Quatro décadas depois, menina dessa foto finalmente começa a se tratar
Kim Phuc é um símbolo vivo dos horrores que uma guerra pode causar. Passados 43 anos, ela ainda segue carregando as marcas do ataque de bomba que a fez ficar famosa — da pior maneira possível — em todo o mundo.
A vietnamita é a figura central da imagem que a traz correndo poucos minutos depois de seu corpo ser inteiro queimado após o ataque com agente napalm em 1972, no Vietnã. Agora, quatro décadas depois, ela finalmente conseguiu amenizar sua dor.
Com 52 anos, Phuc começou nos Estados Unidos um tratamento a laser que, segundo os médicos que o executam, irá suavizar as dores que ela sente e fazer com que o tecido cicatrizado fique mais forte. Algo que ela nem sonhava há algum tempo.
“Por muito anos eu tive a certeza de que só não teria cicatrizes e dores quando eu chegasse ao céu. Agora, o céu está na Terra para mim”, afirmou a vietnamita, que agora vive com seu marido e seus filhos no Canadá.
O grande vilão na vida de Phuc foi o napalm. A substância gruda na pele de modo com que as suas vítimas não consigam escapar do calor. Hoje, os médicos que tratam Pacu afirmam que o fogo destruiu até a camada de colágeno de sua pele.
“Agradeço demais mesmo a Deus por tudo que ele fez na minha vida quando eu era apenas uma menininha. O que aconteceu comigo me deu a oportunidade de seguir viva, com saúde e viver uma benção, que é pode ajudar as outras pessoas”, afirmou ela em entrevista recente à CNN.
O tratamento em questão se dá por meio da aplicação de sedativos seguidos de raios que aquecem a pele a ponto de vaporizar o tecido cicatrizado. Após tudo isso, ainda é colocado um remédio extremamente potente na região tratada.
Pode parecer — e até é — um tratamento agressivo. Mas não se compara a nada do que Phuc passou durante sua vida. Por conta da explosão em 1972, a mulher, hoje com 52 anos, passou toda sua infância e adolescência submetida a tratamentos extremamente forte e que, pior ainda, não faziam efeito algum.
“Talvez leve um ano, talvez um pouco menos ou um pouco mais. Mas essa dor não é nada perto de tudo que já passei na vida. Finalmente estou me tratando como queria e estou muito animada e grata com tudo que tem acontecido”, finaliza ela.
Comentário: A direita golpista e fascista nacional e internacional todos os anos reverenciam os acontecimentos da Praça Celestial na China, bem como acusam Maduro da Venezuela de ser um ditador, assim como Evo Morales, Rafael Correa e Raul Castro. Pergunto: há noticia na história mundial de que a China, a Venezuela, Cuba, Vietnam, Bolívia e Coréia do Norte jogaram bombas de napalm e bomba atômica contra algum povo na face da terra?
E os mentirosos ainda tem a cara dura de dizer que são países sem democracia e ditaduras!
Não passam de farsantes, de tartufos!
















Após o golpe da “Praça Maidan” a Ucrânia é um estado reduzido à categoria de protectorado, governado a partir dos EUA e dos seus lacaios regionais, onde os bandos neonazis são integrados na Guarda Nacional e o Partido Comunista é ilegalizado. Para a OTAN, a Ucrânia de Poroshenko está a caminho de ser “um estado soberano e independente, firmemente empenhado na democracia e no direito”.
Ao crescente peso económico da África do Sul junta-se um discurso político que, no plano internacional, reivindica uma expressão dos interesses africanos tendencialmente liberta da subalternidade herdada do colonialismo. Reivindicação tanto mais importante quanto se constata estar em marcha uma ofensiva recolonizadora por parte do imperialismo.