segunda-feira, 31 de março de 2014

OS NEONAZISTAS PATRULHAM AS RUAS DE KIEV





Crônica de uma realidade escondida pela imprensa hegemônica


É meia noite e a coluna de encapuzados sai de um dos cantos da Praça da Independência, hoje mais conhecida como “ Euromaidán”. São uns 60 neonazis, com roupa militar, jalecos a prova de balas, barras de ferro, capacetes  e coldres com pistolas. Essas “brigadas neonazis” patrulham os arredores da praça da zero hora às seis horas da manhã. Assim como esta “ brigada” existem diferentes grupos direitistas que dominam a região durante as 24 horas. Esses grupos e “brigadas” tem rastreado todo o centro histórico de Kiev para evitar a presença de estrangeiros, comunistas, homossexuais e russos.


Esses grupos fascistas agridem transeuntes, usando até carros blindados circulando pelo centro de Kiev com bandeiras do Svoboda, o Partido Neonazista que hoje está no governo com um vice primeiro ministro, três ministros, o Fiscal Geral do Estado e 5 governadores de  províncias entre  outras dezenas de cargos públicos com responsabilidade no Estado. A população judia da Ucrânia vive em sobressalto e intimidada pelo avanço, consentido pelo governo atual, destes grupos neonazistas.


A mídia mundial – jornais, rádios e TVs-, silenciam sobre esses fatos, essa realidade. Assim o fascismo campeia por Kiev, à vontade, sem policia que os controle nem imprensa que os denuncie.


É essa a liberdade que os EUA e a EU querem para a Ucrânia!


Fonte: rebelion.org

domingo, 30 de março de 2014

É ESSA A DEMOCRACIA QUE OS GOLPISTAS DEFENDEM?



Golpistas destrozan 11 centros de salud gratuitos en Venezuela

golpistas
Desde el pasado 12 de febrero, fecha de inicio de las protestas de la extrema derecha de Venezuela, 11 centros de salud han sido destrozados por los grupos violentos que intentan derrocar mediante un golpe de Estado al legítimo Presidente Nicolás Maduro.
El ministro de Salud, Francisco Armada, rechazó los destrozos, pues afectan a la población que, gracias a la Revolución Bolivariana, ha dignificado su derecho a la salud gratuita y de calidad. “Pensamos que esto no hace más que perturbar el funcionamiento del sistema de salud y no tiene sentido”.
Entre los destrozos registrados, destaca el ataque de una banda integrada por más de 40 encapuchados a una Sala de Rehabilitación Integral (SRI) de la Misión Barrio Adentro en San Cristóbal (Táchira, occidente). Por la inacción ante ese tipo de hechos delictivos fue detenido y condenado a un año de prisión el alcalde de ese municipio, Daniel Ceballos, producto de las denuncias del pueblo.
“(Los grupos violentos) Decidieron arremeter contra las instalaciones de esta sala que presta servicio de rehabilitación a los pacientes que se encuentran recluidos en el Hospital Antituberculoso de San Cristóbal”, denunció el ministro Armada. La Misión Barrio Adentro es un proyecto social iniciado por el Comandante Hugo Chávez, quien puso servicios de salud de calidad al alcance de los menos favorecidos.
En ese contexto, recordó que es el segundo ataque que ocurre en esa entidad a un centro de salud. El primero se registró el pasado 13 de febrero, cuando lanzaron 10 bombas molotov contra la Dirección de Salud Ambiental y Contraloría Sanitaria del Ministerio de Salud y ocasionaron daños al personal que allí labora.
Ataques al CNE
Por otra parte la rectora del Consejo Nacional Electoral (CNE), Socorro Hernández, informó que grupos violentos incendiaron la sede del máximo organismo comicial en Maracaibo (Zulia, noroccidente).
El hecho ocurrió el pasado martes 25 de marzo y todavía se realizan las investigaciones pertinentes. Pese a que que no presentan riesgos de pérdidas de datos en esa región, reubicarán la sede del ente, pues los daños ocasionados superan el 60 por ciento e impiden la operatividad.
Las protestas violentas que ejecuta la derecha con el objetivo de derrocar al presidente Nicolás Maduro ha dejado un saldo de 36 fallecidos y centenares de heridos, además de multimillonarias pérdidas materiales.
AVN
Maduro está muito mole; esses golpistas, destruidores do patrimônio público e de centros de saúde para atender os necessitados, esses golpistas tem que ser tratados no tacape, na porrada.

GUERRA AOS FASCISTAS



VENEZUELA: DERROTAR O FASCISMO SANTES QUE  SEJA DEMASIADO TARDE       


   por James Petras        
Exéquias do Capitão Guillen Araque. O capitão Jose Guillen Araque, da Guarda Nacional Venezuelana, deu recentemente ao Presidente Maduro um livro sobre a ascensão do nazismo, alertando para que "o fascismo tem que ser derrotado antes que seja tarde demais"! Como retaliação ao seu aviso profético, o jovem capitão patriótico foi morto a tiro por um assassino, a soldo dos EUA, nas ruas de Marcay no estado de Aragua no dia 16 de Março de 2014. Isto elevou para 29 o número dos soldados e polícias venezuelanos mortos desde o levantamento fascista. A morte de um oficial destacado e patriótico numa rua principal duma capital provincial é mais uma indicação de que os fascistas venezuelanos estão activos, confiantes do seu apoio por Washington e por uma ampla faixa das classes alta e média venezuelanas. Constituem uma minoria do eleitorado e não têm ilusões quanto a conseguirem conquistar o poder por meios constitucionais e democráticos.

O capitão Guillen Araque avançou para lembrar ao Presidente Maduro que, em toda a história contemporânea, o caminho para o poder dos grupos nazis e fascistas totalitários foi atapetado com os cadáveres de democratas e social-democratas bem-intencionados que não utilizaram os seus poderes constitucionais para esmagar os inimigos da democracia
A história da ascensão do fascismo nas democracias

O termo "fascista" na Venezuela aplica-se com toda a propriedade aos violentos grupos políticos organizados que estão actualmente envolvidos em terrorismo de massas numa campanha para desestabilizar e derrubar o governo bolivariano democraticamente eleito. Os puristas académicos bem podem argumentar que os fascistas venezuelanos não têm a ideologia racista e nacionalista dos seus antecessores alemães, italianos, espanhóis e portugueses. Embora isso seja verdade, também é irrelevante. A marca venezuelana do fascismo está profundamente dependente do imperialismo dos EUA e seus aliados colombianos, e age como seu lacaio. Num certo sentido, porém, o racismo do fascismo venezuelano é dirigido contra as classes trabalhadoras e camponesas dos venezuelanos afro-ameríndios multirraciais – conforme demonstrado pelo seu racismo pernicioso contra o falecido Presidente Hugo Chavez. A ligação essencial com movimentos fascistas antigos encontra-se (1) na sua profunda hostilidade de classe para com a maioria popular; (2) no seu ódio visceral para com o Partido Socialista Chavista, que ganhou 18 das últimas 19 eleições; (3) no recurso à tomada armada do poder por uma minoria que age por conta das classes dominantes imperialistas, internas e americanas; (4) na sua intenção de destruir as próprias instituições e procedimentos democráticos que explora a fim de ganhar espaço político; (5) no seu direccionamento para as instituições da classe trabalhadora – conselhos comunais, associações de vizinhos, clínicas de saúde pública e dentais, escolas públicas, transportes, armazéns de produtos alimentares subsidiados, locais de reuniões políticas, associações de crédito público, organizações sindicais e cooperativas camponesas; (6) e no seu apoio aos bancos capitalistas, enormes latifúndios comerciais e empresas produtoras.

Na Alemanha, Itália, Espanha, França e Chile, os movimentos fascistas também começaram como pequenos grupos terroristas, que conquistaram o apoio financeiro da elite capitalista por causa da sua violência contra organizações da classe trabalhadora e instituições democráticas e faziam o seu recrutamento principalmente entre estudantes universitários da classe média, profissionais livres de elite (em especial médicos) e oficiais de altas patentes, no activo ou reformados – unidos na sua hostilidade contra a ordem democrática.

Tragicamente e também demasiadas vezes, os líderes democráticos, que funcionavam num governo constitucional, tiveram a tendência de considerar os fascistas apenas como "mais um partido", recusando-se ou não se mostrando dispostos a esmagar os assassinos armados, que aliavam o terrorismo nas ruas às eleições para conquistar o poder do estado. Os democratas constitucionalistas não viram ou não quiseram ver o braço político e civil dos nazis como fazendo parte de um inimigo totalitário orgânico; por isso, negociaram e discutiram infindavelmente com fascistas de elite que, entretanto, destruíram a economia enquanto os terroristas desfaziam os fundamentos políticos e sociais do estado democrático. Os democratas recusaram-se a enviar os seus muitos milhões de apoiantes de massa para fazer frente às hordas fascistas. Pior ainda, até se orgulharam de prender os seus apoiantes, polícias e soldados, que eram acusados de usar de 'força excessiva' na sua confrontação com os arruaceiros assassinos fascistas. Assim, os fascistas passaram com facilidade das ruas para o poder do estado. Os democratas eleitos preocuparam-se tanto com a crítica dos meios de comunicação internacionais e capitalistas, com a crítica da elite e com as organizações que se intitulavam dos 'direitos humanos', que facilitaram a conquista aos fascistas. O direito do povo à defesa armada da sua democracia foi subordinado ao pretexto de defender as 'normas democráticas' – normas que qualquer estado burguês sob ataque teria rejeitado! Os democratas constitucionais não reconheceram como a política tinha mudado drasticamente. Já não estavam a dialogar com uma oposição parlamentar para preparação das eleições seguintes; foram confrontados com terroristas armados e sabotadores empenhados numa luta armada e na conquista do poder político por qualquer meio – incluindo golpes de estado violentos.

