domingo, 29 de setembro de 2013

A JUSTIÇA(?) BRASILEIRA NÃO FAZ NADA? POR QUE?


Eike Batista prepara calote recorde de US$ 44,5 milhões


Agência Estado
A empresa OGX Petróleo e Gás do empresário brasileiro Eike Batista está planejando não pagar juros no valor de US$ 44,5 milhões de um bônus que vencerá na próxima terça-feira,1, afirmou uma fonte. O calote dos juros já é amplamente esperado pelo mercado financeiro.
A OGX tem US$ 3,6 bilhões em bônus em circulação, e o calote (default) total da companhia será o maior já feito por uma empresa latino-americana.
O recorde é detido atualmente pelo Banco de Galicia y Buenos Aires S.A., da Argentina, que não pagou uma dívida de US$ 1,9 bilhão em 2012, de acordo com um relatório da Moody’s Investors.
Está matéria está no blog do Campana. O homem está ficando rico, a pessoa física, só na base do calote. Aliás,ficou rico porque o paizão Eliezer Batista era detentor de informações privilegiadas as quais repassou ao filhinho "inteligente".

OS 161 VAMPIROS DO CAPITALISMO (II)


 A classe capitalista transnacional (CCT)

Elites do poder capitalista existem em todo o mundo. A globalização do comércio e do capital leva as elites do mundo a relacionamentos cada vez mais interconectados – até o ponto em que sociólogos começaram a teorizar o desenvolvimento de uma classe capitalista transnacional (CCT) (transnational capitalist class). Num dos trabalhos pioneiros neste campo, The Transnational Capitalist Class  (2000), Leslie Sklair argumentou que a globalização elevou as corporações transnacionais (TNC) a papéis mais influentes, com o resultado de que nações-estado tornaram-se menos significantes do que acordos internacionais desenvolvidos através da Organização Mundial de Comércio (OMC) e outras instituições internacionais.
[8] A emergir destas corporações multinacionais estavam uma classe capitalista transnacional, cujas lealdades e interesses, se bem que ainda enraizadas nas suas corporações, eram cada vez mais de âmbito internacional. Sklair escreveu:
A classe capitalista transnacional pode ser analiticamente dividida em quatro fracções principais: (i) proprietários e controladores das TNC e suas filiais locais; (ii) burocratas e políticos da globalização; (iii) profissionais da globalização; (iv) elites promotoras do consumo (comerciantes e media). Também é importante notar, naturalmente, que a CCT e cada uma das suas frações nem sempre está inteiramente sobre todas as questões. No entanto, em conjunto, as pessoas principais nestes grupos constituem uma elite do poder global, a classe dominante ou círculo interno no sentido de que estas expressões têm sido utilizadas para caracterizar as estruturas da classe dominante de países específicos. [9]
Seguiu-se William Robinson em 2004 com o seu livro A Theory of Global Capitalism: Production, Class, and State in a Transnational World. [10] Robinson afirmou que 500 anos de capitalismo haviam levado a uma mudança de época na qual toda atividade humana é transformada em capital. Deste ponto de vista, o mundo tornou-se um mercado único (single market), o qual privatizou relacionamentos sociais. Ele viu a CCT como a partilhar cada vez mais estilos de vida, padrões de educação superior e consumo semelhantes. A circulação global de capital está no cerne de uma burguesia internacional, a qual opera em grupos (clusters) oligopólicos por todo o mundo. Estes grupos de elites formam alianças transnacionais estratégicas através de fusões e aquisições com o objetivo de concentração acrescida da riqueza e do capital. O processo cria uma poliarquia de elites hegemÔnicas. A concentração de riqueza e poder a este nível tende à super-acumulação, levando a investimentos especulativos e guerras. A CCT faz esforços para corrigir e proteger seus interesses por meio de organizações globais como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional, o G20, o Fórum Social Mundial, a Comissão Trilateral, o Grupo Bilderberg, o Banco Internacional de Pagamentos e outras associações transnacionais. Robinson afirmou que, dentro deste sistema, nações-estado tornam-se pouco mais do que zonas de contenção de população e que o poder real jaz nos decisores que controlam o capital global. [11]

Uma visão mais profunda da classe capitalista transnacional é o que David Rothkopf denomina a "super-classe". No seu livro de 2008, Superclass: The Global Power Elite and the World They Are Making, Rothkopf argumentou que a super-classe é constituída por 6000 a 7000 pessoas, ou 0,0001 por cento da população mundial.
[12] Elas são as que comparecem a Davos, voam em jatos privados Gulfstream, pejados de dinheiro, integrados em mega-corporações, elites construtoras da política do mundo, pessoas no pico absoluto da pirâmide do pode global. São 94 por cento homens, predominantemente branco e principalmente da América do Norte e da Europa. Rothkopf afirmou que estas são as pessoas que estabelecem as agendas no G8, G20, OTAN, Banco Mundial e OMC. Elas são provenientes dos mais altos níveis do capital financeiro, das corporações transnacionais, do governo, dos militares, da academia, de organizações não governamentais, líderes espirituais e outras elites sombra. (Elites sombra incluem, por exemplo, a política profunda de organizações de segurança nacional em conexão com cartéis internacionais de droga, os quais extraem 8000 toneladas de ópio por ano das zonas de guerra dos EUA, então lavam US$500 mil milhões através de bancos transnacionais, metade dos quais tem sede nos EUA.) [13]

A definição de Rothkopf da super-classe enfatizou sua influência e poder. Embora haja mais de 1.500 bilionários no mundo, nem todo são necessariamente parte da super-classe em termos de influência nas políticas globais. Ainda assim estes 1.500 bilionários possuem duas vezes tanta riqueza quanto os 2,5 mil milhões de pessoas menos ricas e eles estão plenamente conscientes destas amplas desigualdades. Os bilionários dentro da CCT são semelhantes a proprietários de plantações coloniais. Eles sabem que são uma pequena minoria com vastos recursos e poder, além disso devem preocupar-se continuamente com a possibilidade de massas exploradas insubordinarem-se em levantarem-se em rebelião. Em consequência destas inseguranças de classe, a CCT trabalha para proteger sua estrutura de riqueza concentrada. A protecção do capital é a primeira razão porque países da NATO agora representam 85 por cento da despesa mundial com defesa, com os EUA a gastarem mais com militares do que o resto do mundo somado.
[14] Temores de rebeliões motivadas pela desigualdade e outras formas de inquietação são a motivação da agenda global da OTAN na guerra ao terror. [15]

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

DOIS PESOS,DUAS MEDIDAS...


O editorial da Folha de São Paulo(26/09/13) Partidos sem conteúdo, faz referência aprovação pelo TSE dos novos partidos: Solidariedade e Pros, dizendo que " aumenta número já excessivo de legenda e repõe em pauta debate sobre a cláusula de desempenho". Entretanto o jornalão não faz quaisquer comentários sobre a Rede da Marina que, ao contrário dos outros partidos em formação, é estimulado e defendido pela mídia elitista por se tratar de um partido a serviço dos interesses das elites contra a possível reeleição de Dilma.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

ONU: DILMA MANDA CHUMBO NO ESPIÃO OBAMA



 i

24/09/2013 -
Embaixador John Ashe, Presidente da sexagésima-oitava Assembleia-Geral das Nações Unidas,
Senhor Ban Ki-Moon, Secretário-Geral das Nações Unidas,
Excelentíssimos Senhores Chefes de Estado e de Governo,
Senhoras e Senhores,
Permitam-me uma primeira palavra para expressar minha satisfação em ver um ilustre representante de Antigua e Barbuda – país que integra o Caribe tão querido no Brasil e em nossa região – à frente dos trabalhos desta Sessão da Assembleia-Geral.
Conte, Excelência, com o apoio permanente de meu Governo.
Permitam-me também, já no início da minha intervenção, expressar o repúdio do Governo e do povo brasileiro ao atentado terrorista ocorrido em Nairóbi. Expresso as nossas condolências e a nossa solidariedade às famílias das vítimas, ao povo e ao Governo do Quênia.
O terrorismo, onde quer que ocorra e venha de onde vier, merecerá sempre nossa condenação inequívoca e nossa firme determinação em combatê-lo. Jamais transigiremos com a barbárie.
Senhor Presidente,
Quero trazer à consideração das delegações uma questão à qual atribuo a maior relevância e gravidade.
Recentes revelações sobre as atividades de uma rede global de espionagem eletrônica provocaram indignação e repúdio em amplos setores da opinião pública mundial.
No Brasil, a situação foi ainda mais grave, pois aparecemos como alvo dessa intrusão. Dados pessoais de cidadãos foram indiscriminadamente objeto de interceptação. Informações empresariais – muitas vezes, de alto valor econômico e mesmo estratégico – estiveram na mira da espionagem. Também representações diplomáticas brasileiras, entre elas a Missão Permanente junto às Nações Unidas, e a própria Presidência da República tiveram suas comunicações interceptadas.
Imiscuir-se dessa forma na vida de outros Países fere o Direito Internacional e afronta os princípios que devem reger as relações entre eles, sobretudo, entre nações amigas. Jamais pode uma soberania firmar-se em detrimento de outra soberania. Jamais pode o direito à segurança dos cidadãos de um país ser garantido mediante a violação de direitos humanos e civis fundamentais dos cidadãos de outro país. Pior ainda quando empresas privadas estão sustentando esta espionagem.
Não se sustentam argumentos de que a interceptação ilegal de informações e dados destina-se a proteger as nações contra o terrorismo.
O Brasil, Senhor Presidente, sabe proteger-se. O Brasil, Senhor Presidente, repudia, combate e não dá abrigo a grupos terroristas.
Somos um país democrático, cercado de países democráticos, pacíficos e respeitosos do Direito Internacional. Vivemos em paz com os nossos vizinhos há mais de 140 anos.
Como tantos outros latino-americanos, lutei contra o arbítrio e a censura e não posso deixar de defender de modo intransigente o direito à privacidade dos indivíduos e a soberania de meu País. Sem ele – direito à privacidade – não há verdadeira liberdade de expressão e opinião e, portanto, não há efetiva democracia. Sem respeito à soberania, não há base para o relacionamento entre as Nações.
Estamos, Senhor Presidente, diante de um caso grave de violação dos direitos humanos e das liberdades civis; da invasão e captura de informações sigilosas relativas às atividades empresariais e, sobretudo, de desrespeito à soberania nacional do meu País.
Fizemos saber ao Governo norte-americano nosso protesto, exigindo explicações, desculpas e garantias de que tais procedimentos não se repetirão.
Governos e sociedades amigas, que buscam consolidar uma parceria efetivamente estratégica, como é o nosso caso, não podem permitir que ações ilegais, recorrentes, tenham curso como se fossem normais. Elas são inadmissíveis.
O Brasil, Senhor Presidente, redobrará os esforços para dotar-se de legislação, tecnologias e mecanismos que nos protejam da interceptação ilegal de comunicações e dados.
Meu Governo fará tudo que estiver a seu alcance para defender os direitos humanos de todos os brasileiros e de todos os cidadãos do mundo e proteger os frutos da engenhosidade dos trabalhadores e das empresas brasileiras.
O problema, porém, transcende o relacionamento bilateral de dois países. Afeta a própria comunidade internacional e dela exige resposta. As tecnologias de telecomunicação e informação não podem ser o novo campo de batalha entre os Estados. Esse é o momento de criarmos as condições para evitar que o espaço cibernético seja instrumentalizado como arma de guerra, por meio da espionagem, da sabotagem, dos ataques contra sistemas e infraestrutura de outros países.
A ONU deve desempenhar um papel de liderança no esforço de regular o comportamento dos Estados frente a essas tecnologias. E a importância da internet, dessa rede social, para a construção da democracia no mundo.
Por essa razão, Senhor Presidente, o Brasil apresentará propostas para o estabelecimento de um marco civil multilateral para a governança e uso da internet e de medidas que garantam uma efetiva proteção dos dados que por ela trafegam.
Precisamos estabelecer para a rede mundial mecanismos multilaterais capazes de garantir princípios como:
1 – Da liberdade de expressão, privacidade do individuo e respeito aos direitos humanos.
2 – Da Governança democrática, multilateral e aberta, exercida com transparência, estimulando a criação coletiva e a participação da sociedade, dos governos e do setor do privado.
3 – Da universalidade que assegura o desenvolvimento social e humano e a construção de sociedades inclusivas e não discriminatórias.
4 – Da diversidade cultural, sem imposição de crenças, costumes e valores.
5 – Da neutralidade da rede, ao respeitar apenas critérios técnicos e éticos, tornando inadmissível restrições por motivos políticos, comerciais, religiosos ou de qualquer outra natureza.
O aproveitamento do pleno potencial da internet passa, assim, por uma regulação responsável, que garanta ao mesmo tempo liberdade de expressão, segurança e respeito aos direitos humanos.” (continua)
Aqui reproduzo a parte mais importante do pronunciamento da Presidenta Dilma sobre a espionagem do maior país terrorista da história mundial: os EUA. 

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

ESSE BOLSONARO PRECISA LEVAR UNS TAPAS NA CARA


Há muito que esse fascistóide depurtado federal Jair Bolsonaro apronta e não aparece um cabra macho para lhe dar uns tapas na cara. Em visita às instalações do Exército onde funcionou , durante a ditadura, o famigerado DOI-CODI, centro das torturas no Rio de Janeiro, o senador  Randolfo Rodrigues (PSOL-AP) foi agredido pelo deputado federal, o fascista Jair Bolsonaro. Essa turma do PSOL tem coragem para agredir verbalmente a presidenta Dilma, numa linha crítica semelhante ao Bolsonaro, entretanto se acovarda diante desse canalha. quando o pessoal do PSOL vai adquirir coragem para lhe dar uns bons sopapos!
Fonte: Agência Senado

O PETRÓLEO É NOSSO: NÃO A ENTREGA!


Os ativistas da campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso protestaram contra a realização do leilão do megacampo de Libra em frente ao consulado dos Estados Unidos no centro do Rio de Janeiro, no final da tarde desta quarta (18).
Os movimentos sociais destacam que a espionagem estadunidense coletou ilicitamente informações que favorecem as empresas daquele país no processo de licitação dos blocos do petróleo.
O diretor da AEPET, Francisco Soriano, lembrou que a espionagem do governo dos Estados Unidos teve como objetivo obter segredos comerciais da Petrobrás que beneficiam as multinacionais norte-americanas e aliadas no leilão de Libra. “Nenhuma empresa possui tantas informações sobre o campo de Libra como a Petrobrás, ao conseguir essas informações ilegalmente as multinacionais estrangeiras vão para o leilão em vantagem”, destacou Soriano.
O coordenador do Sindipetro-RJ, Emanuel Cancella, afirmou que a espionagem americana ameaça o patrimônio nacional. “A resposta à espionagem tem que partir de todo o povo brasileiro, principalmente agora que nós estamos às vésperas do leilão de Libra. A espionagem é só mais um motivo, dentre tantos outros, pra nós barrarmos esse leilão. Na campanha eleitoral, Dilma disse que privatizar o pré-sal era um crime. Agora ela faz exatamente o que denunciou! Isso é um estelionato eleitoral e vamos pressionar a presidenta para cumprir sua palavra e cancelar o leilão do pré-sal”, disse.
A manifestação contou com petroleiros, estudantes, sem tetos, ativistas do Ocupa Câmara e de outros movimentos sociais. Discursos inflamados no carro de som, distribuição de panfletos e adesivos e muitas faixas denunciando os leilões e a espionagem marcaram o ato. Os coordenadores da campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso intensificar a campanha para barrar o leilão do pré-sal e planeja iniciar na semana que vem um acampamento no Rio de Janeiro que permanecerá até a presidenta Dilma Rousseff cancelar a licitação do campo de Libra.
Fonte: AEPET e Agência Petroleira de Notícias

Nota do Secretariado Nacional do PCB: o ato contou com a participação da militância do PCB e da UJC.

sábado, 21 de setembro de 2013

NOVA EMBAIXADORA DOS EUA É PERIGOSA...


Nova embaixadora dos EUA no Brasil é agente da CIA
Na mesma semana em que o Brasil reafirmou a sua soberania, com o cancelamento da visita da presidenta Dilma aos EUA em decorrência das graves denúncias sobre espionagem, desembarcou em Brasília a nova embaixadora do império, Liliana Ayalde. Na maior caradura, ela fez um discurso otimista sobre as afinidades entre os dois países. “Este é um tempo importante em nossas relações, cheio de oportunidades e possibilidades. Juntos, estou certa que podemos expandir e aprofundar os muitos laços que existem entre as nossas duas importantes e grandes nações", afirmou a diplomata, num português fluente.
Liliana Ayalde carrega  inúmeras suspeitas em sua própria biografia. Há quem garanta que a nova embaixadora é, na verdade, uma “espiã” do império. Durante 24 anos, ela trabalhou na Usaid – a agência ianque de “ajuda internacional”, acusada de ser um dos principais braços da famigerada CIA e de servir de fachada para operações de espionagem e corrupção. Este organismo teve ativa presença no Brasil no sombrio período da ditadura militar, financiando vários projetos de “cooperação”. Em abril passado, o governo de Evo Morales expulsou os agentes da Usaid da Bolívia, acusando-os de ingerência política.
 Diplomata de carreira, Ayalde serviu aos EUA na Nicarágua (1997-1999), Bolívia (1999-2005) e Colômbia (2005-2008) – nações com fortes tensões políticas e que despertam enorme cobiça do império.
Diante desta sinistra biografia, o governo brasileiro deve ficar de olho bem aberto para acompanhar os passos da “nova embaixadora”. Os EUA já demonstraram do que são capazes para defender os seus interesses imperiais.
A atitude correta do Brasil seria a Presidenta Dilma, em face do curriculo da golpista Liliana Ayalde, através do Itamarati VETAR ESSA EMBAIXADORA; dizer ao Father Thomaz Obama que não aceitamos agentes da CIA no país.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

O TERROR EM NOME DE DEUS OU DE ALÁ

Há 500 anos,  surgiu  a " Santa" Inquisição na América Latina, que neste 20 de setembro será o tema central de um documentário The History Channel, que " desvela a época mais obscura da igreja católica na religião, a qual arrasou com a cultura dos povos originários buscando unificar a fé mediante a força e a tortura".
" A inquisição parece uma coisa distante, mas continua influenciando. A  inquisição foi um processo muito longo e com muitas diferenças em cada um dos paises nos quais foi implantada ", segundo Daniel Lage, vice-presidente do canal norteamericano Channel. 
A igreja católica fez a sua própria  mea culpa e o Papa João Paulo II pediu perdão pelas atrocidades cometidas pela inquisição em nome da fé. A preservação da pureza da fé  e a unidade releigiosa do catolicismo, motivou a criação de uma das entidades maisnefastas da história da humanidade: a Santa Inquisição, descrita como a máquina de repressão religiosae política mais eficaz e sanguinária da história, e que teve como finalidade acabar com a heresia e por fim ao crescente poder econômico das comunidades mulçumanos e hebráica na península ibéica.
Era só a fé que movia a Igreja Católica? Se tratava da evangelizaçao da palavra de Deus ou só foi uma cortina de fumaça para encobrir a expansão  e conquistas  atraídas pelas riquezas?
Além da "Santa" Inquisição, tivemos as Cruzadas. A cruz ia na frente e as espada cortando atrás. São duas faces do terror, ou melhor precursosras, a "Santa" Inquisição e as Cruzadas. Em nome de Deus, de Alá, da Democracia, da Liberdade e dos Direitos o terrorismo imperialista e seus lacaios continuam a inundar o mundo em mares de sangue! 

ANÁLISES DE JAMES PETRAS



Mali, Colombia, Brasil, Israël: el análisis de James Petras

Petras_457
El análisis de James Petras en Radio Centenario, Uruguay. en 21 de enero de 2013 – Los delegados de la guerrilla colombiana a la Mesa de Diálogos de Paz con el Gobierno de su país, destacan que para finalizar el conflicto “se requieren cambios en el modelo de sociedad y el régimen antidemocrático existente”.
“La ilusión de Santos y del Departamento de Estado de que podrían repetir en Colombia lo que pasó en Centroamérica, es un error estratégico”, afirmó el sociólogo norteamericano James Petras.
Efraín Chury Iribarne: Saludamos a James Petras y le damos la bienvenida a la tarde de Radio Centenario. ¿Cómo está?
James Petras: Estamos bien, con 23º en California, mucho sol y tiempo para disfrutar la vida.
EChI: Es una buena temperatura y un buen ambiente.
El gusto de hablar contigo, como cada lunes. En el arranque, quería consultarte sobre lo que viene sucediendo en el norte de África, en esta etapa del neocolonialismo que lo vemos no solo en Malí.
JP: Obviamente lo que los comentaristas llamaron la ‘primavera árabe’ ha terminado fortaleciendo el colonialismo. En Túnez, Egipto, los políticos que dominan son políticos vinculados con los países de la OTAN.
Ahora, el caso fundamental, la punta de lanza, fue la intervención en Libia porque allí hubo una intervención directa de las fuerzas de Europa y Estados Unidos, con tropas beligerantes ocupando y destruyendo el gobierno secular y progresista de Muhamar Gadaffi. Y a partir de eso, desplazaron más de un millón de africanos, hombres de color, muchos fueron torturados, asesinados, mujeres violados, . Forzosamente fueron desplazados a otros países, entre ellos está Malí.
Las fuerzas de resistencia en Malí actualmente no son sólo islamistas, sino que hay también muchos negros africanos desplazados por la OTAN de Libia. Entonces ahora, cuando empezó la guerra en Malí, con la invasión francesa, no se trata solamente de una guerra neocolonial; es una guerra abiertamente colonial. Y el ministro de Defensa del autotitulado gobierno ‘socialista’ dice: “Francia debe reconquistar Malí”.
Es decir, claramente, la principal fuerza actuante en Malí es el ejército francés con la meta de establecer la autoridad colonial del gobierno de Hollande.
Una cosa complicada en esto es que el gobierno francés no tiene el apoyo de la mayoría de la gente en Malí por varias razones. Principalmente porque son invasores con un antecedente terrible de pillaje, destrucción y autoritarismo. Segundo, porque la mayoría de las fuerzas de la resistencia está compuesta por islámicos y otros pueblos, como los Tuareg que trabajaban y vivían en Libia y ahora buscan reestablecerse en Malí.
Y el tercer punto que debemos entender, es que el levantamiento en Argelia, es un proceso de continuación de este conflicto. La toma de la refinería refleja una guerra constante de 20 años. En Argelia, en los años ’90 el partido islámico presentó candidato y ganó las elecciones, pero con la ayuda de Francia nulificaron las elecciones, aplicaron un golpe militar y empezaron la persecución de los islámicos.
Hace muchos años que en Argelia están en guerra, 250 mil personas han muerto y la mayoría víctima de la persecución del gobierno.
Ahora este levantamiento en Argelia, la guerra en Malí, el conflicto que continúa en Libia, el gran descontento en Egipto y Túnez, es la segunda lucha, es la lucha contra el neocolonialismo donde Europa y los Estados Unidos tratan de imponer otra vez gobiernos reaccionarios y represivos.
Mucha gente está muriendo y vamos a ver una extensión de los existe ahora en el Medio Oriente, las guerra de Afganistán, Irak, Siria, se extiende a África del norte y mucho más allá.
EChI: Venimos a nuestro continente, se nota una caída en la economía brasileña. ¿Cuáles son las causas?
JP: El hecho es que  Brasil nunca tuvo ninguna dinámica interna, lo que funcionaba era el sector exportador, de soja y otras materias primas, como hierro y petróleo. Como consecuencia de eso, Brasil -en vez de diversificar y profundizar la Industria- se quedó dependiente de las exportaciones primarias. Es un gran mito lo del crecimiento brasileño.
Yo afirmo que es mentira que los gobiernos de Lula Da Silva y de Dilma Rousseff bajaron la pobreza y la desigualdad. Una bolsa de familia de 60 dólares mensuales no soluciona ningún problema de pobreza y mucho menos las grandes concentraciones de la riqueza.
En el caso de Brasil hay enormes fortunas escondidas en los offshore (1) que están canalizándose afuera. Entonces los cálculos estadísticos que dicen que e Brasil ha bajado la desigualdad son mentira.
En segundo lugar, el supuesto incremento nivel de consumo de las clases populares, en gran parte es un mito, porque proviene de créditos y préstamos de corto plazo que no pueden sostener más allá de un tiempo limitado.
Todos estos factores están actualmente en convergencia.
La capacidad de estimular la economía a través de la industria, es muy débil por las importaciones y la falta de poder de compra de las grandes masas populares.  La falta de una política industrial, la falta de un proyecto popular que podría incorporar a las grandes mayorías de la población; son razones por las cuales podemos decir que Brasil ya ha llegado al fin. Hoy es un gran centro de especulación, de inversionistas extranjeros que entraron para copar las tasas de interés mayor.
Pero ahora en 2013, con el estancamiento del año 2012, creo que Brasil ya ha pasado su punto de crecimiento dinámico. Si lo tenía, porque ese crecimiento dinámico era una ilusión funcionando en parte por una economía neocolonial, exportación de materias primas y la importación de bienes de lujo. Eso ya no tiene futuro en Brasil, aunque podríamos ver algunas imitaciones en otros países como Bolivia, Argentina y tal vez en Uruguay.
EChI: ¿Los vecinos van por el mismo camino?
JP: Si, pero con alguna diferencia. Las desigualdades en Uruguay no son iguales a las que hay en Brasil. Son graves, son profundas, importantes. Pero Brasil es otro mundo, es el país con mayor desigualdad, con un gran sector marginado que no podría ser un estímulo a la economía.
Creo que Uruguay también tiene otros sectores de ingreso como  el turismo, el sector bancario, el lavado de dinero que está extendido y otras formas de diversificar. Creo que Uruguay puede bajar la tasa de crecimiento, pero no en el grado que lo hará Brasil este año. Y eso solamente es un paliativo temporal, puede ser que el año próximo más al futuro, Uruguay podría volver a pasar una crisis como los primeros años de este nuevo siglo.
EChI: ¿En qué otros temas estas trabajando?
JP: Podríamos pasar a las elecciones en Israel mañana, donde los sectores ultraderechistas, los partidos que favorecen la expulsión y el desplazamiento de los palestinos como el Likud (‘Consolidación’), el Yisrael Beytenu (‘Israel nuestro hogar’), el Habait Hayhudí (‘Casa Judía’) van a conseguir algo más del 55% de los fueros parlamentarios y tienen la aprobación del 63% de los encuestados.
Pero hay una contradicción: Mientras los judíos en Israel están votando por la ultraderecha, se quejan de los problemas sociales y económicos y culpan al mismo gobierno. No hay ninguna coherencia, van a  votar por los partidos que van a perseguir una política más neoliberal, con más recortes sociales. Es una de las contradicciones e incoherencias entre los judíos en Israel.
Ahora ¿por qué hay tanto interés en las elecciones en Israel? Un pequeño país con unos cinco millones de votantes.
Yo creo que la atención surge en que tiene su poder en los Estados Unidos a partir de los sionistas y a partir del manejo de la política externa norteamericana, tienen por asociación esa capacidad de lanzar guerras contra los vecinos como Líbano, los palestinos y otros países.
Por eso centra tanto la atención, no hay nada excepcional sobre el votante israelí, al contrario, es una de las perversiones, apoyando al racismo, al colonialismo, al militarismo, etc. Pero por asociación y manipulación de la política externa de los Estados Unidos, tiene una proyección internacional.
Ahora, ¿dónde están las izquierdas israelíes?  Son muy minoritarias y no son muy coherentes tampoco. El Partido Laborista israelí ha perdidos mucho apoyo porque son cómplices en los asentamientos judíos.
El grupo Meretz, que es el único partido realmente consecuente, tiene menos del 5% de los votos y los partidos árabes  tampoco tienen mucha influencia, ya que en conjunto tienen menos del 10% de los votos.
Podríamos decir entonces que con el resultado de las elecciones en Israel, se van a profundizar los problemas de guerras en Medio Oriente, profundizar la expulsión de los palestinos y extender el período de gobierno del ultra Benjamin Netanyahu, asociado ahora abiertamente con fuerzas fascistas.
El segundo tema que quiero tocar es Colombia. El alto al fuego unilateral de las FARC termina porque el gobierno de Juan Manuel Santos no aceptó una tregua bilateral; al contrario, ha seguido atacando y bombardeando los campamentos de las FARC y más que nada, atacando las comunidades campesinas, indígenas, donde las FARC tienen prestigio e influencias. Y las FARC aguantaron dos meses de ataques unilaterales del gobierno colombiano y declararon que si el gobierno no puede acomodar la paz, ellos vuelven a la guerra.
Es una mala señal el hecho de que el gobierno de Santos no quisiera firmar una tregua porque está pendiente la reforma agraria. Y las FARC dicen que hay 20 millones de hectáreas que podrían servir para atender las necesidades de los 4 millones de campesinos sin tierra. Pero el gobierno rechaza eso.
Lo que el gobierno colombiano pretende, es una solución como la del Frente Farabundo Marti en El Salvador o como la de los guatemaltecos, donde  los guerrilleros entregaron todo simplemente a cambio de ocupar fueros pero son países donde las desigualdades de tierra, de poder, de riquezas, sigue exactamente igual o peor que antes. Las FARC no aceptan eso,  las FARC no se van a entregar ni van firmar un documento simplemente para dedicarse a la politiquería, la política electoral, como el Farabundo Martí, para llegar a la Presidencia y  gobernar en nombre de las multinacionales y en confabulación de los grandes terratenientes.
Eso no va a pasar en Colombia.
La ilusión de Santos y del Departamento de Estado norteamericano, de que podrían repetir en Colombia lo que pasó en Centroamérica, es un error estratégico.
Deben sentarse a aceptar que si quieren conseguir paz, tienen que conseguirla a partir de justicia social, que empezará en primera instancia con una reforma agraria lo que va a afectar a los grandes poderes ganaderos y los grandes especuladores de la tierra, que son una fuerza importante en el gobierno.
Entonces el gobierno de Santos tiene que decidir si va a continuar la guerra, las FARC están a esa altura. Y si quiere sentarse para empezar un camino de paz con justicia social empezando con la reforma agraria, la paz es factible.
No deben pensar que las FARC unilateralmente se van a desmovilizar, desarmar y olvidar del pueblo. En cambio, las FARC convocan a los foros populares, a las organizaciones de masa a intervenir en estas negociaciones. Esto no es sólo la cúpula de una organización pactando con un gobierno reaccionario como pasó en Centroamérica.
Tenemos que decirlo en forma categórica, eso no va a pasar en Colombia.
Ahora, las últimas dos cosas que quiero comentar, son simultáneas.
Barack Obama hoy está inaugurando su segundo período de gobierno, va a jurar públicamente frente a unas quinientas mil personas en Washington, un tercio de lo que hubo durante su primer Presidencia. Hay un desencanto bastante fuerte.
Pero también es el día en el que se celebra el cumpleaños de Martin Luther King que es el 15 de enero, pero aquí se celebra con un feriado el tercer lunes de enero.
Quiero enfatizar la gran distancia que existe entre Barack Obama y Martin Luther King, porque Obama y todos los políticos siempre hablan de Luther King como un gran americano, ciudadano, representante de la Justicia , pero en los hechos lo niegan. Martin Luther King estaba contra la guerra colonial en Vietnam, mientras Obama está apoyando todas las guerras en todas partes, empezando con Afganistán uy continuando ahora con Mali y otros países como Siria.
Martin Luther King intervino para apoyar a los huelguistas en las luchas, particularmente a los empleados públicos; mientras que Obama está negando el derecho de los sindicatos a hacer huelgas en el sector público.
Finalmente, Martin Luther King era un vocero para todas las minorías y mayorías -negros, hispanohablantes, etc.-; mientras que Obama no ha hecho nada para apoyar a los inmigrantes, ni a los hispanoparlantes ni a los negros y demás.
Entonces, a pesar de que la gente menciona en la misma voz a Barack Obama y Martin Luther King, son dos personas con trayectorias opuestas. Y los liberales aquí, los llamados progresistas, que dicen que Luther King es su héroe, se olvidan que el presidente Kennedy tenía  a la Policía Federal vigilando a Martin Luther King, controlando su teléfono, sus actividades y persiguiéndolo porque tenía personas asesores de izquierda, personas socialistas y otros. Por eso debemos descalificar la opinión de los liberales  que apoyaron a Martin Luther King muerto, pero no en la vida y la práctica.
EChI: Debo felicitarte por esto, Petras.
JP: Bueno, es algo que debemos enseñar a la juventud, porque aquí en Estados Unidos siempre celebran los progresistas y las vanguardias, cuando muere Martin Luther King, Malcolm X y todas las personas que luchan. Pero mientras luchan, los gobernantes y los liberales, conservadores, están en contra. Cuando mueren empiezan a decir que son grandes personas americanas.
Finalmente quiero mencionar que aquí entre los sagrados está Franklin Delano Roosvelt, presidente de los años ’30 y ’40. Y ahora los políticos, tanto demócratas como republicanos, están en proceso de eliminar los principales programas. Por ejemplo, el Senado está considerando subir la edad de jubilación a 70 años, de 65 a 70 años; y el seguro social de 67 a 70.
¿Cuántas personas van a morir antes de cobrar el seguro social que pagaron por 50 años?
El mensaje es trabajar hasta morir y no tener tiempo de ocio para caminar por las playas, o pasar tiempo con los nietos. Aquí la política de Roosvelt está en retroceso, precisamente por los políticos que siempre celebran la herencia de Roosevelt. Es otra de las hipocresías que circula en estos países.

A DESUMANIDADE DAS ENTIDADES MÉDICAS


A Folha de São Paulo de hoje (20/09/13) em seu editorial: Guerrilha médica diz que " é natural que governo federal e entidades médicas contineum sem se entender quanto à filosofia e à oportunidade do programa Mais Médicos". Isso é óbvio, os médicos brasileiros são partidários da mercantilização da saúde,da medicina; o governo quer universalizar o atendimento com assistência a todos, independentemente da grana que tenham. A folha reconhece a desumanidade das entidades médicas quando assevera " É inaceitável, porém, que as associações de classe tenham decidido fazer a lei com as próprias mãos, criando uma série de empecilhos burocráticos para nãoemitir o registro dos profissionais estrangeiros, o que atrasa ainda mais o inicio do  programa. Essas entidades de categoria profissional desrespeitam, maculam a ética profissional que diz: PRIMUM NON NOSCERE! (Primeiro não prejudicar). Não passam de mercenários!  

OS ALVOS DO MENSALÃO


Independentemente de quaisquer outras considerações e análises sobre o desencadeamento da operação mensalão, é sabido que os alvos, dessa transação modus operandi do sistema´politico capitalista, eram os políticos do PT - principalmente Zé Direceu -, o próprio PT e um projeto de governo de esquerda. A coluna da Eliane Catanhede Acima de qualquer suspeita publicada na Folha de São Paulo de hoje(20/09/13) é o reconhecimento tácito da tramóia quando diz " Apesar de 12 réus teremdireito a esse recurso, os embargos infringentes só têm um alvo na prática: os petistas José Dirceu, João Paulo Cunha e Delúbio Soares." (grifosmeus). Peço permissão à Catanhede para acrescer o nome de José Genuino. Só neófitos em análise política não enxergam essa armação! Por que? Porque, não comesse nome, o mensalão sempre existiu e continua, não achas Eliane?

COMO DIZEM OS ENTREGUISTAS: ISSO NÃO É NADA!

                                                                     
                                                Tragicómix
 
                                               
                                                Fonte;rebelion.org

ASSASSINOS DE DOROTHY SÃO CONDENADOS


Fazendeiro é condenado a 30 anos pela morte de Dorothy Stang

  

O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, foi condenado no final da noite de quinta-feira (19) a 30 anos de prisão pela morte da missionária norte-americana Dorothy Stang, em 2005. O advogado do réu disse que vai informar o Tribunal nesta sexta-feira que tem interesse em recorrer da decisão.
O julgamento de ontem foi o quarto pela mesma acusação. Nos três julgamentos anteriores, Bida foi absolvido uma vez e condenado duas vezes. No último, em 2010, Bida foi condenado a 30 anos de prisão, mas o STF (Supremo Tribunal Federal) anulou o julgamento em maio deste ano, sob o entendimento de que a defesa do fazendeiro havia sido cerceada.

Juiz Raimundo Flexa preside o júri de Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, acusado pelo assassinato de Dorothy Stang
Juiz Raimundo Flexa preside o júri de Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, acusado pelo assassinato de Dorothy Stang

Bida era dono de um lote de terra em Anapu (a 766 km de Belém) visado por Dorothy para a criação de um assentamento.
Cinco pessoas são acusadas de participar do crime: além de Bida, Regivaldo Galvão, o Taradão, também foi condenado como mandante, mas foi solto por força de habeas corpus em 2012.
Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista foram condenados, respectivamente, como autor e coautor do homicídio. Amair Feijoli, o Tato, foi acusado de ser o intermediário entre os executores e os mandantes.

O CRIME

O assassinato de Dorothy Stang, de repercussão internacional, foi motivado por disputa de terras, segundo a acusação.
A missionária foi assassinada aos 73 anos em 12 de fevereiro de 2005, com seis tiros disparados à queima-roupa por Rayfran, que estava acompanhado por Clodoaldo.
O crime ocorreu em uma estrada de terra de Anapu (766 km de Belém) próxima a um lote pertencente a fazendeiros que Dorothy queria para transformar em assentamento rural.
Rayfran e Clodoaldo trabalhavam para Tato, que tinha um pedaço de terra naquele lote.
Tato comprou sua terra de Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida. Este, por sua vez, comprou de Regivaldo Pereira Galvão, o Taradão.
Os dois foram condenados como mandantes da morte, mas negam envolvimento com o crime.
Rayfran deixou o regime fechado neste ano, e cumpre prisão domiciliar. Tato cumpre pena em regime fechado, e Clodoaldo permanece foragido.
Bida está preso, e Taradão foi solto por um habeas corpus em agosto do ano passado.
Fonte: Folha de São Paulo, 20 de setembro/2013

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

O IMPÉRIO ESTÁ NÚ (I)


Em nome da tríade: Liberdade, Direitos e Democracia

As espionagem atingindo a intimidade das pessoas, a vigilância orienta ao controle sobre cada habitante do planeta, a inteferência da informação produzida no mundo da política ou dos negócios, a composição de ambientes propícios para justificar seus crimes e essa maneira infame de chamar de paz à submissão faz parte do que caracteriza a existência do império  Made in USA. É evidente que se trata de exercer o poder para destruir, submeter e manter sob controle territórios e populações, assaltar suas riquezas e culturas, bem como impor outros modos de vida, de bem estar e de pensamento em nome da moderna tríade de Liberdade, Direitos e Democracia, desprovidos de seus conteúdo original e convertidos num tridente que quando mata produz riqueza para si. Assim está agindo o império dos EUA; precisamos contê-lo antes que seja tarde!  

DILMA: UMA ATITUDE DE SOBERANIA

Só os fascistas sabujos ousarão criticar a Presidenta Dilma por ter cancelado, provisoriamente, a visita aos EUA. Existem "brasileiros", partidos políticos, inclusive os que se dizem de esquerda, que criticarão essa decisão da presidenta Dilma. Por que? Uns por oportunismo esquerdista contra os petistas, outros por decisão política e coerencia de princípios direitistas de apoiarem tudo o que " o grande mestre" - os EUA- faz. A presidenta agiu com firmeza nesse episódio. Apesar de estar refém de um Congresso Nacional de maioria reacionária, fascista, chantagista e negocistas; as vêzes a presidenta tem autonomia de tomar posições sem a interferência danosa desses parlamentares sabujos ao To Sam. Hoje, provavelmente, subirão a tribuna do Congresso Nacional - Camara e Senado-, o bando dos puxa-sacos dos EUA para reprovarem a atitude de Dilma.


PRESIDENTA ROUSSEFF CANCELA VISITA A EEUU TRAS ESCÁNDALO ESPIONAJE
La presidenta brasileña Dilma Rousseff canceló una visita de Estado a Washington en octubre, en señal de descontento tras revelaciones de que Estados Unidos espió sus comunicaciones y las de otros brasileños, dijo el martes el diario O Globo.
"Dilma decide que no va a viajar a Estados Unidos", dijo el periódico, sin citar sus fuentes.
Enfurecida por los reportes de espionaje, Rousseff exigió explicaciones a Estados Unidos. Pero al parecer, una reunión con el presidente Barack Obama a comienzos de septiembre durante una cumbre del G-20 en Rusia y una charla telefónica de 20 minutos el lunes no fueron suficientes.
Según el diario O Globo, Rousseff "no quedó satisfecha con las explicaciones sobre el espionaje en el país".
Consultado sobre el reporte del periódico, un portavoz de Rousseff dijo a Reuters: "No tengo esa información".
Rousseff tiene previsto anunciar su decisión sobre el viaje en una conferencia de prensa en la tarde del martes.
Si confirma que cancela su visita de Estado a Washington, representaría un duro golpe para las relaciones entre las dos mayores economías de América, que venían mejorando progresivamente tras su llegada al poder en el 2011.
Según reportes de la prensa brasileña en base a documentos filtrados por el ex contratista de inteligencia Edward Snowden, la Agencia de Seguridad Nacional de Estados Unidos espió correos, mensajes de texto y llamadas de teléfono de Rousseff.
Fonte: rebelio.org

 

POR QUE ARNALDO JABOR ODEIA DIRCEU?


  1. No seu artigo publicado no Estão de ontem(17/09/2013) o ex-esquerdóide cineasta e colunista Arnaldo Jabor in "Amanhã, o Brasil muda", destila ódio contra Dirceu. Faz ilações sobre o suposto voto favorável aos embargos do ministro do STF Celso de Mello. Para quem não sabe Jabor foi do CPC da UNE, o famoso Centro Popular de Cultura, por onde desfilaram grandes figuras do meio artístico-cultural do país. Também José Serra foi presidente da UNE. Só que o CPC deles- Arnaldo Jabor e José Serra- transaformou-se em Centro de Pulhas e Canalhas, ou melhor em Centro de  Perseguidores de Comunistas. Pelo que sei Dirceu foi contemporâneo de movimento estudantil de Jabor; Dirceu jamais foi ou tampouco se declarou comunista, era de uma facção católica, dos comedores de hóstia. Por que o ódio de Arnaldo Jabor à José Dirceu? Será porque José Dirceu cresceu politicamente e ele Jabor, se apequenou como sabujo e genuflexo da mídia mafiosa e aos interesses das elites?  

OS 161 VAMPIROS DO CAPITALISMO (I)


Vamos dividir o presente estudo resumindo-o em 5 partes para não cansar o leitor com um texto muito longo. No final de cada parte do texto  estão as referências, bem como  o site onde quem estiver interessado poderá acessar o documento na íntegra. Recomendo-o pela importância fundamental na compreensão e desvendamento dos escaninhos da exploração da Classe Capitalista Transnacional – CCT, sanguessugas e vampiros que exploram a humanidade.
Desvendar o núcleo financeiro da classe capitalista transnacional
– Os 161 indivíduos do topo
por Peter Phillips e Brady Osborne [*]

Neste estudo, decidimos identificar em pormenor as pessoas nos conselhos de administração (CA) (boards of directors) das dez principais firmas de administração de ativo e as dez principais corporações mais centralizadas no mundo. Devido a sobreposições, há um total de treze firmas, as quais coletivamente têm 161 administradores nos seus CA. Pensamos que este grupo de 161 indivíduos representa o núcleo financeiro da classe capitalista transnacional do mundo. Eles administram coletivamente U$23,91 trilhões  em fundos e operam em praticamente todos os países do mundo. Eles constituem o centro do capital financeiro que movimenta o sistema econômico global. Os governos ocidentais e os corpos políticos internacionais trabalham de acordo com os interesses deste núcleo financeiro a fim de proteger o fluxo irrestrito de capital de investimento em qualquer lugar do mundo.
Uma breve história da investigação sobre a elite do poder americana
Uma longa tradição de investigação sociológica documenta a existência de uma classe dominante nos Estados Unidos, cujos membros traçam diretivas e determinam prioridades políticas nacionais. A classe dominante americana é complexa e competitiva, perpetuando-se através da interação de famílias de alto padrão social com estilos de vida, ligações corporativas e pertença a clubes sociais e escolas privadas semelhantes. [1]

Já foi determinado há muito que a classe dominante americana é sobretudo auto-perpetuante
[2] , mantendo sua influência através de instituições elaboradoras de políticas tais como a National Association of Manufacturers, a US Chamber of Commerce, o Business Council, Business Roundtable, o Conference Board, American Enterprise Institute for Public Policy Research, Council on Foreign Relations, e outros grupos de política centrados nos negócios [3] . Estas associações desde há muito dominaram as decisões políticas dentro do governo estado-unidense.

No seu livro de 1956, The Power Elite , C. Wright Mills documentou como a II Guerra Mundial solidificou a trindade de poder nos EUA que compreendia corporações, militares e elites governantes numa estrutura de pode centralizada pelos interesses de classe e a trabalhar em uníssono por todos os "alto círculos" de contacto e acordo. Mills descreveu como a elite do poder eram aqueles "que decidiam tudo o que fosse para ser decidido" com consequências importantes
[4] . Estes decisores do círculo mais alto tendiam a estar preocupados com relacionamentos inter-organizacionais e o funcionamento da economia como um todo, ao invés da promoção dos seus interesses corporativos particulares [5] .

As elites políticas do círculo mais alto (higher-circle policy elites, HCPE) constituem um segmento da classe superior americana e são os principais decisores na sociedade. Embora estas elites mostrem alguma noção do "senso de nós" (we-ness"), eles também tendem a ter desacordos contínuos sobre políticas específicas e acções necessárias em várias circunstâncias sócio-políticas.
[6] Estes desacordos podem bloquear respostas reacionárias agressivas a movimentos sociais e distúrbios civis, como no caso do movimento trabalhista na década de 1930 e o movimento de direitos civis na década de 1960. Durante estes dois períodos, os elementos mais liberais das HCPE tendiam a dominar o processo de tomada de decisão e apoiou a aprovação das leis de Relações Trabalhistas Nacionais e de Segurança Social em 1935, bem como as leis de Direitos Civis e Oportunidades Econômicas em 1964. Estas peças de legislação eram vistas como concessões aos movimentos sociais em curso e a inquietações civis, e foram implementadas ao invés de instituir políticas mais repressivas.

Entretanto, durante período de ameaças vindas de inimigos externos, como nas I e II Guerras Mundiais, elementos mais conservadores/reaccionários da HCPE avançaram com êxito nas suas agendas. Durante e após a I Guerra Mundial, os Estados Unidos instituíram respostas repressivas a movimentos sociais, como por exemplo através dos Palmer Raids e da aprovação do Espionage Act de 1917 e do Sediction Act de 1918. Após a II Guerra Mundial, a HCPE permitiu e encorajou os ataques da era McCarthy contra liberais e radicais e, em 1947, a aprovação do National Security Act e da lei trabalhista Taft-Hartley. Nos últimos vinte e cinco anos, e especialmente desde os eventos do 11/Set, a HCPE nos EUA tem estado unida no apoio a um império americano de poder militar que mantenha uma guerra repressiva contra grupos de resistência – tipicamente alcunhados como "terroristas" – em todo o mundo. Esta guerra ao terror é muito mais acerca de proteger a globalização transnacionais, a livre movimentação do capital financeiro, a hegemonia do dólar e o acesso ao petróleo do que acerca da repressão ao terrorismo. Cada vez mais, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) é uma associada dos interesses de dominação global dos EUA.
[7]


terça-feira, 17 de setembro de 2013

ESTÁ ENTRANDO ÁGUA NO BARCO IMPERIAL


A  dívida dos  EEUU sobe ao máximo histórico  dos últimos 70 anos
 AFP/ Karen Bleier
17/09/2013 
A dívida pública dos  EEUU ronda atualmente  73% do seu produto interno bruto,  comunicou hoje  Escritório Orçamentário do Congresso (CBO).
É o dobro do nível registrado nos finais de 2007 e o máximo histórico desde a II Guerra Mundial.
Se a legislação  atual se mantém  em vigor, a dívida em relação ao   produto interno bruto diminuirá ligeiramente a médio prazo, porém  poderá chegar até em  100% do PIB em 25 anos por  causa do crescente  déficit público, segundo  o prognóstico do CBO.
Analistas desta agencia consideram que o déficit orçamentário  nos  EEUU  aumentará  no próximo decênio, basicamente devido ao crescente gasto no pagamento  de juros, assim  como em programas sociais  médicos.
A longo prazo, o gasto federal se elevará de  22% do PIB em 2012 à  26%, segundo previsões do CBO.

ROBERTO FREIRE: O GRANDE CANALHA TRAIDOR

OS DISCÍPULOS DE GOEBBELS CONTRA A SIRIA





Qual a natureza do conflito que há meses assola a Síria? Com este artigo é meu intuito suscitar em todos os que defendem a causa da paz e da democracia nas relações internacionais algumas perguntas elementares. Pela minha parte, tratarei de responder dando a palavra a órgãos de imprensa e jornalistas insuspeitos de qualquer cumplicidade com os dirigentes de Damasco.
1) Ocorre antes de mais nada perguntar qual a situação deste país do Médio Oriente antes da chegada ao poder, em 1970, dos Assad (pai e filho) e do regime atual? Pois bem, antes daquela data, “a república síria era um estado débil e instável, um palco para as rivalidades regionais e internacionais”; os acontecimentos dos últimos meses significam de fato o regresso à “situação anterior à 1970”. Quem se expressa nesses termos é Itamar Rabinovich, ex-embaixador de Israel em Washington, no International Herald Tribune de 19/20 de novembro/2011. Podemos extrair uma primeira conclusão: a rebelião apoiada em primeiro lugar pelos EUA e pela União Européia pode fazer a Síria retroceder a uma situação semicolonial.

2) As condenações e sanções do Ocidente e a sua aspiração a uma mudança de regime na Síria estão inspiradas na indignação pela “repressão brutal” de manifestações pacíficas, uma repressão exercida pelo poder? Na realidade, já em 2005 “George Bush pretendia derrubar Bashar al-Assad”. Continuam a ser palavras do ex-embaixador israelita em Washington, o qual acrescenta que agora o governo de Tel-Aviv se juntou a esta política de regime na Síria: há que acabar de uma vez por todas com o grupo dirigente que, a partir de Damasco, apoia “o Hezbollah no Líbano e o Hamas em Gaza” e estreita relações com Teerã. Sim, “profundamente preocupado pela ameaça iraniana, Israel é de opinião de que, se retirar o tijolo sírio do muro iraniano, a política regional poderia entrar numa nova fase. É evidente que o Hezbollah, tal como o Hamas, se movem agora com mais cautela”. De modo que o alvo da rebelião e das manobras com ela relacionadas não é apenas a Síria, são também a Palestina, o Líbano e o Irã: trata-se de desferir um golpe decisivo na causa do povo palestino e de consolidar o domínio neocolonial de Israel e do Ocidente numa região de crucial importância geopolítica e geoeconômica.

3) Como atingir este objetivo? Guido Olimpio, no Corriere della Sera de 29 de outubro/2011, explica-o claramente: em Antakya, uma região da Turquia confinante com a Síria, opera já o “Exército Livre Sírio, uma organização que pratica a luta armada contra o regime de Assad”. É um exército “que recebe armas e instrução militar da Turquia”. Além disso (continua Guido Olimpio no Corriere della Sera de 13 de novembro/2011), Ancara “ameaçou criar uma faixa tampão de 30 quilômetros em território sírio”. Vemos pois que o governo sírio tem de fazer frente não apenas a uma rebelião armada, mas a uma rebelião armada apoiada por um país que dispõe dum dispositivo militar de primeira ordem, que é membro da OTAN e que ameaça invadir a Síria. Quaisquer que sejam os erros ou as culpas dos seus dirigentes, este pequeno país está sofrendo, de fato, uma agressão militar. A Turquia, que tem tido um período de forte crescimento econômico, há algum tempo dá mostras de impaciência relativamente ao domínio de Israel e dos EUA no Oriente Médio. Obama responde a essa impaciência empurrando os dirigentes de Ancara para um subimperialismo neo-otomano, controlado evidentemente por Washington.

4) Da análise e dos testemunhos trazidos, depreende-se que a Síria se vê obrigada a lutar em condições muito difíceis para a manutenção da sua independência, fazendo face à um formidável bloqueio econômico, político e militar. Além disso, a OTAN ameaça direta ou indiretamente os dirigentes de Damasco com a possibilidade de lhes reservar o mesmo fim que teve Kadafi, o assassinato e o linchamento. A infâmia da agressão devia, pois, ser evidente para todos os que estão dispostos a fazer ao menos um pequeno esforço intelectual. E, todavia, o Ocidente, valendo-se da sua terrível potência de fogo mediático e das novas técnicas de manipulação proporcionadas pelo desenvolvimento da internet, apresenta a crise síria como um exercício de uma violência brutal e gratuita contra manifestantes pacíficos e não-violentos. Não há quaisquer dúvidas de que Goebbels, o pérfido e brilhante ministro do 3º Reich, deixou escola. Há que se reconhecer, aliás, que os seus discípulos de Washington e Bruxelas conseguiram superar o nunca olvidado mestre. As crias estão melhor que o criador, infelizmente!

Fonte: Domenico Losurdo, filósofo marxista