terça-feira, 21 de agosto de 2012

MILHO TRANSGENICO NÃO RESISTE A SECA

A QUEBRA DA SAFRA DE MILHO NOS EUA, A AVICULTURA E A SUINOCULTURA  BRASILEIRA

Toda a cadeia produtiva está sendo fragilizada pela quebra da produção do milho nos EUA. Primeiramente vamos fazer uma pequena digressão sobre as perdas do milho causada pela “seca”. É preciso que todos saibam que essa quebra do milho não resistente  a quaisquer variações de altas temperaturas é uma característica do milho transgênico que tras na sua bagagem genética um princípio ativo semelhante aos dessecantes muito usados na década de setenta na cultura da batata. A resistência ao glifosato, veneno poderoso que circula na seiva do milho transgênico, faz com que a planta fique menos resistente a seca; coisa que não acontece com as espécies convencionais. A Basf, a Syngenta e a Monsanto não falam sobre isso; escondem do produtor. Por que¿ Porque essas multinacionais sempre ganham, sejam quais forem as situações. Vendem seu “pacote tecnológico”(¿) veneno e semente; controlam toda a cadeia de comercialização de grãos através dos seus parceiros de negócios Bunge, Cargill, Dreifus e outras treidinguis que, por incompetência e ou outras razões inconfessas, lhes entregam a preços módicos toda a produção de milho e soja. Não conseguimos entender, ainda,  porquê o sistema cooperativista do sul do país age assim! Tem a força da produção nas mãos e estão reféns dos grandes “ gigantes” e comerciantes dos grãos. Quando ocorrem fenômenos climáticos adversos, como agora acontece com o milho, eles jogam como querem, dão as cartas a seu bel prazer porque tem nas mãos a grande maioria dos estoques. Ai o preço vai às nuvens e a cadeira produtiva da avicultura e suinocultura sofre amargamente. Isso lhes beneficia porque o milho e a soja são exportados para a matriz – EUA-, que terá a sua disposição as matérias primas necessárias para os setores avícolas, bovinos e suínos, a preços compatíveis com seus custos, Aos aliados beócios do agronegócio multinacional ficam as perdas, o fechamento de abatedouros, o desemprego e o desespero dos agricultores integrados. As lideranças da agropecuária estão na linha do dito popular: “ cego é aquele que não quer ver”! Ou será que estão sendo pagos para não ver!

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