No léxico do fascismo, a conciliação democrática é uma fraqueza, uma vulnerabilidade e um convite aberto à escalada da violência; os slogans de 'paz e amor' e de 'direitos humanos' servem para ser explorados; os pedidos de 'negociações' são preâmbulos para a rendição; e os 'acordos' prelúdios para a capitulação.

Para os terroristas, os políticos democráticos que alertam para uma 'ameaça do fascismo' enquanto agem como se estivessem metidos em 'escaramuças parlamentares', tornam-se um alvo aberto para ataques violentos.

Foi assim que os fascistas chegaram ao poder na Alemanha, em Itália e no Chile, enquanto os democratas, constitucionalistas até ao fim, se recusaram a armar os milhões de trabalhadores organizados que podiam ter sufocado os fascistas e salvo a democracia e preservado as suas vidas.

O fascismo na Venezuela: Uma ameaça mortal hoje

O alerta do herói mártir, o capitão Guillen Araque, sobre um iminente perigo fascista na Venezuela tem uma poderosa base substantiva. Enquanto a violência terrorista aberta vai e vem, a base estrutural subjacente do fascismo na economia e na sociedade mantém-se intacta. As organizações clandestinas, o financiamento e a organização do fluxo de armamento para os fascistas expectantes mantêm-se em funcionamento.

Os líderes políticos da oposição estão a jogar um jogo enganador, passando constantemente de formas legais de protesto para uma cumplicidade secreta com os terroristas armados. Não há qualquer dúvida de que em qualquer putsch fascista, os oligarcas políticos surgirão como os verdadeiros dirigentes – e partilharão o poder com os líderes das organizações fascistas. No entanto, a sua 'respeitabilidade' fornece cobertura política, as suas campanhas de 'direitos humanos' para libertar arruaceiros assassinos e incendiários encarcerados conquistam o 'apoio dos meios de comunicação internacionais, enquanto servem de 'intermediários' entre as organizações americanas de financiamento e o subterrâneo terrorista clandestino.

Quando se mede o âmbito e a profundidade do perigo fascista, é um erro contar apenas o número dos bombistas, incendiários e atiradores, sem incluir os grupos de apoio logístico, de reserva e periféricos e os apoiantes institucionais que alimentam os agentes no terreno.

Para 'derrotar o fascismo antes que seja tarde demais', o governo tem que avaliar realisticamente os recursos, a organização e o código operacional do comando fascista e rejeitar os anúncios abertamente tranquilizadores e 'optimistas' de alguns ministros, conselheiros e legisladores.

Primeiro, os fascistas não são apenas um pequeno bando que se limita a bater em panelas e a atacar trabalhadores municipais nos subúrbios da classe média-alta de Caracas em benefício dos meios de comunicação internacionais e corporativos. Os fascistas estão organizados numa base nacional; os seus membros estão activos por todo o país.

Visam instituições e infra-estruturas vitais em inúmeros locais estratégicos.

A sua estratégia é controlada centralmente, as suas operações são descentralizadas.

Os fascistas são uma força organizada; o seu financiamento, armamento e acções são planeados. As suas manifestações não são 'espontâneas', são acções organizadas localmente, que reagem à 'repressão' governamental tal como descrevem os meios de comunicação burgueses e imperialistas.

Os fascistas reúnem diversas correntes de grupos violentos, que frequentemente aliam profissionais livres de direita, motivados ideologicamente, grupos de contrabandistas de grande escala, e traficantes de drogas (em especial nas regiões fronteiriças), grupos paramilitares, mercenários e criminosos conhecidos. Estes são os 'fascistas da linha da frente', financiados pelos grandes especuladores de divisas, protegidos por funcionários locais eleitos, a quem os investidores imobiliários e os burocratas universitários de alto nível oferecem 'santuário'.

Os fascistas tanto são 'nacionais' como internacionais: Incluem assassinos pagos localmente e estudantes de famílias da classe alta; soldados paramilitares colombianos, mercenários profissionais de todos os tipos, 'assassinos a soldo' de organizações de 'segurança' e operacionais clandestinos das Forças Especiais dos EUA; e 'internacionalistas' fascistas recrutados em Miami, na América central, na América Latina e na Europa.

Os terroristas organizados têm dois santuários estratégicos para desencadear as suas operações violentas – Bogotá e Miami, onde líderes destacados, como o ex-Presidente Alvaro Uribe e líderes do Congresso dos EUA fornecem apoio político.

A convergência da actividade económica criminosa, altamente lucrativa, e do terrorismo político apresenta uma formidável ameaça dupla à estabilidade da economia venezuelana e à segurança do estado… Criminosos e terroristas encontram uma casa comum na tenda política dos EUA, destinada a derrubar o governo democrático da Venezuela e a esmagar a revolução bolivariana do povo venezuelano.

As interligações, a montante e a jusante, entre criminosos e terroristas dentro e fora do país, entre os políticos seniores de Washington, passadores de droga nas ruas e contrabandistas, alimentam os porta-vozes da elite internacional e proporcionam o músculo para os arruaceiros e os atiradores.

Os alvos terroristas não são escolhidos ao acaso; não são produto de cidadãos enfurecidos contra as desigualdades sociais e económicas. Os alvos do terrorismo, cuidadosamente seleccionados, são os programas estratégicos que sustentam a administração democrática; são sobretudo as instituições sociais de massas que formam a base do governo. Isso explica porque é que os terroristas lançam bombas nas clínicas de saúde dos pobres, nas escolas públicas e nos centros de ensino para adultos nos barrios, nos armazéns de alimentos subsidiados pelo estado e no sistema de transportes públicos. Fazem parte do vasto sistema de segurança social popular instituído pelo governo bolivariano. São os blocos fundamentais de construção que garantiram o apoio maciço de votantes em 18 das 19 eleições e o poder popular nas ruas e nas comunidades. Destruindo a infra-estrutura de bem-estar social, os terroristas esperam quebrar os elos sociais entre o povo e o governo.

Os terroristas visam o legítimo sistema de segurança nacional: nomeadamente, a polícia, a Guarda Nacional, os juízes, os promotores públicos e outras autoridades encarregadas da salvaguarda dos cidadãos. Os assassínios, os ataques violentos e as ameaças contra funcionários públicos, as bombas incendiárias em edifícios públicos e transportes públicos destinam-se a criar um clima de medo e demonstrar que o estado é fraco e incapaz de proteger a vida quotidiana dos seus cidadãos. Os terroristas querem projectar uma imagem de 'poder dual' apoderando-se de espaços públicos e bloqueando o comércio normal… e 'governando as ruas à ponta da espingarda'. Acima de tudo, os terroristas querem desmobilizar e constranger as contra-manifestações populares bloqueando as ruas e disparando contra activistas empenhados na actividade política em subúrbios disputados. Os terroristas sabem que podem contar com os seus aliados da oposição política 'legal' para lhes fornecerem uma base de massas através de manifestações públicas, que servem de escudo para ataques violentos e um pretexto para uma sabotagem maior.

Conclusão

O fascismo, nomeadamente o terrorismo armado dirigido para derrubar pela violência um governo democrático, é uma ameaça real e imediata na Venezuela. Os altos e baixos da luta diária na rua e os fogos-postos não são uma medida adequada desta ameaça. Como assinalámos, os apoios chave, estruturais e organizativos, subjacentes à ascensão e crescimento do fascismo são muito mais importantes. O desafio na Venezuela é cortar a base económica e política do fascismo. Infelizmente, até há pouco tempo o governo tem sido extremamente sensível à crítica hostil das elites além-mar e internas que se apressam a defender os fascistas – em nome da 'liberdade democrática'. O governo da Venezuela tem recursos enormes à sua disposição para erradicar a ameaça fascista. Mesmo que uma acção firme desencadeie o protesto dos amigos liberais além-mar, a maior parte dos defensores pró-democracia acredita que cabe ao governo agir contra esses funcionários da oposição que continuam a incitar a rebelião armada.

Mais recentemente, tem havido nítidos sinais de que o governo venezuelano, com o seu poderoso mandato democrático e constitucional, tem-se movimentado com consciência do perigo fascista e agirá com determinação para o afastar das ruas e nas suites.

A Assembleia Nacional aprovou a suspensão da imunidade de deputada na Assembleia Nacional, a congressista Corina Machado, para que ela possa ser acusada de incitação à violência. O Presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello apresentou provas documentais pormenorizadas do papel dela na organização e promoção de rebelião armada. Vários presidentes de municipalidades da oposição, activamente envolvidos na promoção e protecção de atiradores furtivos, arruaceiros e incendiários foram acusados e detidos.

A maioria dos venezuelanos confrontados com a maré crescente da violência fascista, apoia a punição destes altos funcionários envolvidos na sabotagem ou que a apoiam. Sem uma acção firme, as organizações de informações venezuelanas e o cidadão médio estão de acordo em que esses políticos da 'oposição' vão continuar a promover a violência e a proporcionar um santuário aos assassinos paramilitares.

O governo já percebeu que está envolvido numa verdadeira guerra, planeada por uma liderança centralizada e executada por operacionais descentralizados. Os líderes legislativos estão a ser confrontados com a psicologia política do fascismo, que interpreta as propostas de conciliação política e de brandura judicial do Presidente como uma fraqueza a ser explorada através de mais violência.

O avanço mais significativo para deter a ameaça fascista reside no reconhecimento pelo governo dos elos entre a elite parlamentar e empresarial e os terroristas fascistas: especuladores financeiros, traficantes e grandes açambarcadores de alimentos e de outros bens essenciais, todos eles fazem parte do mesmo ímpeto fascista para o poder, juntamente com os terroristas que lançam bombas em mercados públicos de alimentos e atacam os camiões que transportam alimentos para os subúrbios pobres. Um trabalhador revolucionário disse-me depois duma escaramuça de rua: "Por la razon y la fuerza no pasaran!" (Pela razão e pela força, serão derrotados)…
23/Março/2014      


Ver também:
  • La fase terrorista de la ultraderecha: envenenar el agua
  • Comunicado del Alto Mando Militar de la Fuerza Armada Nacional Bolivariana

  • Manual USA para derrocar gobiernos

    O original encontra-se em www.globalresearch.ca/defeating-fascism-before-its-too-late/5374832 . Tradução de Margarida Ferreira.


    Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
  • sexta-feira, 28 de março de 2014

    PUTIN RI DO TERRORISTA TIO SAM

                                                                    


                                                           

    quinta-feira, 27 de março de 2014

    A TRAIDORA E CONSPIRADORA VENEZUELANA A SERVIÇO DOS EUA

    LA AGENCIA AFP MIENTE ACERCA DE  MARIA CORINA MACHADO

    María-Corina-Machado1
    JAVIER ORTIZ – María Corina Machado es la nueva heroína de la oposición venezolana. Estando preso Leopoldo López y reducido el protagonismo de Henrique Capriles, la ahora ex diputada opositora tiene todo el escenario para ella sola. Después del papelazo internacional que hizo en el Consejo Permanente de la OEA, le ha tocado ser la más reciente víctima publicitada por ese poder mediático que le ha declarado la guerra a la Revolución Bolivariana.
    La reciente destitución de Corina Machado de su condición de diputada, ha sido elevado a la categoría de escándalo internacional, con la dosis de la manipulación necesaria. En primera línea, la agencia de noticia francesa AFP, que le tiene un especial afecto a la derecha venezolana, realizó un seguimiento puntual de la noticia de la salida de la ex parlamentaria de la Asamblea Nacional venezolana.
    Pero en las siete informaciones cablegráfica publicadas por esa agencia durante la tarde del 24 de marzo, se omite el argumento constitucional que respalda la destitución de la ex diputada. El artículo 149 de la carta magna bolivariana dicta que: “Los funcionarios públicos y funcionarias públicas no podrán aceptar cargos, honores o recompensas de gobiernos extranjeros sin la autorización de la Asamblea Nacional.”
    Otro artículo de esa misma Ley de Leyes, el 191, específica que “los diputados o diputadas a la Asamblea Nacional no podrán aceptar o ejercer cargos públicos sin perder su investidura, salvo en actividades docentes, académicas, accidentales o asistenciales, siempre que no supongan dedicación exclusiva.”
    Pero las campañas de demonización no funcionan si uno anda por ahí citando constituciones. La fórmula es omitir y solo mencionar las opiniones que convengan. Citando al presidente del Parlamento venezolano Diosdado Cabello, la AFP se limitó a indicar que la opositora María Corina Machado “dejó de ser diputada” al perder su investidura tras intervenir como “funcionaria alterna” del gobierno de Panamá en la OEA el viernes.
    Ni una palabra más. En ninguna parte se menciona la explicación legal ofrecida por Cabello y la Junta Directiva de la Asamblea Nacional acerca de la violación constitucional cometida por María Corina Machado.
    Informaciones titulados como “Chavismo destituye a destacada diputada opositora en Venezuela”(http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5jyVX9ol3tzPLVFPHAmHUfJkVwJGA?docId=897e4b0a-931f-402f-b706-11ad75fb68b2) o “Presidente de Legislativo venezolano: opositora Machado perdió condición de diputada” (http://noticias.terra.com/america-latina/venezuela/presidente-de-legislativo-venezolano-opositora-machado-perdio-condicion-de-diputada-tras-participar-en-oea,e56168d5cdfe4410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html) son los más recientes ejemplos de la manipulación descarada con que se cuenta lo que transcurre en Venezuela, y que es calcada sin muchas alteraciones por otros medios de comunicaciones del resto del mundo.
    El presidente venezolano Nicolás Maduro había advertido que la agencia AFP estaba “a la cabeza de la manipulación” contra su gobierno, una denuncia hecha en una fecha tan temprana como el 13 de febrero de este año.
    La actitud de AFP no es muy diferente a la de otros medios, como El País de España, que participan en la guerra mediática contra Venezuela con una devoción enfermiza, desinformando al mundo con técnicas con sutiles como recortar las declaraciones del Presidente de un Parlamento.
    Cuando se hable de la señora Corina Machado, no se debe olvidar la respuesta que le dio el presidente Hugo Chávez, cuando en enero de 2011, la entonces flamante diputada lo interrumpió durante un discurso que el líder bolivariano ofrecía ante la Asamblea Nacional venezolana.
    “Águila no caza mosca, diputada” le respondió el Comandante.

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    O IMPÉRIO ESTÁ RAIVOSO...

    Amplia-se perigosamente a ofensiva dos EUA contra a Rússia e a Venezuela

    Os Editores

    26.Mar.14


    Está no auge a ofensiva imperialista - sob a direção dos EUA - contra a Rússia e a Venezuela Bolivariana. Nos últimos dias ampliou-se perigosamente com o discurso de Obama ameaçando intervir militarmente contra a Rússia através da NATO.
    O governo fantoche dos fascistas de Kiev colabora, cumprindo ordens de Washington. A mais recente provocação foi o voo sobre a Transnístria (a sul da Moldávia) de um drone em missão de espionagem. O avião, segundo media internacionais, foi abatido pelas forças de defesa locais.
    Na Venezuela, a conspiração cujo objetivo é a destruição da Revolução aprofunda-se em múltiplas frentes.
    O presidente Maduro informou que três generais da Força Aérea foram presos por estarem envolvidos na preparação de um golpe de estado. Os três mantinham contatos com a inteligência militar dos EUA.
    Desde o final de Fevereiro mais de três dezenas de pessoas foram assassinadas por grupos da extrema-direita em atentados terroristas. Mas a oposição atribui esses crimes ao governo, tal como a imprensa norte-americana. Fotografias de crimes cometidos noutros países são publicadas por medias internacionais como sendo de estudantes venezuelanos abatidos pela polícia e milícias chavistas. O mesmo acontece com incêndios e distúrbios da autoria da extrema-direita. Os grandes diários de Caracas, controlados pela oposição, participam na gigantesca campanha de manipulação da informação. O Partido Socialista Unido da Venezuela-PSUV é injuriado pelos dirigentes da extrema-direita e qualificado de fascista.
    Os atos de sabotagem multiplicam-se. Ativistas de organizações terroristas assaltam supermercados e edifícios estatais; em Mérida tentaram envenenar a água que abastece a cidade.
    O escritor Mário Vargas Llosa, num Seminário promovido na Universidade de Lima por uma Fundação Internacional financiada pela CIA e transnacionais estadunidenses lançou um apelo pedindo apoio mundial aos golpistas venezuelanos. No encontro participaram entre outras personalidades da direita latino-americana os ex-presidentes Felipe Calderon, do México, e Sebastian Piñera, do Chile.
    Depondo no Congresso dos EUA, o general John Kelly, comandante dos Marines, autor de crimes de guerra no Iraque e torturador em Guantánamo, o presidio no qual é o mais alto responsável, referiu-se em termos insultuosos ao governo da Venezuela e sugeriu que a banca norte-americana congele as contas bancarias de altas patentes chavistas.
    Na reunião extraordinária da UNASUR, convocada para debater a situação na Venezuela, a Colômbia, Paraguai e o Panamá tentaram sem êxito alterar a agenda para que dirigentes da oposição venezuelana pudessem participar na sessão.
    Na União Europeia, o francês François Hollande e o britânico David Cameron destacam-se pela agressividade na ofensiva anti russa e na solidariedade com o governo fascista da Ucrânia.
    Torna-se transparente que a humanidade enfrenta uma das maiores crises das últimas décadas. A campanha de desinformação dos grandes media ocidentais contribui para a agravar. Ao ameaçar Moscovo com uma eventual resposta militar à integração da Crimeia na Federação, Barack Obama pisa um terreno muito perigoso. Mas a sua atitude está a produzir um efeito oposto ao visado; a popularidade de Putin na Rússia aumentou nas últimas semanas.
    A ameaça à Paz mundial da ofensiva imperialista em curso exige um reforço da solidariedade internacionalista com os povos da Venezuela e da Rússia.
    OS EDITORES DE ODIARIO.INFO

    NOTA DA FEDERAÇÃO ÚNICA DOS PETROLEIROS



    FEDERAÇÃO ÚNICA DOS PETROLEIROS
    Posicionamento da Direção Colegiada da FUP sobre tentativa da oposição de instalar uma CPI para fazer disputa eleitoral através da Petrobrás:
    Mais uma vez, a Petrobrás volta a ser palanque de disputas políticas em ano eleitoral. Foi assim no governo Lula, foi assim em 2010 e não seria diferente esse ano, quando as pesquisas eleitorais refletem o apoio popular ao governo Dilma. Tensionada, a oposição, em conluio com a velha mídia, mira na Petrobrás para tentar desmoralizar a gestão pública da maior empresa brasileira.
    Os mesmos PSDB e DEM, que quando governaram o país fizeram de tudo para privatizar a Petrobrás, trazem de volta à cena política antigas denúncias sobre refinarias adquiridas pela empresa no exterior e tornam a atacar as que estão em fase final de construção no Brasil. Quem acompanha a nossa indústria de petróleo sabe da urgência de reestruturação do parque de refino da Petrobrás, que, durante o governo do PSDB/DEM, foi sucateado e estagnado, assim como os demais setores da empresa.
    Quando exercia o papel de governista (dos anos 90 até 2002), a oposição demo-tucana quebrou o monopólio estatal da Petrobrás, escancarou a terceirização, privatizou alguns setores e unidades da empresa, reduziu drasticamente os efetivos próprios, estagnou investimentos em exploração, produção e refino e ainda tentou mudar o nome da Petrobrás para Petrobrax. Foi nessa época que a empresa protagonizou alguns dos  maiores acidentes ambientais do país e o afundamento da P-36.
    São os mesmos neoliberais que insistem em atacar a gestão estatal que desde 2003 iniciou o processo que fará da Petrobrás uma empresa verdadeiramente pública e voltada para os interesses nacionais.
    Vamos aos fatos: em 2002, a Petrobrás  valia R$ 30 bilhões, sua receita era de R$ 69,2 bilhões, o lucro líquido de R$ 8,1 bilhões e os investimentos não passavam de R$ 18,9 bilhões. Uma década depois, em 2012, o valor de mercado da Petrobrás passou a ser de R$ 260 bilhões, a receita subiu para R$ 281,3 bilhões, o lucro líquido para R$ 21,1 bilhão e os investimentos foram multiplicados para R$ 84,1 bilhão.
    Antes do governo Lula, a Petrobrás contava em 2002 com um efetivo de 46 mil trabalhadores próprios, produzia 1 milhão e 500 mil barris de petróleo por dia e tinha uma reserva provada de 11 milhões de barris de óleo. Após o governo Lula, em 2012, a Petrobrás quase que dobrou o seu efetivo para 85 mil trabalhadores, passou a produzir 2 bilhões de barris de óleo por dia e aumentou a reserva provada para 15,7 bilhões de barris de petróleo.
    Apesar da crise econômica internacional e da metralhadora giratória da mídia partidária da oposição, a Petrobrás descobriu uma nova fronteira petrolífera, passou a produzir no pré-sal e caminha a passos largos para se tornar uma das maiores gigantes de energia do planeta. Não aceitamos, portanto, que esse processo seja estancado por grupos políticos que no passado tentaram privatizar a empresa e hoje, fortalecidos por novos aliados, continuam com o mesmo propósito.
    Se confirmados erros e irregularidades na gestão da Petrobrás, exigiremos que sejam devidamente apurados pelos órgãos de controle do Estado e pela Justiça. A FUP e seus sindicatos acompanharão de perto esse processo, cobrando transparência na investigação e responsabilização de qualquer desvio que possa ter ocorrido. No entanto, não permitiremos que sangrem a Petrobrás em um ringue de disputas políticas partidárias eleitorais, como querem os defensores da CPI. Reagiremos à altura contra qualquer retrocesso que possa ser imposto à maior empresa brasileira, alavanca do desenvolvimento do país.
    Rio de Janeiro, 25 de março de 2014
     
     
     
     
     






    quarta-feira, 26 de março de 2014

    EQUIVOCOS?



    Nada justifica os crimes cometidos pela ditadura militar e é necessário que sejam investigados.
    Mas também é necessário descobrir e divulgar os crimes dos que lutavam contra o regime. (grifos meus)
    Esses grupos armados eram formados por quem tinha como objetivo não a redemocratização, mas a instalação de uma ditadura comunista no país.
    Enquanto os erros dos grupos de esquerda não forem devidamente investigados e propagados, a Comissão da Verdade deveria ser chamada de "comissão da meia verdade".
    Carlos Augusto Rogério (Braço do Norte, SC) - Painel do leitor, Folha de São Paulo de 24/03/14.
    O Rogerio está equivocado(?) ou desconhece o processo de caça aos " que lutavam contra o regime", leia-se contra a ditadura. Todos pagaram alto preço, com prisões, perseguições, tortura e morte por terem ousado enfrentar os ditadores.



    O "ANTIFASCISMO" É FASCISTA?

    Recentemente, com o título acima foi publicado um artigo na Gazeta do Povo (22/03/14) de autoria do advogado Bernardo Santoro, diretor-executivo do Instituto Liberal do Rio de Janeiro. O articulista já se identifica à direita quando, por desconhecimento ou má fé, diz que " no que tange ao modelo político (...), socialistas e fascistas são idênticos, defendendo o fim da democracia e um Estado totalitário de partido único". O articulista diz ,também, que " o governo brasileiro é politicamente democrático"; descambando depois para afirmar que "É concreta a semelhança da economia brasileira atual com os preceitos fascistas". O texto termina invocando  " um país verdadeiramente antifascista, com democracia plena e liberdade civil e  econômica para todos"; coisa que o liberalismo e os regimes neoliberais abominam. Só defendem esse receituário ´prescrito no papel, na realidade os trabalhadores, a maioria esmagadora da população não tem liberdade, principalmente econômica.  

    MAIS MUNICÍPIOS... PRA QUÊ?





    Sob vaias de entidades municipalistas, gritos de "fora Dilma" e reclamações de deputados, o Congresso Nacional adiou no dia 18 a votação de 12 vetos da presidente Dilma Rousseff, entre eles o que derrubou as novas regras para a criação de novos municípios.
    A sessão foi transferida para abril após os líderes do Senado fecharem um acordo para esvaziar a votação. O Senado atendeu um apelo do Planalto para discutir uma proposta alternativa ao projeto que libera a criação de 269 municípios.
    O recuo dos senadores irritou representantes de entidades ligadas aos municípios, naturalmente acobertadas por parlamentares safados,  que lotavam as galerias do plenário da Câmara e dispararam uma série de vaias, além de ataques ao Planalto. Alguns manifestantes chegaram a gritar "fora Dilma".  
    Essa é a segunda vez que o Congresso adia a votação sobre regras para municípios.
    Ora, se a grande maioria dos municípios brasileiros estão "na hora da morte", sem recursos para o mínimo de sobrevivência, por que criar mais pedintes? Só pode ser coisa de parlamentar vagabundo ou de gentalha da mesma laia que querem criar mais cabides de empregos e mais prefeitos, mais vereadores, mais sinecuras para os contribuintes pagarem. Vergonha, esse projeto! Que a presidenta Dilma tenha culhão para vetá-lo!







    TERRORISTAS CONTRATADOS PELO GOVERNO FASCISTA DA UCRÂNIA



    Ucrania contratará mercenarios extranjeros para reprimir protestas

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    Los gobernantes impuestos en Ucrania tras el derrocamiento del presidente Víktor Yanukóvich alistan hoy la contratación de una empresa paramilitar extranjera privada para reprimir las protestas en el sureste del país, según una fuente del Servicio de Seguridad ucraniana.
    Se trata de mercenarios de la corporación de servicios represivos registrada en Barbados Greystone Limited, afirmó a Itar Tass el oficial, quien por obvias razones prefirió el anonimato.
    Precisó el informante que la decisión de recurrir a soldados de fortuna extranjeros se debe a que las autoridades golpistas consideran que los cuerpos de seguridad nacionales no son capaces de suprimir el espíritu de protesta y neutralizar a líderes y activistas prorrusos.
    Fonte: contrainjerencia


    Já pensaram se o Maduro fizesse isso para conter os fascistas na Venezuela? A grita seria geral!
    Mas como se trata de um governo golpista e fascisdta estimulado e apoiado pelos EUA e UE, todos estão de acordo com a contratação de mercenários. 

    segunda-feira, 24 de março de 2014

    OS NOVOS HITLERISTAS





    As novas gerações não têm, nem podem ter, uma ideia do que foi o III Reich. A literatura e a história não souberam, ou não puderam retratar os tenebrosos tempos da existência do Estado militarista mais cruel, mais bárbaro e mais estúpido que a humanidade já conheceu. Ciro, Tamerlão, Gengis Khan, Átila, o Duque de Alba, os grandes genocidas, comparados aos nazistas, eram inocentes crianças. O nazismo foi a expressão concentrada da maldade, do ódio, do irracionalismo, da animalidade, com o agravante de que teve à sua disposição técnica e ciência aprimorada.


    As gerações vindouras dificilmente acreditarão que tudo isso haja acontecido numa Europa civilizada, em pleno século XX, envolvendo nações cultas, povos adiantados e suas classes superiores, vítimas de uma histeria coletiva que se não supunha dantes possível, a despeito dos sinais precursores da inquisição, da matança dos huguenotes, das caças  às bruxas e livre pensadores, dos fins da Idade Média.


    Na verdade ocorreu uma reprodução ampliada e simultânea de tudo isso, num período muito curto, dirigidos e executados com meticulosidade por matemáticos do terror, profissionais do crime. Em ambas as épocas o que se revela é a criminalidade de classes sociais envelhecidas , que se recusaram a sair da História, tentando fazer a roda voltar para trás, embora que inutilmente.


    Poucos homens compreenderam os tempos em que viviam então. Soituavam-se na oligofrenia de Hitler, na psicologia individual de cada um dos apóstolos da violência como Hess, homossexual declarado, Goering, morfímano, Borman, um assassino vulgar, Julius Streicher, um porco pornográfico, a raiz do mal, sem pressentir que havia causas mais profundas, qual a deflagração de uma guerra de classes inaudita, em que o capital financeiro apelava, como “ solução final”, para a eliminação física de povos, raças e grupos sociais, institucionalizando o genocídio. O pior é que essa mentalidade delinquencial massiva não morreu com Hitler, nem com o desmoronamento do III Reich, como demonstraram fatos semelhantes que se desenrolaram, de 1945 para cá na Grécia, no Oriente Médio, na Coréia, na África, na Indonésia, no Vietnam, no sudeste da Ásia, no Afeganistão e na Palestina.


    O fascismo descamisou-se, sofreu operações plásticas e até se intitula de  “institucional” e “ democrático”. Mas com facilidade se percebe a fisionomia do Frankstein.


    Quando o nazi-fascismo estava em plena ascensão no mundo e tudo parecia indicar o fim próximo das democracias um homem ousou enfrentar o monstro no próprio covil, revolvendo suas entranhas: Jorge Mikhailovich Dimitrov ( 1882-1949).  Esse grande herói búlgaro nos ensinou, deixou um grande legado, de como desmascarar, confrontar e derrotar os nazifascistas.


    Agora eles agem na Ucrânia, na Venezuela, na Bolívia e ensaiam investidas no Brasil na tentativa de desestabilizar a democracia. As ações conspiratórias dos EUA, do governo Obama, através da CIA, USAID e financiando ONGs a seu serviço, são a versão atual do führer Adolf Hitler. Basta! Abaixo os novos hitleristas!

    domingo, 23 de março de 2014

    DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS OU PERSEGUIÇÃO POLÍTICA?



    Juiz deixa para Barbosa decisão sobre Dirceu

    De O Estado de S. Paulo:
    O juiz Bruno Ribeiro, da Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal, remeteu nesta sexta-feira, 21, para o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, o inquérito administrativo que apurou suspeita de uso de celular pelo ex-ministro José Dirceu dentro do complexo penitenciário da Papuda, em Brasília. Com isso, caberá a Barbosa decidir se Dirceu cometeu falta disciplinar ou não e se deve ser punido. O ex-ministro nega que tenha utilizado o aparelho telefônico na cadeia.
    Dirceu começou a ser investigado em janeiro, após a imprensa ter veiculado uma declaração do secretário da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia, James Correia, em que ele afirmava ter falado por telefone com o ex-ministro no início do ano, quando o petista teria recebido visita na prisão. As apurações realizadas concluíram que não ficou comprovado o uso do celular.

    O ódio ao Zé Dirceu é tão grande que a justiça(?) não quer deixa-lo trabalhar, um direito legal e agora implicam com o uso do celular. Por que não proibem os marcolas e fernandinhos beiramar da vida que comandam o tráfico e outras sacanagens através do uso de celular de dentro  das prisões?

    MUMIA ABU-JAMAL: UM NEGRO RESISTENTER CONTRA O IMPÉRIO



    Carta del activista afroamericano condenado a cadena perpetua

    Escuelas cerradas


    Comité Amigos de Mumia


    A pesar de esta penetrante crítica publicada en una revista nacional, el proceso sigue. Las ciudades usan los impuestos de los contribuyentes para financiar la maquinaria de represión mientras cierran las instituciones de razón y aprendizaje. Es una crisis nacional. Y lo que es peor, es un crimen.


    Las escuelas en todas partes de la América Negra igual que en los barrios latinos, están cerradas –sus ventanas tapiadas.

    ¿Qué significa esto? Que la única fuente del progreso social ––la educación–– se está acortando para que muy pocas personas tengan acceso a ella.

    La clase política ha sido comprada y trivializada al grado que apoya este trágico proceso o se queda callada.

    Se está preparando el terreno para la corporatización de la educación. La propia noción de la escuela pública está echada al basurero de la historia. ¿Por qué? La respuesta es sencilla y tiene que ver con los impuestos.

    En un momento Diane Ravitch fue una vehemente y obstinada defensora de las escuelas corporativas, impulsada, al parecer por los problemas en el sistema nacional de educación. Sin embargo, ella ha experimentado un dramático cambio de actitud y, en una serie de artículos, condena el proceso de privatización.

    Ravitch escribe:

    “Ninguna nación del mundo ha eliminado la pobreza con la estrategia de despedir a sus maestros o entregar sus escuelas públicas a administradores privados; la investigación académica tampoco apoya tales medidas. Pero estos inconvenientes datos no disminuyen el fervor de los que impulsan las reformas. Esta nueva especie de promotores incluye principalmente especialistas de Wall Street en la administración de fondos de inversión libre, oficiales de fundaciones, ejecutivos corporativos, empresarios, y formuladores de políticas ––pero muy pocos educadores con experiencia en las escuelas. El alejamiento de los reformadores de las realidades de la enseñanza y su indiferencia a la investigación académica, les lleva a ignorar las importantes influencias que tienen la familia y la pobreza.*

    A pesar de esta penetrante crítica publicada en una revista nacional, el proceso sigue. Las ciudades usan los impuestos de los contribuyentes para financiar la maquinaria de represión mientras cierran las instituciones de razón y aprendizaje.

    Las escuelas charter (escuelas privadas subvencionadas) son la novedad. Escuelas corporativas. Escuelas para la gente que puede pagar. Para los pobres ––nada. Ya ni siquiera se disimula. No es necesario. Estamos en la edad de los grandes negocios.

    La gente en el poder no tiene que preocuparse por esto. Pero nosotros, sí. El cierre de las escuelas significa la expansión de las prisiones.

    Es así de sencillo ––y así de feo.

    Desde la nación encarcelada, soy Mumia Abu-Jamal.

    *[Nota: Ravitch, Diane, “Schools We Can Envy”. New York Review of Books, Mar. 8. 2012 (vol. LIX: No. 4), pg. 19]
    Audio grabado por Noelle Hanrahan: www.prisonradio.org
    Texto circulado por Fatirah Litestar01@aol.com
    Traducción Amig@s de Mumia, México
    Fuente: http://amigosdemumiamx.wordpress.com/2014/03/20/escuelas-cerradas/

    TAL QUAL NA ALEMANHA NAZISTA!



    Los fascistas promueven cacería de sus propios vecinos





    Un alambre de púas que, además de cerrar una calle, "protegía" a los vecinos de un supuesto peligro desconocido, que nunca se materializó, mató a dos venezolanos. Aunque el miedo a un otro deshumanizado movió los hilos del terror, el fascismo y la muerte, en algunas zonas de clase media, ahora "el enemigo" o "el sapo" (chivato o soplón), que debe ser aniquilado, proviene incluso del propio entorno.
    En las redes sociales, al escribir "sapo", puede encontrarse propaganda de guerra, presentada a través de mensajes y fotos, que alerta a los demás usuarios sobre vecinos o completos desconocidos, a quienes hay que bloquear, amenazar, agredir o asesinar porque son considerados como "traidores".
    En el libro Fascismo. El rostro oculto de la oposición venezolana, Juan Barreto, explica que entre las características de esta corriente ultraderechista se encuentra "el miedo al 'enemigo' ", al diferente, al intruso, al débil. Además de un culto a la muerte basado en un "principio de guerra permanente".
    En una de las cuentas de la red social, un usuario coloca una foto y una captura de la planilla de cotización del IVSS de un trabajador con el siguiente mensaje: "(...) si este tipo pasa por aquí con sus amigos lo despachamos para que reúna con su 'muerto supremo' ".
    En la búsqueda también se constató que en una secuencia de fotos se acusa a un venezolano con su cédula de identidad y zona de residencia, al que además se señala como militante del Psuv, de "haber entregado" a uno de los capturados por la Guardia Nacional Bolivariana, por estar presuntamente involucrado en los hechos violentos ocurridos en Los Ruices, que causaron dos asesinatos.
    "El miedo unifica a todos aquellos que temen a lo mismo (...) Por eso, el miedo es un instrumento de fácil uso para el fascismo", recoge Barreto y el equipo Multitud y Comuna en el texto antes citado, publicado en 2013.
    Entre la propaganda de guerra que se publica en Twitter se encuentra una foto de una niña con una mirada perversa, que tiene como fondo una casa en llamas, y donde se agregó: "Allá vivía mi vecina, era informante de los colectivos".




    "Es importante que ubiquen a los sapos en su edificio, en su calle, esos deben ser aislados o siempre estarán informado al régimen sus movimientos", manifiesta en su cuenta de Twitter alguien que aún en su propia comunidad pide "aislar" al "enemigo".
    En otro mensaje se lee: "Cuidado con los chavistas vecinos... se han convertido en sapos... mucho cuidado con chavistas... hay que bloquearlos y alejarlos".
    "El proyecto fascista consiste en la creación de una amenaza y de ejecución de una metodologia sistemática de aplastamiento y castigo (...) encarnada en actores sociales colectivos identificados entre sí por los temores comunes y la desesperanza compartida", señala el sociólogo y periodista.
    "La escalada de violencia será como un terremoto. Sapos serán ajusticiados", dice otra persona en la red social.
    Barreto explica en el texto que el fascismo "apela a lo sombrío". "El miedo opera desde la oscuridad", dice, y basta recorrer o ver imágenes de algunas de las urbanizaciones de clase media alta para ver cruces, lápidas falsas, velas, fotos de fallecidos, imágenes religiosas, personas vestidas de negro con máscara que representan la muerte, banderas negras, entre otros símbolos.
    Estos mensajes fascistas también provienen de educadores la Universidad Central de Venezuela: "Esta revolución ha montado una red de sapos en todo el país, aparte de los espontáneos que no cobran y son los peores", escribe este paranoico profesor de derecho.
    Barreto también se refiere al control territorial que pretenden los fascistas y que impide que "los otros" se acerquen a sus linderos bajo amenaza de agresión o muerte.
    "Hermanos estamos rodeados de sapos , no publiquen demasiada información, mejor hagamos cadenas de contacto en contacto", dice otro usuario.
    "La propaganda fascista prepara condiciones que permiten la legitimación de actos de violencia contra la vida de comunidades y organizaciones que no comulgan con las ideas fascistas", explica el militante de Redes.
    En la gráfica de un joven que saluda al presidente Nicolás Maduro se agrega: "Hay que ubicarlo: dirección, trabajo y dónde esta la familia , a ver que tan valiente es el sapo". A continuación se escribe su usuario en la red social Twitter.
    "Todos los sapos en los edificios y sectores que andan llamando a la GNB, se les va a echar una vainita, ya sabemos de muchos", plasma otro violento anónimo.
    En otros mensajes también se llama a perseguir "rojos", "tupamaros" y servidores públicos, chavistas, trabajadores, perrocalenteros, mototaxistas. En conclusión, todo lo "diferente".
    La finalidad de esta política, reflexiona Barreto, es "la unificación de los odios para direccionarlos hacia un enemigo común, microfísico, que es fácilmente identificable".
    Fuente: http://www.avn.info.ve/contenido/fascistas-promueven-cacer%C3%ADa-sus-propios-vecinos

    sexta-feira, 21 de março de 2014

    ARGENTINOS SOLIDÁRIOS COM OS VENEZUELANOS



    “Fuera yanquis de América Latina”: argentinos apoyan a Venezuela

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    RESUMEN LATINOAMERICANO – Organizaciones sociales y políticas se movilizaron en defensa del gobierno y el pueblo venezolanos. La marcha, que reunió a cientos de personas, llevó las denuncias de injerencia extranjera hasta las puertas de la embajada estadounidense en Argentina.
    “Somos los hijos de Guevara, hijos de Chávez y Fidel, luchando por la patria liberada”, era la canción-consigna que se escuchaba frente a la embajada de Estados Unidos en Buenos Aires, con una música de fondo de bombos y platillos, y un escenario callejero repleto de banderas rojas y negras, celestes, blancas y verdes mezcladas con la tricolor venezolana que no dejaban de flamear.
    Movimientos sociales y organizaciones políticas se movilizaron ayer hacia la sede diplomática norteamericana para denunciar la injerencia de Washington en Venezuela y mostrar nuevamente el apoyo al gobierno del presidente Nicolás Maduro y al pueblo venezolano. Bajo las consignas “Fuera el imperialismo yanqui de América Latina. Con Maduro y el pueblo venezolano, y por la paz”, cientos de personas marcharon desde plaza Italia, en el barrio de Palermo.
    Al llegar a la embajada estadounidense, fuertemente custodiada por la policía, las organizaciones leyeron un comunicado consensuado en el que denunciaron que Venezuela es “atacada con ferocidad por quienes dentro y fuera del país se oponen al avance de un proceso inclusivo y ligado íntimamente a los sectores más humildes de la población”.  De esta manera, se intenta “frenar una Revolución cuya meta es el socialismo, impulsada desde siempre por el Comandante Supremo Hugo Chávez y ratificada ahora por el presidente Maduro”.
    En el pronunciamiento se manifestó que luego de que la oposición venezolana fuera derrotada en 18 elecciones, los sectores empresariales y de derecha “vienen descargando una cruel guerra económica, produciendo desabastecimiento alimentario, de medicinas, y otros insumos necesarios, sumado al sabotaje eléctrico e industrial contra la población”.
    Los movimientos que participaron en la marcha, afirmaron que la actual agresión contra Venezuela es controlada y financiada por Estados Unidos, con el objetivo de desestabilizar el país. También se alertó sobre el accionar de “grupos fascistas y paramilitares enviados por el ex presidente colombiano Álvaro Uribe” que utilizan la “violencia terrorista” contra el Pueblo
    Fonte:contrainjerencia

    GIGANTES DOS TRANSPORTES PREJUDICAM SETOR DE GRÃOS

            

    Setor de grãos quer barrar fusão da ALL com a Rumo

    Receio é que a “nova” ALL privilegie cargas de açúcar da Cosan. Pelo menos 5 entidades e empresas pressionam o Cade contra o negócio
    Publicado em 21/03/2014 |        
    A mobilização para tentar barrar ou impor condições à fusão da América Latina Logística (ALL) com a Rumo, do grupo Cosan, reúne pelo menos três entidades do setor de grãos e duas empresas privadas. Elas temem que a ALL passe a priorizar cargas do seu novo acionista, com forte atuação no mercado de açúcar e etanol, em detrimento dos demais clientes do setor de soja e milho. A ofensiva teve início há quatro meses quando a TCA Logística Trans­portes e Armazéns Gerais Ltda fez uma denúncia no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão antitruste do governo, sobre práticas comerciais abusivas envolvendo a ALL e a Cosan. Um inquérito foi aberto para apurar o contrato de transporte de açúcar da Cosan pela ALL.


    União pode alavancar negócios na área de açúcar e etanol
    Se por um lado o setor de grãos pode perder espaço nos vagões da ALL, os produtores de açúcar podem sair ganhando no médio prazo com a fusão, na avaliação da consultoria GO4!, de Curitiba. Na opinião de Marcos Lima, sócio para área de fusões e aquisições, o foco da Cosan na área de açúcar e etanol pode inclusive gerar novos negócios no setor, com compra de ativos no Paraná. “A Cosan pode se interessar por empresas que atuam nessa área e também investir mais no escoamento de açúcar pelo Porto de Paranaguá”, afirma.
    Para ele, o ponto positivo da operação é que ela deve gerar mais investimentos na malha ferroviária. A ALL opera hoje no limite da sua capacidade. O açúcar pode ganhar importância na pauta de commodities da empresa. “Essa commodity vem crescendo constantemente nos últimos anos, apresentando menor volatilidade do que a soja”, acrescenta.
    Hoje o terminal portuário paranaense escoa cerca de 20% da safra de açúcar brasileira. O volume é o excedente do centro-sul e do centro-oeste do país que não é atendido pelo Porto de Santos.
    Em seguida, a Federação da Agricultura do Paraná (Faep), a Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove), a Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja-Brasil) e a Fibria Celulose S/A se manifestaram como partes interessadas no processo. Todos pressionam para que o Cade imponha medidas de proteção ao setor antes mesmo de o pedido de fusão ter chegado ao órgão.
    Interesses à parte, o temor dos produtores de grãos faz sentido. Com a fusão, a Cosan passa a ter poder na ferrovia responsável por atender o principal corredor agrícola do país e responsável pelo maior volume de embarque de grãos. São 12 mil quilômetros de vias férreas com acesso aos portos de Paranaguá e Santos (SP), que passam pelos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. No ano passado, 22% das exportações de soja, 21% das vendas de farelo e 26% das de milho foram transportadas por trilhos da ALL.
    “Se o negócio sair, um cliente passa a ser dono da ferrovia. O risco é que a ALL passe a privilegiar a Cosan e limite os vagões para os demais setores”, diz Nilson Hanke Camargo, assessor técnico e econômico da Faep.
    Sem investimentos
    A disputa entre produtores de grãos e açúcar ganhou fôlego porque a capacidade de transporte da ALL é hoje limitada pela falta de investimentos. Embora as safras de grãos e de cana ocorram em períodos diferentes, a demanda hoje é praticamente contínua ao longo do ano, lembra Camargo, da Faep.
    Cada tonelada de produto transportada pela ALL é uma tonelada a menos de outro. Segundo o diretor executivo da Aprosoja-Brasil, Fabricio Rosa, desde o ano passado a ALL não aceita novos clientes do setor de grãos.
    Os volumes de soja e milho são cinco vezes maiores do que os de açúcar e a recusa ou o aumento do frete pode empurrar essa safra para as rodovias. “Há uma preocupação de que essa fusão possa piorar ainda mais as condições do transporte do setor.”
    Acionistas devem se manifestar em 15 dias
    O Conselho de Admi­nis­tra­ção da ALL tem até 5 de abril para avaliar a oferta de fusão proposta pela Cosan. Se aprovada, a operação será levada para assembleia de acionistas e terá de ser aprovada por no mínimo 51% dos membros. Pela proposta, a Rumo deve incorporar a totalidade das ações de emissão da ALL, ficando com 36,5% da companhia resultante da união, enquanto os demais 63,5% do capital caberiam aos sócios da ALL, segundo fato relevante da Cosan.
    A oferta considera um valor de referência para a ALL de R$ 6,959 bilhões, equivalente a R$ 10,184 por ação. O valor, no entanto, não teria agradado aos fundos que têm participação na empresa.
    Pelos termos da proposta, a Cosan será responsável por indicar a maioria dos conselheiros da companhia combinada, num total de nove das 17 cadeiras. Os outros acionistas da Rumo, os fundos de investimento TPG e Gávea, teriam uma cadeira cada, bem como os atuais acionistas da ALL (BNDES, fundo BRZ ALL, Previ, Funcef, Julia e Ricardo Arduini e Wilson de Lara).
    Essa é a segunda vez que a Cosan tenta adquirir a ALL. Em fevereiro de 2012, a empresa fez uma oferta pela compra do bloco de controle da operadora ferroviária. Foram oferecidos quase R$ 900 milhões para comprar 38,9 milhões de ações da ALL, o equivalente a 5,6% do capital total da companhia. Na época, as negociações esbarraram na exigência da Cosan de fazer uma auditoria nas contas da ALL. Embora estejam negociando uma fusão, as duas empresas têm uma pendência judicial, em que a Cosan acusa a ALL de não fazer investimentos necessários na sua malha até o Porto de Santos (SP).
    A fusão tem o apoio do governo, que pressiona a ALL para acelerar investimentos. Os donos da Rumo, no entanto, condicionam a execução de investimentos” estruturantes” à prorrogação dos prazos de concessão da malha

    QUEM ESTIMULA O COMERCIO E O CONSUMO DE DROGAS?



    A guerra contra as drogas, uma fraude total

    Iván Márquez*

    21.Mar.14

    O mundo está a travar a luta contra as drogas no meio das trevas. Todos os esforços estão condenados ao fracasso se não acendemos a luz da verdade sobre o nauseabundo crime do narcotráfico que lacera a humanidade. Rodeada por essa obscuridade, a pobre Colômbia está enredada e perdida num labirinto mais intrincado que o do mito do Minotauro.
    Esta certeza reafirma-se no impacto das denúncias do ex governador de Minnesota, Jesse Ventura, director do programa de Televisão “Conspiracy Theory” (Teoria da conspiração), um homem ao qual há que atribuir crédito, não apenas por ter sido autoridade de um Estado dos Estados Unidos, mas também pelo seu rigor investigativo e compromisso com a humanidade.
    Não estamos a chover no molhado ao reproduzir versões muito difundidas por todo o mundo. Simplesmente consideramos como verdade irrefutável que não se pode encobrir nem ocultar mais o sujo papel da CIA e da DEA enquanto motores e geradores da calamidade humanitária do flagelo do narcotráfico.
    A CIA está desde há mais de meio século utilizando os lucros criminosos do tráfico de drogas para financiar as suas operações encobertas de guerra suja, como pérfido recurso para iludir a obrigação de prestar contas ao Congresso e ao próprio povo norte-americano. Esses dinheiros são utilizados para desestabilizar governos legítimos, eleitos democraticamente, financiar atentados contra líderes do hemisfério que se opõem à política hegemónica de Washington… Mas o mais grave é que esse desvio - conduta considerada como uma traição à Constituição, aos princípios e às leis do país - continua sendo consentido e tolerado por autoridades corruptas dos Estados Unidos.
    Jesse Ventura sustenta que a participação da CIA no negócio está totalmente documentada. Em França, entre 1947 e 1951. No Sudeste asiático nos anos 50. O mesmo em Indochina, Panamá, Centro América, México e Colômbia. No decurso da guerra – denuncia o ex governador - o Afeganistão converteu-se no maior fornecedor de opio e heroína da Europa, e o cultivo de papoila, que praticamente tinha sido erradicado no governo dos talibans, voltou a florescer com a invasão dos Estados Unidos.
    Michel Levine, agente encoberto da DEA durante 25 anos - o mais condecorado da história -, afirma no seu livro Deep Cover que quando se dispunha a capturar peixes gordos do narcotráfico recebeu ordens dos seus superiores para o não fazer porque se tratava de colaboradores da CIA. O jornalista Gary Webb, que revelou como a CIA introduziu através de Los Angeles centenas de toneladas de cocaína para serem distribuídas em todo o território dos Estados Unidos, acabou morto com duas balas en la cabeça. Já em 1976 o inspector-geral da CIA tinha reconhecido em C-SPAN que essa instituição introduzira a epidemia do “crack”.
    Tanto a DEA como os barões da droga estão a fazer o negócio do século porque, segundo os denunciantes, movimentam uma grande massa de dinheiro que oscila entre 500 mil milhares de milhões e um milhão de milhares de dólares ao ano, uma quantia anual maior do que a do negócio do petróleo e do gás natural juntos, e o dobro do da indústria automóvel. E situam nesse grande negócio a razão pela qual o exército dos Estados Unidos, o maior aparelho militar do mundo, com um orçamento de centenas de biliões de dólares, é totalmente incapaz de controlar a entrada de drogas no seu país.
    Por isso a guerra contra as drogas é uma fraude e uma farsa total. Isto explica o fracasso da política antidrogas. A causa da persistência nessa política são os negócios, e Colômbia e México contribuem com as vítimas de um proibicionismo hipócrita.
    Onde cheire a drogas aí estão las tropas estado-unidenses erradicando a cocaína, a heroína e o opio dos demais, e protegendo os barões da droga que branqueiam o seu dinheiro através dos bancos dos Estados Unidos e da Europa, como assinala Ventura. Enquanto os insignificantes capos colombianos lavam a sua prata e põem-na a circular nos circuitos financeiros do país, antes de serem assassinados, encarcerados, ou extraditados para o norte.
    Qualquer um pode entender que nessas condições é estéril o esforço do Departamento das Nações Unidas contra a Droga e o Delito, apontado a castigar os delinquentes do sector financeiro responsáveis pela lavagem de activos, e que a legalização do consumo que agora a ONU propõe para desestimular o negócio não é mais do que uma vã prédica dispersa na solidão del deserto.
    Tudo o que está dito anteriormente obriga-nos a repensar o que se passou na Colômbia. ¿O que é que levou Álvaro Uribe, o Karsai colombiano com antecedentes de narcotráfico, a permitir a instalação de 7 bases militares norte-americanas no nosso território? Nessa decisão anti soberana há muitas coisas obscuras e ocultas. Há também razões geopolíticas. ¿Que papel desempenharam realmente vários directores da policia da Colômbia nas últimas décadas? No fim de contas não se sabe se trabalhavam atraídos pelos sumarentos estipêndios dos capos, ou se trabalhavam como agentes encobertos para a DEA e a CIA.
    O ministro da Defesa de Colômbia, ao acusar a guerrilha, apenas se cobre de ridículo. É melhor interrogarmo-nos sobre o que fazer para sair deste labirinto. Pela nossa parte encerrámos o 21º ciclo de conversações de Havana apresentando 50 propostas que, a serem assumidas com sensatez pelo governo, podem coadjuvar o encontrar-se um caminho que ao menos, mediante a substituição gradual, retire os camponeses do pântano de miséria em que se encontram. Uma conferência de nações deverá traçar as linhas estratégicas que permitam dar, com a espada da verdade, a estocada final a esse monstro que é o Minotauro do narcotráfico.
    *Membro do Secretariado das FARC-EP

    A ULTRA DIREITA VENEZUELANA MANTÉM SEUS ATAQUES À DEMOCRACIA



    La política intervencionista de EEUU se ha desatado en el Siglo XXI

    Barómetro Internacional




    La ultraderecha venezolana no quiere dialogar y apuesta a la violencia
    Hay parte de la letra de una canción popular que dice “la historia vuelve a repetirse” que marca claramente los quince años del gobierno bolivariano, desde el año 1999, donde se logró la aprobación de la nueva Constitución Bolivariana mientras la derecha desarrolló su estrategia desestabilizadora. Los ataques se centraron contra el presidente Hugo Chávez, comandante eterno de este proceso revolucionario, desde el 2001 la derecha dio paso a la fase más violenta: un golpe de estado, un paro empresarial con la destrucción de las refinerías de la empresa venezolana PDVSA, acciones violentas y terroristas de calle denominadas por este sector como “Guarimbas”, en el 2004 pidieron un referéndum revocatorio al presidente Chávez, el que salió triunfante con el 66% de los votos. De 19 elecciones se han ganado 18, solo se perdió la propuesta de una enmienda a la constitución nacional.
    En esta nueva fase la derecha, bajo la batuta de EEUU, consideraró que con la muerte del presidente Chávez había llegado el fin del proceso bolivariano. No reconocieron las elecciones democráticas donde salió electo Nicolás Maduro por más de 300 mil votos y nuevamente activaron la violencia el 14 de abril del 2013, generando más de una decena de ciudadanos asesinados y la destrucción de bienes del estado. Después definieron las elecciones de diciembre 2013 como un referéndum revocatorio al mandatario venezolano, tesis auspiciada por el candidato de la derecha Henrique Capriles, pero fueron derrotados por un 56%, con un millón trescientos mil votos, lo que desmonto una nueva intentona desestabilizadora.
    Ante esa realidad solo la mentira instaurada en la mente de sectores irracionales, concibe una salida antidemocrática, ante su incapacidad de tener una mayoría de votos. ¿Bajo qué concepto de sociedad puede darle el paso a la violencia terrorista, como modelo de relación humana en la sociedad venezolana? Sólo el fascismo ha construido sociedades enfermas, donde la violencia y la segregación llevaron a las mayorías populares a la miseria. Esa es la sociedad de los golpistas, que califican al pueblo de “tierrudos”, “pata en el suelo”, o “ignorantes”, olvidándose que millones de esos “clase medieros” vienen del mestizaje (como en toda América Latina).
    La política intervencionista de EEUU se ha desatado en el Siglo XXI
    Hoy la sociedad humana vive al borde de la guerra o la autodestrucción, ante las acciones de un modelo unipolar, donde una sola potencia imperialista –EEUU– ha llevado a la muerte a millones de ciudadanos en el mundo. Las guerras desarrolladas en Libia, Siria, demostraron los nuevos mecanismos de guerra de Cuarta Generación, donde las cadenas de medios privados de prensa, actúan como avanzadas militares, bombardeando con mentiras y creando una falsa imagen de cualquier nación para que sea intervenida. Irak en el siglo XX, fue el foco de esa estrategia, donde el gobierno de Bush afirmaba la existencia de “armas químicas de destrucción masiva”. Esta nación fue arrasada y nunca aparecieron esas armas.
    La segunda etapa de esta guerra colonialista es que luego de la acción de estos medios se aplica la intervención de mercenarios, terroristas, que apoyan a sectores opositores de derecha, aplicando una estrategia de tierra arrasada, asesinando a seres humanos y destruyendo la infraestructura de cada nación. Si logran su objetivo como en Libia, ponen un gobierno títere vinculado a las trasnacionales de EEUU y Europa (OTAN), para “reconstruir” y apropiarse de los recursos o lograr el control de un área estratégica. Un ejemplo es Siria, que ha sido concebida como una frontera contra Rusia. Bajo ese mismo objetivo desestabilizaron a Ucrania, para intentar cercar a un país con capacidades de desarrollo, que junto a China ha logrado acuerdos con naciones de África y América Latina.
    En esta estrategia de gendarme del Mundo EEUU, viola los acuerdos internacionales, viola los derechos humanos, deja manos libres a los narcotraficantes de droga en su propia nación, aplica su Ley Patriota para investigar y detener a sus ciudadanos sin derecho a Habeas Corpus, detiene y golpea a estudiantes, aplica el racismo en varios de sus Estados, realiza operaciones a nivel mundial con funcionarios de la CIA, tiene cárceles fuera de su territorio, aplica torturas para obtener información legalmente. Todos delitos de lesa humanidad, acciones que lo desacreditan legalmente para ser garante de una sociedad humana, ellos solo aspiran al control de un mundo globalizado, a sus ganancias, sin importar los costos de vidas, de culturas ancestrales, solo el capital y la apropiación de los recursos de la humanidad.
    diegojolivera@gmail.com

    Publicación Barómetro 20-03-14

    quinta-feira, 20 de março de 2014

    EIS OS MOTIVOS DA MARCHA DO DIA 22

    Ibope: Dilma seria reeleita no 1º turno


    Na primeira pesquisa feita pelo instituto em 2014, presidente obtém até 43% das intenções de voto; Aécio e Campos registram 15% e 7%
    Do Estadão:
    A primeira pesquisa Ibope deste ano revela um quadro de estabilidade: Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, tem 43% das intenções de voto, o mesmo índice que foi registrado em novembro de 2013, data do levantamento anterior. O tucano Aécio Neves oscilou um ponto porcentual para cima, de 14% para 15%, e Eduardo Campos (PSB) se manteve com 7%.
    Em outro cenário analisado pelo Ibope, em que os nomes de cinco “nanicos” são incluídos na lista apresentada aos entrevistados, Dilma, Aécio e Campos aparecem, respectivamente, com 40%, 13% e 6%. Somados, os demais candidatos ficam com 4%. Ou seja, mesmo assim, a representante do PT tem mais eleitores que a soma dos adversários (40% a 23%) – condição necessária para vencer no primeiro turno.



    A direitona fascista que durante os governos gerenciados por alguns quadros do PT, entre eles Lula e Dilma, não está satisfeita com os ganhos nesses anos. Querem mais, sempre mais. Por isso, mesmo os da base de apoio do governo - que estão no governo-, estão por trás dessa marcha fascista de Fora Dilma, do golpe. Por que? Porque sabem que perdem nas urnas; estão querem ganhar no tapetão, inclusive com o apoio de comunistas equivocados do PCB, como aconteceu com Getúlio e Jango. Esses fascistas não passarão. Vamos derrota-los nas ruas e nas urnas!

    ESTAMOS BEM DE JUIZ, HEIN?



    Após ironizar CNJ no Facebook, juiz paranaense pede demissão

    Do BondeNews:
    Envolvido em uma polêmica desde fevereiro, quando usou o Facebook para ironizar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o juiz paranaense Marcelo Cesca pediu exoneração do cargo na noite de terça-feira (18). O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) vai ficar responsável por analisar a solicitação. As informações são do Folha de S. Paulo.
    Cesca, até então juiz federal da 15.ª Vara do TRF1, em Brasília (DF), usou a rede social para postar fotos em que aparece na praia e disparar contra o CNJ por estar afastado das funções. “Eu agradeço ao Conselho Nacional de Justiça por estar há 2 anos e 3 meses recebendo salário integral sem trabalhar”, escreveu o magistrado na legenda de uma das imagens.

    É disso que essa gente gosta! Sombra, água fresca, caipirinha e ganhar soldo na maciota, com direito a auxilio moradia. Haja engov!

    O GOLPE ESQUECIDO




    20.Mar.14

    O papel de Washington no putsch fascista contra um governo eleito na Ucrânia surpreenderá apenas aqueles que vêem os noticiários e ignoram o registo histórico. Desde 1945, dúzias de governos, muitos deles democracias, tiveram um destino semelhante, habitualmente com banhos de sangue.
    A Nicarágua é um dos mais pobres países sobre a Terra, com menos população do que Gales, mas na década de 1980, sob os reformistas sandinistas, ela foi considerada em Washington como uma “ameaça estratégica”. A lógica era simples; se o mais fraco escorregar, estabelecendo um exemplo, quem mais tentaria a sua sorte?
    O grande jogo da dominância não dá imunidade nem mesmo ao mais leal “aliado” dos EUA. Isto é demonstrado por talvez os menos conhecido dos golpes de Washington – na Austrália. A história deste golpe esquecido é uma lição saudável para aqueles governos que acreditam que uma “Ucrânia” ou um “Chile” não lhes podiam acontecer.
    A deferência da Austrália para com os Estados Unidos faz a Grã-Bretanha, em comparação, parecer um traidor. Durante a invasão americana do Vietname – a qual a Austrália implorou para aderir – um responsável em Canberra divulgou uma queixa rara a Washington: que os britânicos sabiam mais acerca dos objectivos estado-unidenses naquela guerra do que os seus camaradas de armas nos antípodas. A resposta foi suave: “Temos de manter os britânicos informados para mantê-los felizes. Vocês estão connosco seja o que for que aconteça”.
    Esta declaração foi brutalmente posta de lado em 1972 com a eleição do governo trabalhista de Gough Whitlam. “Embora não considerado como de esquerda, Whitlam – agora com 98 anos – era um social-democrata independente, orgulhoso, proprietário e de extraordinária imaginação política. Ele acreditava que uma potência estrangeira não deveria controlar os recursos do seu país e ditar a sua política económica e externa. Ele propôs “recuperar o controlo” e falar com uma voz independente a Londres e Washington.
    No dia seguinte à sua eleição, Whitlam ordenou que a sua equipe não deveria ser “verificada ou perturbada” pela organização de segurança da australiana, ASIO – então, como agora, devedora de favores à inteligência anglo-americana. Quando seus ministros condenaram publicamente a administração Nixon/Kissinger como “corrupta e bárbara”, Frank Snepp, um oficial da CIA naquele tempo estacionado em Saigão, disse posteriormente: “Disseram-nos que os australianos podiam muito bem ser encarados como colaboradores dos norte vietnamitas”.
    Whitlam quis saber se e porque a CIA estava a dirigir uma base de espionagem em Pine Gap, próximo de Alice Springs, ostensivamente uma instalação conjunta australiana/americana. Pine Gap é um aspirador de pós gigante o qual, como revelou recentemente o denunciante Edward Snowden, permite aos EUA espiar sobre tudo. Na década de 1979, a maior parte dos australianos não fazia ideia de que este enclave estrangeiro secreto colocava seu país na linha de frente de uma potencial guerra nuclear com a União Soviética. Whitlam sabia claramente o risco pessoal que estava a assumir – como demonstram as minutas de uma reunião com o embaixador dos EUA. “Tente apertar-nos ou fazer-nos saltar”, advertiu ele, “[e Pine Gap] tornar-se-á um pomo de discórdia”.
    Victor Marchetti, o oficial a CIA havia ajudado a montar Pine Gap, contou-me depois: “Esta ameaça de fechar Pine Gap provocou apoplexia na Casa Branca. As consequências eram inevitáveis … uma espécie de Chile foi posto em movimento”.
    A CIA havia acabado de ajudar o general Pinochet a esmagar o governo democrático de outro reformador, Salvador Allende, no Chile.
    Em 1974, a Casa Branca enviou Marshall Green para Canberra como embaixador. Green era um arrogante, uma figura muito experiente e sinistra no Departamento de Estado que trabalhava nas sombras do “estado profundo” (”deep state”) da América. Conhecido como o “mestre do golpe”, ele havia desempenhado um papel central no golpe de 1965 contra o presidente Sukarno na Indonésia – o qual custou um milhão de vidas. Um dos seus primeiros discursos na Austrália foi ao Australian Institute of Directors – descrito por um membro alarmado da audiência como “um incitamento aos líderes de negócios do país a levantarem-se contra o governo”.
    As mensagens top-secret de Pine Gap eram descodificadas na Califórnia por um empreiteiro da CIA, a TRW. Um dos descodificadores era o jovem Christopher Boyce, um idealista que, perturbado pelo “engano e traição de um aliado”, se tornou um denunciante. Boyce revelou que a CIA havia-se infiltrado na elite política e sindical australiana e referia-se ao governador-geral da Austrália, sir John Kerr, como “o nosso homem Kerr”.
    Com a sua cartola negra e fato coberto de medalhas, Kerr era a corporificação do império. Ele era o vice-rei australiano da Rainha da Inglaterra num país que ainda a reconhece como chefe de estado. Seus deveres eram cerimoniais, mas Whitlam estava inconsciente, ou preferiu ignorar, os antigos laços de Kerr com a inteligência anglo-americana.
    O governador-geral era um membro entusiasta da Australian Association for Cultural Freedom, descrita por Jonathan Kwitny do Wall Street Journal, no seu livro, The Crimes of Patriots, como uma elite, um grupo em que se entra só por convite … revelado no Congresso como sendo fundado, financiado e geralmente dirigido pela CIA”. A CIA “pagava a viagem de Kerr, construía seu prestígio … Kerr continuava a ir à CIA por dinheiro”.
    Em 1975, Whitlam descobriu que o MI6 britânico estava desde há muito a operar contra o seu governo. “Os britânicos estavam realmente a descodificar mensagens secretas vindas ao meu gabinete de negócios estrangeiros”, disse ele posteriormente. Um dos seus ministros, Clyde Cameron, contou-me: “Sabíamos que o MI6 plantava microfones na reuniões do gabinete para os americanos”. Em entrevistas na década de 1980 com o jornalista americano de investigação Joseph Trento, responsáveis executivos da CIA revelaram que o “problema Whitlam” fora discutido “com urgência” pelo director da CIA, William Colby, e o chefe do MI6, sir Maurice Oldfield, e que foram feitos “arranjos”. Um vice-director a CIA disse a Trento: “Kerr fez o que lhe disseram para fazer”.
    Em 1975, Whitlam soube de uma lista secreta de pessoal da CIA na Austrália mantida pelo chefe do Australian Defense Department, sir Arthur Tange – um mandarim profundamente conservador com um poder territorial sem precedentes em Canberra. Whitlam pediu para ver a lista. Sobre ela está o nome, Richard Stallings que, sob cobertura, havia montado Pine Gap como uma instalação provocadora da CIA. Whitlam agora tinha a prova de que estava à procura.
    Em 10 de Novembro de 1975, foi-lhe mostrada uma mensagem telex top secret enviada pelo ASIO em Washington. Esta provinha de Theodore Shackley, chefe da Divisão da Ásia Oriental da CIA e uma das mais infames figuras desovadas pela Agência. Shackley fora chefe da operação da CIA com base em Miami para assassinar Fidel Castro e chefe de estação no Laos e no Vietname. Havia recentemente trabalhado no “problema Allende”.
    A mensagem de Shackley foi lida a Whitlam. Incrivelmente, ela dizia que o primeiro-ministro da Austrália era um risco de segurança no seu próprio país.
    No dia anterior Kerr havia visitado a sede do Defense Signalas Directorate, o NSA da Austrália cujos laços com Washington eram, e permanecem, estreitos. Foi informado sobre a “crise de segurança”. Pediu então uma linha segura e passou 20 minutos a conversar em voz baixa.
    Em 11 de Novembro – o dia que Whitlam devia informar o Parlamento acerca da presença secreta da CIA na Austrália – foi convocado por Kerr. Invocando a arcaica “reserva de poderes” do vice-rei, Kerr demitiu o primeiro-ministro democraticamente eleito. O problema estava resolvido.
    17/Março/2014
    O original encontra-se em http://www.counterpunch.org/2014/03/17/the-forgotten-coup/

    Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .