de 2012, el banco neerlandés ING recibió la mayor sanción jamás dictada desde el inicio del estado de sitio económico contra Cuba en 1960. La Oficina de Control de Activos Extranjeros (OFAC) del Departamento del Tesoro sancionó a la institución financiera con una multa de 619 millones de dólares por realizar, entre otras, transacciones en dólares con Cuba, a través del sistema financiero estadounidense.

39. Los turistas estadounidenses pueden viajar a China, principal rival económico y político de Estados Unidos, a Vietnam, país contra el cual Washington estuvo más de quince años en guerra, o a Corea del Norte, que posee el arma nuclear y que amenaza con usarla, pero no a Cuba que, en su historia, jamás ha agredido a Estados Unidos.

40. Todo ciudadano estadounidense que viole esta prohibición se arriesga a una sanción que puede alcanzar 10 años de prisión y 1 millón de dólares de multa.

41. Tras las solicitudes de Max Baucus, senador del Montana, el Departamento del Tesoro admitió haber realizado, desde 1990, sólo 93 investigaciones relacionadas con el terrorismo internacional. En el mismo tiempo, efectuó otras 10.683 “para impedir que los estadounidenses ejerzan su derecho de viajar a Cuba”.

42. En un informe, la Oficina de Responsabilidad Gubernamental de Estados Unidos (United States Government Accountability Office – GAO)apunta que los servicios aduaneros (Customs and Border Protection – CBP) de Miami realizaron inspecciones «secundarias» sobre el 20% de los pasajeros procedentes de Cuba en 2007 con el fin de comprobar que no importaban tabaco, alcohol o productos farmacéuticos de la isla. En cambio, el promedio de inspecciones fue sólo del 3% para todos los demás viajeros. Según el GAO, este enfoque sobre Cuba «reduce la aptitud de los servicios aduaneros para llevar a cabo su misión que consiste en impedir que los terroristas, criminales y otros extranjeros indeseables entren en el país».

43. Los expresidentes James Carter y William Clinton han expresado varias veces su oposición a la política de Washington. “No he dejado de pedir pública y privadamente la eliminación de nuestro bloqueo económico contra el pueblo cubano, el levantamiento de todas las restricciones financieras, comerciales y de viaje”, declaró Carter tras su segunda estancia en Cuba en marzo de 2011. Para Clinton, la política de sanciones “absurda” ha sido un “fracaso total”.

44. La Cámara de Comercio de Estados Unidos, que representa el mundo de los negocios y a las más importantes multinacionales del país, también expresó su oposición al mantenimiento de las sanciones económicas.

45. El New York Times ha condenado “un anacronismo de la Guerra Fría”.

46. El Washington Post, diario conservador, aparece como el más virulento respecto a la política cubana de Washington: “La política de Estados Unidos hacia Cuba es un fracaso […]. Nada ha cambiado, excepto que nuestro embargo nos hace más ridículos e impotentes que nunca”.

47. La mayoría de la opinión pública estadounidense también está a favor de una normalización de las relaciones entre Washington y La Habana. Según un sondeo realizado por CNN el 10 de abril de 2009, el 64% de los ciudadanos estadounidenses se oponen a las sanciones económicas contra Cuba.

48. Según la empresa Orbitz Worldwide, una de las dos más importantes agencias de viajes en Internet, el 67% de los habitantes de Estados Unidos desean irse de vacaciones a Cuba y el 72% piensan que “el turismo en Cuba tendrían un impacto positivo en la vida cotidiana del pueblo cubano”.

49. Más del 70% de los cubanos nacieron bajo estado de sitio económico.

50. En 2012, durante la reunión anual de la Asamblea General de las Naciones Unidas, 188 países de 192 condenaron por 21 vez consecutiva las sanciones económicas contra Cuba.

Para profundizar en el tema : -Salim Lamrani,État de siège. Les sanctions économiques des Etats-Unis contre Cuba,Paris, Éditions Estrella, 2011. http://www.amazon.fr/Etat-si%C3%A8ge-sanctions-%C3%A9conomiques-Etats-Unis/dp/2953128425/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1366726829&sr=8-1&keywords=salim+lamrani -Salim Lamrani, The Economic War against Cuba, New York, Monthly Review Press, 2013. http://monthlyreview.org/press/books/pb3409/

*Doctor en Estudios Ibéricos y Latinoamericanos de la Universidad Paris Sorbonne-Paris IV, Salim Lamrani es profesor titular de la Universidad de la Reunión y periodista, especialista de las relaciones entre Cuba y Estados Unidos. Su último libro se titula The Economic War Against Cuba. A Historical and Legal Perspective on the U.S. Blockade, New York, Monthly Review Press, 2013, con un prólogo de Wayne S. Smith y un prefacio de Paul Estrade. Contacto: lamranisalim@yahoo.fr ; Salim.Lamrani@univ-reunion.fr Página Facebook: https://www.facebook.com/SalimLamraniOfficiel

sábado, 27 de abril de 2013

CONSIDERAÇÕES SOBRE A DAMA DE FERRO...


A morte não muda as pessoas que em vida não se comportaram bem; por isso é pertinente o texto abaixo.

Funeral digno de um ditador

O golpe de Thatcher

por John Pilger
Após o desaparecimento de Thatcher, recordo suas vítimas. A filha de Patrick Warby, Marie, foi uma delas. Marie, com cinco anos, sofria de uma deformidade do intestino e precisava de uma dieta especial. Sem ela, o sofrimento era aflitivo. Seu pai era um mineiro de Durham e gastara todas as suas poupanças. Era o Inverno de 1985, a Grande Greve tinha quase um ano e a família estava empobrecida. Embora a necessidade de operação não fosse contestada, o Departamento de Segurança Social recusou ajuda a Marie. Posteriormente, obtive registos do caso mostrando que Marie fora recusada porque o seu pai era "influenciado por uma disputa sindical".

A corrupção e desumanidade sob Thatcher não conheciam fronteiras. Quando chegou ao poder em 1979, Thatcher pediu uma proibição total de exportações de leite para o Vietname. A invasão americana havia deixado um terço das crianças vietnamitas desnutridas.

Testemunhei muitas visões penosas, incluindo crianças a ficarem cegas devido à falta de vitaminas. "Não posso tolerar isto", disse um médico angustiado num hospital pediátrico de Saigão, quando olhávamos para um rapaz a morrer. A Oxfam e a Save the Children havido deixado claro para o governo britânico a gravidade da emergência. Um embargo conduzido pelos EUA havia forçado o preço local do quilo de leite a subir para dez vezes o do quilo de carne. Muitas crianças podiam ter sido recuperadas com leite. A proibição de Thatcher impediu.

No vizinho Camboja, Thatcher deixou um rastro de sangue, secretamente. Em 1980, ela exigiu que o defunto regime Pol Pot – o assassino de 1,7 milhão de pessoas – retivesse o seu "direito" a representar suas vítimas na ONU. A sua política era de vingança do libertador do Camboja, o Vietname. O representante britânico foi instruído a votar com Pol Pot na Organização Mundial de Saúde, impedindo-a dessa forma de proporcionar ajuda para o lugar onde era mais necessária do que qualquer outro na terra.

Para esconder esta infâmia, os EUA, a Grã-Bretanha e a China, os principais apoiantes de Pol Pot, inventaram uma "coligação de resistência" dominada pelas forças do Khmer Rouge de Pol Pot e abastecida pela CIA em bases ao longo da fronteira tailandesa. Havia uma dificuldade. Na sequência da derrocada do Irangate, armas-por-réfens, o Congresso dos EUA proibira aventuras clandestinas no estrangeiro. "Num daqueles acordos ambos gostavam de fazer", contou um alto responsável do Whitehall [1] ao Sunday Telegraph, "o presidente Reagan sugeriu a Thatcher que o SAS [2] deveria assumir o comando do show do Camboja. Ela prontamente concordou".

Em 1983, Thatcher enviou o SAS para treinar a "coligação" na sua própria e diferente marca de terrorismo. Sete equipes de homens do SAS chegaram de Hong Kong e soldados britânicos começaram a treinar "combatentes da resistência" em estender campos de minas num país devastado pelo genocídio e a mais alta taxa de mortes e mutilações do mundo devido a campos de minas.

Noticiei isto na altura e mais de 16 mil pessoas escreveram a Thatcher para protestar. "Confirmo", respondeu ela ao líder da oposição Neil Kinnock, "que não há envolvimento do governo britânico de qualquer espécie no treino, equipamento ou cooperação com o Khmer Rouge ou aliados dele". A mentira era de cortar o fôlego. Em 1991, o governo de John Major admitiu no parlamento que o SAS havia na verdade treinado a "coligação". "Nós gostamos dos britânicos", disse-me mais tarde um combatente do Khmer Rouge. "Eles foram muito bons a ensinar-nos a montar armadilhas explosivas (booby traps). Pessoas confiantes, como crianças em campos de arroz, foram as vítimas principais".

Quando os jornalistas e produtores do memorável documentário "Death on the Rock" , da ITV, revelaram como o SAS havia dirigido outros esquadrões da morte de Thatcher na Irlanda e em Gibraltar, foram perseguidos pelos "jornalistas" de Rupert Murdoch, então acovardados em Wapping [3] atrás do arame farpado. Embora absolvida, a Thames TV perdeu sua concessão da ITV.

Em 1982, o cruzador argentino General Belgrano navegava fora da zona de exclusão das Falklands [4] . O navio não constituía ameaça, mas Thatcher deu ordens para que fosse afundado. Suas vítimas foram 323 marinheiros, incluindo adolescentes alistados. O crime tinha uma certa lógica. Dentre os mais próximos aliados de Thatcher estavam assassinos em massa – Pinochet no Chile, Suharto na Indonésia, responsáveis por "muito mais do que um milhão de mortes" (Amnistia Internacional). Embora desde há muito o estado britânico armasse as principais tiranias do mundo, foi Thatcher que com um zelo de cruzado procurou tais acordos, conversando empolgada acerca das mais refinadas características de motores de aviões de combate, negociando arduamente com príncipes sauditas que pediam subornos. Filmei-os numa feira de armas, a acariciarem um míssil reluzente. "Terei um daqueles!", disse ela.

No seu inquérito das armas-para-o-Iraque, Lorde Richard Scott ouviu evidências de que toda uma camada do governo Thatcher, desde altos funcionários civis até ministros, mentira e infringira a lei na venda de armas a Saddam Hussein. Eram os seus "rapazes". Se folhear números antigos do Baghdad Observer encontrará na primeira página fotos dos seus rapazes, principalmente ministros do gabinete, sentados com Saddam na sua famosa poltrona branca. Ali está Douglas Hurd e um sorridente David Mellor, também do Foreign Office, na época em que o seu hospedeiro ordenava o gaseamento de 5000 curdos. A seguir a esta atrocidade, o governo Thatcher duplicou créditos comerciais para Saddam.

Talvez seja demasiado fácil dançar sobre a sua sepultura. O seu funeral foi uma proeza de propaganda, adequada a um ditador: uma mostra absurda de militarismo, como se se houvesse verificado um golpe. E foi. "O seu triunfo real", disse outro dos seus rapazes, Geoffrey Howe, ministro da Thatcher, "foi ter transformado não apenas um partido mas dois, de modo que quando o Labour finalmente retornou, a maior parte do thatcherismo era aceite como irreversível".

Em 1997, Thatcher foi o primeiro antigo primeiro-ministro a visitar Tony Blair depois de ele ter entrado na Downing Street [5] . Há uma foto deles, juntos num ricto: o criminoso de guerra em embrião com a sua mentora. Quando Ed Milliband, na sua untuosa "homenagem", travestiu Thatcher como "corajosa" heroína feminista cujas façanhas pessoalmente "admira", fica-se a saber que a velha assassina não morreu de todo.
25/Abril/2013
NT
(1) Whitehall: rua onde está o Parlamento britânico.
(2) SAS: tropas especiais britânicas.
(3) Wapping: bairro de Londres para onde Murdoch mudou a sua empresa, por trás de uma fortaleza a fim de fugir a pressões sindicais da Fleet Street.
(4) Falklands: Malvinas
(5) Downing Street: residência oficial do primeiro-ministro britânico.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

TRANSGENICOS: EVIDÊNCIAS DOS MALEFÍCIOS


 “Dinheiro minha filha, dinheiro compra até amor  verdadeiro”
(Diálogo entre uma prostituta e um cliente, protagonizado pelo ator Fregolente, no filme “Bonitinha Mais Ordinária”, baseado na peça de Nelson rodrigues)
 
O geneticista Flávio Lewgoy, já em julho de 2007,  revelava  que  há vários casos comprovados no mundo de graves danos à saúde humana e animal provocados pelo uso de transgênicos. "O que os críticos dos transgênicos sempre disseram  está aparecendo, e em grau exponencial, mostrando que se tratam de produtos de alto risco", afirmAVA  o cientista à EcoAgência.

 Um parecer científico da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan) sobre os Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), encaminhado  ao Conselho Estadual de Saúde, afirmava , com todas as letras, que estão comprovados os riscos dos transgênicos à saúde humana e animal.

Elaborado pelo químico e especialista em genética Flávio Lewgoy, ex - professor titular do Departamento de Genética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e conselheiro da Agapan, o documento destaca que, em 1999,  ele já tinha alertado a respeito do potencial nocivo dos OGMs, como resultado dos genes alienígenas inseridos em seus genomas.

Lewgoy dizia, já em 2007 , “ que pesquisas científicas em renomadas instituições de vários países, bem como relatos de casos, evidenciavam que esse potencial se concretizou, em alto risco à saúde pública e animal, com a liberação comercial de variedades Geneticamente Modificadas de soja e milho sem avaliação adequada”.

Lewgoy  enumerava  no documento de quatro páginas, com a citação das fontes científicas, vários exemplos disso. Tais pesquisas, observava, foram publicadas em periódicos científicos internacionais, de reconhecida seriedade, após rigorosa revisão por painéis de especialistas da mesma área – o chamado “peer review”.  Os artigos citavam  anomalias na bioquímica, sistema imunológico, anatomia, crescimento, reprodução e comportamento em animais alimentados com batatas, milho ou soja geneticamente modificados.

PESQUISAS COM ROEDORESSão impressionantes, por exemplo, os resultados citados de pesquisas com roedores alimentados com transgênicos. 

No Rowett Institute, em Aberdeen, Escócia, roedores jovens alimentados com a batata transgência mostraram, após 110 dias, lesões pré-cancerosas no aparelho digestivo, limitado desenvolvimento do cérebro, fígado, testículos, pâncreas, intestinos dilatados e danos no sistema imune, relataram os cientistas Puztai e Ewen, autores do estudo.

Já a doutora Irina Ermákova, da Academia de Ciências da Rússia, publicou que ratas alimentadas com soja RR (tolerante ao herbicida glifosato, liberada no Brasil) tiveram excesso de filhotes malformados e com pouca sobrevida: os sobreviventes eram estéreis. Além disso, num comunicado ao 14º. Congresso Europeu de Psiquiatria, ela advertiu ainda que a mesma dieta elevou os níveis de ansiedade e agressividade dos roedores.

Com resultados bem semelhantes, cientistas das universidade de Urbino, Perguia e Pavia, na Itália, ENTRE ELES Emanuela Malatesta, revelaram que a alimentação de camundongos com soja RR provocou alterações no pâncreas, fígado e intestino dos roedores.

REAÇÕES HUMANAS AO ALGODÃO, MILHO E SOJANa Índia, em seis aldeias, os trabalhadores de plantações do algodão Bt (transgênicos) tiveram afecções de pele, olhos e aparelho respiratório. Detalhe importante: todos tinham, anteriormente, trabalhado com algodão não geneticamente modificado (convencional), sem apresentar esses problemas de saúde.

Em outro caso relatado por Lewgoy, nas Filipinas, em 2003, cerca de 100 pessoas que viviam perto de uma plantação de milho Bt Mon810 tiveram reações cutâneas, intestinais, respiratórias e outros sintomas quando o milho começou a florescer. “Testes do sangue de 39 pessoas acusaram a presença de anticorpos contra a toxina Bt, o que reforça a suposição de que o pólen seria a causa do episódio. Esses sintomas reapareceram em 2004, em ao menos quatro outras localidades onde foi plantado o mesmo cultivar de milho”.

Já na Grã-Bretanha verificou-se um grande aumento nas alergias à soja após a introdução do produto GM. “Em 1999, em curto espaço de tempo, alergias causadas pelo consumo de soja tiveram um salto na incidência de 10% para 15%”.

A soja geneticamente modificada foi introduzida justamente naquele ano no país. E os testes sangüíneos para anticorpos revelaram reações diferentes das pessoas a variedades de soja não-transgências e transgênica (que tem maior concentração de uma proteína alergênica, por “coincidência”).

MORTES DE ANIMAISApós a colheita do algodão, no distrito de Warangal, em Andhra Pradesh, Índia, 10 mil ovelhas que pastaram folhas e brotos das plantas transgênicas adoeceram e morreram em cinco a sete dias, conta o geneticista. A causa provável apontada foi a a toxina Bt (do produto transgênico), sendo que não houve mortes de ovelhas nos campos de algodão não-Bt.

Enquanto isso, em Hesse, Alemanha, doze vacas leiteiras de um rebanho, alimentadas com folhas e sabugos de milho Bt 176, duplamente transgênico, resistente ao herbicida glufosinato e secretor da toxina Bt, morreram. A Syngenta, fornecedora das sementes pagou 40 mil euros de indenização ao fazendeiro, mas as amostras coletadas para exames de laboratório sumiram, misteriosamente.

Por outro lado, em fazendas dos Estados Unidos constatou-se que, entre ração transgênica e não-transgênica, os animais preferem a última: “Em testes feitos em fazendas, vacas e porcos repetidamente rejeitaram milho GM Bt. Animais que evitaram alimentos GM (soja RR, milho Bt) incluem vacas, porcos, gansos selvagens, esquilos, veados, alces, ratos e camundongos”, destaca o parecer.
RISCOS PREOCUPANTES

“Os riscos de saúde, humanos e animais, do consumo de transgênicos agrícolas, expostos e documentados neste parecer, imediatos – por exemplo, alergias – e a médio e  longo prazo, afetando os sistemas nervoso, digestivo e imune, são preocupantes”, segundo  o geneticista.

Na conclusão o documento, recomenda que seja exigido o cumprimento da lei que determina a rotulagem dos produtos transgênicos disponíveis aos consumidores. Orientava também para que o Conselho Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul e dos demais estados e municipios tomassem medidas judiciais para impedir o licenciamento e liberação comercial dos transgênicos que não tenham passado por rigorosas avaliações, feitas por cientistas independentes, declaradamente sem conflitos de interesse.

Os defensores dos transgênicos continuam acuados, desesperados; os transgênicos só existem pelas enormes quantias de dólares que as empresas do setor investem não só em  contratos com empresas de pesquisas nacionais (EMBRAPA, DODETEC), mas também internacionais. Por outro lado as multinacionais da trasngenia investem pesado na mídia , nas empresas de planejamento agropecuário, nas firmas de comercio de agrotóxicos, nos departamentos técnicos e dirigentes de cooperativas e na lavagem cerebral de pesquisadores que são aliciados pelo verde poder  de $edução dolarizado.

GENOMA É MUITO COMPLEXOO geneticista destaca que o genoma é extremamente complexo, por isso é impossível aos cientistas que trabalham na produção de transgênicos controlar todos os seus efeitos.

Segundo Lewgoy , estes fatos todos só não têm vindo à público por  omissão da imprensa e cumplicidade de boa parte dos cientistas, alguns ingênuos – acreditando que ser contra os transgênicos é ser contra a ciência – e outros silenciados ou pagos pela indústria.  Mas dois cientistas brasileiros já abandonaram a CTNbio, assim como o IDEC-Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor -,  por não concordarem com os procedimentos do órgão na avaliação dos OGMs, lembra o geneticista Lewgoy.

Por estranho que pareça, destaca, há muitos cientistas norte-americanos contestando os OGMs e que estão sofrendo represálias por isso: “O poder financeiro dessas empresas é estarrecedor, mas não estão conseguindo mais tapar o sol com a peneira, há uma série de denúncias contra os transgênicos, estamos vivendo outros tempos”, acredita o cientista.

CRITICA À CTNBioQuando aprovou a liberação comercial do milho transgênico da Bayer (resistente ao herbicida glufosinato),  a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) afirmou que a espécie não é potencialmente causadora de degradação ao meio ambiente ou de prejuízos à saúde humana e animal. “Esta afirmação não se sustenta nos fatos”, critica o cientista gaúcho e conselheiro da Agapan.

Segundo ele, as duas únicas pesquisas publicadas a respeito foram duramente criticadas por pesquisadores independentes por serem mal elaboradas, mas mesmo assim detectaram problemas no uso do produto. Um experimento com galinhas, cita Lewgoy, mostrou que as aves alimentas com ração de milho geneticamente modificado tiveram o dobro da mortalidade, além de menor ganho de peso. A segunda experiência empregou a proteína PAT, que o milho transgênico sintetiza, e filhotes de ratos alimentados por 13 dias com baixas ou altas doses da proteína tiveram problemas de crescimento. 

Além disso, completa, são muito reduzidos ou inexistentes os estudos sobre a digestão no organismo humano e animal do herbicida e seus metabólitos (empregados na planta e na espiga).

De tudo isso podemos concluir que Nelson Rodriques , um reporter e escritor  conservador estava certo e continua atualíssimo, pois o dinheiro não está comprando  só “ amor  verdadeiro”, mas consciências, “pareceres técnico-científicos”, profissionais sem ética que se corrompem diante do poder econômico dolarizado das multinacionais. Vergonhoso, muito vergonhoso!


CORRUPÇÃO: POR QUE OS COMUNISTAS SÃO ODIADOS?

Eis os motivos do ódio das classes dominantes e seus lacaios aos comunistas. Somos odiados, principalmente Cuba e China porque nessses paises os corruptos ou vão para o paredón ou recebem um tiro na nuca com bala paga pela familia. A as manchetes dos jornalões e jornalecos, amigos do sistema, dizem: " Suspeitas na corte" e "Podridão no poder", fazendo referência as vendas de sentenças judiciais por desembargadores e ao esquema quadrileiro envolvendo policiais civis, militares e assessores parlamentares. O que causa estranheza e raiva é que o precidente do TJ-PR reaja com atitudes deselegantes, um verdadeiro malcriado,  às indagações da imprensa burguesa; imaginem o que ele faria se fosse o Brasil de Fato ou a Revista Caros Amigos? Em Cuba, na China o tratamento é outro! Por isso odeiam os comunistas; não toleramos e não damos colher de chá para corruptos!

" CONEXÃO ABRIL" A PROVA QUE FALTAVA


El gobierno presenta evidencias de la operación desestabilizadora “Conexión Abril”
AVN / VTV

El ministro de Relaciones Interiores, Justicia y Paz, Miguel Rodríguez Torres, informó este jueves la captura de un ciudadano estadounidense, de nombre Timothy Hallett Tracy, vinculado con la conspiración de la derecha contra la democracia venezolana.

Las acciones de Timothy Hallett Tracy están relacionados con grupos de la ultraderecha que pretenden desestabilizar el país con ataques callejeros tras las elecciones presidenciales del 14 de abril.

El ministro sostuvo que el objetivo del plan es generar situaciones caóticas en el país para atacar la gobernabilidad, con la creación de un escenario violento tras los comicios del 14 de abril.

"Es importante llevarle las informaciones al pueblo sobre situaciones que vienen ocurriendo; vamos a mostrar las motivaciones y la conexiones que tienen para desarrollar una serie de eventos que hemos ido viviendo a partir de las elecciones del 14 de abril en horas de la noche", expresó Rodríguez Torres en rueda de prensa.

Dijo que desde octubre, noviembre y diciembre de 2012, el Servicio Bolivariano de Inteligencia Nacional (Sebin) inició investigaciones para detectar una operación denominada Conexión Abril.

"Todos los indicios que hemos venido recabando señalaban que íbamos a llegar al día de las elecciones presidenciales en plena normalidad pero que a partir de los resultados emitidos por el Consejo Nacional Electoral (CNE) iba a haber un desconocimiento por parte del candidato de la derecha, Henrique Capriles Radonski", explicó.

Acotó que durante las investigaciones se logró detectar a una persona de origen estadounidense, que empezó a relacionarse de forma estrecha con jóvenes de la derecha que integran la llamada Operación Soberanía.

"Cuando se detectó esta relación se comenzó hacer la vigilancia y los seguimientos y vimos cómo este señor (estadounidense) pudo infiltrar grupos revolucionarios para ganarse su protección pero hacía vida íntima con la derecha extrema", añadió.

Comentó que se presume que este ciudadano pertenece a una organización de inteligencia. Además, recibió financiamiento de algunas Organizaciones No Gubernamentales extranjeras.

Operación Conexión Abril

Rodríguez Torres explicó que el objetivo de la operación Conexión Abril era generar movilizaciones a partir de que se emitieran los resultados de los comicios presidenciales y conducir a una guerra civil.

"Su objetivo era eso, llevarnos a una guerra civil, y tenemos los documentos probatorios que se intercambiaban entre ellos a través de unos chips, que llevaba el mensajero desde la Plaza La Castellana a la casa del 'gringo' (término que utilizaban para identificar a Timothy Hallett Tracy)", indicó.

Informó que, según este sector de la derecha, la idea era lograr una guerra civil en el país y así provocar inmediatamente la intervención por parte de una potencia extranjera.

"Estos eran sus fines y siguen siendo sus fines. Tenemos más de 500 vídeos que incautamos en un allanamiento. Nos preguntamos: ¿Será que las amas de casa que votaron por la opción opositora quieren una guerra civil o los taxistas venezolanos quieren eso? Estoy seguro que nadie en este país, independientemente de su posición, quiere eso, excepto estos grupos extremistas, dirigidos por extremistas de los partidos de la derecha que quieren guerra civil", agregó.

Pruebas del plan desestabilizador

Durante sus declaraciones de este jueves, el ministro mostró un video en el cual se evidencia al general retirado Antonio Rivero impartiendo instrucciones a guarimberos de Altamira sobre cómo generar disturbios.

Todas las pruebas incautadas en el allanamiento de este miércoles en la noche serán llevadas a los organismos correspondientes.

Rodríguez Torres expresó que, gracias a las labores de inteligencia que se realizaron en el país, el Gobierno Nacional pudo actuar a tiempo para seguir garantizando la paz y la tranquilidad al pueblo venezolano.

"El presidente de la República, Nicolás Maduro, ha sido enfático en que este país siempre va a ir por el sendero de la paz y de la convivencia. Eso tiene que ser un esfuerzo de todos los venezolanos, independientemente de nuestra postura ideológica y política. Debemos rechazar y aislar a estos factores fascistas que están haciendo vida y tratando que los venezolanos nos matemos entre nosotros y nos odiemos. Eso no podemos permitirlo", insistió.

Vídeo Gobierno Nacional captura a un estadounidense vinculado con violencia
Fonte: rebelion.org
 

quinta-feira, 25 de abril de 2013

A IMPUNIDADE NO CAMPO CONTINUA... ATÉ QUANDO?


Relatório da CPT mostra que assassinatos no campo crescem 24% em um ano A disputa pela terra no Brasil ainda tem causado inúmeros conflitos e elevado o números de mortos no campo. A Comissão Pastoral da Terra (CPT) lançou na segunda-feira, dia 22/04, a 28ª edição do Relatório Anual Conflitos do Campo Brasil 2012. O lançamento ocorreu no acampamento Hugo Chávez, em Brasília (DF), e reuniu, além de trabalhadores e trabalhadoras rurais sem terra, dezenas de organizações, movimentos e pastorais sociais ligadas à luta pela terra.A informação é publicada pelo Boletim da CNBB, 23-04-2013.De acordo com os dados, em 2012 houve um crescimento de 24% no número de assassinatos e de 102% nas tentativas de assassinatos. De 29, em 2011, para 36, em 2012, e de 38 em 2011 para 77 em 2012, respectivamente. Já o número de trabalhadores presos subiu de 89 para 99, um aumento de 11,2%. O número de ameaçados de morte teve uma redução de 15%, 347, em 2011, para 295, em 2012, no entanto, um dado que merece atenção é o de que 7 das 36 pessoas assassinadas, já haviam recebido ameaças de morte, ou seja, 1 em cada 5 dos assassinados no campo em 2012 sofreu esse tipo de intimidação.As mortes se concentram na região Norte do país (17), Nordeste (11), Sudeste (7), e Centro-Oeste (1). O estado que registrou o maior número de assassinatos foi Rondônia, número quatro vezes maior do que o ano anterior. Já o estado do Pará apresentou uma redução, de 12 trabalhadores mortos em 2011, para 6 em 2012. Os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais que em 2011 não registraram nenhuma morte por conflito no campo, em 2012 chegaram a quatro e três assassinatos, respectivamente.Os conflitos por terra, nos últimos cinco anos, vêm apresentando uma tendência de crescimento. Em 2008 registrou-se o menor número de conflitos em uma década, 751. Em 2009, esse número saltou para 854, ficando praticamente estável em 2010, 853. Em 2011 foram registrados 1.035 conflitos pela terra e em 2012, 1.067. Isso significa que em cinco anos, o número de conflitos por terra cresceu 42%. Além disso, as famílias vítimas de pistolagem subiram de 15.456, em 2011, para 19.968, em 2012. Um crescimento de aproximadamente 30%, o maior índice desde 2004. Somando todos os conflitos que a CPT registra – por terra, água, trabalhistas e em situação de seca – o número total de conflitos em 2012 soma 1.364, apenas um a mais do que em 2011, 1.363.Na solenidade, a apresentação dos dados foi coordenada por dom Tomás Balduíno, conselheiro permanente da CPT, Carlos Walter Porto-Gonçalves, da Universidade Federal Fluminense, Antônio Canuto, secretário da CPT, e Isolete Wichinieski, da coordenação nacional da CPT. Padre Ari Antônio dos Reis, assessor da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), também acompanhou o lançamento.
Fonte: Secretaria Geral do PCB

O "TERRORISMO" DE BOSTON E ILLINOIS

O tratamento que a mídia mafiosa dá a determinadas notícias dá asco. Vejam que no Caso de Boston, como a intenção era a islamofobia, a midia dos EUA e seus lacaios pelo mundo afora deitaram e rolaram,de manhã, a tarde e a noite. Agora a chacina que abalou a cidadezinha de Manchester, em Illinois, a 400 Km de Chicago, é tratada com certo descaso; as escondidas, com uma pequena nota quase desapercebida nas páginas dosjornalões. Cinco mortos foram encontrados em uma casa na cidade de Manchester, de apenas 300 habitantes. São os terroristas, os malucos produzidos pelo sistema bélico estadonidense que volta e meia provocam essas chacinas. 

O LIXO E A DENGUE


A saúde publica sabe que os lixões são focos de larvas do Aedes aegypti , dissiminador do mosquito da dengue. As nossas cidades continuam depositando lixo em locais não apropriados, principalmente nas praias do litoral paranaense; é uma vergonha como o lixo é "tratado" no nosso país. Vejam que cerca de 200 cidades do Paraná não tem siquer essa porcaria do aterro sanitário; despejam os desjetos em lixões. A concepção retrógrada do Aterro Sanitário tem que ser aterrada. É preciso incentivar a coleta seletiva, a separação do lixo úmido do seco; do lixo hospitar e ambulatorial do lixo doméstico,enfim incentivar a reciclagem. De nada adianta investir em aterros que terão poucos anos de vida útil e, o que é pior produzindo verdadeiras bombas de gás que colocam em perigo a vida dos pobres que moram na redondeza dessas porcarias. O aterro sanitário é uma prática que contraria os dispositivos da Lei Nacional de Resíduos Sólidos que entrará em vigor, tardiamente, em agosto de 2014.

SUSPEITAS DE VENDAS DE SENTENÇAS NO TJ PARANÁ

Notícias publicadas na mídia(GP-25/04/13) dizem que o " Conselho Nacional de Justiça investiga suspeita de venda de sentenças no Tribunal de Justiça do Paraná". O CNJ está averigando denuncia que aponta dois desembargadores do Paraná como suspeitos de terem dado sentença favorável em "um processo mediante o pagamento de R$200 mil". O presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, desembargador Clayton Camargo, perdeu a compostura, arranhou a ética quando ao ser instado, pelo telefone, por um reporter da Gazeta do Povo, assim se pronunciou: "Vai fazer perguntas pra tua mãe. Não tenho que lhe dar entrevista nenhuma. Não falo com jornal, principalmente com esse teu jornal."
Que comportamento feio desembargador Camargo! A arrogância é  um atributo, um comportamento que não condiz com ; gente de toga ou não?

GRANDES PRODUTORES ABOCANHAM CRÉDITO RURAL

Segundo informações da Avicultura Industrial os empréstimos ao agronegócio multinacionalizado, no período de julho de 2012 à março de 2013 chegaram aos R$84,9 bilhões, isto é 73,7% dos recursos destinados aos inanciamentos agropecuários. Já a agricultura familiar, os pequenos produtores, responsáveis por 70% da produção de alimentos consumidos pelos brasileiros , recebeu R$22,3 bilhões, quase quatro vêzes menos que os latifundiários que produzem só para exportação que vai alimentar animais no exterior. É importante frisar que, segundo o Ministério de Desenvolvimento Agrário, a agricultura familiar ocupa cerca de 75% da mão-de-obra no campo. Está na hora do Governo Dilma virar esse jogo; senão...

MADURO REAGE CONTRA GOLPISTAS

A contra-ofensiva estratégica chavista
O chavismo mostrou novamente sua força poderosa com fulminante gancho de esquerda revolucionário  contra  o plano golpista  ativado por Washington após a eleição presidencial. Assim o evidencia a quebra dada pelo presidente Nicolas Maduro a tentativa de Capriles  de realizar uma marcha da oposição no centro de Caracas, a qual denunciou,  pretendia  repetir o sangrento golpe de 11 de abril de 2002, enquanto o responsabilizou  pelas mortes e ferimentos causados pela chamada aos seus apoiadores para ir às ruas.​​ Da mesma forma, a ação rápida do Ministério Público, que abriu 161 investigações para as tropas de choque fascistas protagonistas desses crimes e do assalto ou queima de equipamentos emblemáticos programas sociais bolivarianos. Foi ensurdecedor silêncio dos meios de comunicação de direita  sobre a violência fascista.Em todo o caso, a contrarevolução  teve que colocar o rabo entre as pernas poucos  dias após  sua tentativa de incendiar  o país com o apoio de uma feroz  campanha internacional  dos mesmos meios de comunicação. Caracas em um ambiente calmo, Maduro, totalmente apoiado pela Unasur a sua  transparente a vitória eleitoral e envolto em um mar de gente, tomou posse como presidente constitucional com a presença de 17 chefes de Estado e de Governo e delegações de 61 países.
Antes e depois desse ato, o presidente tem dado passos importantes para resolver os problemas que afetam a população, como a declaração de emergência elétrica e entrega às Forças Armadas Nacionais Bolivarianas da segurança do sistema de energia. Não há mais impunidade para a sabotagem ao vital serviço,  causador de  interrupções irritantes e caras. Os órgãos competentes já detiveram alguns  funcionários da estatal Corpoelec  e vários gerentes foram demitidos.

Essa decisão, junto com outras recentes de  Maduro destaca  o vigoroso contraataque chavista para liquidar a tentativa   dos adversários  pós-eleição, sem disparar um tiro nem  aplicar aos dissidentes à brutal repressão comum  em muitos outros países. Mas o mais importante foi a transformação evidente  do  contra-ataque estratégico, pois  para governar  tem que se colocar a contrarevolução  na defensiva. Maduro demonstrou a vontade de aprofundar a revolução com coragem e energia, mas com a serenidade de quem está  embasado   na razão e apoiado  solidamente por uma massa combativo e disciplinada.
"O ódio e o desprezo pelo povo, insuflado por Capriles e seus seguidores,  gerou  violência e morte. Há uma semana  derrotamos o golpe de Estado com firmeza  e o amor do povo”  escreveu o sucessor de Chávez em sua conta no Twitter. O presidente renovou  uma parte do Conselho de Ministros  no qual  injetou o sangue de homem e mulheres jóvens testados já  em responsabilidades anterior.
Anunciou que realizará um "governo de rua" e em reunião com os 20 governadores revolucionários expressou um claro desejo de atacar os erros e problemas do país:" Vamos para a retificação completa, o retorno aos três R com força: Revisão, Retificação e Reimpulso. R históricos lançados pelo comandante Chávez em 2007”.
Capriles exigiu a recontagem dos votos - que não lhe foi concedida- com a finalidade de enganar os eleitores e as propagandas mediáticas, bem como criar uma campanha de desestabilização.Provavalmente não aceitará o resultado da auditoria de 46 porcento das urnas eleitorais dispostas pelo Conselho Nacional eleitoral(CNE), para contribuir com o processo de paz social, já que de antemão sabe que é impossível alterar os dados oficiais.
Mas Capriles sabe, também, que não poderá desestabilizar o chavismo mesmo com o apoio solidário dos EUA. 
Até o  secretário geral da OEA, José Miguel Insulza foi forçado a voltar atrás sobre  o pedido de recontagem quando a esmagadora maioria dos membros da OEA reconheceu a vitória de Maduro. Isso foi  uma lição de refinada diplomacia ao império pela nomeação de um encarregado de negócios em Washington enquanto sua experiência inquestionável lidera a contraofensiva.
Fonte:rebelion.org

quarta-feira, 24 de abril de 2013

GASTOS QUE PODERIAM FINANCIAR A MÍDIA ALTENATIVA


Os gastos do Governo Dilma em propaganda

Veja os números. Dispensam comentários.


O Governo de coalização centro-direitista de Dilma está alimentando a própria mídia concessionada que combate, ostensivamente, um dos participantes da coalização: o PT.,  A Globo, em doze anos, recebeu a bagatela de R$6 bilhões, Record e SBT recebeam R$ 3,3 bilhões, enquanto que os jornais alternativos que apoiam criticamente Dilma, bem como apoiaram Lula, nada receberam. Por que osmovimentos sociais e os sindicatos não tem hornais, rádios e televisões para defesa das nossas propostas anticapitalistas e antiimperialistas?

terça-feira, 23 de abril de 2013

EUA MONTAM FARSA PARA JUSTIFICAR ISLAMOFOBIA



Mercenários estavam entre o público da maratona de Boston

Ao menos 5 militares terceirizados da Craft estavam operando na cena do crime com mochilas pretas semelhantes às usadas para carregar as panelas de pressão com as bombas
22/04/2013
tradução René Amaral 

A Natural News acabou de confirmar que ao menos 5 militares terceirizados (mercenários) estavam operando na cena do crime na maratona de Boston, todos carregavam mochilas pretas semelhantes às usadas para carregar as panelas de pressão com bombas.

A mídia tradicional está censurando completamente qualquer menção a esses mercenários da Craft (empresa de 'segurança' militar semelhante à Black Water), fazendo de conta que não existem. Só a mídia alternativa está conduzindo uma investigação verdadeiramente jornalística desses ataques. A mídia tradicional não está interessada na verdade, só querem torcer o ataque até virar uma forma de culpar os suspeitos de sempre (árabes e americanos extremistas) por algo em que eles não participaram.
Graças à ajuda de pesquisadores postando no 4Chan, mais alguns de nossos analistas, conseguimos trazer a nova pesquisa à luz.

Quem é  esse cara e o que é isso em suas mãos??? A foto seguinte foi tirada poucos momentos depois da detonação da primeira bomba. Muitas pessoas estão se perguntando. "Quem é esse cara?" e por que ele está em botas e calças de combate. Mais importante, o que  ele leva em suas mãos?

Fomos capazes de dar um close em suas mãos e com um pouco de pesquisa descobrimos que esse aparelho é um "detector de alerta de radiação" usado para situações de bomba suja, ou ataque nuclear.
Isso imediatamente suscita questões do tipo: Quem contratou esse cara? De que lado ele está? Por que ele teria adivinhado a necessidade de um detector de radioatividade? Que tipo de mercenários carrega rotineiramente um equipamento desses, tão caro?

Quando investigávamos as fotos, localizamos mais quatro mercenários com os mesmos uniformes: botas de combate caqui, calças de combate caqui, jaquetas pretas, mochilas pretas e equipamento de comunicação tática.

Aqui uma foto de 3 desses mercenários, o do meio é o mesmo da foto acima:

Várias coisas a reparar nessas fotos:

1) Todos os três parecem surpresos, mesmo chocados pelos eventos. Isso pode parecer significar que eles não esperavam o evento.

2) O objeto na mão do homem do meio pode parecer uma arma de mão, mas tenho certeza que não é. Por quê? Porque nenhum mercenário bem treinado iria carregar uma arma com dedos em pinça. A maneira correta de carregar uma arma enquanto se corre é firmemente na palma da mão. Esse objeto é provavelmente um detector de radioatividade como o da foto acima.

3) O homem à esquerda parece carregar um aparelho que aciona com o polegar, um rádio???

4) O homem da direita revela em sua camiseta o logo da "The Craft" na camiseta, visível por que  sua jaqueta se abriu para essa foto (veja abaixo)

Aqui a foto comparativa do logo da Craft:

Mais dois mercenários na cena do crime com o mesmo uniforme e no boné o logo da Craft:


O fuzileiro naval e franco-atirador Chris Kyle também era um membro da Craftt. Ele foi assassinado por um de seus mais próximos amigos alguns meses atrás. A aparência dos mercenários da Craft na maratona de Boston levanta questões a respeito da morte de Chirs Kyle. Na foto em destaque, eis Chris Kyle na TV nacional usando o boné da Craft:



Aqui, o slogan da Craft, que diz: "A violência resolve, sim, alguns problemas".
Se você ainda tem dúvidas a respeito dos mercenários da Craft, cheque esse site The Craft website onde esses logos, uniformes e equipamentos são visíveis.
As mochilas-bomba são similares às mochilas usadas pelos mercenários Craft. Aqui é que a coisa fica realmente assustadora: as mochilas que levavam as panelas de pressão parecem incrivelmente semelhantes às usadas pelos mercenários da Craft: